sábado, 22 de setembro de 2007

Principais Concorrentes

Os principais concorrentes da Adidas são Puma e Nike. A marca Reebok faz parte da empresa desde 2005.

A Nike apareceu pela primeira vez em eventos competitivos no ano de 1972, nas provas de classificação olímpicas realizadas no Oregon. E foi nesse mesmo ano que o Canadá se tornou o primeiro país estrangeiro a importar os seus produtos. Todavia, a grande expansão da marca em territórios internacionais viria a ter início no ano de 1978, com a sua entrada no mercado sul-americano e continente europeu.
Em 1982, a marca Nike “investe”, estrategicamente, no mercado europeu de futebol patrocinando a equipa francesa do Paris Saint Germain. Após um período menos positivo ao nível de resultados, muito por causa da grande expansão da marca, os seus responsáveis optaram pelo seu reposicionamento no mercado. Foi então que a Nike, e segundo o seu fundador Phil Knight, passou a ser “uma empresa de artigos desportivos e não apenas uma empresa de calçados”. Esta nova visão da Nike traduziu-se na aposta em contractos e patrocínios cujo principal objectivo era atingir o maior raio de audiência desportiva. A Nike começou, assim, a patrocinar atletas individuais e com grande prestígio internacional como o golfista Tiger Woods e dar cada vez mais realismo, à frase “If you have a body, you are na athlete”, isto é, cada indivíduo, no seu quotidiano é um atleta e ao comprar Nike encarna ou interioriza o ideal da vitória.
Não abandonando a óptica do desporto e valendo-se da sua força, a Nike abraça outras gamas de produtos, como os óculos, o vestuário (…). E dá um novo significado aos seus pontos de venda. Estes deixam de ser simples espaços para fazer compras, começando a oferecer uma panóplia ambientes , cujo objectivo é promover uma maior aproximação, uma maior empatia entre o consumidor e a marca. Assiste-se a uma crescente sedução voltada para o consumidor e que pretende envolvê-lo, conquistá-lo sempre com o objectivo da fidelização.
Por outro lado, a Nike apostava também em campanhas publicitárias, a maioria das quais primaram pelo seu sucesso e pela sua intensidade. Vejamos o caso do slogan “JUST DO IT”. Para muitos este slogan apresenta-se como “uma declaração dos objectivos de todo o atleta” , do desejo da vitória, de ultrapassar todas as barreiras, de atingir a perfeição.
Outro aspecto, fundamental, para a crescente afirmação da marca Nike no mercado é o facto de ela ter a trabalhar consigo alguns dos melhores atletas mundiais (o velocista Michael Jordan, Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho,…). Dentro da organização, esses atletas, são mais do que simples patrocinadores, eles intervêm mesmo no processo de criação do produto, dando ideias, testando, etc.. Esta cooperação tem demonstrado resultados fantásticos para a marca e, também, por que não dizê-lo para esses atletas. Por exemplo, em 1996, nas Olimpíadas de Atlanta, Michel Jorden usou uma criação sua, o Gold Shoe. A sapatilha dourada era, até então, o mais leve calçado desportivo e, por coincidência ou não, o atleta tornou-se no primeiro a ganhar as provas de 200 e 400 metros rasos na mesma Olimpíada.
Na sua estratégia de comunicação a Nike diferencia-se dos seus concorrentes, não de forma controversa, podemos até dizer que há uma relação cordial e desta forma subtil afirma o seu estilo. Para demonstrar este aspecto podemos apontar, no domínio do futebol, a sua aposta em jogadores de ataque, mais rápidos, contrastando com o estilo mais defensivo do futebol alemão. Intenção, perspicaz de atingir a sua concorrente alemã, especificando que o seu produto é para quem está “à frente”, para os vencedores. Por outro lado, mas não incompatível com esta primeira abordagem, o facto de apoiar atletas de diferentes modalidades, centra a sua atenção na ideia de todos nós sermos desportistas, de todos nós sermos competitivos.

Fundação: 1948
Fundador: Rudi Dassler
Funcionários: 3.900
Lucros (2005): 286 milhões de euros
Vendas (2005): 2,4 bilhões de euros
Seleções na copa: Itália, Gana, Arábia Saudita, Irã, Rep. Tcheca, Polônia, Costa do marfim, Paraguai, Suíça, Togo, Tunísia e Angola.

A segunda guerra mundial deixou cicatrizes profundas na Alemanha. Na pequena cidade de Herzongenaurach, no coração da Francônia, ao norte de Nuremberg, o legado foi uma disputa shakespeariana.
Em 1945, os irmão Adi e Rudolf Dassler romperam a parceria, abandonaram a pequena frabriqueta de calçados desportivos que funcionava na lavandaria da mãe e lançaram-se numa nova aventura. Adi criou a Adidas. Rudi inventou a Puma. Um pôs seu negócio na margem esquerda do rio Aurach. O outro, na margem direita. Naquele tempo, triste e cinzento, as pessoas olhavam para o chão, de modo a identificar as marcas nos pés.


Adidas, Nike e Puma travam, desde há muito, uma "guerra" pela liderança do mercado e o futebol é o placo que mais tem merecido a atenção destas marcas. Lendo o artigo "O jogo duro das marcas
O anúncio de novos uniformes pela Nikee Adidas é o pontapé inicial de uma guerra esportiva de US$ 30 bilhões POR FÁBIO ALTMAN"
disponível em ...
http://www.terra.com.br/istoedinheiro/440/negocios/jogo_duro_marcas.htm tomamos disso consciência. Os Campos de futebol começam a ser mais do que um palco para o futebol, passando a ser cada vez mais um palco onde desfilam as principais e mais poderosas marcas.

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