19 de dezembro de 2004

ANÚNCIO A MARIA - Lc.1:26-38

26. No sexto mês, foi enviado da parte de Deus o anjo Gabriel a uma cidade da Galiléia,
chamada Nazaré,

27. a uma virgem prometida a um homem que se chamava José, da casa do David, e o
nome da virgem era Maria.

A comunicação do anjo a Maria ocorre seis meses após a concepção de Isabel. O mensageiro é o mesmo que falou a Zacarias, isto é, Gabriel. No entanto, o fato não mais ocorre em Jerusalém, sim numa cidadezinha desconhecida da Galiléia, Nazaré, onde morava uma mocinha que estava noiva.

A cidade de Nazaré só nos é conhecida através das citações dos Evangelhos. Nem no Velho Testamento, nem em nenhum autor profano aparece esse nome. Também não o temos escrito em hebraico, mas apenas sua transcrição para o grego, e com seis variantes: Nazaré, Nazaret, Nazareth, Nazará, Nazarat e Nazarath.

Lucas frisa com insistência que Maria não estava ainda casada: era noiva, ou seja, "prometida" (em grego ŬµíçóôåõµŬíç - NOTA: Por falta de "fonte" no idioma grego, o Word não transcreveu a palavra como consta no original que poderá ser consultado na Seção "Arquivos" deste Grupo, em PDF. -Nota do Moderador do Grupo, Ruach Kadosch -, particípio aoristo 2º do verbo µíåóôåŭù -Vide Nota anterior -, que tem o sentido de "prometer em casamento ou "contratar matrimônio"). O matrimônio só se completava quando a noiva ia morar na casa do noivo, que então se tornava marido. Tanto que Lucas só dá a José o título de "pai", quando fala da apresentação de Jesus ao Templo (Luc. 2:33,41,43 e 48).

Entre os judeus, porém, desde que se contratava o casamento, a noiva era considerada ligada ao noivo de tal forma, que um erro dela era catalogado como adultério (Deut. 22:23).

Todo o nosso sistema terráqueo está constituído na base setenária. Não se trata de misticismo nem de cabalismo, é uma verificação fácil de fazer-se. Conhecendo os antigos esse fato, todos os acontecimentos e o simbolismo eram baseados no número sete.

Como o sete era a etapa final, o penúltimo passo representava-se pelo número seis. Daí lermos "no sexto mês". Isto significa que o símbolo que vai ser dado aos leitores, exprime a penúltima etapa dessa fase do desenvolvimento.

Nessa penúltima etapa, o discípulo acha-se preparado e o mestre aparece, o "homem de Deus", Gabriel, a fim de anunciar-lhe a última etapa.

O aparecimento do "anjo" ou "anunciador" dá-se na Galiléia, a "região cercada" do íntimo da criatura. A cidade tinha o nome de Nazaré. Que o nome constitui um símbolo, compreendemo-lo por não constar ter havido, na época, nenhuma cidade real com esse nome. A palavra "Nazaré" parece derivar-se do radical hebraico Nâzir, que significa "separado, consagrado", ligando-se ao nazireado instituído por Moisés (Núm. cap. 6º).

Vemos, pois, que o "mestre aparece no lugar separado da região cercada", ou seja, no CORAÇÃO, falando através da voz silenciosa.

Anota o evangelista que a aparição se deu "a uma virgem", e que ela estava "prometida a um homem". A intuição está sempre ligada ao intelecto. E, mormente quando no caminho espiritual, quase sempre se filia a uma pessoa humana, que a guia, intelectualmente, pela estrada da evolução.

O sentido da palavra José "(Deus) acrescenta", ou seja, "Deus dá por acréscimo de misericórdia", coincide com o título "filho de David", já que David significa "o Amado".

Daí compreendermos que o intelecto, quando se dedica às coisas divinas, aos estudos das realidades espirituais, se torna "amado", e a ele "Deus acrescenta" sabedoria. Isto, não por privilégios, mas por simples efeito de sintonia vibratória: se um rádio é sintonizado com uma estação transmissora, recebe-lhe as ondas não por "predileção" da estação, mas porque as condições de sintonia favoreceram a receptividade. Deus dá igualmente (infinitamente) a todos, mas cada um recebe segundo sua capacidade. No oceano divino vogam o pequeno caíque e o grande transatlântico, mas cada um mergulhando de acordo com o calado de sua quilha.

A conversa de Gabriel com Maria difere da havida com Zacarias. Com este, temos a representação do "mestre" que fala ao intelecto, suscitando dúvidas (segundo a característica própria do intelecto).

Com Maria, temos a representação do "mestre" que se dirige à intuição, e é aceito, porque a intuição "sente" a verdade da manifestação.

28. Aproximando-se dela, disse-lhe: “Alegra-te, altamente favorecida, o Senhor é contigo”.

29. Ela, porém, ao ouvir essas palavras, perturbou-se muito e pôs-se a pensar que saudação
seria essa.

FIGURA "Anúncio a Maria" (Nota- O Word não transcreveu o desenho. Os interessados em ver a belíssima ilustração poderão acessar o original, em PDF, na Seção "Arquivos" deste Grupo. Nota de Ruach Kadosch, Moderador do Grupo).

A saudação do anjo a Maria é concisa. A fórmula grega ×áßñå (vide original em PDF, Nota do Moderador) significa "alegra-te". Observe-se que, na saudação, os gregos auguravam alegria, enquanto os orientais desejavam paz (shalôm) e os latinos faziam votos de saúde (salve, ave, vale).

O perfeito grego êå÷áñéôùµŬíç (vide Nota anterior) indica a posse permanente (não transitória) de graça, de perfeição, de beleza, tanto física quanto moral. Usado na saudação de Gabriel, em tom de vocativo, esse perfeito assume quase o papel de um adjetivo substantivo: "ó perfeitíssima", "ó altamente favorecida", que a vulgata interpretou "cheia de graça".

A seguir uma afirmativa: "o Senhor está contigo". Não se trata, como em Rute (2:4) do desejo de que "o Senhor esteja contigo", mas de uma afirmação categórica a respeito de um fato conhecido por Gabriel.

Maria perturba-se não tanto pela presença de um homem jovem a seu lado (e Gabriel devia apresentar extraordinária beleza física), mas pelas palavras de saudação proferidas por ele, por aquele elogio inesperado da parte de um estranho.

A mente transmite sempre com imensa alegria, quando anuncia a presença divina dentro da criatura: "o Senhor está (é) contigo", vive dentro de ti, habita em ti, é a vida que pulsa em ti. Quando o homem ouve essas palavras silenciosas dentro do coração, invariavelmente se perturba: que palavras estranhas são essas, dirigidas a criaturas tão cheias ainda de defeitos?

A voz íntima, no entanto, diz a todos: "alegra-te, filho de Deus, és altamente favorecido pela divindade, pois Deus habita em ti"!


30. Disse-lhe o anjo: “Não temas, Maria, pois conquistaste benevolência da parte de
Deus,

31. e conceberás em teu ventre e darás à luz um filho a quem chamarás JESUS.

32. Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo, e o Senhor Deus lhe dará o trono
de seu pai David,

33. e ele reinará no futuro sobre a casa de Jacob, e seu reino não terá fim.


Gabriel exorta Maria a não temer porque ela "conquistou a benevolência de Deus".

O anjo não se apresenta a Maria dando nome e posição como o fez com Zacarias. Ao evangelista basta revelar que o mensageiro foi o mesmo nos dois casos.

Conquistar benevolência é expressão já muito usada no Velho Testamento, com as palavras "achar graça" (cfr. Gn. 6:8; Êx. 33:12; Juízes, 6: 17).

O anúncio da próxima maternidade de Maria é feito com expressões semelhantes às que foram ditas por outros espíritos, para anunciar o nascimento de Ismael (Gn. 16:11) e de Sansão (Juízes, 13: 3-5).

O nome que o anjo impõe é JESUS (em hebraico IEHOSHUA', que se Abrevia, mas que também pode transliterar-se, com o sentido de "Iahô salva". Na previsão de Isaias, era-lhe dado o nome de HIMMANU-EL, isto é, "Deus conosco".

"Jesus", diz o anjo "será grande, será chamado de Filho do Altíssimo", título que era dado aos reis na antiguidade (cfr. 2º Reis, 7:14 e 1 Crôn. 22: lC).

O menino receberá o "reino de David", que ele ocupará "no futuro", e seu reino "não terá fim". A palavra grega utilizada tem o mesmo sentido que seu derivado latino "aevum" (em português "evo", ou seja século, uma "vida") e era empregado no sentido lato de futuro, e não no de "eterno". Eterno é o que não tem princípio nem fim. Além disso, a segunda parte do versículo esclarece bem a idéia, quando diz "e seu reino não terá fim". Se a palavra "aiónas" tivesse o sentido de "eterno", não havia razão para a segunda parte do versículo, nem mesmo invocando-se a técnica da repetição, na poesia hebraica.

Com Zacarias, o anjo se apresenta, porque o intelecto quer saber de tudo, pede "credenciais"; ao passo que a intuição não repara no intermediário: sente a verdade em suas palavras, não lhe interessando quem a diz, mas sim o que diz.


A resposta do "mestre" à indagação aflita da criatura que, humildemente, se julga indigna de receber tão grande graça - embora não duvide da própria graça - vem trazer maior certeza da realidade: "conquistaste benevolência da parte de Deus". Não é, propriamente, o "merecimento", no sentido de haver a criatura dado algo mais do que devia, com isto merecendo uma recompensa, ou "comprando" a benevolência. Não. Trata-se da sintonia natural da criatura, que lhe possibilita receber as emissões (a benevolência) divinas, dadas a todos indistintamente: bons e maus, sábios e ignorantes, santos e criminosos. E essa sintonia é obtida pelo que a criatura É (não pelo que sabe, nem pelo que faz).

Tendo conseguido essa sintonia, a criatura pode "conceber em seu ventre" (recebe em seu coração) um "filho", que é sua "salvação": JESUS, isto é, Iahô salva. Esse "nascimento" é uma expressão que usamos por falta de outro vocábulo mais exato. Assim como, ao nascer, a criança aparece, é vista, tocada e sentida (embora não tenha começado a existir nesse momento, pois inclusive seu corpo já existia no ventre materno), assim também o "nascimento" da Centelha Divina ou do EU Supremo consiste apenas na verificação de nossa parte de que ele existe. Realmente ele já existia dentro de nós, mas ainda oculto e não sentido. Ao revelar-se, ao tornar-se "sensível", nós dizemos que ele "nasceu": isto é, que se manifestou; quando nós o DESCOBRIMOS, dizemos que ELE NACEU...

Esse EU Supremo será grande e é o Filho do Altíssimo porque é a Centelha que emanou Dele (do Foco Incriado); e terá, por todo o resto de sua existência o "trono de seu Pai" o AMADO (David).

Vimos (pág. 2 - vide msgs anteriores) que Deus (o AMOR) se manifesta como o Verbo Criador (o AMANTE) e como o Criado, o Filho (o AMADO). Ora, o EU Supremo, que é a individualização de um Raio-Divino, isto é, o "Filho do Cristo" (o AMADO), pode ser, por isso, chamado "filho do Amado" ou "filho de David".

Seu reino não terá fim sobre a casa de Jacob. Jacob significa "o que suplanta" (ou "o que segura pelo calcanhar"). Exprime, então, a personalidade, que durante milênios "suplanta" a individualidade abafando-a totalmente. Quando JESUS surge, ele assume o trono de David, e reina sobre a "casa de Jacob" sem fim, isto é, nunca mais a individualidade sofrerá o domínio da personalidade.


34. Então Maria perguntou ao anjo: “como será isso, uma vez que não conheço homem”?

35. Respondeu-lhe o anjo: “um espírito santo virá sobre ti e o poder do Altíssimo te envolverá com sua sombra; e por isso o nascituro será chamado santo, Filho de Deus.

36. Isabel, tua parenta, também ela concebeu um filho na sua velhice, e já está no sexto
mês aquela que era chamada estéril,

37. porque, vindo de Deus nada será impossível”.

38. Disse Maria: “Eis aqui a escrava do Senhor: faça-se em mim segundo a tua palavra”.
E o anjo retirou-se.


A pergunta de Maria difere da de Zacarias. O sacerdote pergunta: "como saberei que isto é verdade"?, o que exprime dúvida a respeito das afirmativas de Gabriel. Maria indaga: "Como se dará isso, se não conheço homem"? O que constitui um pedido de explicação: ela crê verdadeiras as palavras, mas deseja saber o modo de agir para resolver o caso.

"Conhecer homem ou mulher" é eufemismo usado entre os judeus para designar as relações sexuais, empregando-se o vocábulo ãôé (NOTA: Por falta de "fonte" no idioma grego, o Word não transcreveu a palavra como consta no original que poderá ser consultado na Seção "Arquivos" deste Grupo, em PDF. -Nota do Moderador do Grupo, Ruach Kadosch). Maria, jovem noiva, não tinha ainda (por isso usa o presente do indicativo: "não tenho") comércio sexual. E Gabriel parece esclarecer que a concepção se deverá dar de imediato, sem esperar que o casamento se realize.

O anjo explica que ela conceberá um espírito santo (já santificado). Em grego, aqui também não aparece o artigo, denotando a indeterminação: UM, espírito santo. Esse espírito santificado descerá sobre ela (Ŭðåëåŭóåôáé do verbo ŬðŬñ.ïµáé - Vide Nota anterior) e acrescenta que "a força ou poder do Altíssimo a envolverá com sua sombra". Parece uma alusão clara à shekinah da mística judaica. Nesses casos, qualquer contato sexual, mesmo fora do casamento, será abençoado. Deus não está sujeito às leis "humanas", nem das sociedades nem dos Estados. O casamento é um ato instituído pelos homens, a fim de evitar abusos e manter organizada a humanidade. Mas Deus simplesmente criou as plantas, animais e homens dotados de sexo para que se unissem, produzindo filhos, a fim de que Sua obra não perecesse: Qualquer restrição é humana e não divina. No caso em apreço, isso está claro. Tanto assim que, mesmo fora do casamento Maria receberá, em seu ventre, um espírito santo, que será chamado Filho de Deus.

E logo a seguir acrescenta, a título de comprovação, que Isabel, parenta de Maria (não se sabe qual o grau de parentesco) também terá um filho, apesar da idade e de ter sido estéril, já estando no sexto mês de gravidez.

E aduz: "vindo de Deus, nada é impossível". A expressão do texto original: "nenhuma palavra" (ðÜíñŜµá - Vide Nota anterior) é o equivalente do hebraico dàbâr (ãëã - Vide Nota anterior, substituindo grego por hebraico), que tem muitas vezes (cfr. Gên. 18:14) o sentido de "coisa". Ora, "nenhuma coisa" é o mesmo que "nada".

A resposta de Maria é uma aceitação plena, uma conformação total: "eis a escrava (äïõëç - Vide Nota anterior) do Senhor".

E mais: "faça-se em mim conforme dizes". A expressão "faça-se" (ãŬíïéôï - Vide Nota) é muito mais forte que o ãåõçèŜôï (Vide Nota) usado no "Pai Nosso" (Mat. 6:10). Neste, exprime-se o desejo de que "se faça", mas deixando livre quanto à época em que se realize. No caso presente, o "faça-se" de Maria expressa o desejo e quase a ordem de que se faça já.

Cumprida a missão, o anjo retirou-se.

A própria intuição, sobretudo levada pelo intelecto, supõe e deseja que alguém lhe dê a iniciação. Espera o milagre, certa de que o grande encontro se realizará por meio de uma palavra mágica ou de um gesto cabalístico, com um rito exótico. Essa é a estranheza manifestada por Maria (simbolizando a intuição) quando diz que "não conhece homem", que não está em contato com um iniciado ou adepto.

O "homem de Deus" (Gabriel) esclarece (por omissão) que não é disso que se trata: que não há homem que possa resolver esse caso. O Espírito Santo que está dentro dela ("o Senhor é contigo"), é que se manifestará, e ela será envolvida por sua sombra. Trata-se da "shekinah", tão conhecida pela mística judaica.

Todas as experiências do encontro com o EU Supremo (segundo o testemunho dos que o conseguiram, em qualquer das correntes religiosas), tem um ponto em comum: a criatura se sente envolvida por intensa luminosidade, que é comparada a um relâmpago, a um incêndio, enquanto ela mesma se expande ao infinito, mergulhando e desfazendo-se na luz. O mergulho na luz é a descida da "shekinah".

Por essa razão, o "homem novo" que daí nasce é chamado "Santo, Filho de Deus".

Para incentivá-la a dar o último passo, Gabriel cita-lhe o exemplo de Isabel, sua parenta (ou seja, de todos os seres, parentes nossos, que atingiram o grau de "adoradores de Deus" - Elisheba), que se encontra no mesmo ponto evolutivo, no penúltimo degrau, "no sexto mês", aguardando a iluminação, embora desta ninguém mais esperasse nada, pois não era julgada capaz de consegui-lo, após tantos anos de tentativas infrutíferas (esterilidade). E como coroamento, conclui: "nada é impossível a Deus".

Vencida e convencida, Maria submete-se com máxima humildade à vontade divina. A humildade real, na qual a criatura se entrega qual escrava para obedecer em tudo e sempre, sem reconhecer nenhum direito para si, é o caminho único que leva ao encontro com o EU profundo.

Mas essa humildade precisa querer que se realize o ato, precisa entregar-se total e plenamente, sem condições nem reservas. Isto porque, embora sendo, como é, a causa de tudo, Deus é a humildade máxima: jamais se mostra, jamais assina Suas obras, jamais pede retribuição de nenhum dos benefícios prestados, e Sua vida toda se resume em SERVIR a todos, dando tudo de graça, sem distinção alguma de pessoas.

Por isso, quando a criatura atinge o grau de perfeita humildade, encontra Deus em si, por sintonia vibratória, e passa a viver UM com DEUS.

Isso mesmo ocorreu com Maria: no momento em que se conformou plenamente com a vontade do Pai, aniquilando a sua vontade pequenina, anulando sua personalidade, nesse momento concebeu JESUS, encontrou DENTRO DE SI (em seu coração) o Filho de Deus, o CRISTO, que nasceu virginalmente, ou seja, sem obra nem intervenção de homem.

Esse o sublime simbolismo que aprendemos desse trecho de Lucas, deduzindo-o dos fatos reais, que ocorreram na Palestina há quase dois mil anos. Lições de inestimável valor para nosso aprendizado.

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*msg 006/ - Anúncio a Maria (Lc. 1:26-38) - Obra "Sabedoria do Evangelho", Vol. l págs. 37 a 42, de autoria do teólogo e ex-padre católico, Dr. Carlos Juliano Torres Pastorino.
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matéria recebida do grupo acima por e-mail em 10/12/04