quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Museu do Ipiranga

Ontem, 25/01/11, fui ao Museu do Ipiranga. Um espaço histórico, repleto de cenas da época do descobrimento. Comecei a visita pelo monumento à Indepedência, localizado na entrada do parque da Independência. Eu não sabia que aquele espaço estava aberto. Pelo que pesquisei, houve uma reforma recente, depois de anos fechado à visitação. Vasculhei cada pedaço da história disponível para olhos curiosos como os meus.
Sempre tive a curiosidade de ver a cripta de Dom Pedro l. Hoje pude entrar nela e sai com vontade de dizer tudo o que vi. O ambiente é escuro, apenas a luz do astro-rei ilumina a parte central de dentro da cripta, que passa por uma claraboia no alto do monumento. Há algumas luzes quentes internas, mas são apenas para penumbra, em dias que o sol não aparece. As paredes são em mármore negro, exatamente para dar a impressão de lugar fúnebre. À minha esquerda estavam o baú com os restos mortais do imperador, uma espada dourada e sua coroa, ao lado estava dna. Amélia de Beauharnais, à minha direita estavam os restos mortais de dna. Maria Leopoldina, ambas esposas de Dom Pedro l. Na parede que dá de frente para quem chega, é possível ver o brasão da família imperial. No alto, o brasão do Brasil Império.
Saindo da cripta, fui em direção ao Museu Paulista, hoje administrado pela USP. Até chegar lá, subi pela avenida central do parque. No topo da avenida, observamos as 27 bandeiras dos estados brasileiros, incluindo o Distrito Federal, marcas da República Federativa do Brasil.
Passei pelos jardins franceses e suas fontes magníficas, criados no ínicio do século XX e inspirados nos clássicos, como os do Palácio de Versalhes.
Como era aniversário da cidade de São paulo, a entrada foi gratuita. Ajudando, assim, quem deseja conhecer mais a história do Brasil.
Fiquei quase 3 horas em visitação. Havia salas frescas e outras nem tanto, tal como a sala dos móveis e camas do meio do século XlX. Muito abafada e sem abertura para entrada e saída de ar. Outras, no entanto, estavam climatizadas e cheias de câmeras de vigilância.
Por dentro e por fora o museu é lindo. Descobri que de dois anos para cá, os calabouços, aterrações do prédio, foram abertos para visitação. O mais impressionante não são as obras que lá estão, mas o fundo, o começo de tudo, o alicerce que é a estrutura de todo aquele monstro da história de edificações de São Paulo.
Para quem não conhece, há salas de armas, carruagens, peças de porcelana antigas. Um convite para o deslumbramento das crianças.
Visitem e surpreendam-se com cada pedacinho de nossa história.

Nenhum comentário:

Postar um comentário