quinta-feira, 30 de junho de 2011

Prefeitura realiza plantio de 1,8 mil árvores

A Prefeitura está realizando, esta semana, o plantio de 1,8 mil mudas de 90 tipos de árvores nativas. A área que recebe as mudas fica na avenida Francisco Donda, próxima à empresa Frisokar. O plantio serviu como compensação ambiental da área ocupada pelo loteamento Cidade Jardim.
O chefe da Unidade de Fiscalização de Obras, Sincler Policarpo, explica que havia cobrança da população pra revitalizar o local e evitar que fosse usado para depósito de lixo e entulho.
Diz, também, que a área era considerada Institucional e de Lazer e agora passou a ser Área de Preservação Permanente.  “A ideia é que, no futuro, seja formado um bosque com uma pista para caminhada”, conta.

Texto e foto: Janaína de Castro

Fonte: www.bariri.sp.gov.br 

Projetos Ambientais do Município de Bariri

Para conhecer um pouco mais sobre os projetos ambientais do Município de Bariri, acesse o site da Prefeitura www.bariri.sp.gov.br e clique em Meio Ambiente no menu principal.











Próximo encontro do Coletivo Educador Tietê Jacaré

O próximo encontro do Coletivo Educador Tietê-Jacaré será realizado no dia 23/07 na cidade de Bariri, com o tema Sacolas Plásticas.

A programação está sendo montada e em breve será divulgada aqui no blog.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Manual de Etiqueta Sustentável

Você sabia que existe um manual ecológico de etiqueta? Não??? Pois é, o Manual de Etiqueta Sustentável foi lançado pelo Planeta Sustentável em 2007. Dois anos depois, a segunda edição da cartilha impressa ganhou 87 ideias, uma versão online em forma de teste e traduções em inglês e espanhol. Agora, o Manual de Etiqueta vira aplicativo para iPhone e lança nova cartilha com mais 65 dicas, também disponíveis para download. 

Eu tenho um exemplar da primeira tiragem impressa feita em 2007, mas já baixei a nova versão com mais dicas!

Aproveite você também, faça o download para iPhone ou para impressão aqui e o teste aqui.

Estudantes levam cor e reflexão às avenidas centrais no desfile cívico


O tradicional desfile cívico em homenagem ao aniversário da cidade, que no dia 16 completou 121 anos, movimentou as avenidas XV de Novembro e Claudionor Barbieri no último domingo, dia 19. Prestaram homenagem ao município as escolas, o Tiro de Guerra, a APAE, o Grupo Escoteiro, o Clube da Melhor Idade e as bandas marciais do Senai de Bauru e Alexandre Giuliano Gallo, de Bariri.
Os estudantes das creches municipais desfilaram fantasiados de animais da região e da Savana Africana. Ainda com o intuito de valorizar o continente berço de grande parte da nossa cultura, a EMEI 1 trouxe ao desfile as tribos africanas. As demais EMEIs apostaram em ritmos musicais: Olodum e Timbalada (EMEI 2), Samba (EMEI 3), Capoeira (EMEI 4), Hip Hop (EMEI 5) e Frevo (EMEI 6).
A escola Rosa Benatti apresentou a chegada e a importância dos negros para o Brasil e deixou a mensagem de que somos todos iguais. A escola Julieta destacou os ritmos brasileiros: Vanerão, Country, Samba, Forró e Frevo. O SESI trouxe para a avenida o tema Paz e o Grupo Escoteiro destacou os 25 anos de escotismo em Bariri. A escola Euclydes enfocou o tema “Assim nasceu Bariri”, destacando momentos como a chegada da Douradense e a construção da Usina Hidreelétrica. A escola Modesto Masson homenageou a Colônia Italiana, e a Ephigênia, o povo japonês.
A escola Idalina resgatou a história do cinema em Bariri, com a inauguração do Cine Theatro Carlos Gomes, e trouxe personagens como Mazzaropi e Cleópatra. A escola Joseane Bianco retratou a necessidade de se preservar o meio ambiente, por meio da reciclagem, cuidado e respeito à natureza. A escola Eurico escolheu o tema Cultura Lendária Amazônica, destacando personagens como Curupira, Iara e Vitória Régia.

Texto: Janaína de Castro
Foto: Samuel

sábado, 25 de junho de 2011

Entrevista na Bariri Radio Clube


Jornal da Clube 2ª Edição - 14/06/2011

Acompanhe entrevista com a chefe do setor de meio ambiente Priscila Giglio que comenta sobre a campanha "Óleo na pia? Nem pensar!" Faça você também parte desta campanha.

quarta-feira, 22 de junho de 2011

Sem predadores, pragas avançam

Espécies nocivas que frequentam o ambiente urbano estão se proliferando com rapidez pela falta de predadores naturais

A proliferação de pragas urbanas, como o mosquito da dengue, baratas, cupins, formigas, pombas e outras espécies tem uma explicação biológica. Ela ocorre pela falta de predadores naturais. O mosquito Aedes aegypti, por exemplo, não estaria causando tanto estrago se a população de anfíbios, como sapo, rã e perereca não estivesse quase extinta em Bauru. O mesmo pode ser dito do beija-flor, um dos mais eficientes aliados contra o dengue no perímetro urbano.

Isso porque o período crítico do dia para o ataque do Aedes é o fim da tarde, quando eles invadem as residências. E é justamente nesta hora que o beija-flor costuma entrar em ação. Em questão de segundos, eles são capazes de devorar “nuvens” de pernilongos.

Outro importante aliado é a lagartixa, animal inofensivo e um incansável vigilante noturno das paredes das residências. É outra espécie cada vez mais rara. No caso dos anfíbios, eles são úteis para o controle da população por se alimentar de larvas enquanto girinos e dos insetos quando adultos.

Além dos mosquitos, incluindo aí o Aedes, eles se alimentam de outras pragas como formigas e baratas. Para o biólogo Daniel Contieri Rolim, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semma), o fato do sapo, rã e perereca serem vistos por grande parte da população como animais repugnantes tem dificultado a presença deles no ambiente urbano.

A destruição do seu habitat natural, como os riachos, brejos, lagoas e a vegetação que cerca esses cursos d’água é apontada pelo biólogo como outro obstáculo para a preservação da população de anfíbios. Daniel estuda a espécie há cinco anos. Recentemente, ele encontrou no Jardim Botânico de Bauru o sapo escavador do Cerrado, que está na lista das espécies mais ameaçadas do mundo.

De acordo com o estudo apresentado pelo biólogo, a espécie é caracterizada pelo seu tamanho bastante reduzido. Enquanto a fêmea atinge, em média, cerca de 35 milímetros, o macho não ultrapassa os 27 milímetros, também em média.

O também biólogo Hudson Moggioni Munhoz destaca que grande parte das pragas urbanas são espécies invasoras, que não possuem predadores naturais no Brasil. Por isso, proliferam com mais facilidade. Fazem parte dessa lista o rato, pomba, caramujo africano, barata e até o mosquito da dengue, entre outros.

“São espécies que encontram predadores em seu habitat natural, mas quando são levadas para outras regiões e países, os predadores não vão junto. Então, esse quadro propicia a proliferação”, aponta.

Hudson explica que no ambiente natural das espécies invasoras, elas procriam em grande quantidade porque só uma pequena parcela dos filhotes vai sobreviver. Quando essas mesmas espécies estão fora de seu ambiente, elas mantém o mesmo modo de vida, depositam a mesma quantidade de ovos, mas como estão livres dos predadores naturais, o índice de sobrevivência da espécie é muito maior, o que provoca uma superpopulação. A tarefa de manter o controle sobre essas pragas fica a cargo dos predadores eventuais, que não têm a mesma eficácia.



Waldomiro Rett, um especialista no combate a formigas e cupins, diz que seu trabalho tem aumentado nos últimos anos por conta da propagação dessas duas espécies. Segundo ele, o desaparecimento de sapos (novamente eles), corujas, tamanduá-bandeira e de algumas aves do ambiente urbano tem contribuído para o desequilíbrio da fauna sinantrópica nociva - aquela que pode causar dano à saúde do homem.

Ele ressalta que a maioria dos insetos só saem à noite para se proteger dos ataques das aves. Por isso, animais como a coruja, uma ave tipicamente noturna, é essencial para o equilíbrio da fauna no ambiente urbano.

A proliferação de canaviais é apontado por ele como uma agravante para o extermínio das corujas, que costumeiramente se abrigam em árvores. Já as aves que atuam durante o dia têm a importante tarefa de se alimentar da formiga içá, que é a fêmea da saúva e a responsável pela formação de novos formigueiros.

O tamanduá-bandeira, por sua vez, alimenta-se tanto de formigas quanto de cupins, mas encontrar um tem se tornado tão difícil quanto ganhar na loteria.

Adilson Camargo

(Matéria publicada no Caderno Geral do Jornal Cidade de Bauru, em 19/06/2011).
Fonte: 

terça-feira, 21 de junho de 2011

Encontro do Coletivo Educador em Igaraçu do Tietê

No último sábado, dia 18, aconteceu em Igaraçu do Tietê mais um encontro do Coletivo Educador Tietê-Jacaré. O tema foi Tratamento de Esgoto e contou com a presença do Secretário Municipal de Meio Ambiente, José Teixeira Neto e do Diretor do SAE, José Maria Capelasso.

Após a recepção e café da manhã no Teatro Municipal, o Diretor José Maria fez uma explanação sobre a captação e tratamento de esgoto da cidade, que é diferente do convencional, feito por lagoas de estabilização. Em Igaraçu, o tratamento do esgoto é feito através de um reator UBOX, que possui um compartimento para a fase anaeróbica e outro para a fase aeróbica. O modelo é bastante compacto em relação às lagoas e exala menos cheiro. O lodo que resta ao final do tratamento pode ser utilizado para adubação.

Depois, conhecemos alguns pontos turísticos da cidade de Igaraçu, como a gruta de Nossa Senhora de Lourdes, a praia Maria do Carmo de Abreu Sodré e o mirante.

Usina Hidrelétrica vista da praia de Igaraçu

Grupo reunido no mirante (Foto: Angélica)

Após o almoço conhecemos a Estação de Tratamento de Esgoto Savério Campanucci onde o funcionário Guilherme explicou seu funcionamento. 

Estação de Tratamento de Esgoto


 Foto: Angélica

Lodo após o tratamento do esgoto

 Laboratório da ETE

Em seguida, fizemos um passeio com barco e eclusagem na usina hidrelétrica do Rio Tietê.

Barco saindo da eclusa

Angélica, eu e Gilda

Terminando o encontro, foi servido um lanche aos participantes.
 
O próximo encontro está previsto para o mês de julho na cidade de Bariri, com o tema Sacolas Plásticas. Em breve será publicada a programação completa.

Obs: Esta postagem foi atualizada pois eu havia perdido as imagens do blog.

segunda-feira, 20 de junho de 2011

Não solte balões

Com as festas juninas, além da pipoca e do quentão, aparecem também os fogos de artifício e os balões.

Você sabe o que pode acontecer 
quando você solta um balão? 

Quando o balão cai, pode ocasionar queimadas em terrenos, pastos e matas. Com as condições climáticas que deixam o ar e a vegetação mais secos, a situação se complica. E ainda se cair em casas ou edifícios, pode causar incêndios com danos ao patrimônio e risco de morte de pessoas.

Fogos de artifício podem parecer seguros, mas nem sempre são transportados, armazenados e utilizados de forma adequada.

Nesta época do ano o número de ocorrências atendidas pelos Bombeiros aumenta consideravelmente, e a causa, em sua maioria, é a soltura de balões. Para combater esse problema, a Polícia Militar Ambiental criou uma campanha, cujo folheto segue abaixo:


Se você vir alguém soltando balões, ligue para 0800-113560 e denuncie.

Soltar balões, além de muito perigoso, é crime ambiental (Lei Federal 9.065/1998).

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Reaproveitamento de materiais: Luminária e Porta-cacarecos

Sexta-feira é dia de do it yourself ecológico (faça-você-mesmo), assim aproveitamos o final de semana pra botar a mão na massa! Separe os materiais e mãos à obra:

Luminária
  • Copinho de vidro bem limpo (pode ser aqueles de geléia)
  • Cola branca (de rótulo azul)
  • Miçangas de vidro na cor que desejar, e transparente (a miçanga transparente reflete mais luz do que as outras)

Passe bastante cola em uma área do copinho, não nele todo. Misture na mesma proporção as miçangas coloridas e transparentes e aplique na área com cola. Parece que as miçangas são coladas uma a uma, mas não são. Aplique aos poucos, é um processo bem rápido.

Conforme vai secando, a cola vai ficando transparente, dessa maneira você poderá ver as áreas que faltam miçangas. Portanto deixe secar um pouco. Passe cola nas áreas sem miçangas e aplique-as. Faça isso em toda área do copinho e espere secar um pouco.

Por último passe uma camada generosa de cola em todo copinho. As miçangas deverão estar fixadas e firmes. Esse acabamento serve como um verniz, espalhe a cola para que ela entre em todos os buraquinhos. Depois disso, deixe secar. O trabalho estará totalmente seco quando a cola não estiver branca em nenhuma região.
 
Veja o resultado!




Porta-cacarecos

  • Latinhas diversas
  • Tinta / adesivos
  • Cola quente
  • Placa fina de alumínio ou madeira
  • Pregos, martelo e uma lixa grossa

Se as latinhas foram abertas com abridor de latas, lixe a parte interna da boca da lata para ninguém se cortar. Lave as latinhas e prepare-se para decorá-las. Você pode tanto deixá-las como estão, quanto colar adesivos ou pintá-las. Outra opção é lixar também o seu exterior e deixá-las mais estilizadas.

Depois,  cole as latinhas na placa de alumínio/madeira com cola quente. Se a placa for de madeira, você pode fixar as latinhas com pregos.

Serve para organizar vários tipos de objetos diferentes. Solte a imaginação e decore do seu jeito!


http://meme.yahoo.com/passoapasso/

Obs: Esta postagem foi atualizada pois eu havia perdido as imagens do blog.

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Pellets, uma nova forma de energia limpa

A Ecopell tem como objetivo transformar o bagaço de cana, hoje um passivo ambiental, em uma fonte concentrada e sustentável de energia, o pellets.
Pellets de biomassa é a mais nova e importante forma de energia limpa consumida pelos grandes mercados como Estados Unidos e Europa. Possui diversas aplicações como, por exemplo, fornos de padarias, fornos cerâmicos, aquecimento de estufas, estufas de flores, aquecimento de moradias e prédios.


O Pellet é um combustível granulado que pode ser feito de diversos tipos de biomassa como cascas e podas de árvores, serragem, resíduos de construção civil, restos de madeira (cavaco) e de Bagaço de Cana. Depois de recolhidos, triturados e secos, esses materiais se transformam em pó que é comprimido para obter o pellets. O resultado é um composto 100% natural, de elevado poder calorífico.
A queima de Pellets não produz fumaça, ao contrário de outros combustíveis. Além das vantagens de eficiência no consumo inerentes ao seu próprio processo de fabricação, têm garantida estabilidade nos preços por serem uma fonte renovável, ao contrário do que acontece com os combustíveis fósseis.
Os resíduos lignocelulósicos utilizados para fabricação dos pellets são um recurso abundante no Brasil que, se for devidamente explorado, vai permitir reduzir substancialmente a dependência energética que atualmente temos em relação ao petróleo, resultando em imensos benefícios para a economia, e conseqüentemente, nos seus preços de comercialização.
Regra geral, 1,5Kg de pellets de Bagaço de Cana substituem cerca de 1 litro de óleo combustível. Ou também podemos dizer que uma tonelada de pellets de Bagaço de Cana evita o corte de 07 arvores com 07 a 08 anos de idade.
A alta densidade dos pellets permite um local de armazenamento compacto e um transporte mais econômico. São facilmente descarregados e movimentados, usando sistemas existentes, tais como transportador de rosca ou equipamento de sucção. Esta alta densidade permite ainda a melhoria de propriedades de combustão.
A produção de pellets, com os seus processos de prensagem e secagem, correspondem a menos de 4% do teor de energia do produto final. Por esta razão, os pellets são significativamente melhores do que as fontes de energia fóssil, para as quais 10-12% da sua energia é necessária, para tratamento e purificação.


Ecopell Biomassa
Rodovia Itaju-Bariri Km 1
Itaju-SP
(14)3667-1242

sexta-feira, 10 de junho de 2011

Uso racional da água: O grande desafio da sociedade contemporânea

Embora, aparentemente, o Brasil esteja numa situação mais confortável, uma vez que é o grande reservatório de água do mundo, pois tem a maior reserva hidrológica do planeta = 11,6 % da água doce disponível está no Brasil, o que perfaz 53% dos recursos hídricos da América do Sul, especialistas reafirmam a todo o momento que é necessário mudar de forma decisiva os hábitos e costumes dos brasileiros, com intuito de diminuir, de forma expressiva, o desperdício de água por parte da população, sob pena de começarmos a viver num futuro breve, a escassez de água em nosso País.

Cada brasileiro possui, em tese, 34 milhões de litros ao ano à sua disposição, um volume enorme, já que é possível levar vida confortável com 2 milhões de litros ao ano, conforme as estimativas da ONU (Organização das Nações Unidas). Mas essa água é mal distribuída, 80% concentra-se na Amazônia, onde vivem apenas 5% dos habitantes do país; os 20% restantes abastecem 95% dos brasileiros. Várias cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia, Pernambuco, Goiás e Minas Gerais convivem com oferta anual inferior a 2 milhões de litros por habitante, para uso direto e indireto.

Consumo de água no Brasil

O consumo per capita no país dobrou em 20 anos, enquanto a disponibilidade de água ficou três vezes menor. Para piorar esse quadro, há muito desperdício. Cerca de 30% da água tratada se perde em vazamentos pelas ruas. A grande São Paulo desperdiça 10m3 de água por segundo, o que daria para abastecer cerca de 3 milhões de pessoas diariamente. Sem falar nos hábitos culturais inadequados como deixar a torneira da pia aberta, tomar banhos intermináveis ou lavar calçadas com jatos de água. Pelas contas do Ministério do Planejamento, perde-se até 40% dos 10,4 milhões de litros distribuídos anualmente pelo país.

Outro grande desafio para gestão dos recursos hídricos está na agricultura e na pecuária. A agricultura irrigada é a que mais desvia água da natureza, utilizando 70% do volume total extraído do sistema global de rios, lagos e mananciais subterrâneos. Os 30% restantes destinam-se a fins diversos como: consumo doméstico, atividade industrial, geração de energia, recreação, abastecimento e outros. Atualmente, a agricultura irrigada ocupa 17% das terras através do planeta, sendo responsável por 40% da produção mundial de alimentos. Estima-se que até 2025, a atividade agrícola com uso da irrigação irá crescer de 20 a 30%.

No Brasil, calcula-se que 50% da água captada para uso são destinadas para irrigação, em apenas 5% da área total. Um dos grandes desafios hoje é ampliar essa área, adotando técnicas e equipamentos mais eficientes, pois se estima que apenas metade da água irrigada chega às raízes das plantas.

Como utilizar a água de maneira correta
  • O banheiro é o local que mais consome água em uma casa. Fique atento aos vazamentos e mantenha a descarga regulada.
  • Uma torneira pingando uma gota a cada 5 segundos representa mais de 20 litros de água desperdiçados em apenas um dia.
  • A vazão média de uma torneira é de 12 litros por minuto. Ao mantermos a torneira fechada durante algumas tarefas cotidianas, como escovar os dentes, ensaboar a louça e fazer a barba, podemos fazer uma boa economia e evitar o desperdício de água.
  • Reutilizar a água numa casa é outra atitude inteligente. A água do último enxágue da máquina de lavar, por exemplo, pode ser utilizada para a limpeza doméstica, para a rega das plantas, e até para dar descarga nos banheiros.
  • Junte roupa em quantidade suficiente para encher a máquina de lavar antes de ligá-la. Utilizar o aparelho na sua capacidade máxima é uma maneira de economizar água.
  • Quem vive em casa pode também coletar água de chuva para afazeres secundários, como lavar uma área ou regar as plantas. Mas cuidado, nas grandes cidades é sempre importante desprezar a água do início da chuva, pois ela traz consigo fuligem e outras impurezas que estão no ar.
  • Procure usar sabão em pedra ao invés de detergente. Apesar de “biodegradáveis”, os detergentes são grandes poluidores da água. O fosfato presente no produto é o elemento básico para a reprodução das algas, o que eleva o consumo de oxigênio da água e provoca o aumento da mortandade de peixes. O detergente diluído na água permanece ativo durante vários dias, antes de ser degradado.
  • Use quantidades menores de produtos de higiene e limpeza para reduzir o nível de poluentes presentes na água. Utilize somente o necessário.
  • Pratique coleta seletiva. A reciclagem é uma maneira eficiente de contribuir na economia de água. Os produtos reciclados consomem menos água do que os produzidos a partir de matéria-prima virgem.
  • Utilize lâmpadas econômicas ou apague as lâmpadas que estão em cômodos vazios. Economizar energia elétrica é uma maneira de economizar água. Evite consumir sacolas plásticas. Elas correspondem a 7% dos resíduos produzidos pelas pessoas.
  • Além disso, sua decomposição demora mais de 100 anos. Procure reutilizar as sacolas que tem em casa, usar caixas de papelão ou as sacolas de pano na próxima compra.
  • Procure usar pilhas recarregáveis, pois geram menos resíduos que as pilhas descartáveis. Ao usar a bateria do celular, siga as recomendações do fabricante e aumente a vida útil do equipamento. Desta maneira, evitamos a fabricação de mais pilhas e baterias e geramos menos resíduos.
  • Procure utilizar lâmpadas fluorescentes ao invés das incandescentes. As fluorescentes consomem até 80% menos energia e têm mesmo potencial de iluminação.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Conheça 6 tendências verdes pelo mundo

Energia Solar 24 horas por dia.
Apesar das claras vantagens ecológicas, projetos de energia solar têm um calcanhar de Aquiles: eles dependem da existência de luz natural para produzir eletricidade. Mas um recém inaugurado sistema de geração em Sevilha, na Espanha, mandou para escanteio essa fraqueza.
Trata-se da Gemasolar, a primeira usina de energia solar concentrada (ESC) em escala comercial do mundo, que gera energia durante a noite ou em dias nublados. A produção de eletricidade sem a presença de luz solar resulta de uma inovadora tecnologia que usa sal fundido para estocar calor e operar 24h.
Com capacidade instalada de 19,9 megawatts, a central já fornece energia para 25 mil lares na região de Andaluzia. Por sua característica renovável, espera-se que a usina evite a emissão de 30 mil toneladas de emissão de CO2e por ano.

Calor que vem do lixo aquece uma cidade inteira.
Imagine um lugar capaz de dar vida nova a todo o lixo que produz e em um passe de mágica fazê-lo desaparecer. Em Copenhagen, o que parece coisa da imaginação já se tornou realidade. A energia que aquece 97% da capital da dinamarquesa vem da transformação dos resíduos gerados por seus 1,2 milhão de habitantes.
O sistema utiliza o calor residual das usinas de incineração de lixo e das usinas de produção combinada de calor e energia, as chamadas CHPs. Dessa forma, a cidade economiza energia e reduz consideravelmente as emissões de CO2 e de poluentes.
Além do benefício ambiental, a população economiza na conta de luz, já que os custos anuais por residência da energia térmica municipal correspondem à metade do preço pago pelo uso de energia de origem fóssil.

Telhados Ecológicos - Mil e uma utilidades.
Eles absorvem água da chuva, agem como isolantes térmicos, reduzem o consumo de energia e, de quebra, embelezam a cidade. Cada vez mais, os ecotelhados ou telhados verdes ganham adeptos pelo mundo. Mas, longe do que se imagina, eles não são frutos dos tempos atuais.
O mais antigo e, talvez, famoso exemplo das coberturas ecológicas são os Jardins Suspensos da Babilônia. Agora, diante das preocupações ambientais, eles ganharam força. Hoje em dia, muitos telhados verdes são instalados para atender à legislações locais relacionadas ao gerenciamento de águas pluviais, devido à impermeabilização dos solos urbanos.
Países como Alemanha e Suíça já exigem que parte dos edifícios novos tenham coberturas vegetais. Nos Estados Unidos, a prática de jardinagem dá vez ao cultivo agrícola no topo dos prédios. De Manhattan ao Brooklyn, as hortas verticais se multiplicam, produzindo vegetais, frutas e hortaliças.

Prédios produzem mais energia que consomem.
Construções sustentáveis capazes de produzir mais energia do que consomem a partir de fontes renováveis estão se tornando realidade pelo mundo. Os melhores exemplos são encontrados em cidades com o sistema feed-in tariff, uma política de estímulo ao uso de energia renovável que permite a venda de excedentes à rede de distribuição.
Famoso pela prática, o vilarejo de Sonnenschiff, na Alemanha, é capaz de produzir quatro vezes mais energia do que consome. A auto-suficiência é atingida através do seu projeto de energia solar, que utiliza painéis fotovoltaicos posicionados estrategicamente para aproveitar ao máximo a incidência dos raios de sol.

Taxis Verdes ganham as ruas.
Os táxis desempenham um papel fundamental no transporte público das cidades. Mas como qualquer veículo comum, movido a combustível fóssil, contribui para a poluição do ar e para emissão de gases efeito estufa. Cientes deste efeito negativo, um número cada vez maior de cidades tem incluído as frotas de táxis em seus programas de combate ao aquecimento global.
Para melhorar a qualidade de vida e reduzir emissões, São Francisco, na Califórnia lançou em 2007 um programa de incentivo para que as companhias de táxis adquirissem carros com tecnologia limpa. Atualmente, 78% da frota da cidade (de 1,5 mil carros) é composta por táxis híbridos ou movidos a células combustíveis a gás natural comprimido (GNC).
Entusiasta desta tendência, Londres, que já usa veículos elétricos em táxis comuns, vai substituir toda a frota de seus icônicos Black cabs por modelos iguais por fora, mas movidos a células de combustível a hidrogênio.

Cidades Carbono Zero começam a sair do papel.
A primeira cidade neutra em emissão de carbono está virando realidade no deserto árabe de Abu Dhabi. Em fase de construção, Masdar City (foto) quer se tornar um exemplo mundial de comunidade sustentável autossuficiente em energia – a qual será garantida quase na totalidade por sistema solar. A iniciativa vai abrigar 40 mil habitantes e 1,5 mil empresas de tecnologia limpa.
Por sua vez, o governo de Xangai pretende erguer uma cidade totalmente ecológica na ilha de Chongming. Denominada de Dongtan, a ecopólis quer ser auto-suficiente em energia, utilizando somente fontes renováveis, como solar, eólica, biomassa e até biogás – pelo menos 80% do lixo será reciclado e os dejetos processados e reutilizados como adubo.


Fonte: http://exame.abril.com.br/economia/meio-ambiente-e-energia/noticias/6-projetos-verdes-inovadores-pelo-mundo?p=1#lin

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Óleo na pia? Nem pensar!





















Confira os ecopontos para entrega do seu óleo de cozinha usado:

EMEI 1

Av. amazonas, 715 – Vila Santa Helena

EMEI 2
Rua Francisco Munhoz Cegarra, 185 – Centro

EMEI 3
Av. Dr. Antonio Galízia, 902 – Bairro do Livramento

EMEI 4
Rua Miguel de Souza Ribeiro, 26 – Jd. Maravilha

EMEI 5
Rua Luis Furlaneto, 567 – Núcleo Domingos Aquilante

EMEI 6
Av. João Dal Poz, 270 – Jd. Nova Bariri

CRECHE RACHEL DE QUEIROZ
Av. Antonio Fanton, 122 – Jardim Industrial

CRECHE MARIQUINHA MASSON
Av. Dr. Antonio Galízia, 1.166 – Bairro do Livramento

CRECHE MARINA BUDIN
Rua José Manoel de Goy, 34 – Núcleo Habitacional Domingos Aquilante

CRECHE MADRE LEÔNIA
Av. Santa Catarina, 70 – Vila São José

EMEF PROFª. JULIETA RAGO FOLONI

Rua Tiradentes, 458 – Centro

EMEF PROF. EUCLYDES MOREIRA DA SILVA
Av. Claudionor Barbieri, 870 – Centro

EMEF PROFª. ROSA BENATTI
Av. Prof. Carlos Ferreira de Moraes, 27 – Santa Rosa

EMEF PROF. EURICO ACÇOLINI
Rua Regina Pizza Beltrame, 127 – Jd. Panorama

EMEF PROFª. JOSEANE BIANCO
Av. Per. Prof. Carlos Ferreira de Moraes, s/n.º - Núcleo Habitacional 2

EMEF PROF. MODESTO MASSON
Av. General Osório, s/nº - Centro

SUPERMERCADO MICHELASSI LOJA 1

Rua Gonçalves Dias, 35 - Centro

SUPERMERCADO MICHELASSI LOJA 2
Rua José Saltarelli, 360 - Santa Clara

DELLA COLETTA BIOENERGIA
- Agrícola
- Administrativo
- Indústria
- Auto Posto Santa Lúcia

Fazenda Monte Alegre, s/nº, Bairro Sapé
- Ambulatório
Av. General Osório, 385, Centro

SETOR DE MEIO AMBIENTE
Rua Santa Cruz, 247 – Centro

Esse óleo quando descartado de maneira inadequada pode contaminar o solo, o lençol freático e a água dos rios. Se for descartado no ralo da pia, pode entupir o esgoto de sua casa.

Não esqueça:
deixe o óleo esfriar e coloque em uma garrafa PET.
Vá coletando até completar a garrafa.
Quando estiver cheia entregue no ecoponto mais próximo da sua casa.

Entregando o óleo usado no ecoponto mais próximo de sua casa, você contribui com o meio ambiente. Todo o óleo recolhido será encaminhado para empresas que o transformarão em biodiesel, produtos de limpeza e ração animal.

VAMOS MUDAR ESSA HISTÓRIA? SE VOCÊ JOGAR O ÓLEO NO RALO,
ELE PODE VOLTAR PARA VOCÊ!

Se a sua empresa ou entidade tem interesse em instalar um ecoponto de coleta de óleo usado, ligue para o Setor de Meio Ambiente: 3662-8228, ou mande um e-mail: ambientebariri@hotmail.com.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Caminhada ecológica e Lançamento do Projeto Óleo Usado

Amanhã, dia 07/06, acontecerá a tradicional Caminhada Ecológica, que reúne estudantes das escolas municipais na Praça da Matriz. O evento marca o Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no dia 05/06. Os alunos, acompanhados pelos professores, caminharão pelas ruas da cidade carregando cartazes e faixas relacionadas ao tema meio ambiente. Às 8h30, todos se encontrarão na Praça da Matriz para as apresentações.
Na ocasião será lançado o Projeto Óleo Usado, que recolherá óleo de cozinha usado, evitando que este seja descartado inadequadamente na pia ou solo, contaminando o lençol freático e entupindo as tubulações de esgoto.
Os ecopontos de recolhimento do óleo usado serão localizados nas escolas e creches municipais.



sexta-feira, 3 de junho de 2011

Como fazer uma composteira

As plantas obtêm a maior parte de seus nutrientes do composto orgânico. Mantendo uma composteira, você revitaliza seu jardim e pode reduzir em até 30% a quantidade de dejetos que vai para o aterro sanitário.
  • Se possível, faça a composteira perto da cozinha; assim fica mais fácil o descarte de restos de comida.
  • Use, por exemplo, uma lixeira de plástico velha para fazer a composteira. Retire o fundo, finque a lixeira no solo e mantenha-a coberta com a tampa.
  • Para ajudar na drenagem e fornecer acesso aos organismos do solo, posicione a lixeira numa área plana e bem drenada, de forma que ela fique em contato com a terra.
  • Se você fizer sua própria composteira, construa uma estrutura de quatro lados, aberta no topo, com pelo menos um metro de altura. Um lado deve ser fácil de remover, para que você possa revolver a pilha e recolher o composto pronto.
  • Certifique-se de que sua composteira fique na sombra durante o dia, porque o húmus não deve ressecar com rapidez, nem a temperatura deve se elevar muito para que os organismos do solo não morram.

Problemas contornáveis

Sintoma
Problema
Solução
Cheiro de amônia
Excesso de nitrogênio.
Adicione mais carbono na forma de palha, jornais ou feno.
Cheiro de ovo estragado
Pilha muito úmida ou compacta.
Oxigene a pilha. Adicione mais material seco. Misture partículas pequenas com as grandes. Adicione cal e revire o material.
Decomposição lenta
Material muito seco ou pilha muito pequena. Pode ser por causa da falta de nitrogênio ou de oxigênio.
Adicione água. Faça uma pilha maior. Acrecente materiais ricos em nitrogênio, como restos de poda verdes e sobras de hortaliças. Oxigene regularmente.
Ratos e camundongos
Uso de material errado.
Não use carne, peixe ou pedaços de gordura. Construa uma lixeira à prova de roedores.
Vapor
Excesso de nitrogênio. Ou a pilha está muito grande para ser removida de forma apropriada, deixando o meio muito quente.
Adicione mais material rico em carbono (palha, feno ou serragem). Reduza o tamanho da pilha

Mãos à obra
  • Alterne materiais “marrons”, ricos em carbono – palha, feno, folhas secas, serragem, jornais e papelão em tiras – com materiais “verdes”, ricos em nitrogênio – esterco animal, aparas de grama, folhas verdes, restos de poda, sacos de chá, pó de café e cascas de legumes e frutas.
  • Não acrescente ao composto carne, gordura, óleo de cozinha, laticínios, animais mortos, fezes de animais domésticos, plantas doentes (ou que tenham sido tratadas com herbicidas ou outras substâncias químicas).
  • Não use ervas daninhas invasivas prestes a dar sementes. Mesmo que o calor da composteira mate a maioria das sementes, é melhor jogá-las fora.
  • Use uma cortadeira para picar folhas e restos de poda grossos antes de adicioná-los à composteira. Isso ajuda a aumentar a área de superfície desses materiais, deixando-os mais acessíveis a agentes decompositores.
  • Não use aceleradores ou ativadores de composto em pacotes – em geral eles fornecem uma dose rápida de nitrogênio que não dura muito e é de pouco benefício. Use fontes orgânicas de nitrogênio, como aparas de grama e esterco.
  • Evite fezes de cachorros e gatos, pois elas podem conter patógenos ou vermicidas. Deixe o esterco curtir antes de usá-lo.
  • Incremente seu composto ao acrescentar algumas pás de húmus já pronto de uma produção anterior. Esterco e folhas de confrei também são bons. Revire a pilha com pá ou forcado para oxigenar.
Dica
Se você não tem um jardim, mas tem um espaço na sacada, faça um minhocário em vez de uma composteira.


Veja aqui e aqui.

Cinco dicas para um composto de qualidade
  1. Revolva a pilha regularmente (a cada dois dias no começo) para acelerar o processo.
  2. Não deixe o composto ficar muito úmido ou muito seco – ele deve ser úmido como uma esponja torcida.
  3. Não adicione nenhum material em muita quantidade, ou a decomposição vai diminuir ou parar.
  4. Mantenha um equilíbrio entre material “marrom” e “verde”.
  5. Uma pilha de bom tamanho gera calor suficiente para que ocorra a decomposição. No entanto, se for muito grande, você não será capaz de revolvê-la de forma apropriada para oxigená-la. O tamanho ideal é de cerca de 1 metro cúbico.

quarta-feira, 1 de junho de 2011

Encontro do Coletivo Educador Tietê-Jacaré em Igaraçu do Tietê

O próximo encontro do Coletivo Educador Tietê-Jacaré acontecerá em Igaraçu do Tiete no dia 18 de junho de 2011. Confira a programação:
9:00h às 9:30h Café
9:30h às 9:40h Aprentação do Poder Executivo
9:40h às 10:40h Mesa redonda "CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DE ESGOTO" - José Maria Capelasso, Diretor do SAE
10:40h às 11:30h Visita à Gruta Nossa senhora de Lourdes e Praia Maria do Carmo de Abreu Sodré
11:30h às 12:30h Almoço
12:30h às 14:00h Visita à E.T.E Savério Campanucci - visita à Estação e Captação
14:30h às 16:15h Eclusagem Navegação Fluvial Médio-Tietê
Confirmar presensa no e-mail meioambiente@igaracudotiete.sp.gov.br.
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