O Caçador de Pipas

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Divulgação
Cena de "O Caçador de Pipas"



A História encantou milhões de leitores no mundo. E agora chega as salas de cinema a versão do best-seller como um dos filmes mais esperados para 2008.
Toda vez que um romance se transforma em filme é invitável a comparação de fidelidade entre a idéia do diretor com o original do escritor. Porém cada veículo serve as suas particularidades para cumprir-se enquanto obra. Uma boa adaptação corresponde com reciprocidade as idéias do escritor até um determinado ponto. E deve mesmo ser assim...
O Filme, Caçador de Pipas, é tecnicamente correto, perfeitinho. No entanto, gostaria de ter visto uma carga de drama mais acentuada na composição da personagem de Amir Jan. A construção de algumas seqüências subtraiu o drama interno da personagem de Amir. O drama, a dor de Amir seria um fator indispensável para o espectador compreender e sobretudo se convencer da necessidade de mudança de Amir. Que sai da covardia para a redenção. Um desejo, novo, de vivênciar com o sobrinho o que jamais vai poder resgatar com o "irmão-roubado" (Hanssan) que teve. Faz falta, também, um toque de lirismo. Principalmente no encontro de Amir com sua amada. Alguns detalhes dramáticos e poéticos seriam indispensáveis para um maior sucesso da trama, a qual não acredito que venha tirar o fôlego do espectador, conforme nas 368 emocionantes páginas do Livro de Khaled Hosseini. Marc Forster têm competência comprovada no cenário cinematográfico da atualidade, no entanto faltou o quê nesse casamento?

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