Olá, leitor.
Aqui nesta página vai um resumão de tudo o que aconteceu de mais relevante durante o uso da Hunter 100cc: defeitos, problemas, surpresas, revisões, tudo km a km.
Fico muito agradecido pela sua visita. Continue assíduo à leitura deste blog. Seja você dono ou futuro dono de uma Hunter, ou mesmo, um apaixonado pelas duas rodas, de qualquer marca, modelo ou motor.
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Boa leitura e ótima navegação.
Daniel Francelino
autor.
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Data: Terça-feira, 11/09/12
Km atual: 3.934,9
Percurso: 3135,8 km em área urbana; pavimentação e sinalização alternando de precária ou inexistente a existente e bem-conservada; chuvas escassas.
Impressões: Mais de 3mil km rodados desde que reativei a moto, em 2011. Nesse meio-tempo, cerca de umas 5 revisões foram feitas.
Defeitos & Problemas:
Suspensão finalmente acertada, graças à troca de amortecedores traseiros originais por um par da YBR 125: mais duros? Sim, mas bem mais estáveis. A moto ficou mais firme, mesmo pulando um pouco mais nas ondulações.
Caixa e aro do farol trocado por conta de um esbarrão de uma caminhonete. Setas dianteiras e traseiras todas trocas por quebras (um ano e tanto parada, não há plástico que não resseque). Todas originais, garimpadas na Internet.
Mangueiras da linha de combustível do tanque ao carburador trocadas por vazarem gasolina após terem ressecado pelo mesmo motivo das setas.
Retrovisores substituídos pelos da Honda CG 125 modelo retangular: mais baratos, maiores em tamanho em campo de visão e não se soltaram da moldura ainda, mesmo eu andando sem dó com a moto.
Parafusos que prendem a proteção cromada do escapamento travaram e quebraram. Só após uma retífica é que a proteção será recolocada. Estética e função em dia novamente.
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Data: Quarta-feira, 6/01/10
Km atual: 0000799,1
Percurso: 478,1 km em área urbana; pavimentação e sinalização alternando de precária ou inexistente a existente e bem-conservada; chuvas diárias no período.
Impressões: Quase 480km rodados desde o dia 2 de dezembro e a vida a bordo da pequena Hunter é interrompida por uma curva de asfalto abrasivo. Veja mais sobre isso no post “queda!”.
Ao voltar da oficina, com o painel substituído, o odômetro volta com a quilometragem 0000,0. Isso não vai interromper a contagem desta página. O que vou fazer é colocar a quilometragem do hodômetro atual entre parênteses e fora deles a quilometragem real, caso o hodômetro não tivesse sido trocado.
Defeitos & Problemas:
1- Infiltração de água no painel novo. O antigo, mesmo batido, não teve esse problema…
2- Moto instável. Parece que a traseira tem vida própria. Não há como fazer curvas inclinando a moto, sob pena de ganhar o chão. Diagnostiquei que há um desalinhamento de roda/eixo.
3 – Retrovisor esquerdo solto dentro da “moldura”. Trocado sem custo na autorizada, já que o anterior havia sido substituído com custo em decorrência da queda com a moto.
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Data: Quarta-feira, 2/12/09
Km atual: 0000321,0
Percurso: 121,9 km em área urbana; pavimentação e sinalização alternando de precária ou inexistente a existente e bem-conservada; chuva freqüente no período.
Impressões: Quase 122 km rodados desde o dia 16 de novembro e a vida a bordo da pequena Hunter se mostra mais fácil. Não há dificuldades ao se sair de sinais, a moto não anda “manca” mesmo com o pequenino motor e ainda anda pra todo lado sem descanso e sem reclamar. O estilo é um caso à parte. Jeitão de motoquinha dos anos 70 chama a atenção no trânsito e mei’mundo pergunta se é alguma CG Bolinha restaurada e adaptada pra rodar com motor da Biz/Pop.
Ainda não. Mas penso em daqui a uns anos, fazer eu mesmo minha própria moto. Provavelmente com estilo retrô. Não, nada de alforjes de couro esfiapado ou tirinhas de couro saindo dos guidões… isso é coisa de gringo fazer em bicicleta Monaretta dos anos 50. Fica no mínimo rídiculo… Vale mais um alforje de fibra, aerodinâmico, leve e resistente.
Consumo: Não avaliado, mas o fundo do tanque está longe, longe… Aproveitar esse sábado e completar o tanque, pois a BR tá vendendo gasolina a R$ 2,47 ~ 2,49. Será efeito do Pré-Sal?
Defeitos & Problemas:
1- Ruído excessivo (descobri que “excessivo” é o normal nessa moto, segundo as duas assistências onde a levei). Paciência. Vou suportar isso até o fim da garantia e no dia seguinte ao seu final, trocar por um escapamento da Biz ou da Pop. O da Pop serve. O da Biz precisaria de adaptação. Mas e daí? Melhor uma gambiarra quieta do que um original escandaloso…
2- O barulho de metal batendo em metal, vindo da parte inferior da moto continua. Vou pedir pra darem uma olhada nos descansos lateral e central e na chapa onde fica a bateria. Se nada adiantar, uns tarugos de borracha de E.V.A. vão servir de coxim pra amenizar o ruído..
3 – Retrovisor direito solto dentro da “moldura”. Na Supermotto, não tinham para reposição. Nem de moto batida. Não estão mais vendendo Hunter 100 desde o fim do primeiro semestre deste ano.
Vou à Motomoto, que normalmente tem estoque de peças suficiente pra reconstruir a moto umas dez vezes…
E no momento, se aproxima uma baita chuva pelos lados de Campo Grande, região do centro. Hoje, será uma aventura…
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Data: Segunda-feira, 16/11/09
Km atual: 0000191,1
Percurso: 19,9 km em área urbana; pavimentação e sinalização alternando de precária ou inexistente a existente e bem-conservada; sem ocorrência de chuvas. Calor frequentemente atingindo a casa dos 35ºC com sensação térmica de 40ºC.
Impressões: Quase 20km rodados desde a última postagem, começo a ter uma melhor relação com a moto. O escape continua um problema: barulhento demais. Ter uma moto 100cc com ronco de 500cc é uma coisa. Mas poderia ter o desempenho de uma 500cc, né?
O e-mail que mandei pro Motonline questionando a Sundown ainda não teve nem sinal de resposta. Pelo jeito, a redação do Motonline e eu seremos velhinhos de barbas brancas quando vier alguma resposta. Quem sabe, até lá, já esteja surdo com o ruído da moto e isso deixe de incomodar (sim, isto é uma ironia ao SAC da Sundown).
Consumo: Não avaliado. Mas dos 5 litros abastecidos, não se deve ter baixado nem uns 900 ml…
Defeitos & Problemas:
1- Ruído excessivo (isso está ficando repetitivo…)
2- O barulho de metal batendo em metal, vindo da parte inferior da moto continua (igualmente repetitivo…).
3 – Retrovisor direito faz barulho (parece um zumbido de abelha), em velocidades a partir dos 35-40 km/h. Parei a moto e verifiquei que o espelho (vidro) está solto dentro da moldura (plástico). Imagino que se tiver a infeliz idéia de passar num buraco ou numa ondulação de asfalto (“costela-de-vaca”), ele pode se soltar…
4 – Desempenho parece cair. Nesta segunda-feira, ao sair dos sianis de trânsito, verifiquei que o motor parece meio “lerdo” desta vez. Torço o cabo do acelerador e parece que só faz barulho. Antes, só de liberar um pouquinho a embreagem, em 1ª marca, a moto já ia saindo rapidamente, sem acelerar. Mas agora…
5 – Retrovisores, enfim, chegaram num ajuste que preste. Mas são muito pequenos. Podiam ser um pouquinho maiores e mais “duros”, pra não cederem à leve pressão.
6 – miolo da chave de ignção volta à normalidade. Nada que uma “papinha” de grafite em pó e micro-óleo misturado não resolvesse. E o mal-contato (às vezes liga, às vezes não) sumiu. Agora funciona numa boa.
Até a próxima quilometragem!
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Data: Quinta-feira, 12/11/09
Km atual: 0000171,2
Percurso: 83,2 km em área urbana; pavimentação e sinalização alternando de precária ou inexistente a existente e bem-conservada; chuva esparsa no período.
Impressões: Mais de 80 km rodados desde a última postagem, começo a ter uma melhor relação com a moto. O ruído excessivo do escape alterna de muito incômodo a incômodo.
Já fiz uma postagem sobre isso, já encaminhei e-mail ao site Motonline dando uma bronca na Sundown, mas até agora, tanto eu quanto o Motonline estamos com cara de paisagem, esperando pela boa vontade da Sundown em responder e dar fim ao problema e para que meu e-mail seja publicado, junto com a resposta da empresa.
Consumo: Mantido o ótimo índice de 50km/litro. Fiz o 2º abastecimento na segunda-feira, 9/11. Adicionados mais 5 litros de gasolina aditivada. Não fazendo publicidade de marcas, mas tenho abastecido num mesmo posto, com a bandeira da Esso (Autoposto Pantanal).
Defeitos & Problemas:
1- Ruído excessivo (será que vou conseguir acabar com isso?)
2- O barulho de metal batendo em metal, vindo da parte inferior da moto continua. Mais uma coisa pra pedir que verifiquem na próxima visita à oficina da Motomoto (Av. Calógeras, próx. à Belizário Lima).
3 – Retrovisor direito faz barulho (parece um zumbido de abelha), em velocidades a partir dos 35-40 km/h. Parei a moto e verifiquei que o espelho (vidro) está solto dentro da moldura (plástico). Imagino que se tiver a infeliz idéia de passar num buraco ou numa ondulação de asfalto (“costela-de-vaca”), ele pode se soltar…
4 – Retrovisores, enfim, chegaram num ajuste que preste. Mas são muito pequenos. Podiam ser um pouquinho maiores e mais “duros”, pra não cederem à leve pressão.
5 – miolo da chave de ignção volta à normalidade. Nada que uma “papinha” de grafite em pó e micro-óleo misturado não resolvesse. E o mal-contato (às vezes liga, às vezes não) sumiu. Agora funciona numa boa.
Até a próxima quilometragem.
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Data: Sábado, 24/10/09
Km atual: 000088,0
Percurso: 12km em área urbana; pavimentação e sinalização precária ou inexistente; chuva intermitente nesta última semana.
Impressões: Como sempre, o nível de ruído incomoda. Já me enchi dessa história de “é normal” e agora vou querer que a Sundown resolva esse problema. Que amenize o ruído sem causar prejuízo ao desempenho da moto. Em breve, novidades sobre isso.
Consumo: item não avaliado.
Defeitos & Problemas:
1- Ruído excessivo, como já foi dito acima. Ao transitar com a moto, ouve-se barulho de metal batendo em metal, vindo da parte inferior. Presumo ser os descansos cetral e lateral batendo na ferragem do chassi.
2 – Começam a aparecer sinais de ferrugem em arruelas de fixação no motor, balança traseira e no topo dos amortecedores traseiros. Possivelmente, uma borrifada de micro-óleo ou tinta spray pode sanar o problema. Ou a substituição por peças melhores, no caso das arruelas.
3 – Espelhos retrovisores tem ajuste difícil, problema causado pelas hastes, que são curtas demais, dando um campo de visão muito limitado e obrigando o condutor a gastar muitos minutos procurando um ajuste que preste.
4 – miolo da chave-geral da moto duro, com mal-contato intermitente. Ao se colocar a chave de ignição no miolo e girá-la, é preciso ter cuidado. Às vezes liga, às vezes não. Depende já do “jeitinho” na hora de ligar. Acho que um pouco de grafite em pó pode resolver.
Até a próxima quilometragem. Espero que com melhores notícias.
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Data: Quinta-feira, 22/10/09
Km atual: 000076,0
Percurso: Os 21 km percorridos desde a postagem anterior até agora, foram em área urbana, trajeto bairro-centro-bairro. Sinalização como sempre, precária ou inexistente colaboraram para uma colisão, que levou a moto a ficar mais de 15 dias parada. Fica mais uma vez, o apelo: o dinheiro arrecadado com a cobrança de IPVA e licenciamento, segundo diz o Código Brasileiro de Trânsito, deve ser destinado à manutenção de condições satisfatórias de trânsito, como pavimentação, sinalização… Mas vê-se claramente que isto não acontece. Pelo menos, se acontece, é desproporcional: só o centro da cidade de Campo Grande, bairros nobres e vias criadas ou reformadas em promessas de campanha de políticos recebem a atenção necessária. Meros factóides…
Apelo nº 2: lembre-se bem de quem serão os candidatos a prefeito de sua cidade nas próximas eleições municipais. Ele pode ser só mais um a fazer essa desproporção continuar…
E para que o leitor tenha uma idéia, nos anos 70, uma revista semanal recém-criada de circulação nacional (e que existe até hoje) divulgou nota falando das cidades com o trânsito mais violento do Brasil naquela época. Deu Campo Grande (MS) em primeiro lugar. E nunca mais saiu da liderança desse ranking vergonhoso.
Impressões: Ruído continua parecendo excessivo. Possivelmente, se isto não for sanado logo na primeira revisão, irei fazer a troca do escapamento — o grande vilão do barulho nessa moto — pelo da Sundown Web Evo ou pelo da Honda Biz, pois são visualmente iguais ao da Hunter 100cc, com a vantagem de fazer muito menos ruído. Se alguém da Sundown se dispuser a solucionar o problema, agradeceria muito…
Consumo: Mantida a média de 45-50 km/l, utilizando gasolina aditivada, de procedência, comprada em posto regularizado. Destaque curioso é o fato de que, mesmo esquecendo a torneira de combustível fechada, a moto ainda roda por cerca de 3km, até começar a perder potência. Como dica, lembre-se sempre de verificar se a torneira está aberta, antes de sair com a moto.
Defeitos & Problemas: A marcha-lenta cai rapidamente quando se deixa a moto alguns dias parada. Dos 1500 RPM recomendados pelo Manual do Proprietário, basta deixar a moto sem atividade por poucos dias para ver que os giros já foram ladeira abaixo para 1000 RPM. Mais alguns dias e vão a quase zero… Por isso, se precisar deixar sua Hunter parada, por qualquer motivo, procure ligá-la todos os dias, com o motor em neutro, a moto sobre o cavalete central e acelere algumas vezes, regulando o parafuso da marcha lenta existente no carburador, caso seja necessário.
Os retrovisores e o guidão são um caso à parte. O guidão mais se assemelha ao de uma bicicleta clássica, muito largo e baixo, sendo muito desconfortável para condutores de 1,80m (como é meu caso) manter uma postura adequada, segura para fazer curvas e para conseguir enxergar alguma coisa nos espelhos. É bem possível também que eu peça uma alteração na curva do guidão, caso esse processo seja feito nas oficinas da Sundown, para deixá-lo mais estreito e alto, tal como é nas Honda CG / Fan e Yamaha YBR.
Os espelhos têm hastes muito curtas, sendo difícil, ou quase impossível, achar uma regulagem que permita enxergar o que se passa ao redor e atrás da moto. Em vez disso, o que normalmente se consegue ver é o final dos antebraços e a junção do cotovelo. Completando, a caixa do espelho, em plástico, permite posicionamento limitado e é muito sujeita a um leve esbarrão, que faz com que se tenha que regular o espelho todo o tempo, mesmo que você só toque de leve na peça.
O nível de ruído, como já disse, é problema desde a saída da loja. Mais parece uma moto de 250cc com escapamento esportivo do que uma motoneta de pequena cilindrada. O barulho é tão incômodo que chega a inibir o condutor a querer usar a moto. É isso aí: vergonha de andar fazendo tanto barulho. Se motos de baixa cilindrada como Dream 100 Pop 100, Biz 100 e Leader — da Honda, Crypton —da Yamaha e Web/Web Evo — da própria Sundown produzem ruído baixíssimo, por que raios a Hunter tem que fazer tanto barulho, se o motor é basicamente o mesmo?
Até a próxima quilometragem!
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Data: Segunda-feira, 14/09/09
Km atual: 000055,2
Percurso: Assim como na quilometragem anterior, os trajetos foram todos em ruas com pavimentação ruim, com muitos buracos, irregularidades, ondulações e desníveis, com sinalização deficiente ou inexistente. No total, cerca de 9 km foram percorridos.
Impressões: Após a regulagem na embreagem e câmbio, finalmente foi possível enxergar as virtudes na pequena moto. Como o trecho percorrido foi curto, predominantemente urbano, não foi possível desenvolver a moto além de 40km/h de velocidade máxima e em 3ª marcha no plano. A 4ª marcha só se apresentou numa reta mais longa e com boa pavimentação.
O motor esteve bem suave, não indo além dos 2000 RPM pra chegar até os 40 km/h. Mas isso foi com a moto carregando, além do próprio peso de 85 Kg, piloto+capacete e bagagem não excedendo os 73kg.
Consumo: A motoca saiu da revenda com 1,5 litro de combustível (pelo que informaram na loja) e 55km depois, é chegada a hora de reabastecer, pelo menos, mais 2 a 3 litros.
Defeitos & Problemas: Marcha lenta parece instável novamente (motor perde rotação até morrer) e a ignição é difícil com a partida elétrica, talvez pelo frio que fez nestes últimos dias em Campo Grande e pelo fato da moto ficar mais tempo parada numa sombra, apoiada sobre o cavalete central do que rodando. Mas foi apenas caso de afogar o motor, aquecer, fechar o afogador e pegar o trecho. Na volta, a moto ligou de primeira, sem maiores problemas. A dica é: use sua Hunter 100 todos os dias, se ela estiver nova e em fase de amaciamento.
Verifique a fiação do painel de sua Hunter. O painel da minha (e pelo jeito, de todas as Hunter 100) tem a sua fiação exposta, pois ele é aberto embaixo, na junção entre os dois “copos” que acomodam hodômetro e conta-giros. Como isso é uma característica da moto, não havendo peça para eliminar o problema, estudo fazer uma tampa em estireno pintado de preto, para encobrir a fiação do painel. Importante manter esses fios longe de umidade, pois em caso de entrada de água numa eventual chuva ou lavagem, certamente você terá um painel com mau funcionamento.
O ruído de metal batendo em metal continua. Provavelmente, sãos os amortecedores traseiros, que absorvem até bem os impactos dessa falta de conservação das ruas aqui da Cidade Morena, mas as molas devem bater no final do curso do amortecedor.
Se você tem mais de 1,60m, deve ter encontrado dificuldades para achar uma boa regulagem dos retrovisores, que são pequenos demais e muito mal-posicionados. Eu por exemplo, tenho 1,84m de altura e tudo o que normalemnte vejo pelos espelhos é o final dos meus antebraços, meus cotovelos e a junção de braço e antebraço. Pra amenizar isso, tenho que pilotar numa postura ruim, que me traz uma inevitável dor nas costas, agravada por uma gripe (que não é a suína, fique bem claro!) pela qual estou passando.
Até a próxima quilometragem.
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Data: Quarta-feira, 09/09/09 (se eu fosse superticioso, talvez dissesse algo que prestasse sobre essa data…)
Km atual: 000046,0
Percurso: totalmente urbano, em pavimentação de precária a muito precária (Sr. prefeito, onde mesmo está o dinheiro do IPTU e IPVA? Sabia o Sr. que parte desse dinheirão todo é pra manter as ruas da cidade em condições realmente satisfatórias de uso?).
Impressões: motor parece dar conta do serviço, desde que respeitada a carga máxima de 150Kg, incluindo bagagem, piloto e garupa. Aliás, é uma ótima moto para que vai andar a maior parte do tempo sozinho, pois só recomendo andar com garupa se você for motociclista experiente, já que andar com garupa na Hunter 100 é como andar de carro 1.0 à gás, com porta-malas cheio, 4 passageiros e subindo uma ladeira.
Ou seja: se é principiante –feito eu— procure andar sozinho até pegar as “manhas” da sua moto.
Defeitos & Problemas: achei o nível de ruído alto e incômodo. Nem parece uma “caçadora”, como diz o seu nome: Hunter. Se dependesse do silêncio para ter sucesso numa caçada, essa moto não conseguiria nada… -Fique de olho no cabo de embreagem, na marcha lenta e no cabo de acelerador dessa moto, se você tem uma. Não descuide do câmbio, por que ele é entregue montado meio duro.
Inspecione se sua moto tem mesmo um chicote elétrico ou um improviso feio com fita isolante. Recuse a moto se não estiver plenamente boa.
E por último: faça valer a garantia da fábrica. Se diz que são 2 anos, então use por dois anos. Se der muitos problemas frequentes na moto, devolva à loja e exija a troca por outra moto nova ou o seu dinheiro gasto com ela, emplacamento, capacetes e combustível. Guarde a nota fiscal de tudo o que comprar para ela. Se necessário, não hesite em tirar cópias destas notas.
Lembre-se: em caso de defeitos frequentes, vício oculto ou de montagem ou defeito que não for solucionado completamente em até 30 dias, exija a troca por uma moto nova ou a devolução corrigida de tudo o que pagou. Você tem 90 dias para pedir o dinheiro de volta ou troca por outo produto, no caso de bem durável. É o que está escrito no CDC, Código de Defesa do Consumidor. Como não sou dono da verdade e nem advogado, procure se informar muito bem antes de fazer o que quer seja.
NAO DESCOBRI COMO TIRAR O FILTRO DE AR PARA LIMPEZA!!!ALGUEM TEM O MAPA…RS RS RS