sexta-feira, junho 30, 2006

Assassinos: Aberrações humanas ou frutos da sociedade ?

Aqui irei citar alguns assassinos e os crimes que os tornaram conhecidos. Muitas pessoas levam essas figuras patéticas a condição de "ídolos", não se lembrando de todo o sofrimento e dor que trouxeram para pessoas inocentes, somente para satisfazer sua loucura. Lembre-se, antes de se "divertir" com essas histórias ou "admirar" seus "autores", que cada uma de suas vítimas foi um filho, uma filha, tinham uma família assim como eu ou tu, uma família que nunca mais os teve de volta e ainda hoje sofre pela atitude de um lunático. Então, antes de pensar no assassino, ponha-se no lugar da vítima e da sua família, pois um assassinato pode ser divertido no cinema, mas estes são assassinos verdadeiros, que agiram com extrema covardia, atacando pessoas de verdade, que poderiam ser qualquer um, até mesmo tu...

Zodíaco: Era o ano de 1968, faltavam poucos dias para o Natal, quando um casal de namorados foi baleado e morto dentro de um carro, nas proximidades do reservatório de São Francisco. O que poderia ser somente mais um assassinato, na verdade representava o início de uma onda de crimes que aterrorizaria toda São Francisco entre as décadas de 60 e 70. Em 4 de julho de 1969 outro casal de foi atacado dentro de um carro: Darlene Farrin morreu na hora, mas seu namorado, mesmo gravemente ferido, sobreviveu e pode dar uma descrição do assassino, um homem alto e musculoso, segundo ele, que há dias vinha perseguindo Darlene. Outro fato que chamou a atenção foi a semelhança de Darlene com a primeira vítima. Após esse crime, o assassino que posteriormente se auto-denominaria Zodíaco, escreveu a primeira de uma série de cartas endereçadas a polícia, nela se identificava simplesmente como "...o assassino dos dois adolescentes no último Natal, e da garota no 4 de julho". Pouco tempo depois, outro casal foi surpreendido por um homem encapuzado e armado que surgiu do meio do mato. Amarrados a uma árvore, os dois foram esfaqueados diversas vezes. Mais uma vez o rapaz sobreviveu, mas a garota não. Novamente o assassino escreveu para a polícia, numa mensagem em código onde dizia:"Adoro matar pessoas (...) É mais divertido do que caçar, porque o homem é o animal mais perigoso de todos". Em uma de suas cartas, o criminoso se "identificou" e apresentou o que poderia ser sua "motivação": "Meu nome é Zodíaco. Matei dez pessoas, e matarei ainda mais. Quando morrer renascerei no Paraíso, e todos que matei serão meus escravos".Seu terceiro crime foi o assassinato de um taxista, após o qual, Zodíaco afirmou que atiraria nos pneus de um ônibus escolar e depois mataria as crianças uma a uma, assim que elas saíssem. Também ameaçou explodir um autocarro e enviou o diagrama da bomba que usaria (o diagrama revelou uma bomba realmente funcional). Usando o depoimento dos sobreviventes e as características mostradas nos crimes e cartas, foi montado um retrato falado e um perfil psicológico do assassino: branco, com cabelos ruivos, curtos (corte militar), óculos grossos de armação preta, musculoso, porte atlético e bem vestido; bom atirador, com conhecimento de química, bombas, história, mitologia e ocultismo. Pelas citações a filmes, que fazia em suas cartas (como "O Fantasma da Ópera"), chegou-se a conclusão que também era um cinéfilo. Apesar de toda a mobilização, Zodíaco nunca foi capturado e sua identidade continua um mistério até hoje. Em sua última mensagem disse estar muito irritado com as mentiras que os policiais espalharam a seu respeito e que, por isso, mudaria os métodos que usava para obter "escravos", não mais anunciaria seus crimes, que daquele momento em diante iriam parecer roubos e acidentes, "...a polícia nunca me pegará, pois sou mais esperto que todos eles". Seus crimes aparentemente cessaram em julho de 1970, mas se, em sua última carta, Zodíaco falou a verdade, seus crimes podem estar ocorrendo até os dias de hoje...

Andrei Chikatilo, nascido na Ucrânia em 16 de outubro de 1936, tornou-se o primeiro serial-killer conhecido da Rússia no século XX. Quando criança era, juntamente com seus irmãos, atormentado pela história do seqüestro e assassinato de seu irmão mais velho, Stepan, que teria sido canibalizado durante a grande fome que assolou a Ucrânia na década de trinta. Apesar da veemência de sua mãe ao contar a história, nunca foi encontrado nada que comprovasse a existência de algum Stepan Chikatilo, não há registros de seu nascimento nem de sua morte. Durante a juventude, Andrei sofreu muito com uma disfunção sexual que o tornou temporariamente impotente, causando-lhe certo abalo psicológico. Apesar do casamento, na década de sessenta, do qual nasceram seus dois filhos, Andrei sempre acreditou que havia sido cegado e castrado ao nascimento, o que o levou a ter comportamentos mórbidos de violência e vingança.

Andrei Chikatilo: Formado, Andrei começou a trabalhar em uma escola para rapazes, situada em Rostov-on-Don, onde tornou-se alvo das brincadeiras dos alunos, que inicialmente o chamavam de "ganso" (devido a seu pescoço comprido e estranha postura), mas depois passaram a chamá-lo de "maricas", uma vez que passou a molestar estudantes no dormitório. Apesar de sua idade e tamanho, Andrei sentia-se intimidado pelos alunos, por isso passou a levar sempre consigo uma faca. Sua verdadeira face foi descoberta quando seus crimes vieram à tona: durante anos Andrei Chikatilo matou e canibalizou dezenas de vítimas, na sua maioria crianças, que ele encontrava em estações de camionetas ou comboios. A inaptidão das autoridades russas, associada a sua recusa em aceitar o facto de que existia um serial-killer agindo em sua sociedade perfeita, permitiram que Andrei agisse por vinte anos. Detido certa vez
para averiguações, foi libertado logo depois, quando ficou comprovada a incompatibilidade entre seu sangue e o sêmen encontrado nas vítimas (algo raro, mas possível de ocorrer). Isso só fez com que Andrei passasse a agir com mais despreocupação. Sua prisão só foi possível graças a determinação de dois investigadores, envolvidos com sua primeira detenção, que lembraram de seu nome depois que ele foi visto saindo de um bosque próximo a uma estação de comboios, algo compatível com os locais onde as vítimas eram escolhidas e depois abandonadas. Em seu julgamento, Andrei definiu-se como um "aborto da natureza, uma besta louca", ao qual "só restava a condenação à pena de morte, o que seria até pouco para ele", nas palavras do próprio. Seu desejo foi atendido, com sua execução ocorrendo na prisão, em 14 de fevereiro de 1994, pelo pelotão de fuzilamento. Mas, antes disso, Chikatilo ainda pode chocar toda a sociedade soviética, com as descrições sangrentas de seus crimes e de como fervia e arrancava testículos e mamilos de suas vítimas. Andrei, certa vez, afirmou o seguinte sobre sua sexualidade: "Olhe que coisa mais inútil. Você pensa que se eu pudesse fazer alguma coisa eu não faria ?... Eu não sou um homossexual... Eu tenho leite em meus peitos; eu vou dar à luz!"

Eddie Gein: O homem que inspirou os filmes Psicose e O Massacre da Serra Eléctrica, teve uma infância difícil: sua mãe, Augusta, era uma fanática religiosa e moralista, que impedia tanto Eddie quanto seu irmão, Henry, de trabalharem fora da fazenda da família e de manterem qualquer contacto com mulheres. Eddie, já de meia-idade, ficou sozinho em sua fazenda, com a morte de seu irmão e sua mãe (seu pai morrera pouco tempo antes), neste momento suas atitudes bizarras começaram a aparecer: empalhou o corpo da mãe e o guardou num quarto, masturbando-se ocasionalmente em frente ao mesmo. Além disso, Eddie passou a violar túmulos recentes e roubar a pele dos corpos para fazer roupas e outros objetos. Mas foi em dezembro de 1954 que Eddie abandonou os atos bizarros para cometer seu primeiro homicídio, atacando a tiros Mary Hogan, de 54 anos.
Em 1957, Eddie fez sua segunda vítima, Bernice Horden, mas evidências, como seu caminhão parado a noite inteira em frente a cena do crime, levaram a sua prisão. Quando entraram na casa da fazenda, onde Eddie morava, os policiais se depararam com horrores que mal podiam imaginar, o até então recluso fazendeiro, escondia um segredo mórbido e doentio, somente revelado naquele momento: um crânio usado como tigela de sopa, braceletes e um abajur de pele humana, um cinto feito de mamilos, um coração humano no forno e o corpo de Bernice, do lado de fora, pendurado, decaptado e partido ao meio.

John Wayne Gacy: Palhaços cometendo crimes já foram tema de vários filmes, quer seja sob a forma de entidades sobrenaturais, como no filme "It" (baseado na obra de Stephen King), ou loucos foragidos de um manicômio, como no filme "Palhaços Assassinos". Mas se esse terror fosse real? E se aquele indivíduo querido pelas crianças e digno da confiança de toda a vizinhança, escondesse uma face sombria? Essa é mais ou menos a história de John Wayne Gacy Junior. Quando a polícia, em 1978, foi fazer uma busca na casa do palhaço amador John Gacy, ninguém podia esperar por um desfecho como aquele: intrigados com um mau cheiro que vinha do porão, os policiais decidiram descer para averiguar e encontraram, sob um alçapão oculto, os restos de vinte e nove cadáveres, com idades entre nove e vinte e sete anos. Nascido em 1942, John Gacy teve uma infância sofrida nas mãos de um pai alcoólatra. Em 1968 foi preso por prática sexual com outro homem dentro de um banheiro, quatro anos depois começou a matar, só fazendo vítimas masculinas. As vítimas eram atraídas para a casa de John por propostas de emprego (quando mais velhas) ou pela confiança que tinham no "bom" palhaço (especialmente as crianças). Chegando lá eram embebedados, amarrados e estuprados, para só depois serem mortos.
Condenado, em 1988, a vinte e uma prisões perpétuas e doze penas de morte, Gacy passou a dedicar-se ao desenho enquanto aguardava sua execução, variando entre temas como "Os Sete Anões", palhaços, caveiras e até mesmo Hitler. Os bizarros desenhos do "Palhaço Assassino" (como a imprensa passou a tratá-lo), adquiriram valor e agora fazem parte de mórbidas coleções.

Jack, o Estripador: Na noite de 31 de agosto de 1888, começa o período de terror daquele que talvez seja o mais conhecido serial killer da história, Jack, o Estripador. A prostituta Mary Ann (Polly) Nichols, de 42 anos, viu a oportunidade de ganhar algum dinheiro, quando um homem de boa aparência se aproximou e a levou para um lugar mais escuro. Ela só perceberia o perigo tarde demais, apesar de haver muitas pessoas nas proximidades, ele a agarrou por trás, cobrindo-lhe a boca para depois cortar sua garganta. Seu corpo mutilado foi encontrado por um carroceiro na manhã seguinte. Sete dias depois, em 8 de setembro, ele voltaria a agir, mais uma vez sua vítima seria uma prostituta, fato que se repetiria em todos seus crimes. O corpo, completamente retalhado, de Annie Chapman, 47 anos, foi encontrado por um dos porteiros do mercado de Spitalfields, num pátio nos fundos da casa de número 29, da Hanbury Street. Suas jóias e seu dinheiro foram postos organizadamente ao lado do corpo. Começou a circular em Londres o boato de que o estripador carregava suas facas numa pequena mala preta, o que gerou uma intensa caçada a quem transitava pelas ruas com esse tipo de mala. Vários suspeitos foram presos, mas a polícia não tinha nenhuma prova que indicasse um caminho a seguir na busca do assassino, suas únicas informações davam conta de que o mesmo era canhoto e tinha algum conhecimento de medicina, uma vez que os crimes eram cometidos com bastente destreza e perícia, segundo um cirurgião da polícia. Na noite de 30 de setembro o estripador fez mais duas vítimas: Elizabeth Stride, que foi encontrada nos fundos do número 40 da Berner Street, com a garganta cortada e ainda sangrando, um indício de que o assassino havia abandonado o corpo instantes antes de o encontrarem, talvez tenha sido o mais próximo de sua captura que conseguiram chegar; mas foi Catharine Eddowes, a vítima mais mutilada do estripador, com um rastro de sangue estendendo-se do corpo até uma porta, onde fora escrito com giz "Os judeus não são culpados de nada.", supostamente um recado de Jack, embora nunca tenha se chegado a uma conclusão do seu significado, mesmo porque, mistreriosamente, o chefe de polícia Sir Charles Warren, mandou que apagassem a frase antes que se realizassem estudos mais profundos. Mas foi aquela que se supõe ser sua última vítima, o crime que mais chocou a população: Mary Kelly, uma jovem de apenas 25 anos, foi encontrada desmembrada dentro de seu próprio quarto, no número 13 de Miller's Court. Depois disso, não se teve mais notícia do estripador nem de crimes que possam ser atribuídos a ele. Muitos suspeitos foram interrogados e investigados pela polícia, mas três chamaram mais a atenção dos investigadores: Michael Ostrog, um médico russo homicida; Aaxon Kosminski, judeu polaco que odiava mulheres; e o advogado depravado, Montague John Druitt, no qual recaíram as principais suspeitas. Druitt nunca foi preso e desapareceu pouco depois do último crime, sendo seu corpo encontrado boiando no Tâmisa, sete semanas mais tarde, no dia 31 de dezembro de 1888, fato que fez com que lhe atribuíssem a autoria de todos os crimes. Mas muitas outras hipóteses foram levantadas, em algumas o assassino seria o médico e tutor do príncipe inglês, em outras o próprio príncipe seria o criminoso, um escândalo capaz de abalar toda a estrutura da mais tradicional monarquia do mundo e, ao mesmo tempo, uma boa explicação para a "ineficiência" das autoridades. De qualquer forma, apesar das inúmeras teorias, do incontável número de detetives, profissionais ou amadores, que durante todo esse tempo se interessaram pelo caso, a identidade de Jack, o Estripador, parece ser um mistério que jamais encontrará uma resposta.

Jeffrey Dahmer: Jeffrey Dahmer, chamado de Jeff pelos amigos, o rapaz amigável, que trabalhava em uma fábrica de chocolates, se interessava por esportes e havia se mudado há um ano e meio da casa de sua avó, acabou por revelar-se um dos mais cruéis psicopatas da história. Foi na noite de 22 de julho de 1994, quando um carro patrulha, que fazia a ronda pelas ruas de Milwaukee, deparou-se com um jovem negro, seminu, que parecia totalmente descontrolado, seu nome era Sandy e ele fugira da casa de outro homem, chamado Dahmer, o qual conhecera em um bar para homossexuais. Sandy foi até a casa de Dahmer, a convite do próprio, para tomar uma bebida, chegando lá, o terrível cheiro do ambiente e as atitudes de seu anfitrião começaram a levantar suspeitas, principalmente após este por algemas em Sandy. Mesmo entorpecido após beber uma cerveja "com o gosto mais estranho de sua vida", Sandy juntou o que lhe restava de forças e fugiu. Os policiais puseram Sandy numa ambulância e foram averiguar a casa onde ele afirmou ter estado. Chegando lá foram recebidos por um atencioso e educado Jeff Dahmer, que apesar do adiantado da hora, não se incomodou em receber os policiais e lhes mostrar a casa. Explicou que o mal cheiro da casa devia-se ao facto de seu congelador ter quebrado, não tendo sido consertado ainda. Mas chegando na cozinha os policiais se depararam com algo muito pior que um congelador defeituoso: manchas gordurosas e escuras por todo o chão, três crânios, ainda com cabelos, envoltos em celofane e guardados nas prateleiras do freezer, um dorso na pia, aberto do pescoço até o estômago, um pénis cortado pela metade na pia, outro em um jarro e um terceiro, guardado na geladeira, em uma panela de lagostas, e vários restos de corpos, espalhados em frascos de formol pela casa, além de uma serra elétrica usada para os esquartejamentos. Apesar desse quadro aterrador, Jeff comportava-se como se não hovesse nada de anormal em sua casa e repetia continuamente para dois estarrecidos policiais: "Existem momentos na vida onde deve-se ser de todo honesto, este é um deles..." Embora não tenha oposto nenhuma resistência, Jeff foi levado preso como uma fera. Horas depois, uma equipe de técnicos, munida de garrafas de oxigénio passou um pente fino na casa de Jeff, encontrando cadáveres ou restos de cadáveres.
Mas essa não era a primeira vez que Jeff se envolvia com a polícia, já tendo sido condenado a cinco anos de prisão por molestar um menor, com a pena sendo reduzida para um ano, por interferência de seu pai. Além disso, na casa de sua avó foram encontrados montes de ossos que Jeff, na época, afirmou serem de animais, o que não surpreendeu ninguém, uma vez que, quando crinaça ele apresentava gosto doentio por desossar animais (algo perfeitamente compatível com a personalidade de psicopatas, que em geral tem pequenos animais como suas primeiras "vítimas"). Mas o pior não foi isso, tempos antes de ser descoberto, uma vizinha chamou a polícia por desconfiar de uma confusão que ocorria na casa de Jeff, ao chegarem os policiais encontraram um jovem asiático, chorando completemente nu, sentado nas escadas em frente a casa. Ele não dominava o inglês, então, o sempre educado Jeff, saiu de casa e convenceu os policiais que tudo não passava de uma briga entre dois namorados homossexuais. Satisfeitos com essa versão, os policiais nem pediram para entrar na casa, e ainda foram aconselhar a vizinha a tomar conta de sua vida.

Fonte: http://www.lendasurbanasbr.hpg.ig.com.br/assassinos.htm

1 comentário:

blue disse...

Realidades horríveis mesmo!!
Isto assusta-me muito! Principalmente porque, cada vez mais, aparece noticias, no nosso país, que nos deixam estupefactos!
A mais recente é a do ex-gnr, reformado, que assassinou 3 ou 4 adolescentes.
Enfim...
É chocante e assustador quando a criminalidade se depara tão próxima!
Porém, que continue bem longe!
beijinho`*.*
bom fim-de-semana!