23 de março de 2011

Relatos de um carnaval

"Outra ilusão desaparece quarta-feira
Queira ou não queira terminou o carnaval"
(Novo Amor - Edu Krieger)
 por Felipe Valério


Foto: Pedro Triginelli - G1

JOCUM (Jovens com Uma Missão) é uma organização com enfoque missionário que visa dar subsídio aos jovens com o coração cheio do ardor missionário, treinando, capacitando e enviando-os.


Um dos trabalhos realizados pela JOCUM é o impacto de carnaval que ocorre há 17 anos pelas ladeiras de Ouro Preto, com o intuito de partilhar as boas novas do Evangelho com todos os carentes dessa mensagem. Há o desfile com o bloco “Jesus é Bom a Beça”, evangelismo estratégico através de teatro, danças, pirofagias, malabares, roda de capoeira e outros, que ocorre na Rua das Flores, mais precisamente na Igreja Batista situada no local, a qual serve de GB (Grupo Base) ao trabalho. Outra equipe sai pelas ruas num horário também estratégico, das 3 às 6 da manhã, abordando um público bastante diferente daquele encontrado pela manhã.

Sendo participante do Impacto pude ter a real noção do tamanho deste trabalho. É uma forma de evangelismo fora do comum, onde muitos resultados surgem. O carnaval é um período aonde pessoas se encontram fragilizadas e muitas vezes abertas a uma mensagem de esperança. O contrário também ocorre, mas é muito mais preciosa uma vida que se abre do que o nosso preconceito contra tal iniciativa.

Surpreendeu-me o respeito com que as pessoas de fora (do próprio carnaval de Ouro Preto) vêem o Impacto. Ouvi muitos elogios com relação ao que fazíamos, pois não era apenas uma “cruzada evangelística”, era um trabalho humano, porque o foco eram os necessitados de atenção, diálogo e principalmente amor.

De todas as coisas que ali aprendi, destaco uma, aquela velha história de “nunca julgar o livro pela capa”. Participando e conhecendo o Impacto na íntegra pude ver o quanto Deus está a frente de tudo isso.

21 de março de 2011

Stênio Marcius - O tapeceiro

 Um ótimo compositor de música cristã que faz pensar! E linda letra



O Tapeceiro - Stênio Marcius

Tapeceiro, grande artista,
Vai fazendo seu trabalho
Incansável, paciente no seu tear

Tapeceiro, não se engana
Sabe o fim desde o começo,
Traça voltas, mil desvios sem perder o fio

Minha vida é obra de tapeçaria,
É tecida de cores alegres e vivas,
Que fazem contraste no meio das cores
Nubladas e tristes

Se você olha do avesso,
Nem imagina o desfecho
No fim das contas, tudo se explica,
Tudo se encaixa, tudo coopera pro meu bem

Quando se vê pelo lado certo,
Muda-se logo a expressão do rosto,
Obra de arte para honra e glória do tapeceiro

Minha vida é obra de tapeçaria,
É tecida de cores alegres e vivas,
Que fazem contraste no meio das cores
Nubladas e tristes

Se você olha do avesso,
Nem imagina o desfecho
No fim das contas, tudo se explica,
Tudo se encaixa, tudo coopera pro meu bem

Quando se vê pelo lado certo,
Todas as cores da minha vida
Dignificam a Jesus Cristo, o tapeceiro

13 de março de 2011

Sobre ir à igreja

por Sandro Baggio
disponível em seu blog

C. S. Lewis* sobre ir à igreja




* C. S. Lewis é um escritor cristão irlândes, famoso pela sua série de livros "Crônicas de Nárnia"

Estava conversando com alguém sobre igreja (para variar) e me lembrei de uma história envolvendo C. S. Lewis e um velho santo de botas de borracha. Como não conseguia achar essa história em nenhum dos livros do C. S. Lewis que possuo, decidi “googar” por ela e a achei no blog Mere Theology.

C. S. Lewis frequentou a mesma igrejinha durante trinta anos. A experiência não tinha nada de extraordinário a cada semana. A maior parte daqueles anos Lewis não se importava muito com os sermões; ele até mesmo sentava-se atrás de um pilar para que o ministro não visse suas expressões faciais. Ele ía ao culto sem música porque não gostava dos hinos. E saía logo após a comunhão da Ceia provavelmente porque não gostava de se envolver nas conversas com os outros membros depois do culto. Mas a longa obediência numa mesma direção moldou a vida de Lewis de um modo que nada mais poderia.

Uma vez perguntaram para Lewis: “É necessário frequentar um culto ou ser membro de uma comunidade cristã para um modo cristão de vida?”

Sua resposta foi a seguinte: “Esta é uma pergunta que eu não posso responder. Minha própria experiência é que logo que eu me tornei um cristão, cerca de quatorze anos atrás, eu pensava que poderia me virar sozinho, me retirando a meu quarto e lendo teologia, e não frequentava igrejas ou estudos bíblicos; e então mais tarde eu descobri que era o único modo de você agitar sua bandeira; e, naturalmente, eu descobri que isso significava ser um alvo. É extraordinário o quão inconveniente para sua família é você ter que acordar cedo para ir à Igreja. Não importa tanto se você tem que acordar cedo para qualquer outra coisa, mas se você acorda cedo para ir à igreja é algo egoísta de sua parte e você irrita todos na casa. Se há qualquer coisa no ensinamento do Novo Testamento que é na natureza de mandamento, é que você é obrigado a participar do Sacramento e você não pode fazer isso sem ir à igreja. Eu não gostava muito dos seus hinos, os quais eu considerava poemas de quinta categoria com música de sexta categoria. Mas à medida em que eu ia eu vi o grande mérito disso. Eu me vi diante de pessoas diferentes de aparência e educação diferentes, e meu conceito gradualmente começou a se desfazer. Eu percebi que os hinos (os quais eram apenas música de sexta categoria) eram, no entanto, cantados com tamanha devoção e entrega por um velho santo calçando botas de borracha no banco ao lado, e então você percebe que você não está apto sequer para limpar aquelas botas. Isso o liberta de seu conceito solitário.”

(C. S. Lewis, God in the Dock, pp 61-62)

6 de março de 2011

Crombie - Sem vaidade

Música para ouvir e viver



Sem vaidade - Crombie

Ao dia que passa
esperança no amanhã
Aos livros ainda não lidos
desapego às coisas vãs

À falta do céu estrelado
Luzes sobre o mar da cidade
Ao coração apertado
alívio na eternidade

Às lindas cantigas cantadas
ouvidos agradecidos
Ao silêncio que sopra
vento com som de riso

Muitos sonhos por realizar
mas ainda temos pouca idade
Com a terra que sujou a calça
vivemos sem vaidade

3 de março de 2011

Por que Jesus não veio durante a era da comunicação global?

por John Burke
retirado do site Solomon

Você já se perguntou por que Jesus não veio durante a era da comunicação global? Se Deus queria difundir a mensagem sobre a sua graça, não teria sido mais estratégico esperar pela TV por satélite e pela internet? Jesus poderia ter feito todos os seus milagres no ar, impressionando telespectadores do mundo todo. Certamente a palavra teria se espalhado como fogo descontrolado, e, embora ainda houvesse incrédulos e céticos, milhões sintonizariam para assistir. Seus ensinos não somente seriam difundidos ao redor do mundo, como gravados e preservados perfeitamente. Certamente Jesus faria um trabalho melhor do que outros têm feito em seu lugar apresentando-se à sua audiência. 

Assim, se Deus queria que as pessoas de todas as partes ouvissem e aprendessem sobre o amor e graça, por que Jesus não veio em um século de comunicação em massa como o nosso?

Estou convencido de que não foi porque Deus cometeu um erro estratégico de marketing. Tenho certeza de que Ele sabia exatamente o que estava fazendo, como as Escrituras declaram: “Mas, quando chegou a plenitude do tempo, Deus enviou seu filho”. Mas, talvez Deus pretendesse que a mensagem que tinha em mente não viesse embrulhada somente em palavras, mas sempre por meio de um corpo vivo e crescente. Talvez a verdadeira mensagem de vida de Deus, encontrada no evangelho, seja melhor comunicada de vida para vida. Talvez a verdade de que existe um Deus que ama você e o ensinará a amar os outros conforme você o seguir seja representada com precisão de pessoa para pessoa. Talvez seja por isso que Deus confiou sua mensagem não à comunicação de massa, mas a pescadores simples, cobradores de impostos que roubavam, prostitutas e fanáticos desencaminhados, e ela os mudou.

2 de março de 2011

Nova data do Trote!

Temos uma nova data para o Trote do Abraço: sábado, dia 26 de março!
Para quem quiser saber sobre o Trote, clique aqui

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