sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Cumplicidade

Não existe nenhuma formula ou teoria universal a respeito das uniões duradouras, mas existem certas regras que todo casal que quer ter uma relação longa deveria respeitar, vários são os elementos que fazem um relacionamento dar certo. Porém, existem alguns que são essenciais para que uma relação a dois seja duradoura. Nesse texto cito dentre eles a cumplicidade. Sem ela, dificilmente o relacionamento toma forma e se fortalece.

De acordo com os dicionários (Houaiss e Informal), (1) a cumplicidade está relacionada à conivência na participação de um delito ou crime de outrem. No uso informal, (2) cúmplice é aquele que colabora com outrem na realização de alguma coisa; sócio, parceiro. É apoiar o outro, saber ouvir o que o outro tem a dizer.

Trazendo isso para a vida conjugal/amorosa, fica claro que o termo cumplicidade quer dizer participação, já que, se espera que ambos os lados participe da vida um do outro, pois desde a união compartilham da mesma vida, da mesma historia.

Não falo de uma cumplicidade participativa em delitos ou cega e injusta, pois sou a favor da retidão, mas de uma cumplicidade de amizade, entendimento, apoio, onde nenhuma das partes se encontre neutra diante de questões/situações, não tomando parte entre forças contrarias. Apoiar um ao outro é de suma importância! E isso é “estar do lado de” sim... Estou falando de parcialidade... Pelo menos no caso em questão.

O dicionário Houaiss trás: (4) cúmplice é aquele que possibilita, favorece. E assim falo de uma cumplicidade de favorecimento àquele que permanece ao seu lado.

Entãoooo de parcialidade, já que o antônimo de cumplicidade é imparcialidade, considero e entendo esse termo como: duas pessoas que tenham uma mesma causa (Dicionário Informal), que é a relação conjugal.

Não estou dizendo que temos que ser cúmplice partilhando dos erros (crimes) do outro, mas estou dizendo que mesmo assim é preciso estar de alguma forma em defesa do outro, ao seu lado como apoio para que ele possa escorar-se.

A cumplicidade é um elemento base para um relacionamento, não o maior deles, mas é um de alguns, que por sorte comentarei sobre eles em outra oportunidade. Bem... Quando o casal é cúmplice, ele se torna IMBATÍVEL, pois se cria uma parceria onde o relacionamento tende a crescer e ficar forte, como disse antes.

Quando caminhamos juntos, não somos somente uma vida, uma pessoa. Somos muito mais que isso, passamos a ser responsáveis pela vida do nosso COMPANHEIRO. Se não houver essa parceria, o relacionamento fica fadado ao fracasso. É necessário que um participe da vida do outro, que as decisões sejam compartilhadas e que haja respeito e compreensão às opiniões contrárias.

A cumplicidade nos objetivos comuns se faz um relacionamento sadio. Cumplicidade esta, que acredito eu, repousa na predisposição às mudanças em razão da felicidade de quem amamos. Acredito que nenhuma relação poderá ser mantida por muito tempo apenas por uma das partes. Se não existir cumplicidade não existe casal, não existem pessoas que VIVEM juntas e sim, apenas duas pessoas que MORAM juntas.

Cumplicidade tem tido seu significado talvez confuso quando se tratando de relacionamentos, mas em tese, está relacionada à conivência na participação de um delito ou crime. Por mais que se pretenda utilizar a palavra cumplicidade com um atributo relativo a casamento/amizade, esta conotação deturpa o propósito real da palavra (Informal). Mas ouvimos, lemos em textos, poemas e somos questionados a respeito da cumplicidade entre casal. O que seria então, se não participação de um crime? Baseando-me em todos os seus significados (expostos alguns deles), concluo: Cumplicidade (não no seu sentido original/real da palavra) como COMPANHEIRISMO.

Em fim... Torna-se necessário que no relacionamento conjugal, como em qualquer outro, haja uma cumplicidade que leve a uma interação, uma participação, colaboração, parceria, solidariedade. Cumplicidade é estar juntos, é fazer juntos, é vibrar, sonhar, sentir, participar das alegrias, das tristezas, vitorias ou derrotas um do outro.

Dicas

Lembrem-se a cumplicidade surge também no apoio e nos conselhos;

A cumplicidade é participação! Participe da vida do outro, divida questões do seu dia-dia com seu cônjuge, isso fará com que ambos cresçam;

A cumplicidade traz segurança e sintonia para ambas as partes;

O cúmplice é alguém com quem podemos pensar alto;

A cumplicidade não depende de tempo de relacionamento, e sim de atitude!

A cumplicidade no casamento em especial, pode ser uma garantia de estabilidade conjugal, pois torna o cônjuge parceiro de uma história e não apenas um coadjuvante sem identidade;

Ser cúmplice não é partilhar dos erros (crimes) do outro, mas estar mesmo assim em defesa do outro;

Hoje o casal que não tem nenhuma cumplicidade está seriamente ameaçado de ver o casamento chegar ao final “antes que a morte os separe.”

Muitos casais têm errado na forma como conduzem seu casamento, e isso se dá por não buscarem no inventor a solução e orientação. Quem melhor do que o próprio Criador para ensinar como o seu invento funciona?

O casamento faz parte de um projeto de investimento. Invista no seu! “É melhor serem dois, porque duas pessoas trabalhando juntas podem ganhar muito mais” (Eclesiastes 4.9).

Graça e Paz.

Pra. Adriana Reis.

2 comentários:

Daday disse...

Mãe estou aguardando ansiosa pelo outro artigo da senhora...rico em detalhes e pequisa...beijos

Adriana Reis disse...

NÃO É UM ARTIGO PRINCESA, É APENAS UM TEXTO. MAS LOGO O POSTAREI!OBRIGADA PELA VISITA!

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