HQI

12:33 By ACQUATICOS , In

As HQIs são diferentes das outras fontes de iluminação, pois produz uma fonte de luz muito intensa que é vinda de uma pequena área. HQIs é a mais poderosa fonte de iluminação usada em aquários de hoje. Elas permitem que você produza a melhor configuração de Kelvin e potência para os corais. Todas as combinações estão disponíveis a partir de 5500K, 10.000 K, 15.000 K, 20.000 K e potência de 70 watts, 150 watts, 175 watts para 250 watts, 400 watts até os incríveis 1.000 watts.
Vou falar de uma forma bem simples e resumida sobre as principais vantagens e desvantagens em relação à iluminação produzidas por essa maravilhosa lâmpada HQI ou Metal Halide. HQI significa: Halogen Quartz Iodide (halógena de quartzo e iodo). HQI tornou-se numa expressão popular para designar as lâmpadas de descarga em alta pressão a que foram adicionados iodetos metálicos. HQI é uma sigla comercial e registrada da Osram. A Philips chama a estas lâmpadas MHN e a BLV HIT. Estas lâmpadas caracterizam-se pela sua eficácia extremamente elevada e excelente restituição de cor. As HQI têm que ser vistas como um conjunto: lâmpada, reator, capacitor, ignitor. Todo o sistema tem que funcionar perfeitamente para que se possa tirar o máximo proveito destas lâmpadas extraordinárias.
Um sistema de iluminação com HQI é útil para qualquer aquário, que exige altas intensidades de luz. É útil para aquários muito alto apenas de peixes, onde a intensidade da luz é necessária para iluminar o aquário inteiro. Este tipo de iluminação também é ideal para aquários de água doce plantado e de corais de água salgada, resumidamente é bom para as plantas e ótimo para todos os corais, sendo especialmente a escolha e mais comum para sensíveis corais duros tornando seu uso obrigatório para este tipo de corais. Lâmpadas HQI são mais utilizadas em aquários com mais de 60 centímetros de altura. Pois a essa profundidade, as lâmpadas fluorescentes perdem muito de sua capacidade, tornando-se praticamente inúteis. Já as lâmpadas HQI não sofrem desse mal, sendo que podem ser usadas em aquários com alturas bem maiores do que apenas 60 cm. Porém, isso não significa que elas são destinadas apenas a aquários altos. Seus efeitos também são ótimos em aquários mais baixos. Lâmpadas HQI possuem um rendimento superior ao das lâmpadas fluorescentes. Isso significa que 1 watt de potência em uma lâmpada HQI ilumina mais do que 1 watt em uma lâmpada fluorescente. Em termos de IRC (índice de reprodução de cor, ou quanto à cor da lâmpada é semelhante à com da luz do sol), uma lâmpada HQI de 5200K (temperatura de cor) chega a 93%, enquanto uma fluorescente de 5250K chega ao máximo a 78%.
AQUÁRIO MARINHO ILUMINADO COM HQI

AQUÁRIOS PLANTADOS ILUMINADO COM HQI


O seu uso em aquários plantados tem se tornado cada vez mais habitual seguindo os passos da evolução. Para aquários plantados existem lâmpadas que variam entre os 4200K e os 8000K e com espectros de 10000 K e 20000 K usados principalmente em aquários de recifes de água salgada.
Outra grande vantagem desta lâmpada é conseguirem concentrar numa pequena ampola uma quantidade enorme de luz, o que num aquário de médias ou grandes dimensões é uma grande ajuda. O fato de emitirem luz num feixe bastante concentrado também leva a que estas lâmpadas tenham um maior poder de penetração na água. Este tipo de luz é o mais próximo ao sol em termos de luminosidade, mas eles são muito caros para comprar, operar e substituir.
Dependendo das circunstâncias e das dimensões do aquário, representam uma solução excelente para qualquer plantado. Podem ser associadas a lâmpadas fluorescentes T5 ou compactas que permitirá complementar espectros e ao mesmo tempo, por exemplo, diminuir o número de horas em que temos ligado as HQI. Outro ponto a favor das lâmpadas HQI quando comparadas às fluorescentes é a vida-útil. Essas lâmpadas chegam tranqüilamente a 12000 horas de uso (com um bom conjunto reator, capacitor, ignitor), contra 7000 horas da fluorescente. Isso faz com que seu alto custo inicial compense cada centavo gasto, a médio-longo prazo, Mas como toda lâmpada deve ser substituída pelo menos uma vez por ano.
Sabendo quais as vantagens de uma HQI, logo imaginamos se podemos colocar em qualquer aquário,mas isso não é possível porque só existem lâmpadas HQI em versões de 70, 150, 175, 250, 400 e 1000 watts de potência.
MODELOS DE LÂMPADAS HQI


Então, instalar uma lâmpada HQI de 70W em um aquário de 50 litros é um tremendo exagero. Além disso, a tampa do aquário deve ter no mínimo 25 centímetros de altura (isso para lâmpadas de até 150W), pois o refletor ocupa bastante espaço. Como se isso não bastasse, tem o principal problema do aquecimento exagerado gerado por essas lâmpadas por ser um sistema que produzem uma quantidade incrível de luz, tanto como o sol, eles nunca devem se olhar diretamente na lâmpada acesa. Elas também produzem uma grande quantidade de calor capaz de aquecer o ar no interior da tampa de iluminação, bem como aquecer a água do aquário através do seu calor radiante. Circulação do ar quente é uma obrigação neste sistema, a fim de remover o ar quente da tampa de iluminação. Além disso, um chiller é normalmente necessário para obter a temperatura da água aceitável dentro de uma faixa, a menos que a água do aquário é propositadamente ser mantida a uma temperatura elevada. Suspender o sistema de iluminação para fora da tampa do aquário pode reduzir a quantidade de calor que é transferido para a água. Isso permitirá maior circulação de ar e reduzir a quantidade de calor que é adicionada à água. Então, é imprescindível que a tampa do aquário seja aberta ou possua ventilação auxiliar. Caso contrário, a temperatura pode sair do controle.
SISTEMA DE VENTILAÇÃO PARA REDUÇÃO DA TEMPERATURA

TAMPA COM ABERTURA PARA CIRCULAÇÃO DO AR QUENTE GERADO PELA LÂMPADA


PEMDENTE UTILIZADO PARA ILUMINAÇÃO COM HQI

Além do calor, há outras desvantagens associadas aos sistemas de HQIs, quando em operação, essas lâmpadas ficam muito quentes ao toque. A lâmpada poderia explodir se for molhada durante a operação. Além disso, estas lâmpadas emitem raio ultravioleta (UV). Refletores com vidro temperados deverá ser utilizado para filtrar parte do UV proporcionado pelo sistema de iluminação deve. O vidro irá eliminar a chance de a lâmpada se quebrar caso espirre água na lâmpada e reduzirá a quantidade de raios UV que entrar na água, mas já existem lâmpadas com sistema de bloqueio de UV, este sistema e incorporado no tubo que constitui a lâmpada.
É certo que a iluminação feita com sistema HQI é a melhor lâmpada para aquário, mas também são bem caras. Claro que estou falando de lâmpadas ''específicas'' para aquários. Lâmpadas HQI de uso geral, raramente custam mais de R$60 (HQI-TS, versões até 150W). Uma lâmpada BLV 10000K sai (no mínimo) pela bagatela de R$150. Tudo isso só pela lâmpada, falta ainda reator, ignitor, capacitor, refletor e fiação. Um kit completo sai por volta de R$350. O custo inicial pode variar dependendo do tipo de reator e lâmpada incluído no sistema, já que reatores magnéticos e eletrônicos estão disponíveis para esses sistemas.
Outra coisa que deve ser levada em consideração é o fato de que aquários com mais de 1,20m de comprimento, apenas um kit HQI não dará os melhores resultados. Isso porque seria formado o que eu gosto de chamar de ''triângulo de luz'', onde os cantos superiores ficam na penumbra. Algo pouco estético e ruim para as plantas que crescem bastante e corais. Então, para aquários maiores do que isso, a melhor opção é instalar dois ou mais kits, de modo a atingir uma maior área iluminada. Fora esses pequenos inconvenientes, a iluminação HQI é perfeita! O aquário em geral ganho outro visual com essas lâmpadas que produz um efeito que é referido como linhas glitter. Glitter são linhas ou ondas de luz que foram intensificados pelo movimento da superfície da água. Se olhar para uma poça de água, no sol, você vai notar as ondas de luz dançando no fundo da piscina enquanto as águas superficiais dos movimentos piscina. Estes raios de luz intensificada, não apenas produzir um efeito atraente no aquário, mas também vem sendo estudado se pode proporcionar benefícios para a fotossíntese nos corais. Já o desenvolvimento fantásticos das plantas e corais e comprovado por vários aquaristas.
O maior custo de operação de um sistema HQI é em relação ao consumo de energia e os custos de substituição da lâmpada. Os reatores magnéticos de um sistema e HQI consomem mais energia que reatores eletrônicos. A vida média de uma lâmpada HQI é entre 6 e 18 meses, dependendo do tipo de reator e o número de horas que a lâmpada fica acesa por dia.
O uso de um refletor de qualidade também é parte importante do sistema, pois dependendo do refletor a distribuição da luz se da sobre uma área relativamente limitada.
REFLETORES PARA LÂMPADAS HQI


Os sistemas HQI não são baratos, e sistemas de qualidade são ainda muito menos. Se você se decidir instalar um kit HQI no seu aquário, não irá se arrepender. Basta instalar e curtir os resultados. Mas tenha certeza de que o seu aquário realmente está pronto para receber esse tipo de iluminação. Muitas vezes, as modificações a serem feitas dão um bom trabalho, mas o trabalho compensa, pois produzem uma luz muito intensa e têm temperaturas de cor diferentes por isto ela se tornou a escolha como sistema de iluminação para vários aquarista. Mesmo que os sistemas de HQI são caros, eles são realmente muito eficientes, pois produzem mais luz do que outros sistemas.

CLEBER LUIZ DA SILVA

AQUÁRIO OS MAIORES SÃO MELHOR

13:12 By ACQUATICOS , In

Quando me fazem esta pergunta estou sempre prontamente apto a responder: Sim é claro! O maior é melhor!Por diversos motivos.
E quando se trata de aquários marinhos isso fica mais evidente, no entanto sendo marinhos ou doces, aquários maiores sempre oferece mais equilíbrio, mais espaço para fauna e flora e consequentemente tornando um aquário mais estável. 1litro de água se altera na quimicamente, fisicamente e biologicamente mais rápido do que 1000 litros de água, bastam imaginar quanto tempo leva para se ferver um 1de água e o quanto tempo levará para ferver 1000 litros.
Se levarmos em consideração que um aquário com todos os equipamentos que deve ter, a única vantagem de possuirmos aquários pequenos certamente será o preço. Os aquaristas iniciantes iniciam no hobby erradamente com aquários pequenos de até 50 litros, mas infelizmente devido à má informação que possuem ou ate mesmo passada por alguns lojistas desonestos, não sabem que seu pequeno aquário sofrerá mudanças bruscas químicas e físicas que afetaram e muito aos animais e vegetais que habitam este aquário.
Em aquários de água doce é muito comum ver carpas em aquários de 20 ou 30 litros, ou seja, este peixe é de grande porte, portanto não faz sentido telo em um aquário deste tamanho. O animal com certeza crescerá e trará muito mais aborrecimento e gastos do que alegria, ou se adquire um aquário adequado para os peixes que possua ou compre os peixes de acordo com o aquário que tem.
Outro fato que é muito presente em aquários pequenos é a superpopulação de animais, na grande maioria dos aquários pequenos é sempre densamente povoado o que exige muito mais atenção do aquarista, e também na grande maioria dos casos o equipamento de filtragem é sempre de ma qualidade, geralmente são os famosos filtro biológicos de fundo, aquelas placas pretas que se posiciona abaixo do cascalho, que muitas vezes a bomba que é utilizada para a filtragem da água e um simples compressor de ar, fazem um barulho insuportável, só realizando a filtragem biológica. Prefira filtros externo alem de serem silenciosos realiza em um único sistema as três formas de filtragem necessária para nosso aquário, sendo as filtragens mecânica, biológica e química.
O maior é mais caro?
Isso é fato! Quanto maior o aquário serão maiores equipamentos necessários, como o sistema de filtragem e principalmente os gastos com condicionadores e suplementos que tornara o aquário equilibrado, portanto aquários maiores mais caros.
Em relação à manutenção podemos dizer que o “trabalho” é quase o mesmo para tratar um aquário de 100 litros e um de 1000 litros, obviamente que o tempo gasto pode ser maior com aquários maiores, mas a rotina de testes, limpeza e adição de suplementos e condicionadores é sempre igual. Novamente a desvantagem de um aquário de porte grande esta na quantidade de suplementos e corretivos a ser usada, o que torna a sua manutenção mais complicada financeiramente. No entanto os custos também podem se igualar quando levamos em consideração que a grande maioria dos aquaristas, com aquários superpopulosos, precisa corrigir a água quimicamente muito mais vezes adquirindo grandes quantidades de corretivos ao invés de tentar resolver o problema como reduzir a população do sistema.
Em fim, aquários maiores trazem uma maior margem de erro permitindo abusos de seus donos e pequena negligencia de falta na manutenção, podem colocar maior quantidade de animais e é infinitamente mais vistoso levando em consideração o aspecto decorativo, um fato concreto é sempre o preço mais caro. Portanto, aquários grandes não é só uma questão de “status”, mas também de maiores chances de sucesso com o aquário, porém se levando em consideração a qualidade de vidas que os animais de um grande aquário com equipamento inadequado, o melhor é possuir um pequeno aquário com equipamentos corretos.
Procure sempre tirar informações antes das compras, elas sempre serão sua aliada e você obterá êxito e com seu aquário.

CLEBER LUIZ DA SILVA

COMO FUNCIONA O pH EM NOSSO AQUÁRIO

08:10 By ACQUATICOS , In

O termo pH foi introduzido, em 1909, pelo bioquímico dinamarquês Søren Peter Lauritz Sørensen (1868-1939) com o objetivo de facilitar seus trabalhos no controle de qualidade de cervejas onde trabalhava na época. O "p" vem do alemão potenz, que significa poder de concentração, e o "H" é para o íon de hidrogênio (H+). Às vezes é referido do latim pondus hydrogenii.
O pH é uma característica de todas as substâncias, determinado pela concentração de íons de Hidrogênio (H+). Os valores variam de 0 a 14, sendo que valores de 0 a 7 são considerados ácidos, valores em torno de 7 são neutros e valores acima de 7 são denominados básicos ou alcalinos. Quanto menor o pH de uma substância, maior a concentração de íons H+ e menor a concentração de íons OH-. O pH de uma substância pode variar de acordo com sua composição, concentração de sais, metais, ácidos, bases e substâncias orgânicas e da temperatura.
O pH refere-se a uma medida que indica se uma solução líquida é ácida (pH < 7, a 25°C), neutra (pH = 7, a 25°C), ou básico-alcalina (pH > 7, a 25º C). Uma solução neutra só tem o valor de pH = 7 a 25°C, o que implica variações do valor medido conforme a temperatura.
Por esta definição, o pH neutro define-se como sendo numericamente igual a 7 (sem unidade). Quando [H+]<[OH-], a solução terá um pH superior a 7 e diz-se que é básica ou alcalina. Quando [H+]>[OH-], a solução tem um pH inferior a 7, dizendo-se que é uma solução ácida.
Pela definição dada acima, é possível estabelecer uma escala numérica de pH que vai de 1 a 14.
ESCALA NUMÉRICA DE pH

Deve se saber que quando o pH sobe de um valor, na realidade a solução de pH maior é dez vezes mais básica, devido à natureza logarítmica da escala. Dois valores de diferença correspondem a uma diferença de cem vezes, três valores a mil vezes, o pH é o símbolo para a grandeza físico-químico potencial hidrogeniônico'. Essa grandeza indica a acidez, neutralidade ou alcalinidade de uma solução aquosa.
Quando há mais hidrogênio em forma iônica, o pH está mais "baixo" ou ácido. Se ocorrer o inverso, encontra pH alcalino, ou básico (alto). Esse fato deriva da medição ser determinada em função negativa à concentração de íons hidrogênio. Quanto maior for à quantidade desses íons encontrada, mais baixo será o pH medido.
Embora o valor do pH compreenda uma faixa de 0 a 14 unidades, estes não são os limites para o pH. É possível valores de pH acima e abaixo desta faixa, como exemplo, uma solução que fornece pH = -1,00, apresenta matematicamente -log [H+] = -1,00, ou seja, [H+] = 10 mol L−1. Este é um valor de concentração facilmente obtido em uma solução concentrada de um acido forte, como o HCI. Valores abaixo de 0 e acima de 14 são possíveis, porém muito raros e não podem ser medidos com equipamentos normais.
TABELA DE CONCENTRAÇÃO DE ÍONS H+ E OH-

O valor do pH está diretamente relacionado com a quantidade de íons hidrogênio de uma solução e pode ser obtido com o uso de indicadores.
O pH pode ser determinado usando um medidor de pH também conhecido como pHmetro que consiste em um eletrodo acoplado a um potenciômetro. O medidor de pH é um milivoltímetro com uma escala que converte o valor de potencial do eletrodo em unidades de pH. Este tipo de eletrodo é conhecido como eletrodo de vidro, que na verdade, é um eletrodo do tipo "íon seletivo".
APARELHOS ELETRONICOS PARA MEDIR pH


Outro indicador de pH muito usado em laboratórios é o chamado papel de tornassol (papel de filtro impregnado com tornassol). Este indicador apresenta uma ampla faixa de viragem, servindo para indicar se uma solução é nitidamente ácida (quando ele fica vermelho) ou nitidamente básica (quando ele fica azul).
O pH é definido por uma equação logarítmica. Essa é uma das questões mais importantes sobre o pH. Nunca se esqueça disto, porque se compreender este pequeno detalhe perceberá porque é que os seus peixes, por vezes, ficam stressados com as alterações bruscas do pH.
O pH tem uma progressão logarítmica de base 10. Quer isto dizer que cada valor de pH, uma unidade acima do valor anterior é 10 vezes maior em concentração. Então, se você pegar água pura e aumentar a quantidade de OH- 10 vezes, o pH vai aumentar de 7 para 8.
Por exemplo:
Um pH de 6 é 10 vezes mais ácido que um pH de 7;
Um pH de 5 é 10 vezes mais ácido que um pH de 6;
Um pH de 4 é 10 vezes mais ácido que um pH de 5, ai por adiante.
Daqui facilmente vemos que:
Um pH de 5 é 100 vezes mais ácido que um pH de 7;
Um pH de 4 é 1000 vezes mais ácido que um pH de 7, ai por adiante.
Ou seja, uma simples variação no pH tem um efeito notório na progressão logarítmica. Tenha em mente que escalas logarítmicas não se comportam intuitivamente como escalas lineares, onde dobrar a quantidade de um fator implica simplesmente em dobrar a quantidade de outro, para o pH, funciona assim.
Agora imagine que o seu aquário tem um pH de 7. Os peixinhos estão todos contentes da vida e muito saudáveis. De repente o pH desce para 6. Isto significa que, de repente, á água ficou 10 vezes mais ácida, surgindo assim um grande problema. Os peixes vão sofrer um terrível choque que para alguns pode ate ser mesmo letal.
Os sintomas variam, desde problemas respiratórios, a feridas na pele, lesões nas guelras e olhos, e outras conseqüências desastrosas que podem causar a morte.
O valor do pH vai depender do aquário. Geralmente, para o aquário de água doce, o pH deverá situar-se entre os 6,2 e os 9. Dentro destes limites, conseguirá criar a maior parte dos peixes tropicais de água doce. Isto falando em termos de tanque comunitário. Claro está que cada espécie tem o seu pH ideal, por exemplo, os tetras da bacia do Rio Amazonas, no habitat natural estão adaptados a valore de pH mais baixo (por vezes de 5 ou 5,5). Por outro lado, os ciclídeos africanos, no habitat natural, estão adaptados a valores mais elevados (por vezes 9). Ou seja, caso tenha um aquário de biótipo, deverá saber qual o pH ideal para a espécie em questão. Sistemas aquáticos que apresentem pH acima de 8,0 favorecem a precipitação do fosfato, como por exemplo, o fosfato de cálcio, e em pH acima de 9,0 ocorre à manutenção do NH4+, e o favorecimento da precipitação do orto-fosfato insolúvel, limitando o crescimento das algas.
Se tiver um aquário de água salgada, o pH deverá ser mantido entre os 8 e os 8,5. Tenha cuidado ao proceder a alterações no pH. Nunca opere mudanças bruscas. As alterações devem ser graduais de modo a que o organismo dos peixes tenha tempo para se adaptar. Por exemplo, se tiver um pH de 7,5 e quiser alterar para 6,8, tente não o fazer em menos de uma semana. Pode por exemplo ir adicionando todos os dias uma pequena quantidade de água tamponada no valor do pH desejado para uma correção progressiva, e se levar mais de uma semana, não têm problema. É preferível demorar mais tempo a operar um choque no aquário que, no espaço de poucas horas, venha a causar a morte aos peixes.
O pH da água é sem dúvida alguma é a variável mais comentada e a mais importante quanto aos processos desenvolvidos em um sistema aquático.
A uma faixa aceitável para preservação da maioria dos organismos de água doce, situado entre 6,2 a 9. A alteração no pH da água dos aquários afeta a produção primária, limita o crescimento, interfere na reprodução e restringe o número de espécies úteis no sistema de criação, como por exemplo, a presença de bactérias nitrificantes.
Alterações extremas de pH ocorrem devido a condições anormais do manejo do sistema de criação, por exemplo, alimento em excesso ou de má qualidade; água de baixa qualidade ou de origem inadequada; "corpos estranhos" contidos ou deixados dentro do sistema como cascalho potencialmente alcalinizante ou excesso de raízes vegetação por serem acidificantes. Tal situação exigirá medidas corretivas. Controle da qualidade e quantidade do alimento, cuidados com a renovação da água, limpeza do fundo e oxigenação adequada, evitam alterações perigosas do pH.
Cada espécie aquática tem um pH considerado ideal, onde ela exerce todas as suas atividades sem problema algum. Isso não quer dizer que uma espécie, se colocada em um pH diferente do seu ideal, irá morrer. Na realidade, o que é perigoso é a sua variação, mesmo que seja retirando uma espécie de um pH e colocando-o no seu ideal.
Consulte literatura especializada ou um lojista de confiança a fim de conhecer qual o pH ideal para seus peixes, uma vez que este pode variar de acordo com a espécie.
O pH da água pode ser facilmente medido através de kits adequados que se encontram a venda nas lojas da especialidade; os modelos existentes vão desde tiras de papel sensibilizado ate aos dispositivos eletrônicos mais sofisticados e, como não poderia deixar de ser, a precisão e proporcional ao custo! Os dispositivos líquidos que indicam o pH através da cor e são os mais adequados, e os mais seguros, para aquaristas amadores, a medição é feita colhendo uma pequena quantidade de água do aquário e adicionando algumas gotas do reagente. Faz-se então, a comparação da cor resultante com uma tabela de cores com valores de pH fornecido junto com o produto.
Existe uma relação entre o pH da água e a sua dureza. As águas acidas com pH inferior a 7 não são em regra duras, e as águas alcalinas com PH superior a 7 são duras devido a quantidade de minerais dissolvidos.
A estabilidade do pH no aquário não é constante e pode variar da noite para o dia devido ao efeito exercido pela fotossíntese das plantas. A água pode tornar-se mais acida após períodos prolongados de escuridão por isso o melhor e verificar o pH da água sempre a mesma hora do dia e com a água a mesma temperatura. As diferenças em termos de pH devidas a atividade normal do dia-a-dia no aquário não costumam afetar, por exemplo, mais de 0,1 numa leitura, mas as alterações drásticas do pH devem ser investigadas, vendo as coisas de outra maneira, as alterações drásticas no comportamento ou na saúde dos peixes podem ser causadas por alterações do pH da água. A correção do pH deve ser feita gradualmente para não provocar stress nos peixes.
Ótimo, agora que sabemos como funciona o pH, podemos aplicar este conhecimento em nosso hobby.

CLEBER LUIZ DA SILVA

PRINCIPAIS NUTRIENTES PARA AS PLANTAS

06:48 By ACQUATICOS , In

Descoberto que os peixes e plantas possuiam uma relação de reciprocidade os fabricantes de produtos para aquarismo começaram a desenvolver muitos produtos para o cuidado de eliminação de algas, parasitas e de reposição nutricional, regras de manutenção como podas para evitar o crescimento desequilibrados das plantas e mesmos a limpeza do ambiente em que se encontrão.
O fator importante para o crescimento das plantas consiste em ter um substrato favorável, ótima qualidade de iluminação, fertilização liquida a adição de co2 a qualidade da água também e imprescindível. As plantas saudáveis é um elemento importante para as condições do aquário e seu equilíbrio biológico.
Assim elas exigem cuidados e atenção por parte do aquarista como à prevenção de algas, eliminação de parasitas como caramujos e a reposição de nutrientes para evitar a deficiência nutricional.Para que as plantas se desenvolvam fortes e saudáveis no aquário, precisamos assegurar-lhes fontes de alimentação tais como elas teriam em seu ambiente natural. Isto inclui:
Energia luminosa - que se dá através de lâmpadas. A iluminação irá garantir a absorção do dióxido de carbono (CO2) pela planta para que ela realize a fotossíntese.
Dióxido de Carbono (CO2) - Para a formação do corpo da planta e para aumentar a sua capacidade de decomposição de poluentes. Minerais: Para um crescimento saudável das plantas.
Os principais nutrientes para as plantas, chamados macronutrientes e dos quais as plantas precisam em maiores quantidades são:
Nitrogênio (N)
Fósforo (P)
Enxofre (S)
Potássio (K)
Cálcio (Ca)
Magnésio (Mg)
Geralmente, esses nutrientes são fornecidos por produtos balanceados bons fertilizantes que já contém a quantidade correta e que não contenham Nitrato ou Fosfato, pois estes dois elementos se elevam através de dejetos dos peixes, favorecendo o crescimento de algas.
Os Oligo-elementos (micro nutrientes) as plantas necessitam em menor quantidade, no entanto, não são menos importantes que os macronutrientes. O micronutriente mais importante para as plantas. Ferro (Fe)
Cobre (Cu)
Manganês (Mn)
Zinco (Zn)
Boro (B)
Molibdênio (Mo)
Vanádio (V)
As plantas absorvem nutrientes de duas maneiras:
Através das folhas – no caso de plantas de folhagens particularmente finas, por isso o aquário com estas plantas (Cabomba, Elódea, etc.) precisa de um fluxo de água suave e constante.
Através das raízes - fixadas no fundo, as plantas absorvem nutrientes e oligo-elementos através de suas raízes.
Para saber se existe deficiência de nutrientes em suas plantas, verifique os tipos de nutrientes sua tarefa quando absorvido pelas plantas e o sintomas causados por sua falta.
Azoto (N) sintetiza os aminoácidos e as proteínas, sua falta ocasiona amarelamento das folhas (clorose).
Enxofre (S) sintetiza os aminoácidos e proteínas, enzimas e coenzimas, sua falta ocasiona folhas amarelas e dificuldade de crescimento.
Fósforo (P) da o balanço energético, sua falta ocasiona perda precoce das folhas.
Potássio (K) é um ativador enzimático, osmótico, balanço iônico, sua falta ocasiona pontas e bordas das folhas amarelas.
Cálcio (Ca) realiza reações enzimáticas o metabolismo, sua falta ocasiona partes deformadas na plantas em crescimento.
Magnésio (Mg) é um ativador enzimático, componente da clorofila, é também um transportador de íons, sua falta proporciona a perda da coloração nas folhas e das próprias folhas.
Ferro (Fe) é um sistema enzimático e da síntese da clorofila, sua falta proporcionara folhas amarelas.
Cobre (Cu) auxilia na fotossíntese no metabolismo protéico na distribuição de hidrato de carbono e balanço hídrico, na sua falta as plantas tem crescimento anormal com folhas em formato espiral.
Manganês (Mn) realiza reações enzimáticas e fotossíntese, sua falta acarretara na morte de tecido entre as nervuras.
Zinco (Zn) é um ativador enzimático sua falta levara a planta a ter cor amarela entre as nervuras e inibição de crescimento com caules e folhas mal formados.
Boro (B) auxilia na utilização de Cálcio e crescimento,sua falta levara a planta ter folhas jovens com aspecto enrugado.
Molibdênio (Mo) ajuda na utilização dos Nitratos que estão dissolvidos em nosso aquário, sua falta leva a subida de Nitratos causando manchas amarelas entre as nervuras das folhas.
Vanádio (V) é um sistemas enzimáticos e proporciona a liberação de minerais, sua falta prejudica o crescimento das plantas.


CLEBER LUIZ DA SILVA

COMO ADAPTAR UM NOVO PEIXE

08:01 By ACQUATICOS , In

Um dos piores momentos para um peixe recém adquirido é o momento em que ele irá entrar em um novo ambiente totalmente desconhecido. Para isto devemos ter o máximo de cautela e paciência para que o peixe seja introduzido ao aquário com o mínimo de estresse possível.
Há muitos anos atrás até os dias de hoje, algumas pessoas ainda utilizam o método cujo qual consiste em deixar o peixe dentro da embalagem flutuando no aquário para que a temperatura fique igual a do aquário. Porém, o maior stress não se refere à temperatura nesse caso, e sim alguns danos fisiológicos para o peixe.
Os peixes, por serem animais de sangue “frio”, (alguns podem produzir calor) podem se adaptar a certas variações de temperatura, sendo assim a temperatura não são o agente mais importante para um peixe e sim alguns fatores físicos - químico como pH, oxigênio densidade e outros.
Ao colocar a embalagem flutuando, alguns tendem a prender a boca do saco aberta na abertura da tampa do aquário para que o saco não afunde, em relação a isto devemos saber que as trocas gasosas, principalmente a oxigenação, foram obstruídas, e assim o peixe fica sem uma oxigenação ideal em média por 10 minutos. Para piorar esta situação, o peixe que se encontra preso na embalagem ao olhar o novo ambiente, entra em estado de agitação tentando sair do saquinho em que se encontra aumentando seu metabolismo e isso requer mais oxigênio. Com certeza esta não é a melhor maneira de adaptar um peixe ao aquário.
PEIXES EM ADAPTAÇÃO PELO SISTEMA TRADICIONAL


O melhor modo para adaptar um peixe a um novo aquário é pelo sistema de gotejamento este sistema realizar pequenas adições de água do aquário para água da embalagem. Para realizar esta tarefa, é necessário passar o peixe com a água da embalagem para algum recipiente aberto e escuro podendo ser balde pequeno, por exemplo, deixe este balde somente para esta finalidade . Após colocar o peixe no recipiente devemos retirar 1/3 da água e jogar fora. Feito isso é necessário pegar uma mangueira destas usadas em aquários com um registro de ar também usado em aquários colocar a ponta livre da mangueira dentro do aquário puxar a água como se retiramos gasolina de um carro e controla a saída da água pelo registro que se encontra na outra ponta da mangueira, assim se da à adaptação sem stress, deixe gotejando ate que a água do recipiente triplique na quantidade, no final deste processo todos os parâmetros da água vão se encontrar igualados, sem oferecer riscos ao peixe.
SISTEMA DE ADAPTAÇÃO POR GOTEJAMENTO


Por fim pegue somente o peixe e o solte vagarosamente no aquário que deverá permanecer com as luzes apagadas por ao menos 3 a 4 horas.

CLEBER LUIZ DA SILVA

CIANOBACTÉRIA: BACTÉRIA QUE PARECE ALGA

13:47 By ACQUATICOS , In

O que são e como são as Cyanobactérias?
A nomenclatura das cyanobactérias está regida por dois códigos, o Código Internacional de Nomenclatura Bacteriana e o Código de Nomenclatura Botânica, por isso geram e causam uma grande confusão.
As cyanobactérias são grupos muito heterogêneos, e sua classificação responde mais a critérios didáticos que sistemáticos. A taxonomia está atualmente em revisão e a classificação que segue com nomenclatura botânica.
O nome cyanobacteria vem do grego: cyano, azul + bacteria, bactéria, é um filo do domínio bactéria, popularmente denominado cyanobactérias ou algas azuis que inclui organismos aquaticos, unicelulares, procariotes e fotossintéticos. As cyanobactérias fazem parte do Reino Monera, um dos cincos reinos existentes na natureza, do qual fazem parte também às bactérias, e podem ser encontradas na forma unicelular, filamentosa ou formando colônias que são agregados de muitas células, como é o caso da espécie Microcystis aeruginosa. O nome “algas azuis” foi dado a estes organismos pelo fato de que o primeiro encontrado possuía tal coloração, mas, no entanto, podemos encontrar Cyanobactérias com as mais diversas cores.
Existe uma confusão na nomenclatura destes seres, pois a princípio pensou tratar-se de algas unicelulares, posteriormente os estudos demonstraram que elas possuem características de bactérias. Por muito tempo foram classificadas como alga, da divisão Cyanophyta, da classe Cyanophyceae, por isso o termo cianofíceas é ainda utilizado, embora o termo cianobactérias esteja a ganhar terreno. Atualmente sabe-se que estes organismos não têm relação filogenética com qualquer dos grupos de algas, a não ser como prováveis antepassados dos cloroplastos e encontram-se classificados como um filo ou divisão, para os botânicos dentro do domínio das bactérias. Cyanobactérias ou cianofíceas, conhecidas popularmente como algas azuis, as algas azuis, algas cianofíceas ou cyanobactérias, não podem ser consideradas nem como algas e nem como bactérias comuns. São microorganismos com características celulares procariontes (bactérias sem membrana nuclear), porém com um sistema fotossintetizante semelhante ao das algas (vegetais eucariontes), ou seja, são bactérias fotossintetizantes que produzem seu próprio alimento.
As cyanobactérias são representantes de um grupo de seres vivo muito antigo, provavelmente, são os primeiros organismos fotossintetizantes com clorofila-A. O registro fóssil das cyanobactérias indica que estes seres fotossintéticos apareceram no era geológica Arqueano cerca de 3,5 bilhões de anos e devem ter sido responsáveis pelo aparecimento de oxigênio o O2 na atmosfera primitiva, que possibilitou o aparecimento da camada de Ozônio (O3), que retém parte da radiação ultravioleta, permitindo a evolução de organismos mais sensíveis à radiação UV. O que parece ter acontecido há cerca de 2,5 bilhões de anos, despontando a origem da vida eucarionte e dando lugar ao que se chama atualmente o era Proterozóico.
O material genético das cyanobactérias fica no interior de nucleotídeos serpentados, que são pouco sensíveis à radiação UV e, além disto, possuem um sistema de reparo do material genético.
ESTRUTURA CELULAR DA CYANOBACTÉRIA

As cyanobactérias podem viver em diversos ambientes e condições extremas. A maioria das espécies é dulcícola, algumas espécies representantes do gênero Synechococcus podem sobreviver em águas de fontes termais em temperaturas de até 74°C e outras espécies podem ser encontradas até em lagos antárticos, onde podem ser encontradas sob a calota de gelo com temperaturas próximas de 0°C. Existem formas marinhas que resistem à alta salinidade, outras que suportam períodos de seca. Algumas formas são terrestres, vivem sobre rochas ou solo úmido, estas podem ser importantes fixadoras do nitrogênio atmosférico, sendo essenciais para algumas plantas. Outras espécies são endossimbiontes em líquenes ou em vários protistas e corais, fornecendo energia aos seus hospedeiros. Esta capacidade adaptativa é uma de suas características marcantes, embora estas tenham crescimento mais favorável em ambientes de água doce.
CYANOBACTÉRIA NA FOMA TERRESTRE

As cyanobactérias podem produzir gosto e odor desagradável na água e desequilibrar os ecossistemas aquáticos. O mais grave é que algumas cyanobactérias são capazes de liberar toxinas, que não podem ser retiradas pelos sistemas de tratamento de água tradicionais e nem pela fervura, que podem ser neurotoxinas ou hepatotoxinas. Originalmente estas toxinas são suas defesas contra devoradores de algas, mas com a proliferação das cyanobactérias nos mananciais de água potável das cidades, estas passaram a ser uma grande preocupação para as companhias de tratamento de água.
Em uma mesma espécie podem ser encontrados indivíduos incapazes de produzir toxinas ou outras capazes de produzir toxinas muito fortes e mortais. As neurotoxinas são identificadas como substâncias alcalóides ou organofosforados neurotóxicos e caracteriza-se pela ação rápida, causando morte por asfixia. As hepatotoxinas podem ser identificadas como peptídeos ou alcalóides hepatotóxicos possuem atuação menos rápida e causa diarréias, vômitos, diminuição dos movimentos e hemorragia interna, prostração, cefaléia, febre, dor abdominal, náuseas, diarréia são sintomas que podem caracterizar a intoxicação humana ao ingerir a água ou pescados provenientes desta. O contato direto da pele com a água contaminada pode provocar irritação ou erupções, inchaços dos lábios, irritação dos olhos e ouvidos, dor de garganta e inflamações nos seios da face e asma.
As cyanobactérias podem ser encontradas na forma unicelular, como nos gêneros Synechococcus e Aphanothece ou em colônias de seres unicelulares como Microcystis, Gomphospheria, Merispmopedium ou, ainda, apresentarem as células organizadas em forma de filamentos, como Oscillatoria, Planktothrix, Anabaena, Cylindrospermopsis, Nostoc.
CYANOBACTÉRIA VISTA POR UM MICROCOSPIO



As cyanobactérias não possuem flagelos, mas algumas, cyanobactérias filamentosas podem se locomover por movimentos oscilatórios rudimentares com a ajuda de fibras em espiral na parede celular como, por exemplo, a do gênero Oscilatória, Nostoc.
Na maior parte das espécies, a "maquinaria" fotossintética encontra-se em pregas da membrana celular, chamadas tilacóides. Algumas podem realizar quimiossíntese a partir de matéria orgânica usando sulfureto de hidrogênio, como fazem outras bactérias, geralmente em ambientes abissais marinhos onde não há luz solar.
Quando testadas pelo método de coloração de Gram, comportam-se como bactérias Gram-negativas, com isto demonstram que possuem paredes celulares pouco permeáveis aos antibióticos.
Apresentando coloração azul em condições ótimas, mas é frequentemente encontradas apresentando vários tipos de coloração. No que diz respeito aos pigmentos fotossintéticos, encontram-se duas formas nas cyanobactérias: a maioria possui clorofila a juntamente com várias proteínas chamadas ficobilinas, que dão às células a cor típica azulada; alguns gêneros, no entanto, não possuem ficobilinas e têm clorofila b para além da a, o que lhes confere uma coloração verde brilhante. Originalmente, estas últimas formas foram classificadas num grupo denominado "proclorofitos" ou "cloroxibactérias", mas aparentemente desenvolveram-se em diferentes linhas de cyanobactérias.
A coloração das cyanobactérias pode ser explicada através da presença dos pigmentos clorofila-A (verde), carotenóides (amarelo-laranja), ficocianina (azul) e a ficoeritrina (vermelho). Todos estes pigmentos atuam na captação de luz para a fotossíntese.
Conhecidas com algas azuis, apenas metade das espécies de cyanobactérias apresentam cor azul-esverdeada. O Mar Vermelho recebe este nome, pois, em sua superfície são visíveis enormes concentrações de algas azuis, que na realidade são vermelhas, também possui cyanobacterias de coloração marrom, e até mesmos na cor preta.

Como as cyanobactérias vivem e se proliferam?
As cyanobactérias foram os principais produtores primários da biosfera durante a formação da vida na Terra, e continuam sendo nos oceanos. A Terra continha pouco ou nenhum oxigênio naquela época. Alguns cientistas consideram que a atmosfera primitiva continha apenas 0,0001% de oxigênio. O mais importante é que através da fotossíntese elas encheram a atmosfera de oxigênio. Continuam sendo as principais provedoras de nitrogenio para as cadeias tóficas dos mares.
As cyanobactérias são microorganismos autotróficos, a fotossíntese é seu principal meio para obtenção de energia e manutenção metabólica. Seus processos vitais requerem somente água, dióxido de carbono, luz, fósforo, nitrogênio e outros poluentes orgânicos.
A reprodução das cyanobactérias não coloniais é assexuada, ocorrendo por divisão binária, semelhante à das bactérias. A forma filamentosa pode se reproduzir assexuadamente por fragmentação ou por hormogônio, que ocorre quando os filamentos quebram-se em alguns pontos e dão origem a vários fragmentos pequenos chamados hormogônios, que através da divisão de suas células dão origem a novas colônias filamentosas. Algumas espécies de colônias filamentosas são capazes de produzir esporos resistentes, o acineto, que, ao se destacarem, originam novas colônias filamentosas, é provável que possuam algum mecanismo de recombinação de seus genes.
COLÔNIA DE CYANOBACTÉRIA EM SUA FASE INICIAL

AQUÁRIO TOMADO POR UMA COLÔNIA DE CYANOBACTÉRI

A atividade fotossintética das cyanobactérias é maior em ambientes com baixas concentrações de O2, característica da atmosfera do Pré-Cambriano, que apresentava baixas concentrações deste gás. Hoje as bactérias vivem numa atmosfera e meios mais oxigenados, mas guardam esta potencialidade.
É interessante notar que as cyanobactérias encontradas em fósseis de 3,5 bilhões de anos, em nada se diferenciam das cyanobacterias atuais, o que é de certa forma, um enigma para a teoria do evolucionismo.
Mesmo que as cyanobactérias prefiram se desenvolver sob condições de menor oxigenação, não há evidências suficientes para afirmar que em ambientes bem oxigenados elas não se desenvolvam. Pelo contrário, em um ambiente rico em oxigênio elas podem utilizar de artifícios, como dividir o período em que elas fazem a fotossíntese produzindo O2, do noturno, quando fixam o nitrogênio. E também existem cyanobactérias que fazem estas duas funções, mesmo na presença de luz.
Percebei que os motivos principais para o aumento da incidência de cyanobactérias são:
O aumento anormal da quantidade de componentes nitrogenados e fosfatados na água. As cyanobactérias têm três elementos que limitam o seu crescimento são, o Nitrogênio, o Oxigênio e o Fósforo.
O aumento da matéria orgânica favorece o aumento da quantidade de microorganismos decompositores livres na água e nos sedimentos, que acabam consumindo o oxigênio dissolvido na água, favorecendo com isto a atividade fotossintética das cyanobactérias. Além disto, nos meios anaeróbicos a disponibilidade das formas inorgânicas de nitrogênio e fósforo aumenta, facilitando as grandes infestações.
As cyanobactérias possuem uma característica que lhes proporciona uma vantagem em relação aos demais seres vivos, na falta de nitrogênio fixado (amônia, nitritos, nitratos), elas podem obter este elemento químico aproveitando o gás N2 da atmosfera. O N2 é uma substância bastante inerte e o aproveitamento de suas propriedades pelo organismo demanda um grande gasto energético; mas em caso de ausência de uma fonte de nitrogênio mais fácil, esta possibilidade confere as cyanobactérias uma alternativa de sobrevivência em condições altamente desfavoráveis a qualquer outro ser vive, além disto, possuem um sistema de regeneração do material genético.
O fósforo é o elemento menos disponível que as cyanobactérias precisam. É geralmente, entre o Nitrogênio, Oxigênio e o Fósforo, o mais escasso em nosso planeta e certamente em aquários. Afinal, ele não é reduzido como o nitrogênio, pois entra nas reações orgânicas na forma de composto. As árvores, florestas reciclam o fósforo na Natureza. No aquário, ele é relativamente escasso por ser metabolizadas pelos organismos dos peixes, plantas, etc. O uso de aditivos para as plantas que contenham fósforo em sua fórmula pode ter o mesmo efeito que excesso de alimentação rica em fósforo. Tem o mesmo efeito de organofosforados colocados em plantações à beira de rios.
A partir da promoção de condições especiais em ambientes salinos ou hipersalinos, onde estes organismos geralmente não encontram predadores, são responsáveis pela precipitação de carbonatos, principalmente de cálcio, sobre a comunidade cyanobacteriana. Quando esta comunidade inicial morre por não receber mais luz por causa da camada de carbonato precipitado, outra comunidade se forma por cima desta camada de carbonato. Após sucessivos ciclos de precipitação-morte-ressurgimento forma-se a esteira microbiana, que apresenta camadas claras e escuras, sendo respectivamente de carbonato e comunidade cyanobacteriana em decomposição. Com o passar de muitos anos estas estruturas passam a apresentar maior altura, podendo apresentar variadas formas, sendo chamadas de estromatólitos. Estas estruturas são as maiores provas da ocorrência de cyanobactérias no final do proterozóico, há mais de 600 milhões de anos.
Como podemos controlar os surtos de cyanobactérias?
Dentre as algas que ocorrem mais facilmente em aquário estão às algas azuis as cyanobactérias, os maiores problemas que as cianofíceas podem causar em aquário são quase sempre em relação às plantas: por cobrirem a maioria das folhas das plantas, podem matá-las ao impedir que elas realizem a fotossíntese de maneira satisfatória. Muitos de nós já vimos nosso aquário tomado por esta alga, que se porífera com uma rapidez surpreendente, muitas vezes sem não compreendemos o que fizemos de errado. O surto ocorre num curto período, e se desenvolve com uma velocidade incrível e destruindo um aquário em poucos dias. A cyanobactéria pode aparecer em aquários com baixo potencial redox, aquários com excesso de matérias orgânicas, em solos pobres em oxigenação e através das próprias plantas. Alguns pesquisadores relacionam também com a falta de No3 na água. Algum tempo atrás, pensava-se que a principal causa da proliferação destas bactérias era o nitrato, mas tem sido demonstrado que o que elas gostam é principalmente de fosfato. O fosfato é consumido por estas algas bactérias e pelas plantas.
Outros fatores a serem considerados:
Se o aquário for plantado deve levar em consideração o crescimento das plantas em relação e o crescimento das cyanobactérias. O crescimento constante das plantas inibe o crescimento de cyanobactérias. Em um aquário bem plantado, onde as plantas estão crescendo é muito pouco provável o aparecimento desta e de outras algas. Por isso é muito importante não faltar iluminação adequada e CO2. Troque com freqüência seu sistema de iluminação, pois ao longo do tempo ela perde seu espectro original e tendem a manter o espectro vermelho acima do resto (verde e azul) e cyanobactérias são adaptados para sobreviver com pouca luz. Portanto, lâmpada velha irá parar o crescimento das plantas e fará com que as cyanobactérias se plorifere rapidamente.
Retire frequentemente às folhas das plantas que esta solta e morta do aquário limpe o filtro regularmente, realize com freqüência trocas parciais de água, use um fertilizante de boa qualidade, iluminação e injete CO2 para um rápido crescimento das plantas isso fará competir com as cyanobactérias, se possível, verifique o nível de fosfato por meio de teste na água que ira encher o tanque e trate a se necessário, utilizando resina que remova fosfato ou passe a agua por um filtro deionizador ou de reverse osmose. Já obtive bom resultados utilizando a água passada por estes sistemas de filtragem.
PLANTA COBERTA POR CYANOBACTÉRIA

O tratamento é de risco, pois afeta a filtragem biológica do aquário, já que faremos grande quantidade de trocas de água e se utiliza o antibiótico Eritromicina, pois o filtro biológico nada mais é que a colônia de bactérias nitrificantes e o antibiótico podem vir a destruir toda a colônia de bactérias.
A ajuda do aquarista para retirar mecanicamente algumas das algas é de extrema importância para que se possa dizimar a bactéria com maior rapidez, o tratamento consiste em fazer trocas parciais de até 50% de água, sifonar a cyanobactéria e retirar manualmente todas as cyanobactérias que for possível. Tampar o aquário, para que fique escuro, durante três dias.
O tratamento com medicamento mais recomendado é Eritromicina antibiótico encontrado em farmácias. Recomenda-se uma dose de 400mg para cada 90 litros. A eritromicina será encontrada em farmácia sob o nome de Ilosone ou Eritrex ou como genérico. Não use o xarope, nem os comprimidos, esses têm corantes e aromatizantes. Deve ser usado apenas o medicamento que venha em cápsulas, basta abri e utilizar o medicamento que já está em pó. A melhor forma que achei para realizar o tratamento foi mandar manipular o medicamento na dosagem em que o aquário necessitava, mandei fazer saches com a quantidade de medicamento para a quantidade de água de meu aquário. Só tive que pedir uma receita para um médico veterinário. Um medicamento destinado a aquário que eu utilizei e resolveu foi o BACTER da ALCON. Coloque num recipiente com água para dissolver previamente o medicamento para a aplicação no aquário. Deve-se aplicar essa dose diariamente durante 7 dias, particularmente acho uma dose elevada, mas este remédio é o mais indicado em aquários, talvez pelo fato de que possa matar menos bactérias ‘benéficas” possíveis neste caso, caso tenha carvão na filtragem ele deve ser removido .
Calcule o volume de água real do aquário, descontando o substrato, decorações.
Quando detectado na fase inicial, principalmente no solo, aconselha-se a triturar partes minúsculas do remédio e deixá-la decantar por cima das Cianobactérias, para que a ação seja mais eficaz. Como todo antibiótico, a Eritromicina causa resistência se usada de uma maneira incorreta, e não prolongada, mas o que acontece é que a ação prolongada pode causar compostos Nitrogenados (Amônia/Nitrito) pela falta de bactérias e afetar algumas das plantas mais sensíveis aos elementos químicos do remédio.
As cyanobactérias são seres muito antigos, resistentes e altamente adaptáveis à vida em um aquário. A diminuição dos níveis de O2, aquários superpopulosos, mal filtrados e/ou acúmulo de detritos podem facilitar o surgimento destas pragas.
Cyanobactérias preferem viver fixadas, pois não possuem grande capacidade de locomoção. Fixam-se através de uma camada gelatinosa que envolve e protege toda colônia, possibilitando, mesmo após uma sifonagem, a permanência de indivíduos suficientes para formação de uma nova colônia. Além disto, as cyanobactérias podem se fixar em áreas que não possam ser sifonadas, como, por exemplo, em frestas, muito estreitas de rochas ou troncos.
ROCHA TOMADA POR CYANOBACTÉRIAS

Elas não se reproduzem apenas por esporos, por isto um filtro UV pode eliminar os esporos, mas ainda restarão as cyanobactérias que se reproduzem através de divisão celular ou fragmentação.
Como são gram-negativas, suas paredes celulares são pouco permeáveis e composição de sua membrana celular dificulta a ação dos antibióticos. A dosagem incorreta do antibiótico, ou por prazo insuficiente, pode gerar cyanobactérias resistentes, obrigando a utilização de outros antibióticos, gerando possíveis problemas com a filtragem biológica. Nem todas as bactérias do filtro biológico são gram-negativas e, portanto nem todas morrerão pelo efeito da eritromicina. Mas, já que usamos este antibiótico com sucesso e sem grandes problemas, é necessário manter seu uso adequadamente, evitando o aparecimento de bactérias resistentes e necessidade de uso de outros antibióticos cujos efeitos no aquário não conhecemos.
Concluo que a melhor forma para evitar infestações com cyanobactérias é fazermos uma minuciosa lavagem e desinfecção de qualquer elemento a ser introduzido no aquário, correto dimensionamento dos equipamentos de filtragem e circulação de água, jamais promover a superpopulação, evitar falhas na rotina de manutenção (sifonagens, trocas parciais semanais e limpeza de filtros).
A melhor forma para erradicação das cyanobactérias é a realização de uma rotina de tratamento, que consiste na realização de sifonagens e aplicação de um antibiótico que tenha ação sobre bactérias Gram-negativas.
Esta rotina de tratamento deve ser executada com rigor e seriedade, pois a sobrevivência de cyanobactérias a este tratamento pode causar o desenvolvimento de uma geração de cyanobactérias resistentes a Eritromicina.
Portanto, aplicando o tratamento, é imprescindível que se monitore diariamente a concentração de amônia do aquário por meio de testes, se possível 2 vezes ao dia fazendo as trocas de água necessárias para baixar essa concentração.
Após o tratamento, deve-se fazer uma troca de 50% ou mais da água, e colocar carvão ativo novo na filtragem, retirando-o após 48 horas.
Mesmo após tratadas eventualmente, estas bactérias podem voltar algum dia.

CLEBER LUIZ DA SILVA

O BÁSICO PARA O PLANTADO

13:48 By ACQUATICOS , In

O aquário plantado é um dos mais bonitos aquários que se pode ter. No início, mantê-lo pode parecer bem complicado, mas não é tanto assim. É fato que as plantas tenham exigências para mantê-la saudáveis, você vai precisar de dedicação e suprir as exigências delas, como de qualquer outro ser vivo. Para que um aquário plantado tenha sucesso é preciso ter:
Substrato fértil - é dele que a planta irá se alimentar. Existem diversos tipos de substratos caseiros, como húmus de minhoca, laterita, etc. Mas hoje em dia, existem ótimos substratos industrializados que possuem todos os nutrientes necessários e são bem mais práticos, mesmo que o custo seja um pouco maior do que os naturais, eles valem a pena. Este substrato deve ser a primeira camada do aquário, antes mesmo do cascalho (portanto, nada de placas). O ideal é que a grão tenha entre 1 e 3 mm e que ele tenha uma camada de 5 a 8 cm, para melhor fixação das raízes das plantas. Quanto à sua lavagem, siga as orientações o fabricante, geralmente impressas na embalagem. Logo em seguida deve se colocado o cascalho, com um grão entre 1 e 3 mm e uma camada entre 3-5 cm.
Iluminação - como qualquer planta, as que ficam embaixo da água também necessitam de luz para se desenvolver. Este é um fator essência no sucesso do aquário plantado. Algumas plantas exigem mais iluminação, outras menos. Mas as referências mais comuns e que a iluminação fique ligada por cerca de 8 a 10 horas e 1watt de luz fluorescente para cada litro de água. Então se você possui um aquário de 60 litros, você deve possuir três lâmpadas fluorescentes de 20 w. O tipo de lâmpada fluorescente também é importante, as mais adequadas são rosa e a branca, nada de lâmpadas azuis. As lâmpadas também têm prazo de validade, mesmo que elas continuem iluminando, após nove meses elas já não são tão eficazes para o crescimento da planta.
Filtragem - em um aquário plantado o ideal é que se use um filtro externo que filtre pelo menos cinco vezes todo o volume do seu aquário por hora, não mais do que isso, pois plantas não gostam de água muito movimentada. O filtro externo tanto pode ser traseiro como um canister, usado para aquários maiores (neste caso veja na embalagem a indicação para o tamanho do aquário). Uma boa filtragem ajuda no equilíbrio da água, impedindo que surtos de algas se instalem no aquário.
CO2 - importantíssimo para as plantas, é com ele que elas vão respirar, absorvem o gás carbônico e liberam oxigênio fazendo a fotossíntese. Em um aquário com poucas plantas (eu disse poucas) a quantidade natural de Co2 é capaz de suprir as necessidades, permitindo que elas façam à fotossíntese. Mas geralmente quem opta por um aquário plantado, quer muitas plantas, então o certo é dar uma ajuda à natureza, injetando CO2. Essa injeção de CO2 pode ser feita através de materiais industrializados (pastilhas, injetores, etc.) ou caseiros, que servem bem para aquários menores e mais simples, de preferência use produtos industrializados, pois são mais confiáveis e precisos.
Nutrientes - os principais nutrientes para plantas são nitrogênio, fósforo e potássio, chamados macronutrientes. Porém, a água do aquário tende a naturalmente acumular grandes quantidades de N e P, na forma de amônia, nitratos, fosfatos, e um excesso destes compostos tende a causar uma variedade de problemas, intoxicação dos peixes, crescimento excessivo de algas, variação de pH, portanto os fertilizantes de aquários devem ter grandes concentrações somente de K. Obviamente, vários outros elementos são usados em menor quantidade, mas também são essenciais. Estes são chamados de micronutrientes ou elementos traços: Fe, Zn, Mg, Mn, S, B, e outros. Existem vários e bons fertilizantes para aquários que fornecem todos esses nutrientes nas quantidades apropriadas.
Trocas parciais - a realização e muito importante.
Realize trocas parciais de água, troque cerca de 10% a 15% todas as semanas, assim retiramos o excesso de compostos indesejados que podem poluir nosso aquário levando ao surgimento de algas, e por outro lado damos as nossas plantas uma pequena quantidade de elementos necessária para seu desenvolvimento.


CLEBER LUIZ DA SILVA

TROCAS PARCIAIS

10:45 By ACQUATICOS , In

A troca parcial de água de nosso aquário é um procedimento que realizamos para prevenirmos problemas que podem afetar o meio aquático, sendo um dos procedimentos mais importante que o aquarista deve realizar em seu aquário, através deste procedimento simples eliminamos os agentes nocivos como amônia, nitrito, nitrato, fosfato e silicato. A troca parcial da água faz que novos nutrientes importantes entrem no aquário, através da nova reposição de água.
A quantidade da troca é discutível entre aquaristas mais experientes, pois depende do sistema que obtemos que pode ser um aquário comunitário, ou plantado, de ciclideos, de kinguios ou ate mesmo um aquário marinho. Sabe-se que quanto menor o aquário menor a estabilidade do sistema e maior a necessidade de realizar as trocas parciais. Em aquários comunitários de até 200 litros o aquarista deve trocar 15% a 20 % de água quinzenalmente, em aquários comunitários maiores que 200 litros a estabilidade é maior e podemos demorar mais para realizar a troca , porém com maior quantidade, mensalmente 30 a 40 %.Tudo depende também da população do aquário, que como regra básica deve ser de 1cm de peixe para cada 1litros de água, em aquários de peixes tropicais, em aquários de kinguios ou carpas a regra e de 1cm para 4 litros de água Se o aquário possui uma população mais elevada acima do permitido as trocas devem ser feitas semanalmente em poucas quantidades cerca de 10% para que resulte na quantidade de 40% o que corresponde a um período de um mês.
Quando realizada a troca parcial o aquarista deve aproveitar e sifonar o substrato, assim realiza limpeza do fundo. Caso não consiga limpar todo o fundo com a quantidade de água estabelecida a ser trocada, não precisa entrar em desespero, na próxima troca comece a limpar o substrato do lugar de onde parou na ultima vez.
O sifão usado para a limpeza de fundo é um equipamento de fácil utilização, pois consiste em uma mangueira com um tubo de plástico acoplado. Este tubo de plástico possui uma espécie de peneira onde fará que somente a água seja retirada e fazendo que as pedras de fundo sejam limpas pela remoção da água. Esta operação não turva a água.
A água nova que colocaremos no aquário deve ser preparada com um condicionador de água de boa qualidade para remoção de cloro, cloramina e metais pesados, e ter o valor de seu pH regulado e tamponado, pois o valor do pH da água nova deve ser igual ao valor do pH da água do aquário. O aquarista também pode alterar o valor do pH levemente durante a realização das trocas parciais, mas isto é uma operação um pouco arriscada e recomendo para aquaristas mais experientes, pois alterações drásticas de pH podem provocar reações aos peixes levando a morte por um choque de pH.

CLEBER LUIZ DA SILVA

O STRESS NOS HABITANTES AQUATICOS

06:50 By ACQUATICOS , In

O stress é a reação fisiológica que um animal trata de manter ou restabelecer seu metabolismo normal frente a agentes externos. As reações de stress são geralmente por reações hormonais e nervosas.
O stress esta ligado diretamente às condições ambientais de nosso aquário.
As causas mais comuns que afeta o peixe e leva ao stress são:
Compostos nitrogenados, amônia, nitrito, nitrato, fosfato, parâmetros da água como pH, GH, KH incorreto ao peixe e os demais habitantes, transporte, sustos excessivos, adaptação ao novo ambiente após ser adquirido junto à loja, alimentação de má qualidade, temperaturas que oscilam iluminação inadequada, superpopulação, agressões causadas por outros habitantes mais agressivos, todos estes problemas descrito acima podem levar os habitantes de nosso aquário ao stress causando a perda da resistência da noite para o dia. O stress determina uma queda na imunidade dos habitantes de nosso aquário, fazendo que haja aparecimento de infecções e doenças.
Quase toda alteração de comportamento habitual do peixe é sinal de "stress". Cada espécie reage de forma distinta ao "stress", uns ficam na superfície, outros preferem a profundidade, outros nadam sem parar, enquanto outros ficam parados. Mas de modo geral descreveremos alguns sinais mais comuns de stress que observamos em nossos habitantes aquáticos: o peixe sobe a superfície na tentativa de conseguir mais oxigênio, este é típico de aquários com problemas de intoxicações na água por compostos nitrogenados. Outro sinal observado é que, o peixe não se alimenta ou se alimenta mal. Alguns peixes sob "stress" ficam tímidos e se escondem. Se o peixe apresenta nadadeiras roídas ou feridas sobre o corpo, poderá estar sendo alvo de agressores de peixes maiores e mais agressivos, oscilações de temperaturas afeta diretamente no metabolismo do peixe causando lhe um imenso stress, parâmetro irregular da água torna mais difícil a sobrevivência do seres aquáticos, pois terá que desprender de uma grande quantidade de energia para se adaptar ao meio em que se encontra. E também sabemos bem que o "stress" da mesma forma que desencadeia doenças é desencadeado, quando se encontra doente. Portanto a maioria das doenças tanto químicas como infecto parasitárias desencadeiam "stress" no peixe.
Teremos que saber cuidar de todos estes fatores assim como, cuidarmos da qualidade da água e seus parâmetros, alimentação, temperatura, brigas entre habitantes, e de todas as condições do sistema, fazer manutenções com freqüência, proporcionarmos dia e noite para os habitantes de nosso aquário com um sistema de iluminação adequada de boa qualidade.
Para que não haja doenças e ate mortes causadas pelo stress devemos seguir estas pequenas regras.

CLEBER LUIZ DA SILVA

COMO AGE O CO2 NO AQUÁRIO

10:38 By ACQUATICOS , In

O gás CO2 (dióxido de carbono), está diretamente relacionado com a fotossíntese das plantas, tanto na fase em que o aquário encontra iluminado ou na fase em que encontra escura quando a iluminação se encontra apagada, durante o dia as plantas respiram CO2 e produzindo O2 consumindo a noite, fazendo a operação inversa.

As perguntas de costume:

Por que o CO2 é bom para as plantas?

A contribuição do CO2 é boa para as plantas, por diversas razões é muito simples o que explicarei abaixo.
A planta usa o CO2 para a fotossíntese para construir seu esqueleto de carbono. A maior parte dos tecidos da plantas é composto de carbono, daí a importância de não perder esse mineral. O CO2 é a principal fonte de carbono em um aquário plantado. Água possui carbonato e bicarbonato para dar o sistema tampão do aquário (KH). A concentração de CO2 dissolvido na água varia dependendo do pH e KH.

Basta colocar mais CO2 para o crescimento de minhas plantas?

Não exatamente. Para ser necessário o crescimento das plantas e preciso, iluminação, fertilização.

Como se sente o efeito do CO2 sobre as plantas?

Se a iluminação é boa, cerca de 0,5 W/L a 1,5W/L e fertilização é feita regularmente, esta pergunta será respondida rapidamente no mesmo dia que temos conseguido um nível adequado de CO2, as plantas de crescimento rápido, tipo Limnophila sessiliflora, Cabomba sp, egeria densa crescer num ritmo rápido de vários centímetros por dia. Outras plantas vão produzir bolhas de oxigênio contínuo ou não, nos mostrando através de suas folhas durante a fotossíntese, e as plantas produzirão O2.
Em resumo, poderíamos considerar como doping uma fonte de CO2 que mais facilmente absorvido pela planta que o carbono do sistema carbonato.
Em um aquário densamente plantado com nenhuma adição extra de CO2, as plantas vão retirar o carbono dos carbonatos da água, então isso irá diminuir e KH sendo reduzido ele é capaz de ameaçar a estabilidade do pH do aquário. Nestes casos, procure medir o KH periodicamente e substituir esses carbonatos a água, por meio de trocas parciais de água ou a utilização de produtos químicos, tamponadores se necessário.
Com isto em mente, podemos dizer que um aquário suplementado com CO2 é mais estável do que um sem CO2, uma vez que as plantas não ira reduzir o sistema tampão do aquário.

Pois bem, mas como eu faço para introduzir o CO2 no aquário?

Existem vários métodos para a introdução de CO2 no aquário, o método mais barato é a partir do CO2 caseiro que fabricado pela ação fermentação de leveduras em uma garrafa de dois litros com água, pouco confiáveis pois varia muito o pH, já os cilindros pressurizados de CO2 de aço ou alumínio são mais sofisticados e caros com sistema de reguladores e medidores de pressão, são mais confiáveis,pois desde o dia de sua instalação e regulagem fornecem sempre a mesma quantidade de CO2 no aquário.
Existem várias formas de fazer o CO2 se dissolve na água, podemos usar difusor de CO2, o difusor fará com que as bolhas de CO2 entrem no aquário em forma de micro bolhas, facilitando sua diluição na água, prefiro a dissolução por meio de reatores de CO2 são mais caros, mas seu desempenho é bem superior em relação aos difusores, pois ele realmente mistura o CO2 na água e proporciona um maior aproveitamento do CO2 injetado no aquário, cerca de 98% de todo CO2. Embora alguns aquaristas costuma introduzir diretamente o CO2 no tubo de sucção do filtro isto é um perigo,pois o risco de acidificação da colônia de bactérias e grande o que pode matá-la. Na prática, isso não acontece, pense por um momento que a distância entre o filtro e o aquário, em alguns casos é de apenas 10 cm, o melhor 50 cm, se tivéssemos um pH muito baixo, muito ácido, no interior do filtro capaz de matar bactérias, o pH mesmo em questão de 3-4 segundos seria no nosso aquário preparado para matar tudo o que foi colocado na frente. O pH em um aquário ou tampão não varia de forma abrupta ou em um tanque ou em um filtro.
Como podemos ver qualquer método que produz uma partilha das nossas bolhas de CO2 com a água pode ser válida, desde que não traga perigo para os habitantes do aquário.

Que quantidade de CO2 entrar o aquário?

Não é fácil generalizar ou ditar uma regra, o prudente é que a dosagem deve ser ajustada conforme o consumo de CO2 e com base no que vemos acontecer no nosso aquário, mas como ponto de partida pode começar com 1-2 gotas por segundo. No caso da levedura é complicado obter essa produção de forma uniforme, o CO2 produzido pela levedura é praticamente livre, é muito barato, por isso não se deve rachar a cabeça para evitar essa perda de CO2 do sistema. Não vale a pena. Se a produção de CO2 em algum momento na vida da garrafa de CO2 é longa e nós vemos que as bolhas são perdidas, se elas se perdem nada acontece. Embora nos sistemas mais complexos que são utilizados como os de cilindros com válvulas reguladoras de pressão e válvulas solenóides o controle se torna mais fácil e preciso. Em qualquer caso, se o nosso KH for superior a 5 é difícil produzir uma saturação de CO2. Para você saber se tem CO2 no aquário basta apenas saber o pH e KH com os cruzamentos de valores destes dois testes você obtém a quantidade exata de CO2 dissolvida em seu aquário, para isso basta recorrer à aquela velha e boa tabela de valores de pH e KH para o cruzamentos de valores, e sabermos a quantidade de CO2 dissolvido na água de nosso aquário.
A tabela não é válida se a água contém fosfatos.

Qual a concentração de CO2 é adequada para o meu aquário?

Cada aquário tem diferentes requisitos em termos de CO2 , mas em termos gerais, podemos dizer que, acima de 30-35MG / l pode ser perigoso para os peixes podendo causar a morte, pois pode provocar intoxicação de CO2. Valores de 10mg / l são o que temos de melhor os valores entre 20 e 25 poderão ser adequados para as plantas. É claro que se o aquário é Holandês puro, sem peixe, o nível de gás pode ser aumentado até 40mg / l.

O CO2 à noite, ele fora ou não?

Isso depende de vários fatores, sua resposta será sim ou não. Se você não desligar o CO2 à noite o CO2 será perdido, o pior que pode acontecer é que todo o CO2 que não for consumido será misturado com água e produzirá uma queda no pH, em alguns casos fatais para os peixes. Mas calma, se seu aquário tem um KH de pelo menos 5, isso não pode acontecer, porque sua água estará bem protegido para resistir a tais quantidades de CO2. Ter um sistema de tampão KH suficiente para manter o pH aquário estável fará com que o CO2 na água apenas atinge certa concentração. Se o CO2 que você fornece vem de um sistema pressurizado de CO2 talvez quiser cortar o fornecimento à noite, pois noite as plantas não consomem CO2 e não quer desperdiçá-lo, o ideal é você possuir uma válvula solenóide acoplada ao sistema ela cortara o fornecimento automaticamente do CO2 assim que a iluminação do aquário apagar. A forma mais barata é para fechar a válvula durante a noite. Em ambos os casos onde o fluxo de corte de CO2 pode ser desligado temporariamente para evitar qualquer acidente, também recomendo colocar uma válvula anti-retorno no tubo que leva o CO2 até o aquário, Se o CO2 e proveniente da fermentação de levedura vale a pena cortar o fluxo de CO2.
Nunca é demais para se familiarizar com os parâmetros da água no nosso aquário, observar os parâmetros da água após a introdução do CO2, pelo menos, dois ou três dias. (Dia e noite)
.

Uma vez que começo a injetar CO2, quanto tempo depois vai ver seus efeitos?

Veremos os efeitos sobre as plantas de crescimento rápido com certa facilidade, pois as plantas produzem oxigênio. Este processo terá início em breve. Dependendo de quanto tempo o CO2 levara para atingir uma concentração adequada. Isso depende do KH, pH, o movimento da água, pode ver no mesmo dia ou pode demorar um ou dois dias.

Como posso saber se o valor de CO2 no meu aquário é adequado?

Existem várias maneiras, a mais simples é com um teste de CO2 feito por reagentes químicos e que em algumas lojas podemos encontrar este tipo de teste, indicador permanente de CO2 é uma recipiente de material transparente, que nós colocamos algumas gotas do reagente, este recipiente fica submerso na água de modo que o líquido permaneça em contato com água do aquário, apenas separadas por uma camada de ar, dependendo da concentração de CO2 no ar, o líquido muda de uma cor para outra. A outra maneira de medir o CO2 é através da tabela mencionada anteriormente se obtém o valor da quantidade de CO2 dissolvido no aquário através dos valores de pH e KH, isto é se não tivermos fosfatos na água, neste caso, a tabela pode estar sujeita a erro.

CO2 - KH - pH

Existe uma ligação estreita e direta, destes três parâmetros como vimos acima. Se pesquisarmos em química pode ler mais sobre esta relação. Mas basicamente podemos dizer que o carbono contido no aquário esta na forma de carbonatos ao lado da dimensão em forma de CO2 no outro. Quanto mais CO2 livre na água, haverá menos carbonatos. Este é regulado pelo pH, o CO2 baixa pH domina a água e um carbonato pH alcalino o que é preferencialmente sob a forma de carbonatos. Como conclusão, não pode extrair o que CO2 tenha sido dissolvido na água é necessária não só para com CO2. Você não deve ter um KH muito alto. Esse é um pH neutro ou ligeiramente alcalino, o KH é o responsável para que pH não deva variar abruptamente. Quanto maior o KH, mas o pH permanecerá fixa, portanto, incapaz de baixar caso aja muito CO2 dissolvido na água. Os menores valores KH são muito melhores para as plantas porque elas permitem que os níveis mais altos de CO2, mas corre o risco de uma queda no pH. Por isso considero muito importante um teste de KH quando lidamos com CO2.


CLEBER LUIZ DA SILVA

SUBSTRATO O QUANTO É IMPORTANTE

08:44 By ACQUATICOS , In

É muito importante o substrato para as raízes das plantas, pois obter um solo com os nutrientes proporciona folhas
verde e vistosas sem problemas de nutrição. Já durante a preparação do aquário deve prestar l atenção especial à
raízes. Ao adicionar as novas plantas devem encurtar as raízes entre 1 a 2 cm, o que garante uma boa fixação para as plantas pois novas raízes. Também é extremamente importante a escolha correta do substrato. Enquanto um
substrato de granulação muito fina, não permitir a circulação da água entres as raízes das plantas, conseqüentemente, favorece o processo de decomposição das folhas mortas e os dejetos dos peixes sobre o substrato, uma granulação grossa oferece pouco espaço entre eles, dificultando os crescimentos das raízes das plantas por outro lado dejetos e restos de comidas se acumulam com mais facilidade, a granulação media garantir boa circulação de água entres as raízes por isso acho que seria a solução ideal para as plantas.
Substrato industrializado geralmente oferece uma estrutura porosa, com condições ideais para a circulação de água elementos traço e fertilizante garantindo o crescimento das raízes saudável e uma formação mais rápida da planta. Os substratos industrializados são ricos em minerais e nutrientes os com granulação media promove a circulação de água e enriquecimento de oxigênio no substrato. O substrato de tom escuro não deixa os peixes esterçados e o efeito de contraste com as cores dos peixes e plantas tornando o ambiente mais natural em seu aquário.

Fertilizante do Substrato

Cascalho mineiro de rio ou areia quartzo que são usados em aquários plantados são pobres em nutrientes e minerais, para satisfazer as diferentes necessidades de
nutrição ou fornecer a proporção correta de nutrientes, alguns aquaristas experientes introduzem durante a montagem do aquário debaixo do cascalho uma camada de fertilizante tipo substrato rica em nutrientes. O fertilizante é de longo prazo com nutrientes necessários e na quantidade certa para as plantas. A liberação gradativamente e durável de nutrientes resulta no crescimento saudável das plantas. Algumas plantas precisam de bastante ferro principalmente as de coloração avermelhada, a deficiência de ferro pode causar folhas amareladas, fina parcialmente transparente ou perfuradas, má multiplicação da planta e pode ser detectado que as plantas não produzem oxigênio quando apresentar sintomas de deficiência. Recomendo um fertilizante completo com alto teor de ferro em pastilha. Se durante a montagem do aquário foi utilizado substrato sem adubo os fertilizantes líquidos ou na forma de pastilhas é ideal para fornecer nutrientes para todas as plantas. Isto é, a princípio, maneira mais fácil de fertilizar. Além disso, muita das plantas absorve o nutriente através das folhas, fertilizante líquido concentrado são completos, pois contém todos os nutrientes importantes na proporção correta uns previnem ate doenças causadas por deficiências nutricionais e favorece o crescimento e desenvolvimento
reforçado das folhas. Prefira fertilizantes ricos em minerais e com nutrientes necessários e importantes, livres de fosfato e nitrato, pois podem prejudicar desnecessariamente água e incentivar crescimento das indenizáveis algas.

CLEBER LUIZ DA SILVA

COMO ACABAR COM AS ALGAS

08:38 By ACQUATICOS , In

As algas estão em constante competição com plantas do aquário. Quanto mais garantir o desenvolvimento ideal das plantas, estará em xeque a formação e proliferação de algas. Enquanto as plantas não reagem no aquário por falta de nutriente, parando o seu crescimento (Ex. Ferro), o mais adaptável às algas leva uma vantagem e se multiplicam com mais vigor. Para evitar esse desequilíbrio é um importante fornecimento equilibrado de nutrientes, mas também corretamente dosado para plantas.
Em aquário com casos de excesso de oferta de nutrientes, que beneficiará são as algas, e elas voltarão com muita força porque nesse caso, há mais nitrato, que incentiva decisivamente para o crescimento das algas. As algas é a razão de muitos aquaristas principal mentes os inexperientes deixarem este hobby maravilhoso. Um tanque livre de algas não existe, ou então questão de por em cheque a sua proliferação, evitando assim sua proliferação. Além disso, a adubação insuficiente, também podem ser outras causas que alteram equilíbrio, beneficiando algas. Evite a radiação direta do sol sobre o aquário. O certo é iluminar seu aquário com lâmpadas de boa qualidade na quantidade adequada ver orientação prática sobre iluminação com um lojista de sua confiança, substituir periodicamente a iluminação, pois lâmpadas velhas também causam o aparecimento de algas, limparem as plantas recém adquiria, pois elas podem transferir esporos de algas trazidas de outras águas dos aquários da loja, por exemplo. Excluir o primeiro aparecimento algas, eu indico entrar com peixes comedores de algas. A maioria das algas ocorre quando acumulam e tem altas concentrações de nitrato (NO3) e fosfato (PO4). Para evitar que isto ocorra evite os alimentos de má qualidade, também garantir a qualidade da água através da conservação do filtro, usar o sifão para retirar os excrementos dos peixes e demais vegetais em decomposição. A formação do nitrato se da no aquário em uma forma muito alta quando o equilíbrio biológico não esta funcionando como deveria e há uma carga orgânica muito alta. Quando o excesso de nitratos, que já não pode ser absorvido pelas plantas como nutriente não só acelera o crescimento de algas sendo, por exemplo, um dos fatores para a putrefação dos criptocorina, mas também é perigoso para os peixes devido à falta de CO2 torna o nitrato venenoso. Infelizmente, a água da torneira apresenta concentrações de nitrato em níveis demasiado elevados para o aquário sendo assim a mudança da água não resolve o problema, a não ser que seja uma água deionizada o de reverse osmose.
O fosfato é encontrado nas águas próprio do ambiente natural dos peixes e plantas, mas só em reduzida concentração (0,001-0,01 MG / l). No aquário, onde alterou o equilíbrio de água e a falta de manutenção e pouca ou nenhuma, o fosfatos podem se multiplicar rapidamente.
Os valores elevados de fosfato (por acima de 0,5 MG / l) causar o crescimento de algas acima da média.Dependendo da região, o fosfato pode alcançar o abastecimento de água através das águas subterrâneas pelos produtos usados como fertilizantes usados na agricultura. Se necessário, o fosfato devem ser removidos água corrente antes de mudar a água do aquário. O removedor de fosfato é mais eficaz quando utilizado em filtros internos e externos a última etapa de filtragem. O conteúdo de fosfato deve ser verificado regularmente, pois pode aumentar os níveis após o esgotamento do material usado para remoção no aquário. O valor ideal de fosfato é de 0,01 a 0,05 MG / l. Valores acima de 0,5 MG / l em água doce não deve excedido.
Além de se remover as algas, também devemos abordar as causas da sua formação. Além das medidas de conservação referidas e adubação correta, recomendamos que se filtre por, que extrai os nutrientes da água excedentes e poluentes orgânicos como a amônia, nitrato e fosfato. Para evitar uma redução de oxigênio, pois as decomposições de algas mortas em grandes números recomendam que limpe o refil do sistema de filtragem do aquário toda semana, de preferência duas vezes por semana.

CLEBER LUIZ DA SILVA

CO2

08:20 By ACQUATICOS , In

CO2, o nutriente mais importante de todos para plantas é a base para o processo de fotossíntese. Nos aquários não acumula naturalmente e não sendo o suficiente par restringir seu uso, por isso que deve ser adicionada diretamente através da adição periódica a fertilização de CO2, no entanto, não pode ajuda as plantas quando apenas só ele é adicionado, pois a falta de uma única fonte de nutriente como o ferro.
A melhor forma de se ejetar CO2 no aquário e através de sistemas pressurizados os famosos cilindros com um sistema de manômetro para regulagem de pressão e uma válvula de ajuste fino para melhor regulagem na quantidade de gás injetado no aquário. Com respeito à difusão e diluição do gás na água do aquário a varias formas pode ser por meio de difusores, reatores, difusores indico para aquários pequenos de até 150L acima disso indico os sistema de reatores, pois acabam economizando gás já que sua diluição e bem maior que os sistemas de difusores.
Não a regra quanto a quantidade de CO2, pois cada aquário tem um consumo o aquário de hoje não e o mesmo da sema que vem, por isso recomendo fazer teste de CO2 a cada 2 dias, pois o teste nos da o real consumo de CO2 que nosso aquário precisa.A duas maneiras de se fazer o teste de CO2 , uma e pelo valor do teste de pH com o KH ai se faz o cruzamentos dos valores adquiridos e se obtém a quantidade de CO2 injetado no aquário,outra forma mais rápida e através do teste próprio de CO2. Nunca se esqueça de usar teste de procedências de marcas que passa confiabilidade.
O tabela de valores de pH e KH e representada por cores para um fácil entendimento, a cor amarela representa excesso de CO2, a cor verde ótimos níveis de CO2 e a cor azul a falta de CO2. Faça o teste verifique a quantidade de CO2 dissolvida e se for preciso realize os ajustes necessários.

Veja a tabela abaixo com os valores de pH e KH e faça o cruzamento de valores obtidos.


Os equipamentos necessários para uma ótima injeção de CO2 é um cilindro com manômetro e válvula de ajuste fino e uma válvula solenóide, a válvula solenóide e para cortar a injeção de CO2 durante a noite, a noite as plantas consome o oxigênio que produzirão durante o dia e se continuarmos a injetar CO2 a noite podemos intoxicá-las, devido a isso prefiro ter esta válvula acoplada em meu sistema de injeção de CO2.


CLEBER LUIZ DA SILVA