Wednesday, September 28, 2005

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Friday, September 23, 2005

ANATOMIA DA ORELHA
Prof. Ana Luiza Miranda Vilela
http://www.afh.bio.br/varios/analuisa.asp
O órgão responsável pela audição é a orelha (antigamente denominado ouvido), também chamada órgão vestíbulo-coclear ou estato-acústico.
A maior parte da orelha fica no osso temporal, que se localiza na caixa craniana. Além da função de ouvir, o ouvido também é responsável pelo equilíbrio.
A orelha está dividida em três partes: orelhas externa, média e interna (antigamente denominadas ouvido externo, ouvido médio e ouvido interno).



ORELHA EXTERNA

A orelha externa é formada pelo pavilhão auditivo (antigamente denominado orelha), pelo canal auditivo externo ou meato auditivo e pelo tímpano (membrana timpânica).



Todo o pavilhão auditivo (exceto o lobo ou lóbulo) é constituído por tecido cartilaginoso recoberto por pele, tendo como função captar e canalizar os sons para a orelha média.


O canal auditivo externo estabelece a comunicação entre a orelha média e o meio externo, tem cerca de três centímetros de comprimento e está escavado em nosso osso temporal. É revestido internamente por pêlos e glândulas, que fabricam uma substância gordurosa e amarelada, denominada cerume ou cera.
Tanto os pêlos como o cerume retêm poeira e micróbios que normalmente existem no ar e eventualmente entram nos ouvidos.
O canal auditivo externo termina numa delicada membrana - o tímpano - firmemente fixada ao conduto auditivo externo por um anel de tecido fibroso, chamado anel timpânico.

ORELHA MÉDIA

A orelha média consiste, em sua totalidade, de um espaço aéreo – a cavidade timpânica – no osso temporal. Dentro dela estão três ossículos articulados entre si, cujos nomes descrevem sua forma: martelo, bigorna e estribo. Esses ossículos encontram-se suspensos na orelha média, através de ligamentos.


O cabo do martelo está encostado no tímpano; o estribo apóia-se na janela oval, um dos orifícios dotados de membrana da orelha interna que estabelecem comunicação com a orelha média. O outro orifício é a janela redonda. A orelha média comunica-se também com a faringe, através de um canal denominado tuba auditiva (antigamente denominada trompa de Eustáquio). Esse canal permite que o ar penetre no ouvido médio. Dessa forma, de um lado e de outro do tímpano, a pressão do ar atmosférico é igual. Quando essas pressões ficam diferentes, não ouvimos bem, até que o equilíbrio seja reestabelecido.


ORELHA INTERNA
A orelha interna, chamada labirinto, é formada por escavações no osso temporal, revestidas por membrana e preenchidas por líquido. Limita-se com a orelha média pelas janelas oval e a redonda. O labirinto apresenta uma parte anterior, a cóclea ou caracol - relacionada com a audição, e uma parte posterior - relacionada com o equilíbrio e constituída pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.



A cóclea é um aparelho membranoso formado por tubos espiralados.


Órgão da Visão

Os órgãos responsáveis pela sensibilidade da visão são os globos oculares. É um órgão sensorial especial que transmite os raios de luz do meio ambiente ate a sua parte nervosa, onde celulas especializadas os captam e transmitem até o sistema nervoso central para interpretação.
ORBITA



O globo ocular localiza-se em uma cavidade da face chamada órbita que é formada pela junção de sete ossos. São eles :

  1. Frontal
  2. Palatino
  3. Lacrimal
  4. Maxilar
  5. Zigomático
  6. Etmóide
  7. Esfenóide

Esta cavidade abriga e proteje o globo ocular.

Cada globo ocular mede aproximadamente 2,5 cm e é formado por três túnicas:
a- Túnica externa b-Túnica media c- Túnica interna

a-Túnica externa - esclerótica e córnea

É representada pela esclerótica e pela córnea.

A esclerótica é a parte branca do globo ocular, fibrosa, dá resistencia externamente e mantem uniforme o conteúdo do globo ocular. É vasularizada.

Une-se anteriormente a córnea num ponto denominado limbo escleral. Esta camada sim é avascular e formada por fibras elásticas. Forma um meio transparente na frente do globo ocular por onde penetram os raios provenientes do mundo exterior. É o meio de refreingencia mais poderoso do olho no sentido de fazer desvio dos raios luminosos que a atravessam.

Túnica Média- Coróide, iris e corpo ciliar

Fica localizada por dentro da esclera e da córnea. Também é denominada de uvea . Apresenta tres partes:

a- coróide - é a camada que verdadeiramente faz o aporte sanguineo do globo ocular.

b- corpo ciliar

A coroide se diferencia na frente formando uma estrutura espessa que é denominada de corpo ciliar. É ele que forma o humor aquoso além de suportar o cristalino ou lente.

A lente ou cristalino que se prende na extremidade do corpo ciliar é o segundo meio de refringencia importante no olho. Ele aumenta ou diminue sua espessura conforme a distancia do objeto que se quer enchergar. A este fenomeno da-e o nome de acomodação. Entre o cristalino e a córnea existe a camara anterior do olho que contém humor aquoso, líquido este produzido pelo corpo ciliar.

A iris é uma estrutura pigmentada, que fornece cor ao olho humano. Possui mecanismo de contração e relaxamento determinando o orificio da pupila.

Eventualmente pode-se dilatar a pupila com medicamentos para se fazer estudo do fundo de olho.

Uma dilatação da pupila denominamos de midriase e a contração de miose.

c- Túnica interna- Retina

A retina é a membrana mais interna e está debaixo da coróide. Nela encontram-se células nervosas especializadas em captar os estímulos luminosos. Na retina, há dois tipos de células fotossensíveis: os cones e os bastonetes. Quando excitados pela energia luminosa, estimulam as células nervosas adjacentes, gerando um impulso nervoso que se propaga pelo nervo óptico.
A imagem fornecida pelos cones é mais nítida e mais rica em detalhes. Há três tipos de cones: um que se excita com luz vermelha, outro com luz verde e o terceiro, com luz azul. São os cones as células capazes de distinguir cores.
Os bastonetes não têm poder de resolução visual tão bom, mas são mais sensíveis à luz que os cones. Em situações de pouca luminosidade, a visão passa a depender exclusivamente dos bastonetes. É a chamada visão noturna ou visão de penumbra.

Há duas regiões especiais na retina: a fovea centralis (ou fóvea ou mancha amarela) e o ponto cego. A fóvea está no eixo óptico do olho, em que se projeta a imagem do objeto focalizado, e a imagem que nela se forma tem grande nitidez. No fundo do olho está o ponto cego, insensível a luz. No ponto cego não há cones nem bastonetes. Do ponto cego, emergem o nervo óptico e os vasos sangüíneos da retina.

Por dentro da retina, entre esta e o cristalino existe um grande espaço preenchido por humor vítreo e por isto denominado câmara vítrea. Da forma ao globo ocular.

Alem do globo ocular o aparelho responsável pelos processos visuais ainda é formado por anexos ao globo ocular que são:

Tecido adiposo intra-orbitário

  1. cílios

  1. sombrancelhas
  2. pálpebras
  3. glandulas lacrimais
  4. conjuntiva ocular
  5. músculos oculares
  6. nervos optico

O nervo óptico é formado pelas terminações das celulas sensoriais da retina, e conduz o estímulo visual ao cérebro.
A movimentação do olho é realizada pela ação conjunta de seus músculos extrínsecos presos ao olho. A posição paralela (normal) dos olhos é mantida pela ação coordenada desses músculos.


A gordura da órbita, preenche a maior parte da órbita e protege o globo ocular, funcionando como uma almofada.
As sombrancelhas são duas porções de pelos, situadas acima das pálpebras, servem para evitar que líquidos desçam para os olhos e para diminuir a sua exposição aos raios solares.
As pálpebras (superior e inferior) têm a função de proteção dos olhos, distribuição das lágrimas e remoção de corpos estranhos.


Os cilios são pelos finos existentes nas bordas das pálpebras. Protegem o olho de pequenas particulas suspensa no ar.
A conjuntiva une o globo ocular às pálpebras, daí seu nome. Após recobrir a parte interna das pálpebras, a conjuntiva se reflete sobre si mesma e cobre a face anterior do olho (exceto a córnea). Apresenta três porções:
Conjuntiva palpebral ou tarsal
Conjuntiva do fundo de saco conjuntival (é a porção da conjuntiva que passa da pálpebra para o olho)
Conjuntiva bulbar (cobre a parte anterior do globo ocular, exceto a córnea).
Na conjuntiva encontram-se várias glândulas cujas secreções fazem parte da lágrima.
O aparelho lacrimal compreende as glândulas lacrimais e as vias de drenagem da lágrima para o nariz.
A glândula lacrimal está alojada na porção anterior e lateral do teto da órbita. O escoamento da lágrima para o nariz inicia-se pelos pontos lacrimais, situados na porção interna das pálpebras superior e inferior, contínua pelos canalículos que desembocam no saco lacrimal, de onde através do conduto lacrimo-nasal alcança o nariz. Parte da lágrima é eliminada por evaporação e parte é drenada para o nariz.


Thursday, September 22, 2005

Sistema Endocrino

O sistema endócrino comprende o estudo das glândulas de secreção interna do nosso corpo.Elas produzem suas secreções e as lançam diretamente na corrente circulatória. Daí serem chamadas de glândulas sem ductos. A estas secreções damos o nome de hormônios. Os hormônios não atuam em todos os órgãos do corpo, mas sim em alguns especificamente, que são chamados órgãos alvos. Alguns órgãos também produzem hormônios mas não são considerados glândulas, como o pâncreas que produz insulina, o ovário e os testiculos que produzem estrógenos e andrógenos, e a membrana mucosa do intestino que produz secretina.
Glândulas
1.Tireóide

Situa-se na porção anterior do pescoço e é intensamente vascularizada. Possui 30 gramas de peso, é menor na mulher e aumenta de tamanho na gravidez . Possue lobos com tamanho de 5 cm de comprimento por 3 cm. de largura por 2 cm de espessura. Apresenta três lóbulos denominados:
a.Lobo direito
b. Lobo esquerdo
c. Istmo
Os lobos possuem um ápice e uma base e localizam-se lateral e anteriormente a cartilagem tireóide até o quarto anel traqueal para baixo. Possuem uma face superficialou lateral e uma face profunda ou medial. Também possuem um bordo ventral e outro dorsal.
Relações da face superficial
a. pele
b. subcutaneo
c. fascia profunda
d. músculo esternocleidomastoideo
e. músculos omohioideo, esternohioideo e esternotireoideo
Relações da face profunda
a. traqueia
b. músculos constritores da faringe
c. Musculo cricotireoideu
d. esôfago
e. Artéria tireoideia superior e inferior
f. nervo recurrente
A borda dorsal se assenta sobre a artéria carótida.
O istmo reune os terços inferiores de cada lobo.
Estrutura
Tem uma cápsula de tecido conjuntivo que se projeta para dentro formando folículos. Dentro dos folículos tem tiroxina, o hormônio da tireóide que passa a corrente circulatória pelos capilares adjacentes. Para se formar tiroxina dentro do folículo é necessário iodo. A producão de hormônios é regulada pela glândula hipófise atravéz o hormônio tireotrófico. Se retirarmos a glândula tireódide do individuo instala-se o hipotireoidismo levando o metabolismo a zero.


Vascularização
Artéria tireoidéia superior
Artéria tireoidéia inferior
Formam junto com as veias uma intensa rede de circulação sanguinea envolvendo externa e internamente a glândula.
2- Glândulas Paratireóideas
Tem 0,5 cm. de comprimento e localizam-se por trás da glândula tireóide.
Geralmente são duas superiores e duas inferiores.
Secretam um hormônio denominado paratormônio. As paratireóides: são quatro massas de tecidos do tamanho de uma ervilha pequena, espalhadas na parte anterior e posterior da tireóide. Hormônio paratiroide: intervêm na regulação do metabolismo do cálcio, controlando o equilíbrio cálcio-fósforo a nível dos ossos, sangue e rins. Sua extirpação ou lesão provoca a tetania, que pode asfixiar ao paciente.Isto é, são quatro pequenas glândulas localizadas no lado interno da tireóide.O hormônio das paratireóides regula a assimilação de cálcio e fósforo pelo organismo. A insuficiência desse hormônio causa contrações musculares. O excesso pode provocar descalcificação acentuada nos dentes e ossos


3-Glândula Hipófise ou Pituitária.

Pequena glândula localizada na sela túrsica do esfenoide. Liga-se ao hipotálamo pela haste ou infundíbulo.
Tamanho- 1,2 a 1,5 cm. Peso de 0,6 gr


Relações importantes:
Artéria carótida interna
Quiasma ótico e nervos ópticos
Tem:
Lobo anterior ou adenohipófise
3/4 da glândula
ao corte é mais escuro que o posterior.
tem células de dois tipos: cromófilas(acidófilas ou basófilas) e cromófobas.
Lobo posterior ou neurohipófise
Ao corte é mais claro.
Se comunica com o cerebro pelo infundíbulo
Armazena hormônios produzidos no hipotálamo(neurosecreções) em núcleos supra ópticos e paraventriculares.
Hormônios da hipófise
Lóbo anterior
Somatotrofico- É o hormônio do crescimento.
Tireotrófico- Atua na glândula tireóide
Adrenocorticotrófico-(ACTH) Atua nas suprarenais
Prolactina- Atua nas mamas
Gonadotróficos
FSH- Hormonio Folículo Estimulante.- atua nos folículos ováricos
LH- Hormônio Luteinizante - atua no corpo lúteo
Lobo posterior
Ocitocina- Faz contrações de músculos lisos
Hormonio antidiuretico- Inibe a diurese e eleva a Pressão arterial.
4- Glândula Supra-renal ou Adrenal
Localiza-se no polo cranial de cada um dos dois rins.
Tamanho de 3 a 5 cm e pêso de 3,5 a 5 gramos.
Existem pequenas diferenças de forma entre a direita e a esquerda e suas relações são com os órgãos do hipocondrio direito e esquerdo . Elas tem hilo de onde emerge a veia supra renal.
Elas tem duas porções:
Córtex
Externa e ocupa maior parte do órgão.
Tem três zonas - glomerular, fasciculada e a reticular
Medula
Interna e muito vascularizada
Possuem células cromafins que produzem hormônios
Hormônios da supra- renal
Medula- Imagens: AVANCINI & FAVARETTO
Epinefrina(adrenalina)
Córtex
Mineralocorticoides
Aldosterona- Controla o volume de sais e agua no extracelular
Corticosterona
deoxicorticosterona
Glicocorticóides
Cortizol ou hidrocortizona.- Atua sobre o metabolismo da glicose, proteinas e lipídeos.
Hormônios androgênicos
Hormonios estrogênicos e progesterona


Ossos do crânio e face

1. Frontais
2. Temporais
3. parietais
4. occipitais
5. etmóide
6. esfenóide

7. nasal
8. maxilar
9. zigomático
10. mandíbular
11. lacrimal
12. palatino
13. vômer
14. conchas nasais inferiores
Plano orbitomeático
Vista superior do crânio
1. frontal
2. Dois parietais
3. occipital
4. sutura sagital
5. sutura coronal
6. sutura lambdóide
7. lambda
8. bregma
9. vertex
10. eminências parietais
11. forame parietal
Vista posterior do crânio
1. occipital
2. parietais
3. parte mastóide do temporal
4. sutura lambdóide
5. lambda
6. sutura parietomastoidéia
7. sutura occiptomastoidéia
8. asterium
9. forame mastóideo
10. protuberância occipital externa
11. linha superior da nuca
12. inion
13. linha suprema da nuca
Vista anterior do crânio
1. Fronte
a. Osso frontal
i. Nasion
ii. Glabela
iii. Arco superciliar

2. Órbitas
a. Margem superior
i. Osso frontal
ii. Incisura supraorbital
iii. Processo zigomático do osso frontal
iv. Teto da órbita

b. Margem lateral
i. Processo zigomático do frontal
ii. Processo frontal do zigomático
c. Margem inferior
i. Zigomático
ii. Maxilar

d. Margem medial
i. Maxila
ii. Osso lacrimal
iii. Osso frontal
3. Proeminências da face
a. Osso zigomático
i. Superfície lateral
ii. Superfície orbital
iii. Superfície temporal
iv. Processo frontal
v. Forame zigomático facial
4. Nariz ósseo externo
a. Ossos nasais
i. Abertura piriforme –óssea anterior
ii. Cavidade nasal

1. porção direita
2. porção esquerda
3. septo nasal
4. vômer
5. lâmina perpendicular do etmóide
6. conchas nasais
7. meatos nasais
8. espinha nasal anterior

5. maxilas
a. Maxila direita maxila esquerda
b. Corpo
i. Seio maxilar
ii. Processo zigomático
iii. Processo frontal
iv. Processo palatino
v. Processo alveolar
vi. Face infratemporal
vii. Face nasal
viii. Face orbital
ix. Face anterior
x. Forame infra orbital

6. mandíbula
a. Corpo
i. ângulo da mandíbula
ii. protuberância mental
iii. forame mental
iv. linha oblíqua
v. base da mandíbula
vi. espinha mental
vii. tubérculos genianos
viii. Linha milohioidéia
ix. Fossa submandibular
x. Fossa sublingual

b. 2 ramos
i. Forame da mandíbula
ii. Canal da mandíbula
iii. Sulco milohioideo
iv. Incisura da mandíbula
v. Processo coronóide
vi. Processo condilar
1. cabeça
2. colo
Face Lateral do crânio
1. Osso temporal
a. Parte escamosa
i. Processo zigomático
ii. Tubérculo da raiz do zigoma
iii. Fossa mandibular
iv. Meato acústico externo

1. teto
2. parede posterior
3. trigono supra meático

b. Parte timpânica
i. Placa timpânica
c. Parte estilóide
i. Processo estilóide
d. Parte mastóide
i. Processo mastóide
ii. Asterium
iii. Sutura occipitomastpoidea
iv. Sutura parietomastoidea
v. Fissura tímpano mastoideia

e. Parte petrosa
2. Fossa temporal
a. Linha temporal
b. Crista supra mastoidéia
c. Arco zigomático
d. Pterion
3. Fossa infratemporal
a. Superfície infra temporal da asa menor do esfenóide
b. Lamina lateral do processo pterigóide
c. Ramo e processo coronóide da mandíbula
d. Fissura orbital inferior
e. Fissura ptérigo maxilar
Face inferior do crânio
1. Occipital
a. Parte escamosa
i. Protuberância occipital externa
ii. Linha superior da nuca
iii. Crista occipital externa
iv. Linha nucal inferior

b. Parte lateral
i. Côndilos occipitais
ii. Fossa condilar
iii. Canal do hipoglosso
iv. Processo Jugular
v. Incisura Jugular
vi. Forame Jugular

c. Parte basilar
i. Tubérculo faríngico
ii. Forame lacero

2. Temporal
a. Petrosa
i. Fossa jugular
ii. Forame jugular
iii. Canal carótico
iv. Área quadrada
v. Sulco da tuba auditiva

b. Mastóidea
i. Processo Mastóide
ii. Incisura mastóidea
iii. Sulco para a artéria occipital
c. Parte timpânica
i. Placa timpânica
ii. Fissura tímpano escamosa

d. Parte Estilóide
i. Processo estilóide
ii. Forame estilomastoideo

e. Porção escamosa
i. Fossa mandibular
ii. Processo zigomático
iii. Tubérculo articular
iv. Crista supra mastoidéia

3. Esfenóide
a. Corpo
b. Asa maior

i. Superfície infratemporal
ii. Fissura orbital inferior
iii. Crista infratemporal
iv. Lamina lateral do processo peterigoideo
v. Forame oval
vi. Forame espinhoso
vii. Espinha do esfenóide
c. Asa menor
d. Processo pterigóide

i. Lamina lateral
ii. Lamina medial
iii. Fossa pterigóidea
iv. Hámulo pterigoídeo

4. Coanas
a. Cavidades nasais
b. Cavidades da orofaringe
c. Vomer
5. palatos ósseos
a. palato duro no céu da boca
b. processos palatinos das maxilas
c. lâminas horizontais dos ossos palatinos
d. Sutura cruciforme
e. Fossa incisiva

Sunday, September 18, 2005

Rins

São órgãos pares localizados no retro-peritoneo.

Tem forma de um feijão e são envoltos por uma cápsula que se descola facilmente, quando não existem processos patológicos.

Cada rim é formado pelas seguintes partes:

a. face ventral
b. face dorsal
c. borda medial – chanfrada-hilo por onde passam os ureteres e vasos sanguineos
d. borda lateral- convexa
e. pólo superior ou cranial
f. pólo inferior
caudal
Seu peso é de 130 a 150 gramas.
Possui uma chanfradura no bordo medial por onde passam vasos renais e ureteres.
Localizam-se lateralmente a coluna vertebral muito próximo ao músculo psoas maior
Esta em um plano oblíquo em relação ao frontal e o sagital
Seu comprimento e de aproximadamente 12 cm. x 6 cm. por 3 cm.

Mantém as seguintes relações com outros órgãos da cavidade abdominal:
a. Em cima
i. glândula supra-renal
b. Na frente

i. Rim direito
1. Fígado
2. 2 ª porção do duodeno
3. cólon ascendente ou flexura direita do cólon
4. intestino delgado
ii. Rim esquerdo
1. estomago
2. pâncreas
3. cólon descendente ou flexura esquerda do cólon
4. baço-relacionamento tão íntimo que pode fazer abaulamento na frente do rim
5. intestino delgado
c. Posteriormente

a. Diafragma
b. Psoas maior
c. Quadrado lombar
d. Ramos do plexo lombar
e. 12 ª costela
f. Borda lateral do erector da espinha

d. Relações peritoneais
i. São retroperitonias
Anatomia de superfície

Localiza-se da 1a. VL a 4a. VL sendo o direito mais baixo que o esquerdo. Seu pólo caudal pode ser palpado em palpação bimanual, fazendo-se o paciente inspirar profundamente. Esta posição varia com a postura e a respiração.
Seio renal
É um recesso existente no hilo. Contem vasos e a pelve renal. Pelve é a dilatação do ureter e deriva de pyelos.
Daí o nome pielonefrete, pielite etc. No seio a pelve divide-se em:
1. Cálices renais maiores- 2 ou 3

2. Cálices renais menores- 7-14
Prendem-se como tampa de bule aos ductos coletores, pelos quais são perfurados.
3. Estrutura- cada rim contem mais de um milhão de túbulos renais.
4. Ao corte o rim apresenta;

a. Córtex – mais pálido (5)
i. Corpúsculos renais
ii. Parte dos túbulos secretores
iii. Parte dos túbulos coletores
b. Medula- mais escura
i. Pirâmides renais- seu ápice encaixa nos cálices menores onde perfuram túbulos coletores. Seu número é inferior a 14, com média 9. (4)
ii. Parte dos túbulos secretores
iii. Parte dos túbulos coletores
iv. Coluna- tecido cortical existente entre duas pirâmides. (12)
5. Função- Manter o equilíbrio iônico do sangue. O sangue chega aos glomérulos localizados na córtex renal através uma enovelada rede de capilares, que dentro da cápsula de Bawman vão depositar as substância indesejáveis ao nosso organismo. A quantidade de sangue filtrada é de 200 litros ao dia. A maior partes será reabsovida e reutilizada no sistema, sendo que a parte de realmente se transformará em urina será um a um e meio litro. A reabsorção é controlada por hormônios da supra-renal e neuro-hipófise.

6. Irrigação sanguinea e drenagem linfática
a. Artéria renal que divide-se em 5 artéria segmentares.Cada segmento é irrigado por uma artéria.
b. No segmento formam artérias interlobares que originam artérias arqueadas


c. As artérias arqueadas dão origem a artérias interlobulares que emitem um vaso aferente a cada glomérulo.
d. A arteríola aferente forma um enovelado capilar dentro da cápsula de Bawman.

e. A rede capilar comunica-se com a rede venosa, que sai do glomérulo pela veia reta levando o sangue a veia renal.
7. Pedículo renal
a. É formado pelo ureter e os vasos que passam pelo hilo.
b. Veia renal na frente
c. Ureter atrás
d. Artérias no meio
e. Parte da pelve renal que fica fora do seio renal
8. Identificação do lado do rim
a. Ureter para trás e voltado medial e caudalmente
9. Fáscia renal
a. É uma Lamina de peritoneo que reveste externamente os rins sendo separada da cápsula renal pelo espaço perirenal , que é preenchido por gordura. Por fara desta facia existe mais tecido adiposo chamado de gordura para-renal.

Ureter
É um tubo muscular com mais ou menos 25 cm. que une o rim a bexiga. É também retroperitonial. A metade superior ocupa a cavidade abdominal e a metade inferior ocupa a cavidade pélvica. Desce junto ao psoas maior, cruza a ilíaca externa corre na parede pélvica
e curva-se medialmente em direção a bexiga .
Na mulher próximo a espinha esquiadica ele volta-se medialmente e localiza-se próximo a artéria uterina, a um ou dois cm. da cervix uterina.
Estreitamentos:
a. Na junção com a pelve renal
b. No cruzamento da abertura superior da pelve
c. No decurso através da parede da bexiga.

Estrutura e função
a. Tem túnica mucosa e dupla camada muscular


Irrigação sanguinea.
a. Por ramos de várias artérias principalmente das renais, gonadais e vesicais

Bexiga urinária.
Sua forma, tamanho e posição variam com a idade e quantidade de urina que contém.
Derivativo de vesica.
posição e forma
Localiza-se dentro da pelve óssea repousando sobre a face dorsal do corpo da pube.
Pode alcançar o umbigo quando totalmente repleta de urina.
Partes
Tem 4 faces
i. Um superior
ii. Dois ínfero laterais
iii. Um posterior- fundo ou base
iv. Ápice – Encontro das faces ínfero laterais e superior
v. Corpo- parte entre o ápice e a base
vi. Colo – encontro das faces inferolaterais atrás
Relações peritonias
Prega refletida do peritônio parietal da pelve reveste a face superior e a posterior
Atrás o peritoneo se reflete para o útero na mulher e o reto no homem
Relações
Face superior-alças de intestino delgado
Faces inferolaterais- espaço retro púbico
Base – No homem relaciona-se com a vesícula seminal, ampola do ducto deferente e reto e na mulher com a parede anterior da vagina e cervix uterina
Fixação
Colo é a parte mais fixa. Fixa-se no diafragma uro genital. No homem continua-se com a próstata.
Três ligamentos auxiliam na fixação da bexiga e são:
i. Puboprostático medial
ii. Puboprostatico lateral
iii. Ligamento lateral da bexiga.
iv. Ligamento umbelical mediano
v. Ligamentos umbelicais laterais.
Interior da bexiga
Trigono vesical- É uma área triangular representada nos ângulos por:
i. Óstio do ureter direito
ii. Óstio do ureter esquerdo
iii. Ostio da uretra
Sua mucosa é lisa e plana.
Estrutura. – A bexiga tem quatro túnicas:
i. Mucosa
ii. Submucosa
iii. Muscular – Músculo detrusor da urina
iv. Serosa e Fibrosa
Irrigação sanguinea
i. Artérias vesicais superiores- ramos do trecho permeável da artéria umbelical
ii. Artéria do ducto deferente- mo homem
iii. Artéria vesical inferior e artéria vaginal na mulher
Mecanismo da micção
i. A urina penetra na bexiga a intervalos freqüentes.
ii. 200 ml de urina já dão sensação de plenitude. O detrusor relaxa-se.
iii. Esta plenitude e o desejo de urinar pode ser reprimido por um tempo longo
Para que haja micção é necessária a integridade de:
1. soalho pelvino
2. parede abdominal
3. diafragma
iv. No início da micção estes músculos se contraem, aumentando a pressão intra abdominal, relaxando o músculo pubo coccigeo, deslocando o colo da bexiga para baixo. A descida estimula a contração do detrusor da bexiga. Abre-se o ostio externo da uretra e a urina é expelida.
v. Não há controle voluntário do detrusor.









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Wednesday, September 07, 2005




Genitais Masculinos
O aparelho genital masculino, responsável pela formação do espermatozóide e pela produção de hormônios masculinos é formado por:
1- testículos
2- epidídimos
3- Vesiculas seminais
4- ducto deferente
5- ducto ejaculatório
6- Próstata
7-Glândulas bulbo uretrais
8-Pênis





No homem existe uma união entre os genitais e o aparelho urinários, quando ambos se unem a um determinado ponto e a partir daí se tornam via única de excreção destes dois aparelhos.

1-Testículo
São órgãos ovóides e achatados, em número de dois, suspensos dentro da bolsa escrotal apresentando como o ovário duas faces, dois pólos e dois bordos.
pólo superior
pólo inferior
face lateral
face medial
borda anterior
borda posterior
É na borda posterior que localiza-se o epidídimo e parte inferior do funículo espermático. Cada testículo pesa aproximadamente 25 gramas, sendo o direito mais pesado que o esquerdo que por sua vez localiza-se em posição mais baixa que o direito.
A palavra testículo tem correspondência com orquis do grego, sendo portando a palavra designada para se referir ao testículo. Exemplos:
A) orquite é uma infecção no testículo
B) orquiectomia é a retirada dos testículos
Estrutura-
Por fora temos a túnica albugínea que emite septos que formam lóbulos cuneiformes de base voltada para a túnica e ápice que toma direção a borda posterior formando ai o mediastino do testículo. Existem aproximadamente 200 a 400 lóbulos em cada testículo.

Cada lóbulo tem de um a quatro tubos seminíferos e portanto em cada testículo tem aproximadamente 800 túbulos que se reúnem no mediastino em 15-20 túbulos eferentes que deixam o testículo para penetrar no epidídimo.


Nos túbulos seminíferos são produzidos os espermatozóides.
No parênquima do testículo existem células chamadas intersticiais que produzem hormônios masculinos denominados genericamente de andrógenos, dos quais seu representante mais importante é a testosterona.
2-Epidídimo
É uma estrutura tubular que localiza-se no bordo posterior do testículo e destina-se a depositar dentro de si espermatozóides. É formado por uma cabeça, que localiza-se no pólo superior, um corpo e uma cauda localizada no pólo inferior. O vasos eferentes penetram pela cabeça, se uem em um túbulo do epidídimo, bastante tortuoso e com dimensões aproximadas de 6 metros, dirigindo-se ao pólo inferior onde aumenta de diâmetro passando a se chamar ducto deferente. 1. epididimo

2.cabeça do epididimo

3.lóbulo do epididimo

4-corpo do epididimo

5.cauda do epididimo

6.ducto do epididimo

7. ducto deferente
Irrigação sanguíneo
a- Arterial- Artéria testicular ramo da gonadal
b- Venosa- Plexo pampiniforme
3.Ducto Deferente


Continua-se do ducto do epidídimo, na cauda deste último, toma direção superior se incorporando no plexo pampiniforme, e fazendo parte do funículo espermático, penetra no anel inguinal superficial.. Atravessa o canal inguinal faz contorno sobre a artéria epigástrica inferior após passar o anel inguinal profundo, e dirige-se em direção a pelve menor. Toma trajeto em direção ao plano mediano e quando alcança a vesícula seminal, já em localização retrovesical, alarga-se formando a ampola do ducto deferente. Logo após recebe o conduto do vesícula seminal passando a chamar-se ducto ejaculatório.
4.Vesícula seminal
É o principal órgão produtor de semem, localiza-se sob a bexiga com a qual se une, sendo formada por uma massa de tecido fibroso denso. Tem aproximadamente 5 cm de comprimento. Forma um enovelado de tubos a partir de seu estroma que acabam finalmente em apenas um ducto que abandona a glândula levando consigo a secreção seminal de mais ou menos 3 ml, para o ducto deferente . O ducto deferente mais o ducto da glândula seminal formam o ducto ejaculatório
5.Ducto ejaculatório
Formado pela união do deferente com o seminal.
Penetra na próstata e após atravessa-la termina na uretra.
Irrigação sanguinea
Artéria do ducto deferente ramo da ilíaca interna
6.Funículo espermático
Tem origem ao nível do anel inguinal profundo, percorre o canal inguinal, indo se terminar próximo ao epidídimo. Contém;
q Ducto deferente
q Artéria e veia deferente
q Artéria testicular
q Plexo pampiniforme
q Vasos linfáticos
q Artéria cremastérica
q Túnicas do funículo espermático
q Nervo genito femoral
Túnicas do funículo espermático
São derivadas de camadas da parede abdominal.:
Facia espermática interna – continuidade da fascia do transvesso
Facia cremastérica- contem fibras do oblíquo interno
Fascia espermática externa- continuidade da fascia do oblíquo externo
Túnica vaginal do testículo- Membrana de dupla parede que reveste anterior e lateralmente o testículo e epidídimo. No período embrionário ela se continua com o peritônio. Suas laminas formam uma cavidade que contém líquido seroso.
7.Próstata


É um composto de musculatura lisa e tecido fibroso. Localiza-se sob a sínfise pubiana fazendo relação estrutural com a bexiga. Produz líquido que dá odor ao semem.
Tamanho;
i. Transverso- 4 cm
ii. Vertical-3cm
iii. Antero posterior- 2 cm.
Partes:
1. Ápice
2. Base
3. Face anterior
4. Face posterior
5. Lobos Lateral direito
6. Lobo médio
7. Lobo lateral esquerdo

Fascias ou bainhas da próstata

Estrutura-
Tem uma cápsula que emite septos internamente formando lóbulos. Aí encontram-se glândulas que drenam secreções para dentro da uretra.
8.Glândulas Bulbo uretrais-
São em número de duas e localizadas lateralmente a uretra.
Secretam secreção mucóide de ação desconhecida.