terça-feira, 20 de abril de 2010

Família Peralta: Um Dia de Sol em Niterói, Há Muito Tempo Atrás



Os jovens da família Peralta, na praia de Icaraí, na altura da rua general Pereira da Silva, em Niterói (RJ), ainda capital do estado do Rio, em meados da década de 1930. Em cima, deitada com as mãos sob o queixo está minha avó, Dyrce Miranda Peralta e, em pé à esquerda, meu avô, Arthur Carlos Peralta. Na foto embaixo, minha avó é a segunda da esquerda para a direita, e na foto logo acima, com as mãos nos joelhos. A família Peralta tem suas raízes em Miguel Pereira e em Paty do Alferes, no Estado do Rio de Janeiro. Mais tarde, a maior parte dos descendentes de meus bisavós, Valdomiro Villet Peralta e Herundina de Avellar Simões Peralta, estabeleceu-se em Niterói, onde eu nasci. Nosso ramo da família Peralta no Brasil teve início com Antonio Botelho Peralta, médico, nascido em Portugal, na vila de Resende (Mirão), no Viseu. Casou-se, em Portugal, com Maria Adelaide de Burgos Chapuzet Villet Peralta, dando origem ao nosso ramo fluminense da família Peralta.

Brig. Peralta em Curitiba: Tempos de Comando II



Nesta foto, meu avô, brigadeiro Arthur Carlos Peralta, desamarra a fita de inauguração do alargamento da rua Marechal Deodoro, na altura da Praça Zacarias, em Curitiba, em 1966. Em volta aparecem o governador do Paraná, Paulo Pimentel e o prefeito de Curitiba, Ivo Arzua Pereira, entre outras autoridades civis e militares.


domingo, 18 de abril de 2010

Brigadeiro Peralta em Curitiba: Tempos de Comando


Meu avô, o brigadeiro Arthur Carlos Peralta, tendo à frente, minha avó, Dyrce Miranda Peralta, na cerimônia em comemoração ao dia da independência, em 1966, no Círculo Militar do Paraná, do qual era presidente. Nas fotos, ambos recepcionam o então governador do estado, Paulo Pimentel e sua esposa. Arthur Carlos Peralta esteve pela primeira vez em Curitiba, em 1938, como primeiro-tenente-aviador, servindo no antigo Quinto Regimento de Aviação do Bacacheri. Comandou a unidade, depois, já como base aérea, por algumas vezes nas décadas de 1940/50. Foi sua a iniciativa de transformação do pequeno e irrelevante destacamento de base aérea, primeiro em base secreta de interesse estratégico para a FAB, na segunda guerra mundial e, depois, num importante aérodromo militar da região sul. Mais tarde, a base aérea do Bacacheri passou a sediar uma escola de formação de oficiais especialistas e de infantaria de guarda da Força Aérea Brasileira. A EOEIG teve grandes avanços e melhoramentos sob seu comando. A unidade aeronáutica do Bacacheri abriga atualmente o CINDACTA II. Como presidente do Círculo Militar do Paraná, foi ele quem planejou e deu início às obras do imponente ginásio esportivo que lá existe, o qual leva o seu nome e é mais conhecido como Palácio de Cristal.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Peralta, C.H.











Notícias da época de jornalismo e militância política 



Meu pai, o aviador, jornalista, defensor público e advogado (OAB/RJ 2.495) Carlos Henrique Peralta (1937-1996). Era o mais velho dos cinco filhos de Dyrce e Arthur Carlos Peralta. Na foto ao alto, discursando na Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro, em 1994, na solenidade em que recebeu a medalha Tiradentes, pelos relevantes serviços públicos que prestou àquele estado da federação. Na seguinte, num comício como candidato a deputado federal pela extinta UDN do estado do Rio de Janeiro, em 1962. Logo abaixo, com a mão no queixo, ao lado de colegas no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Na outra foto, aparece com sua turma de cadetes da EPCAR (BQ 54), em Barbacena, Minas Gerais. Na foto acima, sentado na carlinga de um Vultee BT-15 Valiant.

Embora amasse a aviação, tendo pilotado durante toda sua vida, não seguiu a carreira militar, como seu pai e seu irmão, Paulo Fernando. Dedicou-se primeiro ao jornalismo e à política, e depois à atividade jurídica. Como jornalista, foi redator da Tribuna da Imprensa; trabalhou no Correio da Manhã e no Diário de Notícias, do Rio de Janeiro; foi correspondente político na sucursal carioca de O Estado de São Paulo; e diretor do Diário do Comércio. Exerceu o cargo de secretário de imprensa do governador do Rio de Janeiro, Celso Peçanha. Em 1961, foi subchefe do Gabinete Civil do presidente da República, Jânio Quadros, no estado do Rio de Janeiro.   

domingo, 11 de abril de 2010

Cel. Av. Paulo Fernando Peralta




O casamento com Maria Ângela Soares Peralta, em 05/01/1963. 

 

Meu tio, o coronel aviador Paulo Fernando Peralta (1938-2004), filho de Dyrce e Arthur Carlos Peralta. Era o segundo de cinco irmãos homens e foi o único destes que seguiu a carreira militar do pai. Na foto ao alto, o  primeiro à direita, com sua turma de cadetes. Logo abaixo, na cerimônia do espadim, ao lado de minha avó Dyrce Peralta. Nas fotos do meio, jovem primeiro-tenente aviador, piloto de caça, ao lado de um jato Lockheed TF-33 Shooting Star, da FAB, em 1963. Logo acima, ao lado da esposa, tia Maria Ângela Soares Peralta, e de minha avó Dyrce Peralta. Ao fundo, um Avro C-91, do Grupo de Transporte Especial (GTE) da FAB. Durante o governo João Figueiredo, foi piloto do Boeing presidencial, lotado no Gabinete Militar da Presidência da República. Integrou a representação brasileira na Junta Interamaricana de Defesa, em Washington, nos EUA. Era um dos maiores especialistas brasileiros em investigação e prevenção de acidentes aeronáuticos. Atuou no SIPAER e foi chefe do CENIPA, em Brasília (DF). Desde 2010, empresta seu nome à biblioteca da sede do CENIPA.