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domingo, 29 de maio de 2011

Poetas e Escritores de Alagoas

categoria "Contistas de Alagoas"

Esta categoria só contém a seguinte página.

       Lêdo Ivo

Lêdo Ivo Academia Brasileira de Letras
Nascimento 18 de fevereiro de 1924 (87 anos)
Maceió, Alagoas
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Jornalista, poeta, romancista, contista, cronista e ensaísta
Lêdo Ivo (Maceió, 18 de fevereiro de 1924) é um jornalista, poeta, romancista, contista, cronista e ensaísta brasileiro.
Seu primeiro livro foi As Imaginações. Fez jornalismo e tradução. Da sua vasta obra, destacam-se títulos como Ninho de Cobras, A Noite Misteriosa, As Alianças, Ode ao Crepúsculo, A Ética da Aventura ou Confissões de um Poeta.
É membro da Academia Brasileira de Letras, eleito em 1986 para a cadeira 10, sucedendo a Orígenes Lessa.

Precedido por
Orígenes Lessa
Lorbeerkranz.png ABL - quinto acadêmico da cadeira 10
1986 — atualidade
Sucedido por

"Poetas de Alagoas"

José Maria Goulart de Andrade (Porto de Jaraguá, Maceió, 6 de abril de 1881Rio de Janeiro, 19 de dezembro de 1936) foi um escritor brasileiro.
Era filho de Manuel Cândido Rocha de Andrade, oficial da Marinha e engenheiro, e de Leopoldina Pimentel Goulart de Andrade. Fez os estudos preparatórios na terra natal, indo matricular-se, aos 16 anos de idade na Escola Naval do Rio de Janeiro, onde fez o curso prévio. Ingressou na Escola Politécnica, por onde se diplomou em Engenharia civil em 1906.

     
Goulart de Andrade Academia Brasileira de Letras
Nome completo José Maria Goulart de Andrade
Nascimento 6 de abril de 1881
Porto de Jaraguá
Morte 19 de dezembro de 1936 (55 anos)
Rio de Janeiro
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Engenheiro, geógrafo, jornalista, poeta, cronista, romancista e teatrólogo
 Obras

    

  • Poesias, 1909-1905 (contém: Livro Bom, Livro Proibido e Livro Intimo (1907)

Névoas e Flamas (1911

  • Assunção (1913)
  • Poesias (1917) (em dois volumes, contém Livro Bom, Livro Proibido, Livro Íntimo e Névoas e Palmas.
  • Contos do Brasil novo (1923)
  • Ocaso (1934)

Peças de teatro

  • Depois da Morte
  • Renúncia
  • Sonata ao Luar
  • Jesus
  • Os Inconfidentes (1909)
  • Numa nuvem (1909)
  • Um dia a casa cai (1923)

Academia Brasileira de Letras

Apresentou-se candidato à Academia Brasileira de Letras, para a cadeira 6, sucedendo a Artur Jaceguai. Teve como concorrente o príncipe D. Luís de Bragança. Foi eleito em 22 de maio de 1915, recebido em 30 de setembro de 1916 pelo acadêmico Alberto de Oliveira.

Precedido por
Artur Jaceguai
Lorbeerkranz.png ABL - terceiro acadêmico da cadeira 6
19151936
Sucedido por
Barbosa Lima Sobrinho

        Guimarães Passos
Sebastião Cícero dos Guimarães Passos (Maceió, 22 de março de 1867Paris, 9 de setembro de 1909) foi um poeta brasileiro.
Compareceu às reuniões de instalação da Academia Brasileira de Letras, onde criou a cadeira 26, que tem como patrono Laurindo Rabelo.
Era filho do major Tito Alexandre Ferreira Passos e de Rita Vieira Guimarães Passos. Seu avô, José Alexandre dos Passos, fora advogado e professor, dedicado também ao estudo de questões vernáculas. Guimarães Passos fez seus estudos primários e os preparatórios em Alagoas. Aos 19 anos foi para o Rio de Janeiro, onde se juntou aos jovens boêmios da época. Era a idade de ouro da boemia dos cafés, e não poderia haver melhor ambiente para o espírito do poeta. Entrou para a redação dos jornais, fazendo parte do grupo de Paula Ney, Olavo Bilac, Coelho Neto, José do Patrocínio, Luís Murat e Artur Azevedo. Colaborou com a Gazeta da Tarde, a Gazeta de Notícias, A Semana. E nas suas colunas ia publicando crônicas e versos. Nos vários lugares em que trabalhou, escrevia também sob pseudônimos: Filadelfo, Gill, Floreal, Puff, Tim e Fortúnio.
Foi também arquivista da Secretaria da Mordomia da Casa Imperial. Com a proclamação da República, e extinta essa repartição, Guimarães Passos perdeu o lugar e passou a viver unicamente de seus trabalhos jornalísticos. Com a declaração da revolta de 6 de setembro de 1893, aderiu ao movimento. Fez parte do governo revolucionário instalado no Paraná, e lutou contra Floriano Peixoto. Vencida a revolta, conseguiu fugir. Exilou-se em Buenos Aires durante 18 meses. Lá colaborou nos jornais La Nación e La Prensa e fez conferências sobre temas literários relacionados ao Brasil.

           
Guimarães Passos Academia Brasileira de Letras
Nome completo Sebastião Cícero dos Guimarães Passos
Nascimento 22 de março de 1867
Maceió
Morte 9 de setembro de 1909 (42 anos)
Paris
Nacionalidade Brasileiro
Ocupação Poeta
Obras
  • Versos de um simples (1891)
  • Hipnotismo (1900)
  • Horas mortas (1901)
  • Dicionário de rimas, com Olavo Bilac (1905)
  • Tratado de versificação, com Olavo Bilac (1905)              Ligações externas

Precedido por
Laurindo Rabelo
(patrono)
Lorbeerkranz.png ABL - fundador da cadeira 26
18971909
Sucedido por
João

Tito de Barros

Tito de Barros (Murici, 1878Rio de Janeiro, 1946)[1] foi um poeta e jornalista brasileiro, fundador da Academia Alagoana de Letras.

Referências


   ESCRITORES DE ALAGOAS

 Bernardo de Mendonça

 Dídimmo Otto Kummer

  José de Souza Alencar

 

  Bernardo de Mendonça (Praia da Avenida - Maceió, 1950) é um escritor brasileiro.

Temas

Passou a infância entre Alagoas, Minas e o Rio de Janeiro. Este tráfego institui a geografia de suas obras, não apenas na instância territorial, expressa com freqüência na estrada Rio-Bahia e no rio São Francisco, mas por um olhar contaminado por diferentes níveis de aprofundamento na convivência urbana: a pequena cidade do interior nas montanhas de Minas, estacionada após o declínio da economia cafeeira; a cidade média e praiana do Nordeste, afetada pela monocultura da cana-de-açúcar; e a metrópole carioca, de destino cosmopolita e pólo de atração das grandes contradições sociais do país. Do experimentalismo das microbiografias à tradição do romance em versos, seus livros dialogam com a história brasileira, sobretudo com os seus poetas - desde Ascenso Ferreira e Augusto dos Anjos, protagonistas de um duelo de identidades, a Getúlio Vargas, José de Anchieta, Mário de Andrade ou Torquato Neto, nomes reiterados - para constituir uma cosmovisão própria, contemporânea e local (de "um localismo em trânsito", na leitura de José Paulo Paes)[1], que se revela tanto no confronto constante entre vida e morte quanto nas reflexões sobre a malícia, a esperteza, o disfarce, a impostura, a ganância.

Bibliografia

Ficção
  • Legendas para cem fotos imaginárias (1989)
  • O livro diverso - A peleja dos falsários (1995)
  • Olhos, capuzes, corações (1997)
  • Romance da onça dragona (2003)
  • Jogo de adivinhar bicho invisível (2004)
  • Os fantasmas tropicais (2006)
  • Comparsas do riso (2007)
Crítica
  • "D'Almeida, Almeida, Almeidinha,A.,Maneco, Um Brasileiro: mais um romance de costumes". In: Obra dispersa de Manuel Antonio de Almeida. Rio de Janeiro, Graphia, 1991.
  • "A leitora e seus personagens: profecias e memória dos anos 30". In:A leitora e seus personagens de Lucia Miguel Pereira. Rio de Janeiro, Graphia, 1992.
  • "Lírica de um errante e peregrino". In: Rimas de José Albano. Rio de Janeiro, Graphia, 1993.
  • "Lima Barreto por Lima Barreto: um roteiro". In: Um longo sonho do futuro de Lima Barreto. Rio de Janeiro, Graphia, 1994.
  • "Carlinhos, a rainha e o ato". In: Diário da patetocracia de José Carlos Oliveira. Rio de Janeiro, Graphia, 1995.

Vida

Jornalista, trabalhou, entre 1969 e 1985,em redações de empresas de comunicação do Rio de Janeiro e de São Paulo: Ultima Hora, Veja, O Jornal, Opinião, Jornal da República, Rede Globo de Televisão.De 1980 a 1988, quando se demitiu, foi funcionário do atual Ministério da Cultura, nas funções de redator e editor, relançando, entre outras tarefas, a Revista do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional.
Passando a dedicar-se principalmente às atividades literárias e editoriais, iniciou e dirigiu, para a Graphia Editorial, a Série Revisões, de reavaliações críticas da cultura brasileira, organizando as obras referentes aos textos jornalísticos e esparsos de Manuel Antonio de Almeida(Obra dispersa, de 1991); à poesia de José Albano (Rimas, de 1992); às confissões de Lima Barreto (Um longo sonho do futuro,de 1993); e à crônica de José Carlos Oliveira sobre o ano de 1968, que marca a fase de exacerbação da ditadura militar (Diário da patetocracia,de 1995).
Vive no Rio de Janeiro e em sítio de mata atlântica nas montanhas de Petrópolis, onde andam ou já andaram personagens de suas narrativas destinadas também às crianças: Romance da onça dragona, Jogo de adivinhar bicho invisível e Comparsas do riso.
  1. Eu é um outro e o poeta outro outro

Fontes

  • MENDONÇA, Bernardo de. Os fantasmas tropicais. Rio de Janeiro, Graphia, 2006. (ISBN: 85-85277-53-X)
  • MENDONÇA, Bernardo de. Romance da onça dragona. Rio de Janeiro, Graphia, terceira reimpressão, 2009. (ISBN: 85-85277-46-7)

Leituras adicionais

  • PAES, José Paulo.Os perigos da poesia. Rio de Janeiro, Topbooks,1999.
  • CANDIDO, Antonio. O albatroz e o chinês. Rio de Janeiro, Ouro sobre Azul, 2004.
  • LOPES, Cicero Galeno. Literatura e poder: a contribuição da literatura de dissidência. Porto Alegre, Editora da UFRGS,2005Dídimo Otto Kummer
  •  

    Dídimo Otto Kummer

    (Porto Real do Colégio, 7 de fevereiro de 1947Maceió, 18 de setembro de 2005) filho do farmacéutico, médico popular e vereador Frederico Otto Kummer e Laura Ferreira Kummer, foi um escritor e renomado médico do estado de Alagoas, membro da Sociedade Brasileira de Médicos Escritores alagoanos (SOBRAMES-AL) e vice-presidente da regional Alagoas, no período de 1999 a 2004. Importante membro em grande atividade como profissional da medicina e historiador. Sempre voltado para a pesquisa referente as grandes personalidades da medicina e das letras. Membro efetivo da Sociedade Brasileira de Dermatologia e Sócio honorário da Academia Maceioense de Letras.
    Estudou no Colégio Diocesano e formou-se pela Faculdade de Ciências Médicas de Alagoas em 1974. Especializou-se em dermatologia,ao fazer sua pós-graduação na Santa Casa do Rio de Janeiro, dedicando-se ao estudo do vitiligo. Foi Funcionário do Ministério da Saúde, exercendo suas atividades médicas no Hospital José Carneiro.
    Autor de inúmeras obras de caráter científico e literário, escrevendo mais de 371 artigos, e alguns livros.
    Dídimo Otto Kummer Dídimo Otto Kummer
    Nascimento 7 de Fevereiro de 1947
    Porto Real do Colégio Alagoas, Brasil
    Morte 18 de Setembro de 2005
    Maceió Alagoas, Brasil
    Nacionalidade Brasil brasileira
    Ocupação médico dermatologista, escritor, pintor,
    Escola/tradição Faculdade de Ciências Médicas de Alagoas

    Obras

    • Pequeno Dicionário Graciliânico 5, Maceió, Ed. Catavento, 2000;
    • Vitiligo Dentro e Fora da Pele, Maceió, Ed.Catavento, 2001;
    • De Auspiz a Zirelí Sinais Dermatológicos,Maceió, Ed. Catavento, 2002;
    • Arthur Ramos: Significativas Passagens, Maceió, Ed. Catavento, 2004
    • Nise: Abecedário de Uma Libertadora, Maceió, Ed. Catavento, 2004
    • Vocabulário Médico Popular”

    de Auspiz a Zirelí Sinais Dermatológicos Maceió,Ed. Catavento, 2002.

                  José de Souza Alencar 

    José de Souza Alencar, ou simplesmente Alex (Água Branca, Alagoas, 1926) é um escritor e jornalista brasileiro.

    Biografia

    Mudou-se para o Recife, Pernambuco, em 1948, onde vive até hoje. Iniciou sua carreira ainda jovem e, em 60 anos de profissião, atuou como redator, crítico de cinema, cronista e colunista. Atualmente Alex assina uma das mais prestigiadas colunas sociais do estado Pernambuco, no Jornal do Commercio.
    É membro da Academia Pernambucana de Letras, onde ocupa a cadeira de número 10, para a qual foi eleito em 2 de julho de 1970, sucedendo o acadêmico Cleofas Nilo de Oliveira.

    Bibliografia

    • PARAÍSO, Rostand. Academia Pernambucana de Letras: sua história, v. 1. Recife: APL, 2006.
    • PARAÍSO, Rostand. Academia Pernambucana de Letras: sua história, v. 2. Recife: APL, 2006.

    Ver também

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.

      Um comentário:

      1. Lancei meu primeiro livro na VII Bienal do Livro de Alagoas, no dia 24 de novembro de 2015. O livro é intitulado ''O VENENO NOSSO DE CADA DIA".

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