sexta-feira, 11 de junho de 2010

Lição 12 — Nutrição na Bíblia e no Espírito de Profecia

A propósito do tema da lição do próximo Sábado, Nutrição na Bíblia, lhe apresento as considerações que se seguem. Muito está vinculado à minha experiência de vida nestes últimos trinta anos, pelo que trata-se, também, de um testemunho pessoal:

Os princípios de saúde, constantes da Bíblia, foram chamados e conhecidos, notadamente no século XIX, como “Sistema Higienista de Saúde,” um modo de vida baseado em leis naturais. Um conjunto de regras esparsas que forma um todo consistente em termos simples, acessíveis a qualquer indivíduo. Este sistema difere, em alguns aspectos, do sistema convencional de medicina e nutrição.
O primeiro livro adventista sobre saúde “How To Live” (Como Viver), traz estes princípios higienísticos, e começou a ser escrito, em artigos, em nossas revistas, em 1865, após a primeira visão de Ellen G. White, sobre a reforma de saúde em 1863. Hoje estes artigos se encontram em Mensagens Escolhidas vol. 2, págs. 409 a 479. Mas, Como Viver, traz também artigos do esposo dela, Tiago White, e de outros autores, entre eles do médico Dr. Russell T. Trall, M.D., que, intermitentemente, também escrevia artigos sobre saúde em nossas revistas.
O segundo livro sobre saúde, escrito também por Ellen G. White e seu esposo, Tiago White, foi “Christian Temperance and Bible Hygiene” (Temperança Cristã, e Princípios Higienísticos da Bíblia).
Até mesmo por este título se vê da importância dada pela Bíblia e o Espírito de Profecia ao Sistema Higienístico de Saúde.
No prefácio deste livro, escrito pelo Dr. Hohn Harvey Kellog, M.D., ele diz: “Milhares foram convencidos a mudar os longos hábitos de vida, e renunciar práticas firmemente estabelecidas. Tão grande revolução ... trazia o selo da verdade’ e ‘o endosso de uma autoridade maior do que humana, ... consistente com a Bíblia e os princípios da religião cristã. ... estes princípios não foram impostos por autoridade científica, mas foram apresentados em uma maneira direta e simples por quem não tem pretensões de conhecimento científico,’ (falando aqui de Ellen G. White) ‘mas reivindica escrever pela ajuda e autoridade de iluminação de Deus ... e evidenciam, indubitavelmente, a inspiração e direção divina. ... Este livro é uma simples compilação dos escritos da Sra. White, seu esposo, Pr. Tiago White, e a experiência dos pastores J.N. Andrews e José Bates” (págs. iii e iv)
Outros médicos higienistas, contemporâneos dos nossos pioneiros, e também colaboradores de nossos periódicos, foram o Dr. Sylvester Graham, Dr. Isaac Jennings, M.D., e o Dr. James C. Jackson, M.D. Este último possuía uma clínica higienista no estado de Nova Iorque, chamada “Our Home on The Hillside” (Nosso Lar na Encosta da Montanha). Lá Ellen White levou o esposo, Pr. Tiago White, em uma crise de saúde, em 1865.
O Pr. Sesóstris César Sousa, na Revista Adventista, de Janeiro de 1990, CPB, Tatuí, São Paulo, declarou: “Tudo indica que o Senhor desejava primeiro que o casal ficasse numa clínica hidroterápica, e que primeiro sentissem os efeitos do tratamento natural, para depois dar a mensagem de saúde.”
O movimento Natural Higienista moderno foi iniciado durante a década de 1830 pelo Dr. Sylvester Graham, acima citado, mas não prosperou, e foi ressuscitado pelo Dr. Herbert M. Shelton. (D.P., N.D., D.C., D.N.T., D.N. Sc., D.N. Ph., D.N. Litt., Ph. D., D. Orthp.) nas primeiras décadas do século XX, que fundou a “Américan Natural Hygiene Society” (Sociedade Americana Higienista Natural), hoje sediada na cidade de Tampa Flórida, (naturalhygienesociety.org).
Posteriormente foi criada a Sociedade Higienista Natural Internacional, que veio a congregar e credenciar todos os médicos higienistas (naturalhygienesociety..org), bem como surgiram sociedades higienisticas em diferentes países, como Inglaterra, Índia, Austrália, etc. Neste último país temos o Dr. Alec Burton, a quem tenho na conta do melhor médico higienista vivo hoje no mundo. Mas além dele conheci pessoalmente também outros bons, como o Dr. Scot, de Cleveland, Ohio, o Dr Frank Sabatino, da Flórida, ambos nos EUA, e muitos outros. O Dr. Alec Burton, em uma de suas palestras que assisti, fez referência aos adventistas como portadores de uma mensagem higienista sobre saúde.
Não somente médicos, mas também são associados destas entidades, leigos interessados em conhecer e difundir os princípios higienísticos. Eu fiz parte da Sociedade Americana de Higienismo Natural por muitos anos, e participei de diversos congressos, assistindo conferências e debates dos médicos higienistas (hoje mais de 40 no mundo) sobre o higienismo em diferentes universidades americanas, ouvindo e interrogando os médicos higienistas, bem como dialogando com leigos, muitos dos quais tinham experiências significativas de viver saudável dentro dos princípios higienísticos, bem como de cura através dos mesmos. O Dr. Scot, acima citado, relatou-nos, numa palestra na Hofstra University, sobre a eliminação de um grande tumor do trato intestinal de uma senhora, através dos métodos higienistas, sem necessidade de operação, o que a medicina convencional estava recomendando, com urgência, como o único modo de salvá-la. No outro dia, no restaurante da universidade, tive o privilégio de almoçar com a referida senhora, que me confirmou todo o fato.

A assertiva “O homem é o que come”, constante do primeiro parágrafo de nossa lição 12, deste 2º trimestre de 2010, é atribuída a Hipócrates, o pai da medicina, e, mais recentemente, ao Dr. Henry Lindlahr, M.D., (1862-1924). Entretanto os higienistas afirmam que o “O homem não é, propriamente, o que come, mas sim o que assimila dos elementos que come.”
Raciocine: de que adianta comer-se em uma mesma refeição elementos que não combinam quimicamente, e, consequentemente, fermentam no nosso trato intestinal, impedindo a assimilação dos diferentes nutrientes?
No prefácio da exaustiva obra “A Ciência e a Fina Arte dos Alimentos e Nutrição”, escrito pelo Dr. Herbert M. Shelton, a Dra. Vivian Virginia Vetrano, (DC, HMD, PhD, DSci,) diz: “Muitos confundem nutrição com dieta, e creem que uma pessoa está bem alimentada se todos os nutrientes estão presentes em cada refeição, sem considerar como os diferentes tipos de alimentos são combinados” (Pág. 6-i).

Um dos princípios de Nutrição higienista da Bíblia são refeições uni alimentares. Via de regra, todas as receitas divinas, constantes da Bíblia, não fazem misturas de diferentes elementos numa mesma refeição. Quando Deus consentiu em dar carne aos israelitas no deserto, além do pão que caia do céu, deu também este conselho: “À tarde comereis carne, e pela manhã vos fartareis de pão” (Êxodo16:12, versão da Soc. Bíblica Britânica), outra versão diz: “de manhã comerás pão; à tarde comeras carne.” Não era para misturar os dois. Os que o fizeram, e comeram gulosamente, e com glutonaria, para satisfação egoística da carne, morreram.
Gênesis 1:29 foi a primeira dieta prescrita ao homem, antes da queda. Ela é constituída de um alimento apenas — frutas. As sementes ali mencionadas não nos parecem ser recomendação ao uso de cereais, no estado seco, como muitos afirmam, mas são para identificar as frutas. Conferi este texto em dezenas de versões da Bíblia, em diversas línguas. O sentido é invariavelmente o mesmo em todas.
Qual seria, pois, o uso ideal dos cereais (grãos secos)?
É tradicional, desde a antiguidade, entre o povo judeu, o que se difundiu entre todos os povos orientais, a germinação dos grãos antes de serem consumidos.
Ezequiel 4:9 foi uma receita uni alimentar para um tempo de crise. No cerco de Jerusalém, Deus disse ao seu servo: “E tu, toma trigo, e cevada, e favas, e lentilhas, e milho, e aveia, e coloca-os numa vasilha ...trezentos e noventa dias comerás disso.” Não era uma panela para os cozinhar, e sim uma “vasilha,” para colocá-los de molho para germiná-los. Neste estado já não mais são grãos secos, e sim, todos, plantas vivas, “Zero im.” Uma refeição uni alimentar, portanto.

O melhor uso que se faz dos cereais é brotá-los, ao invés de cozinhá-los diretamente em seu estado seco, o que, praticamente, desnatura, se não destrói os diversos nutrientes. Assim passei a fazer nas últimas décadas e tive visíveis resultados positivos que (juntamente com outros procedimentos e medidas), cancelaram diversos males que me atormentavam.
Para novamente se hidratarem, coloca-se os cereais de molho por 1 hora (alguns grãos, como a ervilha e o arroz, requerem 8 horas). Após esgotar a água, coloque-os numa peneira, e depois os enxague, de 2 a 4 vezes ao dia, mergulhando a peneirinha em água limpa (no tempo muito frio use água ligeiramente morna). No segundo dia a maioria já brotou. Os conservantes que Deus colocou nos cereais secos para preservá-los até à semeadura, não importa mesmo se séculos, são assim removidos. Brotados, os grãos tornam-se plantas vivas. Em Dan. 1:12 o servo de Deus pede ao chefe dos eunucos que se lhes dê “Zero’im”, “coisas vivas,” no hebraico (“Zera” = “sementes,” mantimentos, vegetais; “im” = ). “Alimento derivado de plantas” (Comentário Bíblico Adventistas, vol. 4, pág. 761). “Zero’im” foi o termo que Daniel usou, e não “legumes,” propriamente, como consta nas versões em português.1
Hoje eu os como cozidos por 5 a 10 minutos no vapor, acompanhados por uma boa salada verde, temperados com azeite de oliva, extra virgem. Mas podem ser temperados ao gosto de cada um. E pode-se comê-los crus, como já fiz, por muitos anos, longamente, em demoradas viagens em que os alimentos encontrados não me satisfaziam.
A obrigatoriedade de se constar nos rótulos de produtos alimentícios industrializados a informação de conterem “glutem” ou não, é uma das muitas facetas negativas dos grãos secos.
Beatrice Trum Hunter (especialista pioneira americana em alimentação) no prefácio do livro Good Food, Milk Free, Grain Free, (Bons Alimentos, Livres de Leite e de Grãos) da Dra. Hilda Cherry Hills, Keats Publishing Inc, New Canaan, Connecticut, também não recomenda o uso de cercais (secos) e pães, bem como leite, por causarem problemas alérgicos.
Pelo que entendi, ao assistir DVDs, bem como pela televisão, na semana da família, em maio deste ano, na Televisão Novo Tempo, canal 141 do SKY, tem semelhantes idéias, o irmão Dr. Silmar Cristo, cirurgião, ortopedista, clínico geral, obstetra e pediatra. Ele foi obreiro adventista na Grande Nova Iorque e Review and Herald e, agora, há mais de 20 anos, se dedica à promoção e pesquisa da saúde e longevidade nos Estados Unidos, México, Canadá e Brasil. Atualmente está cursando PhD em Medicina integrada da mente e do corpo, na Walde University. Assista-o pessoalmente em:
http://www.youtube.com/watch?v=uC_CLnoTEU4&feature=player_embedded

É possível que eu esteja errado, aliás é bem provável, mas a mim me parece que Deus não fez os grãos para serem comidos no estado seco. Primeiro porque antes do pecado não havia madeira para ser queimada e cozinhá-los. Seriam eles triturados nos dentes? Que gosto então teriam assim consumidos? Entretanto digo isto mais devido aos grandes males que vim a descobrir que os mesmos me causavam. Toda vez que voltei a usá-los com frequência, os problemas sempre e impreterivelmente voltaram. Li inúmeras obras médicas de autoridades higienistas confirmando isto.
Enfim, comer como o homem moderno come, misturando elementos que têm reações químicas opostas no trato intestinal, dizem os médicos higienistas, o leva a fermentações constantes no trato intestinal, com consequentes más digestões irritações, azias, ulceras e cânceres.

Contemporâneo de Ellen G.White, e entusiasta das idéias higienistas, do médico Dr. Daniel(?) Kress, 1862 - 1956, (Enciclopédia Adventista, 2ª ed. 1976, Review and Herald, Washington D.C., pág. 753) encontramos este texto dela: “Não coma mais do que dois ou três artigos numa mesma refeição. Dois é melhor.” (Kress Colection, pág. 20, apud ‘Uma Dieta Simples, um Plano Espetacular,’ uma compilação de declarações de Ellen G. White, feita pelo Médico Dr. Glenn D. Toppenberg, MD, da Andrews University em Berrien Springs, Michigan, pág. 18, grifamos). A última parte da declaração acima, “Dois é melhor” não foi incluída na obra Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág. 110.
Mas analisemos esta declaração como foi registrada pelo Dr. Kress. Ora, para cada refeição, exceto as de frutas, EGW recomenda uma boa pratada de salada verde, portanto só nos resta uma espécie de elemento mais a ser ingerida. Isto confirma a nossa afirmativa de refeições uni alimentares do sistema higienista bíblico, uma vez que as verduras são, em verdade, um elemento neutralizador e alcalinizador.
O termo “artigo,” acima, significa tipos ou “espécies,” ou grupo de alimentos, e não alimentos individuais específicos, porque ela diz em outra declaração: “Comei em cada refeição apenas duas ou três espécies de alimento” (EGW, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 139, grifamos).

Assim, misturar em uma mesma refeição elementos que têm reações opostas causa fermentação, o que leva à irritação dos tecidos, e, posteriormente, a azias, úlceras e cânceres. Só neste sentido poder-se-ia dizer que o homem, com todas as suas mazelas, é o que come.

Outro princípio higienista é quanto ao número de refeições. Vimos pelo texto acima mencionado (Ex. 16:12) que a Bíblia indica duas refeições ao dia, a refeição da manhã e a refeição da tarde.
Igualmente o Espírito de Profecia diz: “Cinco ou seis horas devem entremear as refeições; e a maior parte das pessoas que experimentarem esse plano, verificarão que duas refeições por dia são preferíveis a três” (Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág. 174, apud Uma Dieta Simples, um Plano Espetacular, pág. 23, grifamos).
“Alguns ingerem três refeições ao dia, quando duas seria mais condizente com a saúde física e espiritual” (EGW, Conselhos sobre o Regime Alimentar, pág. 141
“Há trinta e cinco anos pratico este sistema de duas refeições” (Idem, pág. 178, compilado da Carta 30, de 1903). Cinco anos mais tarde, como está em Conselhos Sobre Regime Alimentar, pág. 492, ela diz: “Por mais de quarenta anos tenho tomado senão duas refeições por dia, e se tenho um trabalho especialmente importante a fazer, limito a quantidade de alimento que tomo” (apud Uma Dieta Simples, um Plano Espetacular, pág. 23).
O Dr. Silmar Cristo, feita a ele, na rádio Novo Templo, a pergunta do número de refeições que se deveria tomar ao dia ele disse “— no máximo três.” Isto deixou transparecer que ele advoga um regime de menos do que três refeições diárias, você não acha?

Também eu, que vos escrevo, posso testificar que, de todos os benefícios que o sistema higienista me tem propiciado resultados positivos, a prática de duas refeições por dia foi o princípio mais benéfico. Embora seja verdade que algumas vezes tenho me excedido com alguma coisa à tardezinha, principalmente coisas leves, mesmo assim sinto que não é o ideal. O melhor é quando fico adstrito às duas refeições diárias. O sono torna-se tranquilo, e o repouso é absoluto — repouso físico e fisiológico. O Dr. Helbert Shelton diz que o sistema de três refeições ao dia equivale a um escorço físico do organismo humano correspondente a oito horas de serviço braçal pesado. Não se admire, portanto, se muitos de nós vivemos sempre cansados.

Outro princípio higienístico bíblico é a moderação no comer. Boa parte dos problemas de nutrição está no excesso e não na falta de alimento.
“Se és homem de grande apetite, põe uma faca à tua garganta” (Prov. 23:2). “Come só o que te basta” (Prov. 25: 16), “a porção para cada dia” (Êxodo 16:4).
“Nossos perigos não são provenientes da escassez, mas da abundância. Somos sempre tentados ao excesso” (EGW, Temperança, pág. 271; Signs of the Times de 02/03/1882).
“Se é ingerido mais alimento do que pode ser digerido e assimilado, acumula-se no estômago uma massa em decomposição que ocasiona mau hálito e um gosto desagradável na boca. As energias vitais são gastas no esforço por eliminar os resíduos, e o cérebro é privado de energia nervosa. Menos alimento teria nutrido o organismo sem desperdiçar suas energias com excesso de trabalho” (EGW, Fundamentos da Educação Cristã, pág. 425, grifamos). “Frequentemente colocais no estômago quantidade dupla do alimento que vosso organismo requer. Este alimento se deteriora; vosso hálito torna-se desagradável” (EGW, Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 137).
Existe um ditado que diz: —vivemos com um terço do que comemos, com os outros dois terços vivem os médicos.

Outra regra higienística da Bíblia é a abstinência de certos tipos de alimentos: “Nenhuma gordura ... (animal) comereis” (Lev. 7:23). “Nenhum sangue comereis” (vs. 26). Os animais imundos não devem ser comidos, Levíticos 11, etc ... .
Deus demonstrou que desejava que o homem fosse saudável, livre das doenças cardíacas, pressão alta, diabetes, e outras decorrentes da obesidade. Ele disse: “Se ouvindo estes juízos, os guardares... o Senhor de ti desviará toda a enfermidade” (Deut. 7: 12 e 15).

Ainda outro aspecto do sistema higienístico Bíblico é a idéia de total suficiência nutritiva dos elementos contidos nas receitas divinas bíblicas de Nutrição.
Gênesis 1:29, demonstra que Deus intentava que o homem tivesse, sempre, um regime frugívoro. “Os cereais, com frutas, nozes e verduras contêm todas as propriedades nutritivas necessárias a formar um bom sangue” (EGW, A Ciência do Bom Viver, pág. 316). Crê você que isto é verdade? Então, use-os, diária e parcimoniosamente, em combinações corretas, variando os elementos naturais que Deus deu ao longo de 15 dias ou mesmo um mês. Não se preocupe de onde você tira cada nutriente. Muitos são preocupados com carboidratos, outros com vitamina B-12. Minha esposa e eu ouvimos em um congresso sobre naturalismo, de um famoso médico da Universidade de Loma linda, realizado no IASP, campus São Paulo, uma palestra intitulada: “Onde vamos parar com esta mania de proteína,” grifamos.
O regime de grãos brotados, receitado por Deus a Ezequiel, no cerco de Jerusalém, foi para 390 dias, o que prova que em nada era deficiente de elemento nutritivo algum.

Finalmente quero lhe confessar meus deslizes em desrespeitar ocasional e intermitentemente todos este princípios — às vezes por gula, às vezes participando de datas especiais em família, ou de encontros sociais — e sempre os resultados negativos seguem-se imediatamente. Se volto por longo tempo ao convencional meio de alimentação que segui até a meia idade, então as crises de diversos graves distúrbios, que me atormentaram por longos anos, e para os quais a medicina convencional não encontrou solução, voltam impreterivelmente. Mas tiro a lição destes erros e seus efeitos, de que o caminho que estou seguindo não pode estar de todo errado. Talvez algum princípio não se aplique ao seu caso, só você pode fazer as experiências e tirar suas próprias conclusões. Sócrates dizia “Conhece-te a ti mesmo” (γνῶθι σεαυτόν). Todos os grandes filósofos gregos passaram a repetir isso e colocá-lo em prática, e o povo latino também (nosce te ipsum).

Segue-se uma tabela que fiz há mais de 20 anos atrás. Tem funcionado para mim, e para dezenas de pessoas que encontrei nos congressos higienisticos, mas você, sem dúvida, pode e deve consultar seu nutricionista antes de aplicar qualquer dos princípios que lhe apresentamos aqui e na tabela. “Os outros membros da minha família não comem as mesas coisas que eu. Não me ponho como critério para eles. ... Nossa mesa é posta duas vezes por dia, mas se há pessoas que desejem alguma coisa à noitinha, não há nenhuma regra que os proíba de obtê-la” (Conselhos Sobre o Regime Alimentar, pág. 491) Esta é também a minha atitude.

Que Deus o abençoe.

Do irmão em Cristo (Igreja Central de Belo Horizonte),

João Soares da Silveira.

Postado em agape-edicoes@blogspot.com em 11/06/10 com o título
Nutrição na Bíblia e no Espírito de Profecia.
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Nota final - A tabela de Combinação de Alimentos ficou deformada ao a transferirmos para este blog. Assim você a pode pedir a nós, via e-mail, e lha enviaremos anexada. Mande-nos uma mensagem para agapeed2001@yahoo.com.br
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