sábado, 14 de julho de 2007

TCC Finanças

Análise dos Indicadores Econômica – Financeira

Ano 2005

LIQUIDEZ

1- Liquidez Corrente: Mede a capacidade da empresa para satisfazer suas obrigações de curto prazo.

Ativo Circulante = 522.278,49 = 0,56
Passivo Circulante 932.616,40

O índice demonstrado a cima indica que a empresa em questão gera R$ 0,56 para cada R$ 1,00 de obrigações a curto prazo com terceiros., portanto seu capital circulante líquido é negativo.

NOTA: Vale lembrar que a empresa em análise possui dívidas fiscais e tributárias em seu passivo circulante, que montam um valor de R$ 677.405,54 (conforme balanço 2005), divida esta que por decisão financeira/administrativa e de fluxo de caixa insuficiente, não será honrada a curto prazo, tornando-se dívida inadimplida.
Portanto em não considerando-se a dívida supra citada não tão pouco seu montante na composição do índice, teremos um índice de liquidez corrente de 2,04.

2. Liquidez Seco: Calculada da mesma forma que a Liquidez Corrente, porém exclui-se o estoque do Ativo Circulante na formúla, pois geralmente são ativos de baixa liquidez.

Obs. Não fez-se necessário o cálculo de tal índice haja vista a empresa em questão não trabalhar com estoque, conforme pode ser apreciado em seus balanços.

3.Liquidez Geral: Também calculada no mesmo método da Liquidez Corrente, porém inclui-se a Realizável a Longo Prazo, na composição do índice, bem como o exigível total, pelo lado do passivo.

Ativo Circulante + R.L.P = 564.292,53 = 0,58
Exigível Total 969.676,75

Valendo-se na mesma interpretação dada ao Índice de liquidez corrente porém agregado dos direitos e obrigações também de Longo Prazo a empresa possui R$ 0,58 para cada R$ 1,00 de dívidas/obrigações independente do prazo.

Obs. Mais uma vez vale lembrar a NOTA expressa no índice (Liquidez Corrente), que levada em consideração o mesmo índice a cima de R$ 0,58 passa à ser de R$ 1,93.











INDÍCES DE ATIVIDADE; Os índices de atividade podem ser usados para medir a rapidez com que as contas circulantes – estoques, duplicatas a receber e duplicatas a pagar – são convertidas em caixa. (GITMAN Lawrence J. – Princípios de Administração Financeira – 7º Edição).
















ÍNDICES DE ENDIVIDAMENTO

A situação de endividamento de uma empresa indica o montante de recursos de terceiros que está sendo usado, na tentativa de gerar lucros. Em geral, o analista financeiro está mais interessado nas dívidas de longo prazo da empresa, ima Vaz que esses empréstimos comprometem a empresa com o pagamento de juros a longo prazo, assim como com a devolução do principal. Já que os direitos dos credores da empresa precisam ser satisfeitos antes da distribuição dos lucros aos acionistas ou colaboradores.
Em geral, quanto mais dívida a empresa usa em relação ao total de seu ativo, maior será sua alavancagem financeira. (GITMAN Lawrence J.).

Índice de Endividamento Geral: Mede a participação de terceiros nos ativos da empresa, ou em outras palavras, quanto do ativo total é financiado por credores.

Exigível total = 969.676,75 = 1,67 = 167%
Ativo total 578.927,73

A empresa financia 167% dos ativos com capital de terceiros, porém o índice também sofre brutal influência das dívidas fiscais e tributárias que representam 117% do total do índice apurado.

Garantia de Capitais de Terceiros: Este índice mede a capacidade de garantia do capital de terceiro em detrimento ao capital próprio. Quanto menor for o índice apurado, maior será a probabilidade de capital de terceiros estar descoberto de garantias quanto a adimplência por parte do tomador do crédito.

Exigível total = 969.676,75 = - 2.48
Patrimônio Líquido (-)390.749,02

Portanto na teoria, não existe nenhuma garantia de adimplência por parte da empresa que o financiamento recebido de terceiros será honrado.



INDICE DE RENTABILIDADE

Rentabilidade do Investimento Total

Prejuízo Liq. Após o I.R = 81.512,03 = 0.14 = 14%
Ativo 578.927,73

Interpretação: O prejuízo Liq. Após o Imposto de Renda é de 14% sobre o Capital em Giro.

Rentabilidade do Capital Próprio

Prej.Líq. após o I.R = 81.512,03 = (0,20) = (20%)
Patrimônio Líquido (-) 390.749,02

Interpretação: O prejuízo Liq. Após o I.R é de – 20% sobre o Capital Próprio.




CARACTERISTICAS E POLÍTICAS FINANCEIRAS DA EMPRESA



Analisando os demonstrativos financeiros da Varitec, podemos observar que a mesma sofre um impacto muito forte no que tange a sazonalidade de suas receitas financeiras tanto com vendas como com prestação de serviços (figura 1). Fato este que obriga a empresa a se financiar com terceiros de forma bastante onerosa. Os financiamentos onerosos de terceiros são obtidos através de duas principais fontes. 1. Governo (através da inadimplência no pagamento de impostos atrasados) 2. Desconto de duplicatas, empréstimos á curto prazo e Notas promissórias, junto ao Bradesco S.A.
No primeiro caso, a dívida total, ultrapassa o montante de R$ 1.000 mil, soma esta que estaremos em primeiro momento postergando tanto o diagnóstico como as sugestões, por se tratar de dívida “impagável” a curto/médio prazo. (Conforme poderá ser apreciado estaremos apenas melhorando o fluxo de entradas de caixa para que no longo prazo, possamos ter uma reserva matemática para uma futura renegociação desta dívida junto aos *órgãos competentes, bem como aguardar uma possível anistia dos órgãos federais credores, no que diz respeito à juros e multas decorrentes do atraso do valor da dívida principal.
As dívidas supra citadas, são referentes a Dívida Previdenciária (INSS) e Dívida Fiscal (ISS).

O segunda maior fonte de financiamento é obtida através de desconto de duplicatase empréstimos de curto prazo, como enfatizado a cima. Neste caso a empresa Varitec, por conta de não conseguir fluxo de caixa suficiente para honrar suas obrigações de curto e médio prazo, como ( salários a pagar, aluguel, fornecedores, energia elétrica, água, e outras.) , e sofrendo forte sazonalidade de faturamento, vê-se obrigada a recorrer a terceiros para equilibrar suas despesas.

A baixo podemos observar o faturamento da empresa nos últimos 3 anos:

ANO – 2003 2004 2005
JAN 63.249,52 32.582,50 61.152,08 FEV 33.746,34 136.489,44 46.752,49
MAR 93.328,10 32.000,27 117.422,31
ABR 53.328,10 128.695,75 5.376,37
MAI 90.866,08 53.420,68 116.808,66
JUN 52.406,54 54.611,18 78.051,40
JUL 148.192,70 62.615,23 35.177,12
AGO 59.658,09 26.834,40 69.776,76
SET 94.765,51 47.678,39 90.580,57
OUT 67.128,30 37.324,48 68.705,35
NOV 32.824,70 93.530,17 38.538,88
DEZ 84.611,93 53.187,78 125.018,47

TOTAL 874.105,91 758.970,27 853.360,46






*Gráfico comparativo, dos faturamentos dos anos de 2003, 2004 e 2005.


Ao analisarmos o gráfico acima, fica nítida a falta de um fluxo de caixa consistente com entradas suficientes e certas mensais para cobertura dos custos operacionais e outros como, de vendas, financeiras, etc. Tal fato faz com que a sazonalidade de vendas e faturamento operacional obrigue a empresa a tomar capital de terceiros a um custo bastante elevado, como estaremos vendo a seguir:






No ano de 2003 a empresa Varitec demonstrou no final do exercício contábil, despesas financeiras na ordem de R$ 45.304,14, na sua grande maioria referentes a juros sobre desconto de recebíveis e juros sobre empréstimos. Se diluirmos este valor em 12 meses, chegaremos em uma média mensal de R$ 3.775,00 de despesas financeiras. Foram descontados no mesmo período (2003) cerca de 90% de tudo que se gerou de receita com vendas e serviços.
A taxa de juros paga por cada operação de desconto junto ao Banco Bradesco S.A gira em torno de 2,9 % ao mês, mais a tarifa da operação no valor aproximado de R$ 100,00 por borderô, e empréstimos de curto prazo ( 12 meses) com taxa de juros pré-fixadas de 3,5 % ao mês. Levando –se em consideração que o prazo médio de recebimento da empresa Varitec é de 90 dias os juros pagos em média na operação de antecipação de seus recebíveis montam uma taxa de juros composta, na ordem de 9%.

Já no ano de 2004 as despesas financeiras alcançaram a quantia de R$ 64.223,48 ao término do exercício em questão, representando um aumento de 42 %, contra uma queda no faturamento anual de R$ (115.135,64) e nas receitas brutas de vendas de mercadorias, produtos e serviços de R$ ( 146.587,05) ou seja uma queda de 22,4% nas receitas operacionais brutas, que em 2003 somaram o montante de R$ 798.983,48 contra R$ 652.396,43 em 2004.

Em 2005 pode ser observada uma pequena melhora no faturamento anual (R$ 853.360,46) em relação ao ano de 2004 e também em relação as receitas brutas de vendas de produtos e serviços (R$ 773.144,57), porém essa reação foi muito tímida em relação as despesas fixas e variáveis da empresa, principalmente as despesas financeiras que mais uma vez foram as “vilãs” dos custos, alcançando o montante de R$ 69.312,37, ou seja um aumento de 9,90% em relação ao ano anterior.



RECEITA BRUTA COM VENDAS (ROB) – MENSAL ÚLTIMOS 3 ANOS (EM R$)

ANO ANO ANO

2003 2004 2005

JAN 57.557,06 29.650,07 55.648,39
FEV 67.841,42 124.205,39 42.544,76
MAR 113.488,75 29.120,24 106.854,30
ABR 48.528,92 107.113,13 4.892,49
MAI 82.688,13 40.612,81 102.789,68
JUN 47.689,95 39.696,17 71.026,77
JUL 114.855,35 46.979,85 32.011,18
AGO 54.288,86 24.419,30 63.496,85
SET 86.236,61 43.152,85 82.521,87
OUT 61.086,75 33.965,27 62.521,10
NOV 29.870,47 85.112,45 35.070,38
DEZ 24.419,30 48.400,87 113.766,80

Na Receita Operacional Bruta, podemos perceber uma grande variação/sazonalidade, quando comparamos meses de um mesmo ano e também na comparação de um mesmo mês em anos diferentes. Tal fato faz com que a empresa em alguns períodos recorra com maior freqüência a capital de terceiros para conseguir cumprir suas dívidas de curto e médio prazo, bem como honrar seus custos fixos.

Ao longo desses 3 anos analisados, o Capital de terceiros vem sendo utilizado de forma constante, porém a questão é o custo desse capital e a forma de utilização do mesmo.
Como explanado acima um dos maiores senão o maior financiador da empresa Varitec, tem sido o Governo, pois como já explicitamos outrora, a empresa tem uma dívida junto à órgãos federais, composta por ISS e INSS inadimplidos de valor “impagável” a curto e médio prazo, porém como também enfatizamos anteriormente, tal dívida não será objeto de nossas análises nesse primeiro momento, entretanto vale frisar que esta situação prejudica uma análise plena e “mascara” alguns índices apresentados em nosso estudo, bem como alguns que ainda serão desbravados no decorrer de nosso diagnóstico empresarial.
Contudo, na área financeira estaremos voltados a diagnosticar e influenciar de forma pró ativa alguns melhorias na política financeira da empresa em questão, bem como tentar sanar o fluxo de caixa incerto em que a empresa se mantém “refém” nos últimos anos.

Haja vista o objetivo mencionado anteriori, analisemos a composição dos custos financeiros da Varitec, bem como os demais custos fixos e variáveis, para que possamos diagnosticar eventuais falhas e também indicar algumas soluções.


RELATÓRIO DE DESPESAS (ANUAL)

Ano 2003 (em R$)


Remuneração a Dirigentes 32.100,00
Custo do Pessoal 156.529,50
Encargos Sociais 57.389,46
Serviços Profissionais Pessoa Jurídica 107.804,47 cust
Impostos, taxas e Contribuições 7.169,29
Despesas de Locação 32.545,00
Despesa c/veículos e conserv. de bens 33.301,41
Multas Dedutíveis 5.385,41
Depreciação e Amortização 2.732,61
Assistência Médica à Funcionários 7.262,29
Despesas Gerais Operacionais 130.382,87
Despesas Financeiras 45.304,14
Contribuição Social 1.507,60


Informações obtidas através dos demonstrativos financeiros, fornecidos pela CONFIRP SUL CONSULTORIA CONTÁBIL LTDA.
CRC 2SP.020.764/O-4



Abaixo, gráfico com o percentual de cada despesa apurada em 2003.




Podemos observar ao analisarmos o Gráfico acima, que as despesas financeiras corresponderam a 7 % do total das despesas da empresa no ano de 2003. Foi a 5º maior despesa apurada, perdendo apenas para as despesas com Pessoal 26%, Despesas Gerais Operacionais 22%, Despesas com serviços PJ 18% e encargos sociais 9%.
Se levarmos em consideração, que as despesas operacionais são praticamente inevitáveis, bem como os encargos sociais e custo de pessoal, as despesas financeiras consumiram uma fatia considerável do lucro bruto da empresa em 2003.






RELATÓRIO DE DESPESAS (ANUAL)

Ano 2004 (em R$)


Remuneração a Dirigentes 43.200,00
Custo do Pessoal 130.738,21
Encargos Sociais 52.052,07
Serviços Profissionais Pessoa Jurídica 104.817,73 cust
Impostos, taxas e Contribuições 4.242,95
Despesas de Locação 28.143,65
Despesa c/veículos e conserv. de bens 25.168,79
Multas Dedutíveis 4.405,40
Depreciação e Amortização 7.297,54
Assistência Médica à Funcionários 15.596,01
Despesas Gerais Operacionais 84.966,69
Despesas Financeiras 64.228,48





Abaixo, gráfico com o percentual de cada despesa apurada no exercício 2004.

Mas uma vez, ao analisarmos os percentuais de despesas da empresa em 2004, podemos perceber a forte influência das despesas financeiras (7%) na composição total. O custo de Pessoal também aumentou percentualmente (23%) em relação ao ano anterior. Tal despesa justifica-se por conta de aumentos salariais por dissídio coletivo do sindicato dos metalurgicos. Como neste primeiro momento, como explanado nossas atenções estarão voltadas aos custos financeiros e sua representatividade na composição dos custos totais da empresa.

No ano de 2004 a empresa Varitec sofreu novamente com um fluxo de caixa incerto e faturamentos/vendas com um alto grau de sazonalidade . Para se ter idéia do fato, em fevereiro a empresa faturou R$ 136.489,44 representando 18% de todo o faturamento do ano da empresa. Em contrapartida no mês de agosto por exemplo o faturamento foi de apenas R$ 26.834,40, representando 3 % do faturamento total. A diferença entre o melhor mês de faturamento para o pior mês demonstrados acima chega à uma disparidade na casa dos 408 %.
Por conta desse gap de faturamento operacional e vendas de produtos e serviços, a empresa novamente vê-se obrigada a tomar recursos onerosos de terceiros, para cumprir suas obrigações de curto e médio prazo e alcançar o ponto de equilíbrio.

Composição dos Financiamentos Recebidos de Terceiros em 2004

1 - Bradesco S.A

Tipos de Operações Financeiras:

Desconto de Duplicatas – taxa de juros 2.9% ao mês + taxa de operação R$ 100,00 média.
Empréstimos Curto Prazo – taxa 3,5% ao mês – prestações mensais (12 meses);
Cheque Especial – taxa 8,00 % ao mês.

2 – Governo Federal (parcelamento de impostos atrasados)








RELATÓRIO DE DESPESAS 2005 (ANUAL) em R$:


Remuneração a Dirigentes 57.888,00
Custo do Pessoal 138.848,64
Encargos Sociais 50.237,76
Serviços Profissionais Pessoa Jurídica 90.102,00 cust
Impostos, taxas e Contribuições 4.800,15
Despesas de Locação 31.012,53
Despesa c/veículos e conserv. de bens 19.140,33
Multas Dedutíveis 3.105,00
Depreciação e Amortização 5.144,73
Assistência Médica à Funcionários 16.140,58
Despesas Gerais Operacionais 85.322.00
Despesas Financeiras 69.312,37

No exercício de 2005, podemos observar através através do gráfico, que as despesas financeiras tiveram a maior participação em relação aos últimos 2 anos analisados, alcançando a marca de 14% do total das despesas. Tal fato deve-se a um maior número de operações de desconto de recebíveis, utilização de cheque especial à um custo de capital elevadíssimo, empréstimos financeiros de curto prazo, notas promissórias e tarifas de serviços bancários reajustadas.



RELATÓRIO DE SALÁRIOS E ENCARGOS, ABERTO POR DEPARTAMENTO:


ANO 2003 2004 2005

Remuneração Sócios R$ 32.100,00 R$ 43.200,00 R$ 57.888,00
Salários ADM. R$ 33.429,00 R$ 35.514,00 R$ 37.751,38
Salários Produção R$ 123.100,50 R$ 95.225,21 R$ 101.514,23
Encargos Sociais R$ 57.389,46 R$ 52.052,07 R$ 50.237,76



Obs. Os proventos e salários do pessoal administrativo e de produção de 2006 estão detalhados no diagnóstico de RH.


Conforme explicitado através dos gráficos de despesas, detalhados anteriormente, podemos apurar uma despesa média com folha de pagamento nos últimos 3 exercícios contábeis, de 26 % em relação as despesas totais, e uma retirada na forma de prolabore ** de 7,00 % em relação as despesas totais.


* custo de pessoal 2003 – 26 %
2004 - 23 %
2005 - 29 %
Total 78 %

Média 3 anos = 78/ 3 = 26 %


** Retiradas (prolabore) 2003 – 5 %
2004 – 4 %
2005 –12%
Total 21 %

Média 3 anos = 21/ 3 = 7 %



Obs. Os percentuais acima, são calculados sobre o valor total das despesas apuradas nos exercícios em questão, conforme os gráficos.


Serviços Profissionais Pessoa Jurídica

Os serviços profissionais de Pessoa Jurídica, como podem ser observados, são também de qrande representatividade no que tange os custos/despesas da empresa Varitec. Os valores acumulados dos últimos três exercícios totalizam um montante de R$ 377.391,32, porém como a empresa possui até o momento presente, uma série de irregularidades em relação ao pagamento de impostos em atraso, e as referidas despesas são oriundas de prestações de serviços jurídicos, não entraremos no mérito da despesa bem como se a mesma poderia ser reduzida, pois estaríamos adentrando em questões jurídicas, as quais não englobam nosso diagnóstico empresarial, nem tão pouco é parte integrante de nossos estudos.




CAPITAL DE GIRO

Uma Breve Abordagem: Para que possamos discutir sobre política de Capital de Giro, estaremos revisando algumas definições e conceitos básicos.

Terminologia de Capital de Giro

Capital de Giro: refere-se aos ativos circulantes utilizados em operações.

Capital de Giro Líquido: é definido como os ativos circulantes menos passivos circulantes.

(Administração Financeira – Teoria e Prática. BRIGHAM Eugene F. GAPENSKI Louis C. EHRHARDT Michael C.)

O capital de giro consiste em quatro componentes principais: caixa, títulos financeiros, estoques e contas a receber.



ANÁLISE HISTÓRICA DO IOG (Investimento Operacional em Giro)

O IOG, corresponde ao valor monetário dos investimentos necessários para a administração do capital de giro, cuja determinação é definida pela diferença entre os financiamentos dados e financiamentos recebidos espontaneamente.

Financiamentos Dados Espontaneamente (FDE): Correspondem aos financiamentos concedidos, visando atender os investimentos necessários para o capital de giro .

Financiamentos Recebidos Espontaneamente (FRE) : Corresponde, aso financiamentos recebidos naturalmente, em função do “Negócio da Empresa”

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