terça-feira, 6 de janeiro de 2009

TEXTOS.INTERPRETAÇÃO - 5º ano

Vênus
Depois de Mercúrio, é o planeta mais perto do Sol. Seu ano dura 225 dias. Vênus tem duas coisas curiosas. A primeira é que gira no mesmo sentido que os ponteiros de relógio. Apenas ele e Urano fazem isso. Os outros planetas giram no sentido anti-horário. Além disso, o dia de Vênus é muito comprido: em vez de 24 horas, dura 5.800 horas! Os cientistas acham que Vênus pode ter dado uma batida monumental com algum asteróide, há milhões de anos. Por isso, ele anda de ré em volta do Sol e quase não gira em torno de si mesmo.Vênus é também muito quente. A temperatura no planeta é de cerca de 500 graus centígrados, calor suficiente para derreter uma barra de chumbo, por exemplo.

(Almanaque Recreio. São Paulo: Editora Abril, 2003)

1. Quais as duas características curiosas a respeito do planeta Vênus?

( A) Ele gira no sentido anti-horário e seu dia é comprido.
(B) Ele gira no sentido do relógio e seu dia é curto.
(C) Ele gira no sentido anti-horário e o seu dia é curto.
(D) Ele gira no sentido do relógio e seu dia é comprido.

2. Quais os fatores que levam os cientistas a pensarem que Vênus pode ter dado uma batida em algum asteróide?

(A) Seu clima quente e sua atmosfera espessa.
(B) Seu ar pesado e sua proximidade ao Sol.
(C) Seu dia curto e seu movimento anti-horário.
(D) Seu giro lento em torno de si e seu movimento horário.

3. A expressão "uma batida monumental" significa uma batida

(A) muito forte.
(B) muito fraca.
(C) de leve.
(D) barulhenta.

4. Vênus é um planeta mais quente do que a Terra porque

(A) depois de Mercúrio, é o planeta mais perto do Sol.
(B) se dia é muito mais curto.
(C) seu ano dura 225 dias.
(D) anda de ré em volta do Sol.

5. Qual a função do texto acima?
(A) Fazer uma propaganda de Vênus.
(B) Relatar acontecimentos ocorridos em Vênus.
(C) Narrar uma história sobre Vênus.
(D) Informar sobre o planeta Vênus.

Prova Saresp 2003

Ninho de Cuco
O cuco é o mais mafioso dos pássaros. Não gosta muito de trabalhar e adora ocupar o ninho dos outros.Foi assim que, um dia, um pardal muito bondoso, emprestou o seu ninho para o cuco e pediu que, em troca, ele ficasse por algumas horas tomando conta da ninhada toda.Saiu. Quando voltou, encontrou o cuco numa zorra danada, bagunçando seus ovinhos:
- Quer dizer que eu lhe empresto o ninho e você faz essa bagunça?Ao que o cuco respondeu:
- Eu estou retribuindo a sua hospitalidade. Nós, cucos, somos assim mesmo: só posso ser como sou.
O pardal, cheio de raiva, deu uma bicada no cuco, que, ofendido, disse:
- Mas o que é isso, amigo?
E o pardal respondeu:
- Essa bicada é tudo o que eu lhe posso dar, no momento. Sinto muito, mas nós, pardais, somos organizados, e você e seu ovinho vão ter que cair fora do meu ninho.
E o cuco, bagunceiro, foi baixar noutro terreiro: mais precisamente no buraco vazio de um relógio, onde, desde então, dá duro para sobreviver trabalhando em turnos de meia hora.
Cuco-cuco-cuco!

(FRATE, Diléia. Histórias para acordar. Companhia das Letrinhas)


1. "Mas o que é isso, amigo?"Na frase acima, a palavra grifada se refere ao
(A) cuco.
(B) pardal.
(C) relógio.
(D) ovinho.

2. Na frase "... encontrou o cuco numa zorra danada", a expressão grifada significa que o cuco estava

(A) fazendo pouco barulho.
(B) dormindo profundamente.
C) chocando os ovinhos.
D) desorganizando o ninho.

3. O título do texto é Ninho de Cuco porque
(A) o cuco se aproveita do ninho dos outros pássaros.
(B) o cuco constrói seu próprio ninho.
(C) o pardal dá seu ninho para o cuco.
(D) dentro de um relógio há um ninho de cuco.

4. O pardal brigou com o cuco porque o cuco
A) não gosta de trabalhar.
(B) abandonou o ninho do pardal e foi para o relógio.
(C) bicou o pardal.
(D) bagunçou o ninho do pardal.

5. O que aconteceu ao cuco depois que foi expulso do ninho do pardal?

(A) Foi parar no terreiro.
(B) Foi para o seu ninho.
(C) Foi morar no relógio.
(D) Foi cantar no terreiro.

6. Na frase "E o cuco, bagunceiro, foi baixar noutro terreiro: mais precisamente no buraco vazio de um relógio...", qual a função dos dois pontos?
(A) Finalizar uma frase.
(B) Introduzir uma explicação.
(C) Interromper a frase.
D) Destacar uma expressâo
Prova Saresp 2003 - 3ª série (4º ano)



A ÁGUA NOSSA DE CADA DIA


Hoje de manhã, enquanto levava meu filho para a escola, assisti a diversas cenas de desperdício.Rua após rua, homens e mulheres usavam mangueiras para lavar calçadas e carros com jorros e jorros de água potável.

Nos primeiros casos cheguei a diminuir a velocidade do meu carro para sinalizar aos dissipadores que não deveriam estar fazendo aquilo. Mas eles olhavam, sem entender o que eu queria passar com os gestos... e continuavam com as torneiras abertas.

Nos casos seguintes, desisti. Só olhava, desolado, toda aquela água preciosa escorrendo pela calçada, pelas sarjetas...Se voltar a percorrer o bairro nesta bela manhã de abril provavelmente vou surpreender mais dissipadores em ação.Talvez já lavando carros, mais pátios e calçadas.E vou, de novo, ficar triste com o desperdício escancarado, explícito, irresponsável.
O que fazer para que nós, nossos filhos e os filhos de nossos filhos tenham água de boa qualidade e em quantidade no futuro?
Acho que, para começar, falar com as crianças.Se os adultos dão lições de desperdício, as crianças podem, no tempo, reverter o processo.
Enquanto crianças, podem entender melhor a necessidade de preservamos nossos recursos naturais. Água, inclusive.Quando crescerem, vão substituir os adultos insensatos de hoje já com atitudes corretas no cuidado com o meio ambiente.
Longe de mim a idéia de transformar quem quer que seja em vigilante, patrulheiro, inspetor de recursos naturais.

Também seria insensato. Em alguns casos até perigoso.Tem gente que não aceita críticas.Mas se cada um de nós pudesse passar aos filhos, às crianças, em geral, propostas, idéias e conselhos para buscarem a economia, a racionalização do uso da água, teríamos um início de caminho já sinalizado.E enquanto crianças e jovens vão se conscientizando, vamos pensando, num modo de chegarmos até os dissipadores adultos com orientação e informações.
Pra começar, à volta da escola, já vou falando sobre o assunto com meu filho.De novo, porque lá em casa o assunto já é velho e conhecido.Mas bons conselhos podem ser repetidos... e acumulados.E cuidados com nossos recursos naturais deveriam merecer até mesmo algum tipo de saudação.
Assim, como dizemos bom dia, boa noite, até logo, poderíamos começar a dizer: Salvou água, hoje? Apagou a luz que não está usando? Salvou uma árvore?
Pensou nas crianças que não têm água para beber?...Pode parecer meio dramático.
Mas antes um dramático falado do que sentido.Enquanto é tempo.


1) Pesquise e copie em seu caderno o significado das seguintes palavras:dissipar – escancarar – explícito – insensatez – racionalizar –desolado – sarjeta - reverter - escassez)

2. Copie os períodos e reescreva-os, substituindo as palavras ou expressões destacadas por sinônimos presentes no texto.
a) Se não houver melhor eficiência no uso da água, em um futuro próximo a carência desse líquido valioso será sentida e percebida abertamente aos nossos olhos..
b) Os esbanjadores de água agem como dementes e nos deixam muito tristes com sua atitude irresponsável.
c) Á água que corre pela valeta daquela rua vem de uma casa em que a dona deixou a mangueira jorrando água e dedica-se a conversar com a vizinha.
d) É preciso voltar a situação, adotando políticas públicas sérias que tratem do uso consciente e responsável da água.

3) Que elementos comprovam que o texto “A ÀGUA NOSSA DE CADA DIA” é uma crônica? Comente.

4) a) Leia com atenção as afirmativas abaixo e indique se são verdadeiras ou falsas.
( )
O narrador do texto é um narrador-observador; não participa dos acontecimentos.

( ) O cronista convoca a todos para tornarem-se patrulheiros da água.

( ) Os dissipadores de água são os que mais a defendem e lutam por sua preservação.

( ) O narrador do texto é um narrador-personagem; participa dos acontecimentos.

( ) O cronista questiona o que pode ser feito para se resolver o grave problema da água.

5. A alternativa que apresenta a soma correta das afirmativas falsas é:
(a) 12
(b) 9
(c) 14
(d) 13
(e) 17)

6.O que você faz ou pode fazer para evitar o desperdício da água em seu dia-a-dia?

7) Produção de texto.

Escreva um texto como se você fosse a ÁGUA deixando um recado aos habitantes do planeta Terra.

Capriche. Seja criativo(a) e demonstre seus conhecimentos.



Avaliação de Língua Portuguesa.

1) Leia o seguinte texto e responda:
O disfarce dos bichos

Você já tentou pegar um galhinho seco e ele virou bicho, abriu asas e voou? Se isso aconteceu é porque o graveto era um inseto conhecido como "bicho-pau". Ele é tão parecido com o galhinho, que pode ser confundido com o graveto.
Existem lagartas que se parecem com raminhos de plantas. E há grilos que imitam folhas.
Muitos animais ficam com a cor e a forma dos lugares em que estão. Eles fazem
isso para se defender dos inimigos ou capturar outros bichos que servem de alimento.
Esses truques são chamados de mimetismo, isto é, imitação.
O cientista inglês Henry Walter Bates foi quem descobriu o mimetismo. Ele passou 11 anos na selva amazônica estudando os animais.

MAVIAEL MONTEIRO, JOSÉ. Bichos que usam disfarces para defesa. Folhinha, 6 nov.
1993.
O bicho-pau se parece com:
(A) florzinha seca.
(B) folhinha verde.
(C) galhinho seco.
(D) raminho de planta.

2)Observe:

O passageiro vai iniciar a viagem
(A) à noite.
(B) à tarde.
(C) de madrugada.
(D) pela manhã.

3)Observe:

No 3º quadrinho, a expressão do personagem e sua fala "AHHH!" indica que ele ficou:
(A) acanhado.
(B) aterrorizado.
(C) decepcionado.
(D) estressado.

4) Leia:
EVA FURNARI - Uma das principais figuras da literatura para crianças. Eva Furnari nasceu em Roma (Itália) em 1948 e chegou ao Brasil em 1950, radicando-se em São Paulo. Desde muito jovem, sua atração eram os livros de estampas --e não causa estranhamento algum imaginá-Ia envolvida com cores, lápis e pincéis, desenhando mundos e personagens para habitá-Ios...
Suas habilidades criativas encaminharam-na, primeiramente, ao universo das Artes
Plásticas expondo, em 1971, desenhos e pinturas na Associação dos Amigos do Museu de Arte Moderna, em uma mostra individual. Paralelamente, cursou a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP, formando-se no ano de 1976. No entanto, erguer prédios tornou-se pouco atraente quando encontrou a experiência das narrativas visuais.
Iniciou sua carreira como autora e ilustradora, publicando histórias sem texto verbal, isto é, contadas apenas por imagens. Seu primeiro livro foi lançado pela Ática, em 1980, Cabra-cega, inaugurando a coleção Peixe Vivo, premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil - FNLlJ.
Ao longo de sua carreira, Eva Furnari recebeu muitos prêmios, entre eles contam o Jabuti de "Melhor Ilustração" --Trucks (Ática, 1991), A bruxa Zelda e os 80 docinhos (1986) e Anjinho (1998) --setes láureas concedidas pela FNLlJ e o Prêmio APCA pelo conjunto de sua obra.
http:llcaracal. imaginaria. cam/autog rafas/evafurnari/index. html

A finalidade do texto é
(A) apresentar dados sobre vendas de livros.
(B) divulgar os livros de uma autora.
(C) informar sobre a vida de uma autora.
(D) instruir sobre o manuseio de livros.

5) Observe a bula de um remédio e responda:

Bula de remédio

VITAMINA
COMPRIMIDOS
embalagens com 50 comprimidos
COMPOSIÇÃO
Sulfato ferroso .................... 400 mg
Vitamina B1 ........................ 280 mg
Vitamina A1 ........................ 280 mg
Ácido fólico ......................... 0,2 mg
Cálcio F .............................. 150 mg

INFORMAÇÕES AO PACIENTE
O produto, quando conservado em locais frescos e bem ventilados, tem validade de 12 meses.
É conveniente que o médico seja avisado de qualquer efeito colateral.
INDICAÇÕES
No tratamento das anemias.
CONTRA-INDICAÇÕES
Não deve ser tomado durante a gravidez.
EFEITOS COLATERAIS
Pode causar vômito e tontura em pacientes sensíveis ao ácido fólico da fórmula.
POSOLOGIA
Adultos: um comprimido duas vezes ao dia. Crianças: um comprimido uma vez ao dia.
LABORATÓRIO INFARMA S.A.
Responsável - Dr. R. Dias Fonseca
CÓCCO, Maria Fernandes; HAILER, Marco Antônio. Alp Novo:
análise, linguagem e pensamento. São Paulo: FTD, 1999. v. 2. p.184.

No texto, a palavra COMPOSIÇÃO indica:

(A) as situações contra-indicadas do remédio.
(B) as vitaminas que fazem falta ao homem.
(C) os elementos que formam o remédio.
(D) os produtos que causam anemias.

6) Texto para responder questões 1 e 2:

A raposa e as uvas

Num dia quente de verão, a raposa passeava por um pomar. Com sede e calor, sua atenção foi capturada por um cacho de uvas.
“Que delícia”, pensou a raposa, “era disso que eu precisava para adoçar a minha boca”. E, de um salto, a raposa tentou, sem sucesso, alcançar as uvas.
Exausta e frustrada, a raposa afastou-se da videira, dizendo: “Aposto que estas uvas estão verdes.”
Esta fábula ensina que algumas pessoas quando não conseguem o que querem, culpam as circunstâncias.

(http://www1.uol.com.br/crianca/fabulas/noflash/raposa. htm)

1) A frase que expressa uma opinião é:
A) “a raposa passeava por um pomar."
B)“sua atenção foi capturada por um cacho de uvas."
C)"a raposa afastou-se da videira"
D)"Aposto que estas uvas estão verdes"

2) O motivo por que a raposa não conseguiu apanhar as uvas foi que:
(A) as uvas ainda estavam verdes.
(B) a parreira era muito alta.
(C) a raposa não quis subir na parreira.
(D) as uvas eram poucas

7) Leia com atenção:
Chapeuzinho Amarelo

Era a Chapeuzinho amarelo
Amarelada de medo.
Tinha medo de tudo, aquela Chapeuzinho.
Já não ria.
5 Em festa não aparecia.
Não subia escada
nem descia.
Não estava resfriada,
mas tossia.
10 Ouvia conto de fada e estremecia.
Não brincava mais de nada,
nem amarelinha.
Tinha medo de trovão.
Minhoca, pra ela, era cobra.
15 E nunca apanhava sol,
porque tinha medo de sombra.
Não ia pra fora pra não se sujar.
Não tomava banho pra não descolar.
Não falava nada pra não engasgar.
20 Não ficava em pé com medo de cair.
Então vivia parada,
Deitada, mas sem dormir,
Com medo de pesadelo.

HOLLANDA, Chico Buarque de. In: Literatura comentada. São Paulo: Abril Cultural, 1980.

O texto trata de uma menina que:
(A) brincava de amarelinha.
(B) gostava de festas.
(C) subia e descia escadas.
(D) tinha medo de tudo.
8) Leia os seguintes textos:

Texto I
Os cerrados

Essas terras planas do planalto central escondem muitos riachos, rios e cachoeiras. Na verdade, o cerrado é o berço das águas. Essas águas brotam das nascentes de brejos ou despencam de paredões de pedra. Em várias partes do cerrado brasileiro existem canyons com cachoeiras de mais de cem metros de altura!

SALDANHA, P. Os cerrados . Rio de Janeiro: Ediouro, 2000.

Texto II
Os Pantanais
O homem pantaneiro é muito ligado à terra em que vive. Muitos moradores não pretendem sair da região. E não é pra menos: além das paisagens e do mais lindo pôr-do-sol do Brasil Central, o Pantanal é um santuário de animais selvagens. Um morador do Pantanal do rio Cuiabá, olhando para um bando de aves, voando sobre veados e capivaras, exclamou: “O Pantanal parece com o mundo no primeiro dia da criação.”

SALDANHA, P. Os pantanais. Rio de Janeiro: Ediouro, 1995.

Os dois textos descrevem:
(A) belezas naturais do Brasil Central.
(B) animais que habitam os pantanais.
(C) problemas que afetam os cerrados.
(D) rios e cachoeiras de duas regiões.

9) Leia:
O rato do mato e o rato da cidade

Um ratinho da cidade foi uma vez convidado para ir à casa de um rato do campo. Vendo que seu companheiro vivia pobremente de raízes e ervas, o rato da cidade convidou-o a ir morar com ele:
— Tenho muita pena da pobreza em que você vive — disse.
— Venha morar comigo na cidade e você verá como lá a vida é mais fácil.
Lá se foram os dois para a cidade, onde se acomodaram numa casa rica e bonita.
Foram logo à despensa e estavam muito bem, se empanturrando de comidas fartas e gostosas, quando entrou uma pessoa com dois gatos, que pareceram enormes ao ratinho do campo.
Os dois ratos correram espavoridos para se esconder.
— Eu vou para o meu campo — disse o rato do campo quando o perigo passou.
— Prefiro minhas raízes e ervas na calma, às suas comidas gostosas com todo esse susto.
Mais vale magro no mato que gordo na boca do gato.
Alfabetização: livro do aluno 2ª ed. rev. e atual. / Ana Rosa Abreu... [et al.]
Brasília: FUNDESCOLA/SEF-MEC, 2001. 4v. : p. 60 v. 3
O problema do rato do mato terminou quando ele:
(A) descobriu a despensa da casa.
(B) se empanturrou de comida.
(C) se escondeu dos ratos.
(D) decidiu voltar para o mato.
11) Leia:
Pepita a piaba

Lá no fundo do rio, vivia Pepita: uma piaba miudinha.
Mas Pepita não gostava de ser assim.
Ela queria ser grande... bem grandona...
Tomou pílulas de vitamina... Fez ginástica de peixe... Mas nada...
Continuava miudinha.
– O que é isso? Uma rede?
Uma rede no rio! Os pescadores!
Ai, ai, ai... Foi um corre-corre... Foi um nada-nada...
Mas... muitos peixes ficaram presos na rede.
E Pepita?
Pepita escapuliu... Ela nadou, nadou pra bem longe dali!

CONTIJO, Solange A. Fonseca. Pepita a piaba. Coleção Miguilim.
São Paulo: Nacional, 2004.
No trecho “Lá no fundo do rio, vivia Pepita” (? . 1), a expressão sublinhada dá idéia de:

(A) causa.
(B) explicação.
(C) lugar.
(D) tempo.

12) Leia:
Continho

Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho. Na soalheira danada de
meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando
passou um vigário a cavalo.
— Você, aí, menino, para onde vai essa estrada?
— Ela não vai não: nós é que vamos nela.
— Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
— Eu não me chamo, não, os outros é que me chamam de Zé.

MENDES CAMPOS, Paulo, Para gostar de ler - Crônicas. São Paulo: Ática, 1996, v.1. p. 76

Há traço de humor no trecho:
(A) “Era uma vez um menino triste, magro”.
(B) “ele estava sentado na poeira do caminho”.
(C) “quando passou um vigário”.
(D) “Ela não vai não: nós é que vamos nela”.

13) Leia:

Feias, sujas e imbatíveis
(Fragmento)
As baratas estão na Terra há mais de 200 milhões de anos, sobrevivem tanto no deserto como nos pólos e podem ficar até 30 dias sem comer. Vai encarar?
Férias, sol e praia são alguns dos bons motivos para comemorar a chegada do verão e achar que essa é a melhor estação do ano. E realmente seria, se não fosse por um único detalhe: as baratas. Assim como nós, elas também ficam bem animadas com o calor. Aproveitam a aceleração de seus processos bioquímicos para se reproduzirem mais rápido e, claro, para passearem livremente por todos os cômodos de nossas casas.
Nessa época do ano, as chances de dar de cara com a visitante indesejada, ao acordar durante a noite para beber água ou ir ao banheiro, são três vezes maiores.
Revista Galileu. Rio de Janeiro: Globo, Nº 151, Fev. 2004, p.26.

No trecho “Vai encarar?” (l.2), o ponto de interrogação tem o efeito de:

(A) apresentar.
(B) avisar.
(C) desafiar.
(D) questionar

14) Leia: Televisão

Televisão é uma caixa de imagens que fazem barulho.
Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.
O que eu gosto mais na televisão são os desenhos animados de bichos.
Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.
Não gosto muito de programas infantis com gente fingindo de criança.
Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade com meus amigos e amigas.
Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma porque ninguém pode comer uma imagem.
Já os doces que minha mãe faz e que eu como todo dia, esses sim, são gostosos.
Conclusão: a vida fora da televisão é melhor do que dentro dela.

PAES, J. P. Televisão. In: Vejam como eu sei escrever. 1. ed. São Paulo, Ática, 2001. p. 26-27.

O trecho em que se percebe que o narrador é uma criança é:

(A) “Bicho imitando gente é muito mais engraçado do que gente imitando gente, como nas telenovelas.”
(B) “Em vez de ficar olhando essa gente brincar de mentira, prefiro ir brincar de verdade...”
(C) “Quando os adultos não querem ser incomodados, mandam as crianças ir assistir à televisão.”
(D) “Também os doces que aparecem anunciados na televisão não têm gosto de coisa alguma...”

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