Dependentes químicos e pessoas carentes recebem sopão

 

     Dependentes químicos e pessoas carentes recebem sopão

                                                                                                      Honória Dietz

Aproximadamente 700 pessoas carentes de Goiânia recebem semanalmente o sopão, distribuído pela Igreja Metodista Central da capital. Implantado há um ano, o projeto social tem o objetivo de atender pessoas com dificuldades em conseguir alimentação e que também precisam de orientação emocional, profissional e espiritual.  

 

A comida é preparada pelo restaurante Chão Nativo e distribuída todas as noites por membros da Igreja. Recebe a alimentação o público do Hospital Materno Infantil, da Colônia Santa Marta e das missões Jovens Livres, Terra Fértil e Metamorfose, instituições que trabalham com a recuperação de dependentes químicos e que se mantém por meio de doações voluntarias.

 

 De acordo com a coordenadora da Metamorfose, Jeyce  Kelly, o sopão faz diferença no dia-a-dia da Missão, que têm dificuldades financeiras para funcionar. “O fato de recebermos o alimento já preparado nos da uma tranquilidade e gera uma economia significativa, pois podemos economizar gás e mão de obra’. Ela ressalta ainda que os internos gostam do contato pessoal com os voluntários. “O amor expresso em ações práticas contribui para o sucesso do tratamento.

 

 Já para o voluntário, Walcio Rocha, que faz a distribuição no pátio do Materno Infantil todas as segundas feiras, a realização do trabalho lhe da a sensação de dever cumprido. “É um prazer ajudar o próximo, além do mais, entendo que as mudanças acontecem com a participação de todos independentes da classe social.” De acordo com ele, além dos familiares dos pacientes, a sopa é servida para funcionários do Hospital e motoristas de ambulâncias, provenientes de cidades do interior do estado de Goiás

 

Opinião semelhante é a de Marinalva Cruz, 50, beneficiada com a sopa. Ela conta que, há um mês, está acompanhando uma neta no Hospital, e que, neste período, a sopa tem sido seu principal alimento. “É muito bom ver que existem pessoas preocupadas e com disposição para ajudar o próximo. Se, de cada cem pessoas, cinco fizessem este tipo de ação, o mundo seria bem melhor”.

 

 

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Alunos do curso de jornalismo da Faculdade Araguaia
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