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TEMAS PRINCIPAIS:



ATMs | ARTICULAÇÃO TEMPORO MANDIBULAR
causas; sintomas; dores de cabeça; [+]

DISFUNÇÕES DA ATM + DORES OROFACIAIS
o que é; causas, sintomas, bruxismo [+]

IMPLANTES DENTÁRIOS
o que são; tipos; quando é necessário; rejeição; cuidados [+]

IMPLANTES ODONTOLÓGICOS
o que são; qual a diferença; tipos; quando é necessário; rejeição; cuidados [+]

FACETAS LAMINADAS
o que é; novidade na odontologia; vantagens; custo/benefício; durabilidade [+]

PRÓTESE FIXA
o que é; tipos; durabilidade; limpeza; demora na execução; resultado estético [+]

PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL
o que é; fixação; imperceptível; higiene; eficiência mastigatória, adaptação [+]

COROA PARA DENTES ANTERIORES
o que é; materiais usados; resina ou porcelana; fraturas; fixação; durabilidade [+]

CLAREAMENTO
como funciona; preciso ir ao dentista; produtos; danos a gengiva; conduta [+]

RETRAÇÃO GENGIVAL
o que é; causas; sensibilidade; idade; tratamento [+]

DOENÇA PERIODONTAL
o que é; como sei se tenho; causas; medicamentos [+]

MEDICINA PERIODONTAL
o que é; realação com outras doenças;; efeitos sobre a minha saúde [+]

ESTOMATOLOGIA
o que é; sintomas; boca seca; saliva; diabetes; sindrome de mellitus; câncer [+]

HERPES LABIAL
o que é; transmissão do vírus; causas; lesões; cura [+]

AFTAS
o que é; características; dor; causas; dieta; doenças parecidas [+]

CÂNCER BUCAL
prevenção; causas; risco; diagnóstico; auto-exame da boca; sinais; fatores co-carcinógenos; cigarro; cura; tratamento [+]

ENDODONTIA
tratamento; sintomas; dor; canal; desmistificando o tratamento de canal [+]

CIRURGIAS
dentes do SISO; inflamação; extração [+]

CONHECENDO A PLACA DE MORDIDA
o que é; indicação; utilização; substituição; mole X rígida; manutenção [+]

 

 

 

 

 

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AQUI COMEÇAM AS PERGUNTAS RESPONDIDAS

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O que é ATM?

ATM é a abreviatura de “Articulação TemporoMandibular”. Essa articulação situa-se logo à frente do ouvido e é responsável pelos movimentos executados pela mandíbula.

Qual é a principal característica de um paciente que tem problemas de ATM?
O principal indicativo de uma alteração na ATM é o estalido (clique), normalmente acompanhado de dor que se manifesta na cabeça, face, pescoço, olhos e dentes. A ausência de dor não é sinal de normalidade. O estalido (clique), por si só, já traduz problemas nas ATMs.

Quais as principais causas dos problemas de ATMs?
Toda e qualquer doença necessita de mais de um fator para a sua ocorrência. O fator principal deve ser acompanhado dos fatores que contribuem, modificam ou perpetuam a doença. No caso da disfunção das ATMs, acredita-se que o fator pricipal seja a maloclusão (relacionamento inadequado entre os dentes da maxila e mandíbula), sendo o “stress”, os hábitos parafuncionais e algumas doenças sistêmicas ou hormonais capazes de contribuir, modificar ou perpetuar o seu aparecimento. Contudo, sabe-se que a ordem dos fatores principais e secundários pode alterar-se, havendo diferentes pesos no julgamento de quem é o agente iniciador da disfunção.

Por que acontece o estalido (clique) nas ATMs?
Entre as faces articulares dos ossos que compõem as ATMs (osso temporal e côndilo da mandíbula), existe uma estrutura fibrocartilaginosa chamada disco articular, cujas principais funções são amortecer e amoldar as superfícies ósseas incongruentes da articulação, evitando traumas e desgastes prematuros.
Quando o disco articular se desloca de sua posição fisiológica, acontece o estalido (clique), notado nos movimentos mandibulares, tais como: falar, mastigar, cantar, bocejar etc.

Por que o problema de ATM pode causar dor de cabeça?
As dores de cabeça provenientes das disfunções de ATM, em geral, não são propriamente de cabeça: são dores nos músculos que envolvem a cabeça. Posições posturais viciosas, relacionamento dental inadequado, apertamento e/ou ranger de dentes, associados ao “stress”, normalmente culminam em quadros crônicos de dores nos músculos da face, da cabeça e do pescoço.

Por que o problema de ATM pode causar dor de ouvido?
A proximidade entre a ATM e o ouvido pode ocasionalmente confundir o paciente sobre o local de origem da dor. Na realidade, a dor de ouvido é diferente da dor de ATM. Como diagnóstico diferencial, as disfunções das ATMs não manifestam febre, não eliminam secreção pelos ouvidos e não são acompanhados por quadros infecciosos das vias aéreas superiores.

Existe relação entre dentes e ATM?
Sim. O “encaixe dental” (oclusão) é responsável pela posição do côndilo (cabeça da mandíbula) dentro da articulação. Ocluir os dentes mais para a frente, para trás ou para os lados traz conseqüências para as ATMs. O ideal é que a oclusão tenha um relacionamento adequado, para manter côndilo e disco articular harmônicos e bem posicionados entre si, a fim de que a articulação seja saudável.

Qual é o tratamento indicado?
Promover uma oclusão dentária que permita um bom relacionamento entre as estruturas da ATM e remover os fatores que possam estar associados ao problema.


Quais são as conseqüências do não-tratamento?

A disfunção temporomandibular é uma doença que, depois de instalada, é quase sempre progressiva. O que não se consegue determinar com exatidão é a sua velocidade de progressão e as suas conseqüências. Portanto, o ideal é o tratamento precoce, que certamente proporciona melhores soluções e resultados.

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DISFUNÇÃO DA ATM & DORES OROFACIAIS

O que é dor orofacial?
Dor orofacial pode ser definida como uma dor que acomete a região orofacial, ou seja, a boca, a face, a cabeça e o pescoço. São dores que podem ocorrer devido a problemas musculares, da articulação temporomandibular (ATM), dos dentes, dos vasos sanguíneos e/ou dos nervos. Dentre as condições dolorosas mais comuns da região orofacial, destacam-se as dores de origem músculo-esquelética, mais conhecidas pelo termo disfunções temporomandibulares (DTMs).

O que é DTM?
DTM é um termo que inclui um número de problemas clínicos que envolvem a musculatura mastigatória, a ATM e estruturas associadas, ou ambas. Pode gerar dores de cabeça, cansaço muscular, dor nas ATMs, dores próximas à região do ouvido, dores na região do pescoço, mordida instável e/ou dificuldade de mastigação.

Quais são os sintomas mais comuns?
Dor na região do ouvido sem infecção, dor ou desconforto na região da ATM mais comumente ao acordar ou no final da tarde, dor na ATM durante a fala ou a mastigação, dificuldade para abrir ou fechar a boca, cansaço nos músculos da face e/ou da mastigação, sensibilidade dentária quando não há nenhum problema aparente.

O que pode causar DTM?
Cada indivíduo engole cerca de 2000 vezes por dia, o que gera o contato dos dentes superiores e inferiores. Assim, situações como mordida instável, dentes perdidos, mau alinhamento dentário, apertamento e/ou rangido dos dentes (também conhecido como bruxismo), trauma na cabeça ou no pescoço e má postura podem causar problemas, pois os músculos têm de trabalhar mais para compensar essas falhas. Assim, os músculos podem entrar em fadiga e alterar toda a função do sistema mastigatório, causando dor e desconforto.

O que é bruxismo?
Bruxismo é o apertamento ou rangido dos dentes, que pode ocorrer enquanto o indivíduo está acordado ou dormindo. É uma atividade danosa ao sistema mastigatório, pois pode gerar desgaste dos dentes ou dor muscular, entre outros problemas. Indivíduos com dentes desgastados, portanto, necessitam de uma avaliação para verificar se possuem quadro de bruxismo ativo e se há necessidade de tratamento. É importante ressaltar que alguns medicamentos podem induzir ou agravar essa situação.

O que eu posso fazer para tratar a DTM?
A maioria dos casos pode ser tratada pela promoção de repouso das articulações e dos músculos mastigatórios. Isso pode ser conseguido por meio de manobras odontológicas, como por exemplo, a confecção de placas oclusais, utilização de medicamentos e, fundamentalmente, pela aquisição de novos hábitos saudáveis. Em muitos casos, o paciente pode apresentar melhora com manobras simples, como adoção de dieta com alimentos macios, exercícios físicos para os músculos da mastigação, educação das funções mastigatórias, compressas quentes e frias e controle do apertamento dentário. Em casos muito específicos, pode ser necessária uma intervenção cirúrgica.

A DTM é permanente?
Essa condição é episódica e pode ocorrer em fases de estresse ou após algum evento físico (como um trauma) ou emocional. É fundamental, entretanto, que o paciente procure por tratamento para que a dor não se torne crônica (de longa duração), o que torna o tratamento muito mais difícil.

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DORES OROFACIAIS

O que é dor orofacial? Que profissional trata esse problema?
A dor orofacial é uma condição de dor associada aos tecidos da cabeça, face, pescoço e estruturas da cavidade oral. Incluem-se, entre outras, as dores de cabeça, dores com origem no sistema nervoso, dores psicogênicas (relacionadas com fatores psicológicos) e dores por doenças graves, como tumores e AIDS. O tratamento deve ser realizado por uma equipe de profissionais: dentistas, médicos, fisioterapeutas, psicólogos, pois essa condição deve ser abordada com uma visão do paciente como um todo, não se tratando apenas a dor no momento em que o indivíduo a está sentindo.

Quais as dores mais comuns na região da face?
As dores de origem dentária continuam sendo as mais comuns na população em geral, mas levantamentos sobre atendimentos de pacientes que apresentam disfunções da articulação temporomandibular (ATM, a articulação do osso temporal com o osso mandibular) demonstram que a dor está presente em 97% dos casos.

Quais as dores na face que não estão associadas com os dentes?
Existem várias dores que se refletem (denominadas “dores referidas”) na face e não têm origem dentária, como as dores por otite e sinusite, dores na articulação, dores musculares nas costas, no pescoço e nos músculos da mastigação, dores nos nervos faciais, como as neuralgias, dores causadas por infecções e ulcerações da mucosa bucal, dores com origem nos olhos, glândulas salivares, lacrimais e mucosa nasal e a dor relacionada com a síndrome de ardência bucal (dor crônica e “queimação” em toda a boca, sem que existam lesões na mucosa).

Meu dentista disse que tenho disfunção na ATM, pois sinto dores e desconforto ao abrir a boca. O que isso significa?
A disfunção da ATM é uma anormalidade da articulação temporomandibular e/ou dos músculos responsáveis pela mastigação. Na verdade, a disfunção da ATM é um subgrupo das dores orofaciais. Deve ser feito um minucioso exame clínico e questionário para se obter um correto diagnóstico, pois, muitas vezes, as disfunções da ATM podem ser confundias com outras condições dolorosas, como dores de origem dentária e infecções bucais.

Quem tem um estalido na articulação terá também dor com o passar do tempo? E quem tem bruxismo (ranger os dentes)?
O estalido na ATM pode permanecer por algum tempo e até desaparecer, o que ocorre mais comumente em crianças e jovens, ou pode evoluir para o travamento da mandíbula, com eventual aparecimento de dor. Afirmar que todo estalido será seguido de dor em alguma fase da vida não seria correto, pois há indivíduos que têm estalido por muito tempo sem ter dor. Quanto às pessoas que têm bruxismo, muitas não desenvolvem dor. Existem estudos que sugerem que, se o indivíduo tem predisposição para disfunção temporomandibular, rangendo os dentes, as chances de a dor aparecer são maiores.

Por que, quando estou mais ansioso e estressado, sinto dores ao mastigar, ao falar e até ao acordar?
O estresse e a ansiedade geram a descarga em nosso corpo de substâncias que atuam como estimulantes para tensão muscular, ativação do sistema nervoso e do sistema de secreção (endócrino), o que leva o indivíduo a ter certas reações que, e períodos de relaxamento, ele não vivencia. O apertamento dos dentes é muito comum nessa condição de estresse e é uma das causas mais freqüentes de dores musculares na face e na articulação.

As dores de cabeça podem estar relacionadas com problemas da articulação ou de origem dentária?
As dores de cabeça podem ter origem nos dentes, nos músculos e na articulação. Quando a origem é dentária, a dor de cabeça é difusa, e o paciente relata o envolvimento dos dentes. A dor de cabeça pode ter origem em músculos da face ou nas articulações e ser uma dor referida também aguda, com limitação da abertura de boca e dor durante a mastigação e fala.

Existe a possibilidade de a dor de um dente permanecer mesmo após a sua extração?
Existe um tipo de dor cuja origem se encontra em estruturas do sistema nervoso e que passa por dor dentária, quando, na verdade, a origem da dor não é o dente, apesar de a sensação dolorosa estar nele. O indivíduo tem “certeza” de que um determinado dente ou região dói e pede para o dentista tratar os dentes dessa região ou até extraí-los. Na verdade, o que ocorre é uma dor referida para o elemento dentário. Quando o dente é removido, a dor não desaparece, pois o real agente causador não era o dente, e sim outras estruturas que referiam a dor.

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IMPLANTES DENTÁRIOS

O que são implantes dentários?
Implantes dentários osseointegráveis são parafusos confeccionados em titânio puro que podem ser colocados dentro dos ossos maxilares, funcionando como fixação para diferentes tipos de próteses dentárias: de um único dente, de vários dentes, ou até mesmo de todos os dentes. Os pacientes costumam confundir implantes com próteses fixas; na realidade, implantes servem para substituir as raízes dos dentes, em situações de perda ou impossibilidade de aproveitamento destas.

Qualquer paciente pode receber implantes?
Praticamente todos os pacientes em bom estado geral (que não apresentem doenças de ordem médica) podem receber implantes dentários. Alguns fatores podem influenciar no sucesso do tratamento, como, por exemplo, o fumo e a diabetes, devendo ser avaliados previamente. O procedimento de implantação oral é um ato cirúrgico e uma adequada avaliação é necessária antes de qualquer cirurgia bucal.
Por que alguns pacientes precisam de enxertos ósseos?
A necessidade de enxertos ósseos é freqüente. Eles podem ser feitos em uma cirurgia prévia à implantação e, nesse caso, os implantes serão colocados após um período de cicatrização óssea de 6 a 12 meses. Quando possível, o enxerto é realizado na mesma cirurgia de colocação dos implantes.

É preciso realizar algum tratamento antes de colocar os implantes?
Em alguns casos sim. Deve-se eliminar qualquer processo infeccioso pré-existente na cavidade oral, ou seja, tratamento periodontal (gengival), extração de dentes com focos de infecção bem como tratamento endodônticos (canais) devem ser realizados anteriormente à implantação. Todos esses aspectos fazem parte de um planejamento inicial realizado pelo profissional, que deve ser discutido abertamente com o paciente, antes do início do tratamento.

Dói muito para colocar os implantes?
Não. Obviamente trata-se de um procedimento cirúrgico e um certo edema (inchaço) é esperado, especialmente nos primeiros 5 dias pós-operatórios. O edema é tanto tanto maior quanto maior o porte da cirurgia. Cirurgias de enxerto ósseo costumam provocar maior trauma. Entretanto, existem medicações específicas para o controle da inflamação pós-operatória, assim como antibióticos (remédios que combatem infecção) e analgésicos, que o cirurgião poderá prescrever em caso de necessidade.

Quanto tempo demora o tratamento?
Depende de cada caso. Após a colocação, os implantes permanecem em repouso por um período que varia de 2 a 6 meses, para que ocorra o fenômeno biológico da osseointegração (união direta do titânio ao osso), após o qual os implantes são descobertos e uma prótese dentária é conectada ao implante por meio de uma parte secundária denominada “abutment” ou pilar. Em casos que envolvem enxerto ósseo, o tratamento fica inevitavelmente mais longo. Em alguns casos específicos, a prótese pode ser instalada já no dia da cirurgia de implantação.

Existe perigo de rejeição?
Não. A taxa de sucesso dos implantes ossointegráveis é alta, havendo diversos estudos científicos comprovando sua eficácia, mesmo após muitos anos em função mastigatória. Existe, porém, uma possibilidade pequena de perda do implante do implante (não ocorrência da osseointegração), em torno de 2 a 3% dos casos, normalmente logo após o período de repouso pós-implantação. Nesses casos, o implante é removido facilmente, podendo um novo implante ser recolocado no local.

Como devo cuidar dos implantes após o tratamento?
Podem existir complicações relacionadas aos implantes?
Os implantes, assim como os dentes e gengivas, têm de ser muito bem limpos, utilizando-se os dispositivos (fio dental e escova) recomendados pelo seu cirurgião-dentista.
A principal complicação biológica é a periimplantite (doença que acomete o osso e a gengiva ao redor do implante). Podem também ocorrer problemas relacionados a planejamentos de tratamento inadequados ou a implantes colocados em posições desfavoráveis. As complicações biomecânicas mais freqüentes são a fratura ou o afrouxamento dos pequenos parafusos que prendem as próteses. Fraturas de implantes podem ocorrer, embora sejam mais raras. O mais importante é o comparecimento regular do paciente às consultas de manutenção para previnir ou diagnosticar precocemente qualquer alteração.    

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IMPLANTES ODONTOLÓGICOS

O que são implantes osteointegrados?
São uma nova geração de implantes, introduzidos a partir da década de 60, mas que só agora atingem um grau de aceitabilidade pela comunidade científica internacional. São, normalmente, parafusos de titânio introduzidos cirurgicamente nas áreas desdentadas e, sobre eles , são instalados dentes artificiais (prótese dentária).

O que existe de mágico no titânio?
Nada. É um material usado em Ortopedia há muitas décadas. Simplesmente o titânio não sofre corrosão quando inserido no corpo humano e não apresenta fenômenos de rejeição imunológica.

Em quais situações não deve ser colocado?
Apenas em 2 situações: em pacientes com determinados problemas de saúde de ordem geral e quando não houver espessura e altura óssea suficientes para acomodar os implantes.

Se não tiver osso suficiente, existem maneiras de aumentar a quantidade de osso disponível?
Sim. Deve ficar muito bem claro que esses procedimentos são relativamente novos, ainda não suficientemente testados, e só devem ser empregados em casos absolutamente necessários, com total conhecimento de todos os riscos e custos por parte do paciente.

Quanto dura a cirurgia para instalar o implante?
Normalmente, entre 60 a 90 minutos. Somente em casos excepcionais esse tempo é dilatado.

Quais os riscos cirúrgicos?
Mínimos. A cirurgia é feita normalmente com anestesia local e é muito mais simples que outros procedimentos cirúrgicos odontológicos, como a extração de um dente incluso, por exemplo. O pós-operatório é muito bom e a maioria dos pacientes não relata qualquer incômodo maior.

A prótese é colocada imediatamente após a cirurgia?
Para os casos de próteses totais, elas são colocadas 3 ou 4 dias após a cirurgia e, em casos de próteses parciais, muitas vezes, não fica nenhum dia sem a prótese. Quase sempre são próteses provisórias, sendo substituídas depois de alguns poucos meses pelas definitivas.

A prótese fixada por implantes é melhor que as convencionais “ponte móvel” e “dentadura”?
A exemplo de próteses fixadas sobre os dentes, as fixadas sobre os implantes têm como maior vantagem não se soltarem durante a mastigação, propiciando maior conforto, segurança  eficiência.

Os resultados estéticos são bons?
Expectativa demasiada é comum mas, normalmente, é sucedida de uma certa parcela de frustração. Em muitos casos, a solução estética é apenas aceitável. Todas as próteses fixadas ou não sobre os implantes não são como os dentes naturais. O melhor é pensar nas vantagens funcionais.

Quanto tempo dura um implante? Qual a chance de dar certo?
Pode-se afirmar que 95% dos casos, se os implantes não forem perdidos nos dois primeiros nos dois primeiros anos de uso, durarão toda a vida. Estudos demonstram que implantes de boa procedência apresentam taxas de sucesso acima de 90% no maxilar superior e 97%, no inferior.

Do que depende o sucesso do implante?
De vários fatores, mas o principal é a observância do protocolo (receita completa de como e quando se faz o implante). É necessário que o profissional seja meticuloso e treinado na técnica.

Por que é tão caro?
O preço está em visível queda. Adiar a colocação do implante, por razões financeiras, é melhor do que colocar um sistema mais barato e não confiável.

Qual é o melhor tipo de dentes?
É difícil estabelecer regras fixas para a escolha de dentes de porcelana ou de resina acrílica. Atualmente, a maioria dos profissionais prefere os de resina acrílica, pois apresentam como vantagens:
Não produzem ruídos quando o paciente mastiga ou fala;
O perigo de fratura é menor;
Facilidade para ajustes oclusais.
Suas desvantagens incluem:
Mudanças de forma e de cor;
Maior cuidado na limpeza;
Desgaste com o tempo de uso.
Vantagens dos dentes de porcelana:
Estabilidade da cor;
Facilidade de limpeza;
O desgaste é clinicamente insignificante.
Desvantagens:
Produzem ruídos quando o paciente mastiga ou fala;
Abrasão nos dentes naturais opostos;
Perigo maior de fraturas.

Qual o tempo de duração de uma dentadura?
A cada 5 anos, o paciente deverá procurar o seu cirurgião-dentista, para uma análise criteriosa para confecção de novas dentaduras. Estética, harmonia facial, desgaste dos dentes, envelhecimento precoce, falta de retenção, reabsorção óssea, dores em algumas áreas são alguns itens importantes para indicação ou não de uma nova dentadura.

Quanto tempo é necessário para se acostumar às dentaduras?
A dentadura inferior leva 4 vezes mais tempo que a superior. Quanto mais tempo você empregar na mastigação, melhor será a adaptação. Não coma porções grandes de alimentos no princípio. Divida os alimentos em pequenas porções. Você terá dor e desconforto no começo; se aparecerem pontos dolorosos ou “calos”, procure seu dentista, que lhe dará alívio necessário.

Que tipo de alimentos devo comer?
Coma somente alimentos macios e cremosos nos primeiros dias; à medida que for progredindo, coma alimentos mais sólidos e mastigue vagarosamente e por igual, a fim de controlar a dentadura e a pressão das gengivas ao morder.

É difícil falar com as novas dentaduras?
Se você tem tendências de misturar as palavras, ou falar lhe parece difícil, pratique falando em voz alta em frente ao espelho. Normalmente, rapidamente se aprende a falar com a nova prótese.

Por que as dentaduras “machucam”?
Quase sempre elas irão provocar pequenas ulcerações na sua gengiva. É muito difícil fazer dentaduras que não traumatizem a fibromucosa, provocando dores. Quase sempre é necessário realizar controles posteriores, desgastes, ajustes oclusais etc.; não esquecer que as dentaduras são duras, rígidas e o tecido da gengiva é muito delicado e sensível.

O que fazer com a sensação de “boca cheia”?
Para diminuir seus efeitos, engula com mais freqüência, e, depois de alguns dias, seu organismo se adaptará às novas condições. Os músculos dos maxilares, dos lábios, assim como a língua, ajudam a manter a dentadura no lugar.

Quando as dentaduras provocam náuseas e enjôos, o que fazer?
O melhor remédio é usá-las o maior tempo possível. Esse reflexo passará logo. Seu dentista pode ajudar verificando a extensão da base e a adaptação no céu da boca.

Devo dormir com as dentaduras?
Muitos usam suas dentaduras artificiais durantes as 24 horas; no entanto, se sentir dificuldades porque acorda com dor na boca, ou elas soltam à noite, melhor dormir sem elas.

Como limpar as dentaduras?
Sempre que se alimentar, fazer o possível para lavar as dentaduras por meio de escovas macias. Não usar pó para polir, eles podem conter cáusticos alcalinos, ácidos ou partículas, os quais podem arranhá-la. O acúmulo de antigas partículas pode dar mau odor.
Uma dentadura que não está limpa nunca é confortável. A melhor maneira de evitar o acúmulo de tártaro é não deixar que se deposite.

Devo usar produtos de fixação?
Quase sempre não há necessidade de pó adesivo; deve-se usa-lo somente a conselho do seu dentista.
Muitos pacientes não ficam satisfeitos com a retenção das suas dentaduras; começam por conta própria ou por informação de outros a usar pó adesivo; porém, com a pressão aumentada, a gengiva se reabsorve, se contrai mais rapidamente e as dentaduras ficam cada vez mais frouxas, precisando se aumentar cada vez mais a quantidade desses “produtos ditos milagrosos”.

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FACETAS LAMINADAS

O que é faceta (laminado de porcelana)?
O laminado é uma restauração que envolve apenas a face vestibular (frontal) dos dentes. Esse tipo de restauração pode ser executada com resina composta (diretamente na boca do cliente), com resina elaborada laboratorialmente ou, ainda, com porcelana, que traz as vantagens estéticas e desestabilidade de cor, também executadas no laboratório, ou seja, fora da boca.

Em que situação é recomendada?
A faceta laminada geralmente é recomendada por motivos estéticos, tais como dentes escurecidos ou excessivamente restaurados na face frontal; além disso, pode corrigir o aspecto anatômico de dentes malformados.

É uma novidade na Odontologia?
Sim. Ainda são poucos os dentistas que fazem esse tipo de trabalho.

Qual a vantagem desse tratamento?
A vantagem primordial consiste na preservação de estrutura dental sadia. Com essa técnica, desgastam-se menos os dentes.

Substitui a coroa de jaqueta?
Com certeza, nos casos onde é apenas necessário restaurar a face frontal (vestibular) dos dentes, não estando as outras faces comprometidas por cáries ou restaurações, a ponto de justificar o desgaste para a colocação de jaqueta ou coroa metalocerâmica.

É resistente?
Os processos atuais e os materiais de confecção empregados hoje em dia, bem como a evolução dos métodos de colagem, tornaram as facetas laminadas um tratamento bastante confiável.

Destaca-se facilmente?
Não, desde que se providencie boa colagem e boa silanização (processo que possibilita adesão da resina cimentante com a superfície interna da faceta de porcelana).

A cor se mantém?
Como as porcelanas têm boa estabilidade de cor, as facetas confeccionadas com esse material não sofrem alteração.

Precisa de controles e manutenção periódicos?
Como qualquer tipo de restauração, as facetas laminadas exigem reavaliação constante; contudo, a manutenção consiste apenas na higienização das superfícies dentais e, em especial, da junção dente-restauração.

Enquanto é feita, os dentes ficam desprotegidos?
Durante a fase de confecção da faceta laminada no laboratório, o dentista deve colar uma faceta de resina provisória com adesão limitada a uma pequena área, para facilitar a remoção na consulta final.

O custo é alto?
O custo é comparável ao de uma coroa metalocerâmica ou coroa totalmente cerâmica.

Qual a durabilidade?
A durabilidade está associada ao sucesso da colagem, tanto na superfície cerâmica quanto no dente, pois a porcelana, uma vez colada, torna-se extremamente resistente.

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PRÓTESE FIXA

O que é uma prótese fixa?
É a restauração parcial ou total da coroa de um dente, quando se denomina prótese fixa unitária, ou a substituição de um ou mais dentes perdidos, quando se denomina prótese parcial fixa (ou “ponte fixa”). Ao ser fixada sobre os dentes do paciente, previamente preparados para recebê-la, reabilita-o para mastigar, falar ou sorrir. Recebe o nome de “fixa” porque não se pode ser removida pelo paciente ou pelo dentista, a menos que este a corte com o uso de brocas especiais.

Quais os tipos de materiais utilizados?
As próteses fixas podem ser só metálicas; metálicas revestidas por um material estético plástico ou cerâmico, da cor dos dentes; de cerâmica; e, finalmente, de resinas ou plásticos especiais.

Quanto tempo dura uma prótese fixa?
A durabilidade de uma prótese fixa depende de vários fatores: 1 – de um bom exame e planejamento prévios; 2 – da técnica e dos materiais utilizados; 3 – da fineza da adaptação da prótese aos dentes; 4 – da boa relação da prótese com os tecidos gengivais; 5 – da justeza da sua oclusão, isto é, da sua harmonia com a função mastigatória. Tudo isso vai depender do grau de especialização do dentista e do seu protético, das condições de trabalho que o paciente oferece ao seu dentista e dos seus cuidados de manutenção da saúde bucal, para que a prótese dure mais de cinco anos, que á a vida média das próteses fixas.

Há necessidade de realização de tratamento de canal dos dentes de suporte?
Por princípio, não, pois o melhor elemento de suporte é aquele dente o mais íntegro na sua estrutura e com as gengivas e a polpa sadias. Porém, se há dúvidas quanto à saúde da polpa, indica-se o tratamento de canal, assim como para aqueles dentes que serão usados como suportes de ponte fixa mais estão muito inclinados, e o corte para ajusta-los ao eixo de inserção da prótese seria muito grande e danoso à integridade pulpar. Um bom tratamento de canal para esses casos evitaria problemas futuros que poderiam diminuir a durabilidade da prótese.

É difícil a limpeza? Causa mau hálito?
As próteses fixas unitárias, quando bem desenhadas e bem adaptadas marginalmente, comportam-se como dentes naturais na limpeza e exigem do paciente os mesmos cuidados, isto é, boa escovação na técnica e no tempo corretos, complementada pelo uso do fio ou fita interdental. Os portadores de pontes fixas necessitam de dispositivos especiais: passadores de fio dental, os fios com a ponta endurecida, para a limpeza dos espaços protéticos. O mau desenho de uma prótese fixa, a má adaptação, o mau tratamento dado aos materiais e a limpeza insuficiente podem permitir a retenção de detritos alimentares e bactérias, causando inflamação gengival e mau hálito.

O que justifica ser tão cara?
A primeira justificativa é o tempo de mão-de-obra clínica e laboratorial; a segunda é o valor da mão-de-obra especializada clínica e laboratorial: cada dentista ou protético tem o seu valor pelos critérios de qualidade final de sua prótese, fundamentados em seu conhecimento adquirido em estudos e muitos cursos, e em sua destreza e habilidade; a terceira é o valor dos materiais, equipamentos e processos necessários para e execução de qualquer prótese fixa.

Demora para ser executada?
Sim, demora. Um bom dentista não consegue fazer uma incrustação metálico-fundida, que é a prótese fixa mais simples, em uma única sessão, pois ele exigirá, no mínimo de 3 a 4 sessões clínicas de 1 hora, e mais 3 sessões laboratoriais.

O resultado estético é bom?
Sim, no geral é bom. Mas há casos de grande perda óssea que dificultam a obtenção de uma estética excelente. Nesses casos, o tratamento tem como primeiro objetivo restabelecer a função da mastigação; como segundo, a durabilidade e, em terceiro lugar, a estética.

Eu fico sem os dentes durante o tratamento?
Não e não! Um bom dentista supre o seu paciente de proteção provisória adequada aos dentes preparados, com substitutos plásticos fixados com cimento de baixa resistência, possibilitando-o a mastigar, falar e sorrir, satisfatoriamente, durante o tratamento.

Por que o dente perdido precisa ser substituído?
Os dentes, para funcionarem bem, precisam estar em equilíbrio nos arcos  dentários superior e inferior, sempre submetidos a um sistema de forças oriundas dos músculos mastigadores, lábios, bochechas e língua. A perda de um só dente desequilibra esse sistema de forças, e os dentes movimentam-se migrando para compensar a perda. E espaços são criados, desníveis acontecem e a mastigação e a estética sofrem. Os dentes precisam ser recolocados porque eles fazem parte de um todo: o sistema mastigatório.

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PRÓTESE PARCIAL REMOVÍVEL [PPR]

O que é Prótese Parcial Removível [PPR]?
É um aparelho protético que substitui os dentes naturais perdidos em arcadas nas quais ainda permanecem alguns dentes naturais, portanto, com perda parcial de dentes. É chamada de removível porque pode ser retirada pelo portador no momento que este desejar.

Pode-se, em todas as situações, optar entre [PPR] e Prótese Parcial Fixa [PPF]?
Não. Existem situações ideais para cada tipo de aparelho. De um modo geral, as PPRs são indicadas para casos de perda de um número grande de dentes e, principalmente, quando ausentes os últimos dentes (dentes posteriores).

Qual a mais cara?
A Prótese Parcial Fixa é, quase sempre, mais cara. Isso não quer dizer que, por ser mais barata, a PPR não mereça a mesma atenção e os mesmos cuidados na sua execução.

Como este aparelho se fixa na boca?
Através de grampos “semiflexíveis” metálicos apoiados em dentes naturais (dentes pilares) e por um perfeito assentamento do aparelho sobre a gengiva das áreas desdentadas.

É possível eliminar os grampos metálicos a fim de torná-la imperceptível?
Toda PPR convencional necessita de grampos. Para eliminá-los, seria necessário fazer um aparelho removível que se adapte através de encaixes (attachments) colocados em coroas protéticas cimentadas sobre alguns dentes naturais remanescentes. Essa prótese é mais indicada quando a estética é fundamental. Ela possui custo mais elevado e técnicas sofisticadas para sua execução.

Os grampos estragam os dentes naturais?
Não. Eles devem ser feitos com técnicas corretas e o portador deve higienizá-los cuidadosamente, bem como os dentes naturais e o aparelho, pois o que causa a cárie é a placa de bactérias que se fixa no dente natural e nas superfícies dos grampos. Sem a presença dessa placa bacteriana, o dente se manterá sadio (com ou sem grampos).

Como deve se fazer para higienizá-los?
A prótese deverá ser removida para limpeza sempre após a ingestão de alimentos. Deve-se utilizar escovas especiais que facilitem a limpeza das superfícies internas – por exemplo, escova cilíndrica, do tipo usado para limpeza de armas. Remover bactérias, fungos e restos de alimentos do aparelho é tão importante quanto a limpeza dos dentes naturais.
Para todo paciente portador de próteses, é necessário fazer visitas periódicas ao dentista, já que é considerado paciente dentado. De uma forma profissional, é preciso verificar o funcionamento da prótese e fazer a higienização dos dentes e do aparelho.

Qual a eficiência mastigatória da PPR?
Uma PPR é mais eficiente na mastigação quando o número de dentes artificiais é pequeno, quando é dento-suportada, isto é, quando existem dentes naturais nos dois extremos vizinhos ao espaço desdentado, e quando os dentes do arco antagonista são naturais ou próteses fixas.

É fácil se adaptar a elas?
Sim, quando ela for bem executada e o portador tiver um mínimo de paciência para a adaptação e acomodação.

Deve-se retirar a PPR para dormir?
Não, desde que ela apresente condições de retenção, suporte e estabilidade e não esteja causando nenhum desconforto aos dentes ou aos tecidos gengivais.

Quanto dura uma PPR?
Por depender de muitos fatores que fogem ao controle do dentista, fica difícil fazer tal previsão, mas se conhecem muitos aparelhos com mais de dez anos em uso. Boa indicação, boa execução, cuidados caseiros e revisões periódicas serão fundamentais para conseguir tal longevidade.

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COROA PARA DENTES ANTERIORES

O que é coroa?
É o nome que se dá a uma prótese que visa substituir a coroa de um dente natural que foi prejudicada em sua estrutura e em sua beleza.
É necessário afinar (desgastar) o dente para confeccionar uma coroa?
Sim. Somente dessa maneira se obtém espaço suficiente para a confecção de uma coroa semelhante à forma e ao tamanho de um dente natural.

Quais os tipos de materiais utilizados?
Resina acrílica e porcelanas. Para dar maior resistência, pode-se utilizar estruturas internas de metal (ligas de ouro ou ligas alternativas).

Qual a diferença entre resina e porcelana?
A resina é um material de manuseio mais simples que a porcelana. Apresenta um maior desgaste e, com o tempo, a alteração da cor também é maior. A porcelana apresenta maior dureza e estabilidade de cor e supre melhor o quesito estético.

Há riscos de fraturas?
A coroa artificial, quando bem executada, corre os mesmos riscos que os dos dentes naturais, estando exposta aos mesmos acidentes. Os cuidados devem ser iguais aos tomados com os dentes naturais.

É necessário tratar o canal de um dente que irá receber uma coroa?
Sempre que possível, deve-se evitar o tratamento de canal. Isso, em algumas situações, é necessário para que, dentro do canal tratado, seja instalado um pino metálico, a fim de aumentar a resistência do dente e para reter a coroa artificial.

Enquanto a prótese é confeccionada no laboratório, o que se usa sobre o dente desgastado?
Coroas provisórias de acrílico, que são executadas imediatamente e colocadas sobre o dente desgastado, suprindo as necessidades estéticas  e funcionais. Essa coroa, depois, será removida e substituída pela chamada “definitiva”.

Como a coroa é fixada ao dente?
O próprio encaixe sobre o dente desgastado já é uma forma de retenção, que será melhorada com agentes cimentantes específicos que, além de aumentarem a retenção, irão promover o vedamento.

Qual o motivo do escurecimento próximo à gengiva?
Muitas vezes, esse escurecimento é causado pela transparência dos tecidos gengivais que, por serem finos, mostram a sombra de uma raiz escurecida. Outras vezes, é a cinta de metal que, por falha técnica, ficou visível, ou ainda porque houve um afastamento gengival expondo a área da emenda entre a coroa artificial e o dente.

Quanto tempo dura uma coroa?
A durabilidade dependerá, por parte do profissional, da acertada indicação, execução e escolha do material e, principalmente, por parte do paciente, através dos cuidados com a higienização e a utilização dessa prótese. Não existem prazos definidos de longevidade, por esta depender de inúmeros fatores.

Meus dentes podem se clareados?
Sim. Qualquer pessoa pode ter seus dentes clareados, desde que eles estejam íntegros, sem muitas restaurações.

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CLAREAMENTO

Como funciona o clareamento dental?

As moléculas dos géis oxidantes (liberadores de oxigênio) penetram na intimidade do esmalte e da dentina, liberando (oxigênio) que, por sua vez, “quebra” as moléculas dos pigmentos causadores das manchas.

Como posso clarear meus dentes?
Os dentes podem ser clareados através de géis ou pastas oxidantes (liberadores de oxigênio) de duas maneiras:
No consultório: o dentista isola os dentes (com um lençol de borracha) para proteger a gengiva e aplica um agente oxidante forte.
Em casa (doméstico): o paciente, sob a orientação do dentista, leva um gel oxidante fraco, para usar diariamente em casa. O clareamento doméstico é mais seguro e eficaz, pode resolver todos os casos e é o mais utilizado.

Posso fazer sozinho ou preciso ir ao dentista?
Não se recomenda clarear os dentes sem orientação profissional. Seja no consultório seja em casa, sempre deve haver monitoramento do dentista.

Os produtos usados no clareamento são seguros à saúde geral?
Sim. Como outros produtos e medicamentos usados na medicina e odontologia, se usados no clareamento não promovem nenhum prejuízo à saúde geral.

A mídia divulgou que o clareamento doméstico poderia potencializar o aparecimento do câncer. É verdade?
Essa informação não tem fundamento. Tanto que a FDA (Food and Drug Administration) e a ADA (American Dental Association) aprovam o uso de peróxidos em cremes dentais, que são usados indiscriminadamente pela população. Essas entidades também não desaprovam o uso de clareadores dentais, desde que supervisionado pelos dentistas.

Eles provocam danos à gengiva?
Não, desde que o paciente faça tratamento supervisionado e não use produtos vendidos pela TV ou em supermercados. O dentista confecciona uma moldeira individualizada que cobrirá somente a superfície dental, evitando, assim, que o agente clareador tenha contato direto e contínuo com a gengiva. Qualquer lesão e sensibilidade devem ser imediatamente comunicadas ao dentista.

O dente clareado fica enfraquecido?
Não. A estrutura dental não é afetada.

O clareamento altera as restaurações já existentes?
Não. Mas o paciente precisa saber que talvez tenha de trocar ou retocar as restaurações antigas: uma vez que as restaurações não sofrem ação dos clareadores, parecerão mais escuras frente aos dentes clareados, causando desarmonia estética.

Posso fazer clareamento em qualquer idade?
Sim. Não há contra-indicação específica quanto à idade. A partir dos 10 anos é aceitável.

Durante o clareamento, o que devo e não devo fazer?
Deve fazer:
Seguir as orientações do dentista.
Retirar o dispositivo de clareamento 1 hora antes das refeições e reiniciar 1 hora após.
Observar os dentes diariamente no espelho, monitorando o progresso do clareamento.
Guardar o dispositivo, para o caso de necessitar de manutenção.
Não deve fazer:
Fumar durante o tratamento.
Tomar café, chá, coca-cola em excesso.
Escovar os dentes logo após retirar o dispositivo.
Emprestar o produto para outras pessoas.

Quanto tempo dura o tratamento doméstico?
Dura de 7 a 10 dias, usando-se durante todas as noites. Pode haver variações a depender do grau de escurecimento e de quanto se deseja clarear.

O dente clareado pode escurecer novamente?
Sim. Mas nunca como era antes. Após 1 a 2 anos, pode haver a necessidade de uma manutenção, que é feita em 2 ou 3 noites.

Quais as contra-indicações do clareamento doméstico?
Por precaução, deve-se evitar o tratamento em gestantes e lactantes.


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RETRAÇÃO GENGIVAL

O que é retração gengival?
É o deslocamento da gengiva, provocando a exposição da raiz do dente. Isso pode ocorrer em um só dente ou em vários.

O que ocasiona essa retração?
A causa não é fácil de determinar. Existem várias hipóteses: traumatismo por escovação (fricção exagerada com escova de cerdas duras); inflamação da gengiva pela presença da placa bacteriana; trauma oclusal (forças excessivas sobre o dente causadas por má posição dentária ou por restaurações “altas”); restaurações desadaptadas na região gengival; posição alta nos freios lábias e lingual; movimentos ortodônticos realizados de maneira incorreta; dentes apinhados (encavalados); pouca espessura do osso que recobre a raiz.

Por que nessa situação os dentes ficam mais sensíveis?
Devido à exposição da raiz, a camada que a reveste (cemento) desaparece, expondo a dentina, que é sensível. Bochechos com soluções fluoretadas podem amenizar o problema.

Tem relação com a idade?
Uma certa retração gengival generaliza é percebida com o passar dos anos e considerada normal. Algumas pessoas são mais susceptíveis que outras. A retração pode avançar em alguns períodos e, em outros, permanecer estacionária.

Existe tratamento?
Normalmente, o que se faz é evitar a evolução desse processo por intermediário de escovação adequada, limpeza profissional, ajuste oclusal, remoção de hábitos nocivos, remoção de excesso de materiais restauradores, se houver, e, se for o caso, corrigir a má posição do dente com aparelho ortodôntico.
É possível recobrir a raiz novamente?
Sim, por intermédio de técnicas cirúrgicas utilizadas principalmente em retração de um ou no máximo dois dentes. São cirurgias de resultados não previsíveis, em que, em determinadas situações, vale a pena tentar. São feitas principalmente visando à estética.

Se não se fizer cirurgia, pode-se perder o dente?
A retração, por si só, não provoca a perda do dente, desde que as causas sejam eliminadas e que não haja inflamação.

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DOENÇA PERIODONTAL

O que é periodonto?
É o conjunto de tecidos que está ao redor do dente e que é responsável pela sua fixação: gengiva, osso alveolar e fibras que ligam a raiz ao osso.

O que é Doença Periodontal (DP)? É a mesma coisa que gengivite?
É o comprometimento dos tecidos periodontais pelo processo inflamatório, que leva à reabsorção do osso que está ao redor das raízes dos dentes, enquanto que, na gengivite, não há alteração óssea, pois inflamação só atinge a gengiva.

Como posso saber se já tenho a DP?
O sinal mais característico é o sangramento, mas devemos estar atentos também para: alteração na posição dos dentes, mobilidade, retrações da gengiva, retenções de alimento, inchaço etc.

Ao perceber sangramento durante o uso do fio dental, devo suspender esse procedimento de limpeza?
Não, desde que esteja passando o fio corretamente. O sangramento denota a presença de bactérias nessa região e, dessa forma, é conveniente continuar com o uso do fio na tentativa de removê-las.

Existem medicamentos indicados para o tratamento?
Não é possível o tratamento desta doença somente com medicamentos, sejam estes locais ou sistêmicos. A placa bacteriana aderida ao dente tem que ser removida mecanicamente.

Qual a causa da DP?
A placa bacteriana aderida ao dente é a única causa, porém algumas alterações na gengiva podem estar associadas a causas hormonais, uso de alguns medicamentos, queda de resistência, etc.

Como o tratamento é realizado pelo cirurgião-dentista?
É feito com a remoção da placa bacteriana aderida através de rapagem e alisamento das raízes dos dentes. Quando os instrumentos de raspagem não atingem toda área da raiz comprometida, as cirurgias são indicadas para facilitar o acesso.

Uma vez tratada a doença, os tecidos recuperam-se integralmente?
Não, sempre ficam seqüelas, com exceção das gengivites. A doença periodontal deixa como seqüelas alterações estéticas como: deslocamento na posição do dente, retração gengival com conseqüente aumento no comprimento do dente etc. Existem procedimentos cirúrgicos e protéticos que podem minimizar esses defeitos.

De quando em quando se fazem os retornos para a manutenção após o tratamento?
As visitas para manutenção devem assegurar a estabilidade da condição de saúde alcançada com o tratamento e, assim, evitar tanto a progressão da doença como a sua recidiva.
Nos casos mais avançados, recomenda-se uma periodicidade de 3/3 meses e de 4/6 meses para a maioria das pesssoas.

É possível prevenir esta doença?
A sua prevenção pode ser feita unicamente removendo a placa bacteriana através de limpeza bucal doméstica com fio dental e escova, mais limpezas periódicas feitas pelo dentista.

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MEDICINA PERIODONTAL

O que é doença periodontal?
A doença periodontal é uma doença crônica que atinge os tecidos de sustentação dos dentes, ou seja, osso, ligamento periodontal e cemento. Apesar de ser provocada por bactérias, a maior parte dos danos causados por ela deve-se à destruição dos tecidos por agentes do próprio organismo, gerados durante a resposta a essas bactérias. A maioria da população adulta sofre de algum tipo de doença periodontal. Atualmente, considera-se cinco os tipos de doença periodontal: gengivite, forma mais branda e reversível, que afeta apenas as gengivas; periodontite crônica, a forma mais freqüente, em que há envolvimento de tecido ósseo; periodontite agressiva; periodontite como manifestação de doença sistêmica e periodontites necrosantes.

Como ficar sabendo se tenho doença periodontal?     
Seu dentista deve examiná-lo com freqüência adequada ( a cada 6 meses ) para avaliar o estado de saúde de dentes e gengivas. Para examinar adequadamente as gengivas é fundamental, além do exame clínico visual, realizar a sondagem com o auxílio de uma sonda periodontal. Recursos como radiografias periapicais e interproximais também são de grande valor para um exame adequado.

Qual a relação da doença periodontal com outras doenças?
O estudo da inter-relação entre doença periodontal e outras doenças e condições sistêmicas é relativamente recente (cerca de uma década) e foi denominado de Medicina Periodontal. A natureza desta relação não é totalmente clara ainda, mas parece ser explicada pela característica crônico-inflamatória da doença periodontal. O organismo, buscando defender-se da invasão bacteriana, produz uma resposta inflamatória tal que gera o aumento sistêmico de alguns componentes, acabando por tornar-se mais suscetível a outras doenças. Diversas doenças têm demonstrado relacionar-se com a doença periodontal. Podem-se citar as doenças vasculares, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral, diabetes e nascimento de bebês prematuros de baixo peso. O fumo é uma condição amplamente estudada cuja interferência sobre a saúde bucal é marcantemente negativa. Pessoas que fumam podem ter até seis vezes mais risco de desenvolver doença periodontal. Outras condições que estão também sob investigação são doenças pulmonares, osteopenia/osteoporose e doenças reumátivas.

Como posso evitar que a doença periodontal provoque danos à minha saúde?
Ainda não se pode definir, com exatidão, a extensão nem a natureza dessa interferência da doença periodontal em outras doenças. Assim sendo, não se sabe ao certo se a doença periodontal apenas aumenta o risco para certas doenças ou vice-versa, ou ainda se todas as doenças e condições, inclusive doença periodontal, são provocadas por um fator comum, por exemplo, genético. Sabe-se que, se você tem periodontite, você pode ter maior risco de desenvolver outras doenças, sendo imprescindível manter a saúde periodontal sob controle. De forma inversa, quando já há a presença de uma dessas doenças (cardiopatia, diabetes etc.), é importante realizar um controle rígido de saúde periodontal para que a doença preexistente possa ser devidamente controlada. Hoje em dia é cada vez maior o número de médicos que recomenda uma visita ao dentista como parte do protocolo de tratamento de cardiopatias e diabetes. Consultas ao dentista ou periodontista devem ser realizadas com a freqüência adequada para cada indivíduo, definida pelo dentista, de acordo com a necessidade médica e odontológica do paciente. Controles Odontológicos bem ajustados são grandes instrumentos para aquisição de saúde e qualidade de vida.

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ESTOMATOLOGIA

Boca Seca
O que eu preciso saber sobre boca seca?
A boca seca – conhecida, na área da Saúde, como xerostomia – é causada pela diminuição na produção da saliva. Acomete, com intensidade e duração variáveis, um grande número de pessoas e suas causas podem variar consideravelmente. São exemplos de causas:
A idade avançada (com o passar da idade, as glândulas salivares vão-se atrofiando).
O efeito colateral de certos medicamentos, tais como anti-hipertensivos, antidepressivos, tranqüilizantes, anti-histamínicos e anti-colinérgicos.
Hábitos e vícios, como o alcoolismo e a ingestão de alimentos ricos em cafeína.
A síndrome de Sjögren, na qual o organismo da própria pessoa reage contra as glândulas salivares.
A diabete mellitus, na qual a boca seca é um achado freqüente.
Cânceres na região da cabeça e pescoço (as pessoas que são tratadas com radioterapia podem ter suas glândulas afetadas permanentemente pela radiação).
Problemas psiquiátricos (certas psicoses e estados de ansiedade podem causar falta de saliva).
Doenças congênitas: existem pessoas que nascem sem as glândulas salivares (agenesia congênita).

Por que a saliva é tão importante?
A saliva tem papel importante na formação do bolo alimentar, favorecendo a (digestão) e deglutição; proporciona uma lavagem físico-mecânica, facilitando uma melhor movimentação a língua e demais músculos; atua na proteção da mucosa da boca; controla a microbiota bucal; estabelece e mantém o pH do meio, atuando no processo da cárie dental.

O que é exatamente a saliva?
A saliva apresenta um pH neutro e é composta por 99% de água. A outra parte é constituída por proteínas, como enzimas, imunoglobulinas responsáveis pelos anticorpos salivares, além de outros compostos, como bicarbonato, sódio, potássio, cálcio, cloreto e flúor.

O que a boca seca pode causar?
Cáries, candidíase (doença fúngica), doenças gengivais e infecções nas glândulas salivares.

Quais são os sintomas?
Em função da falta de saliva, o indivíduo pode ter mau hálito, dificuldades para falar e engolir, intolerância a próteses, dor na língua, perda do paladar e alteração de voz.

Qual o tratamento indicado?
O primeiro passo para o tratamento é o diagnóstico correto: o paciente que perceber os sinais e sintomas associados à boca seca deve procurar o cirurgião-dentista. Os tratamentos variam em função da causa: se a xerostomia tiver origem medicamentosa, o cirugião-dentista  deverá entrar em contato com o médico do paciente para estudarem a possibilidade de substituição do medicamento por outro que não afete a produção da saliva. Nos casos de perda irreversível da produção da saliva (radiação, Síndrome de Sjögren, idade avançada, agenesia congênita), existe a possibilidade de minimizar o problema com uso de saliva artificial manipulada ou comercial, gomas de mascar sem açúcar e medicamentos que estimulem a salivação, além da orientação quanto à dieta com proteínas e vitaminas. O paciente com xerostomia, independentemente da causa, deverá ser acompanhado pelo profissional em intervalos menores para orientação de higiene oral constante, aplicação de flúor e tratamento gengival básico. O paciente deverá manter-se sempre bem hidratado, ingerindo água ou outra bebida sem açúcar e evitando o consumo de bebidas com álcool ou cafeína. Se os lábios estiverem secos, pode ser indicado o uso de lubrificantes à base de vaselina. Durante as refeições, devem-se preferir alimentos moles, úmidos e pouco condimentados. Nos casos onde exista também infecções fúngicas, o profissional poderá indicar bochechos com antifúngicos.

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HERPES LABIAL

O que é herpes?
O herpes simples é uma doença infecto-contagiosa causada por um vírus chamado Herpes hominis vírus. Existem dois tipos de vírus do herpes simples: o tipo 1 e o tipo 2. Geralmente, o tipo 1 é responsável pelos casos de herpes labial, e o tipo 2, pelo herpe genital.

Como acontece a transmissão do vírus?
A infecção pelo herpes se dá através do contato direto com lesões infectadas pelo vírus. Esse primeiro contato se dá, invariavelmente, durante a infância. A situação mais comum de contágio é aquela em que algum dos pais (ou parentes próximos) é portador do vírus, apresenta as lesões em lábio e entra em contato com a pele da criança.

O que acontece depois que a criança se contamina?
Após o contato com as lesões, a pessoa passa por uma fase de incubação do vírus, que dura em torno de 10 dias. Após esse período, algumas crianças podem apresentar a primo-infecção herpética ou estomatite herpética pimária. Essa fase é marcada por manifestações clínicas, como febre, mal estar geral, irritabilidade, cefaléia, perda de apetite e linfadenopatia. A seguir, podem surgir bolhas na boca, nos lábios e na pele em torno dos lábios. Logo as bolhas se rompem, formando úlceras extremamente dolorosas e sangrantes. O quadro clínico tem resolução espontânea em cerca de 15 dias. Apesar da severidade da manifestação primária do herpes, apenas 1% dos paciente que são infectados pelo vírus desenvolvem a doença clínica: 99%, apesar de infectados, não apresentam sinais ou sintomas clínicos.

Mas não são os adultos que apresentam a doença com mais freqüência?
Sim. Na verdade, são poucas as crianças que apresentam as lesões em pele ou boca. Após o contágio inicial (tendo ou não apresentado as manifestações clínicas), o vírus fica “dormente” dentro do organismo e só volta a apresentar manifestações clínicas a partir da adolescência. As manifestações clínicas que acontecem na fase adulta ocorrem pela reativação do vírus que estava “dormente” e estão, geralmente, ligadas à queda de imunidade.

Quais as causas da reativação do vírus?
Alguns fatores desencadeantes comuns são: febre, exposição ao sol, distúrbios gastrointestinais, trauma mecânico, estresse e período menstruais.

Como são as lesões recorrentes?
As manifestações secundárias não são tão graves como as da primo-infecção. As lesões restringem-se, na maioria dos casos, à região perioral ou perinasal, aparecendo na forma de pequenas bolhas que estouram e são recobertas pó uma crosta durante o processo de cicatrização. O curso clínico da estomatite herpética secundária finda em torno de 8 dias.

Existe cura para a herpes?
Não, mas existe tratamento. O tratamento visa diminuir a freqüência com que os episódios ocorrem. Atualmente, os tratamentos envolvem drogas como o aciclovir, empregadas de forma local e sistêmica, e aplicações de laser de baixa intensidade.

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AFTAS

O que é uma afta?
A afta ou úlcera aftosa recorrente é uma doença comum, que ocorre em cerca de 20% da população, caracterizada pelo aparecimento de úlceras dolorosas na mucosa bucal, as quais podem ser múltiplas ou solitárias.

Quais as características clínicas da afta?
As aftas costumam ser precedidas por ardência e prurido, bem como pelo surgimento de uma área avermelhada. Nessa área desenvolve-se a úlcera, recoberta por uma membrana branco-amarela e circundada por um halo vermelho. Essa lesões permanecem cerca de 10 dias e não deixam cicatriz; em gral, o período de maior desconforto perdura por dois ou três dias.

Todas as aftas são iguais?        
Não. Atualmente são reconhecidos tês tipos de aftas, sendo a vulgar ou minor a forma mais prevalente. As outras formas são mais raras: uma delas é conhecia como herpetiforme, porque lembra a manifestação do herpes simplex, apresentando um grande número de pequenas ulcerações superficiais arredondadas e agrupadas, que também perduram por cerca de 10 dias; a outra forma é chamada afta major, que, como, o nome indica, produz uma ferida maior (com mais de 1 cm de diâmetro), mais profunda, mais dolorida, mais difícil de tratar e que permanece semanas ou, às vezes, meses.

Por que as aftas doem tanto? 
As aftas são lesões ulceradas: há exposição de tecido conjuntivo, que é rico em vasos e nervos, o que provoca dor. Além disso, o quadro pode ser agravado por infecções causadas por microorganismos do meio bucal.

O que causa a afta?
Não podemos afirmar que exista um grande agente etiológico específico. A literatura aponta uma alteração de resposta imunológica como possível causa primária em alguns pacientes e secundária em outros. Os ácidos presentes na alimentação, os pequenos traumas à mucosa, distúrbios gastrintestinais, o ciclo mesntrual eo estresse emocional agem como fatores desencadeantes.

Qual a relação entre as aftas e a dieta?
Alguns alimentos, quando em contato com a mucosa bucal, podem desencadear uma resposta imunológica alterada em certos pacientes, o que provocaria o aparecimento da ulceração. Muitas vezes os pacientes são alérgicos: têm aftas quando ingerem certo alimentos.

As aftas são contagiosas?
Não, pois não se trata de doença infecciosa. No entanto, há um traço familiar envolvido. Filhos de pais portadores de aftas apresentam chances bem maiores de também sofrerem com aftas.

Outras doenças podem parecer aftas?
Sim. O Câncer de boca, ou carcinoma epidermóide, freqüentemente começa como uma lesão ulcerada. Por isso, frente a uma úlcera bucal que não cicatriza dentro de 15 dias, o paciente deve procurar o cirurgião-dentista para o diagnóstico da lesão. Além disso, algumas doenças infecciosas, como o herpes, e algumas doenças dermatológicas com ocorrência intrabucal, como o lúpus, embora tenham características próprias bem conhecidas, em certas fases de seu desenvolvimento podem parecer-se com aftas, principalmente para o leigo.

Só agora, perto dos 50 anos de idade, comecei a sofrer com aftas. Por quê?
Confirmado o diagnóstico (pois nem toda ferida na boca é uma afta), será preciso investigar algum fato relevante na história médica do indivíduo ou se houve alguma modificação importante em seus hábitos de vida. Um fator muitas vezes relacionado com essa história é o abandono do hábito de fumar. O fumo provoca um espessamento da mucosa bucal, que parece tornar-se mais resistente à penetração de agentes desencadeadores da afta. Resta saber se vale correr o risco de adquirir um câncer de boca ou pulmão para se proteger das aftas.

Queimo minhas aftas com formol; há algum problema nessa prática?
A aplicação de substâncias cáusticas, como o formol, sobre as aftas destrói o tecido da região, inclusive as terminações nervosas, o que faz desaparecer a dor. Entretanto, o que se faz é substituir a afta por uma queimadura química, que causa injúria a tecidos normais. Além disso, há risco de maiores danos pela inadequada manipulação dos produtos por parte dos usuários. Não se recomenda tal prática.

Qual o melhor tratamento para as aftas?
Não existe tratamento que seja eficaz para todos os portadores de aftas. Alguns têm uma lesão aftosa uma vez por ano; outros apresentam lesões múltiplas diuturnamente. As medicações de uso sistêmico, como os imunossupressores, são mais efetivas na redução dos sintomas, mas possuem efeitos colaterais indesejáveis, às vezes grave, sendo, por isso, reservadas para os casos mais servos da doença, exigindo o acompanhamento atento de um especialista. Para os indivíduos com quadros clínicos mais leves, a melhor abordagem é a aplicação tópica de anti-sépticos, antiinflamatórios, anestésicos ou protetores de mucosa, naturais ou sintéticos. O cirurgião-dentista deve ser colsultado para um adequado diagnóstico e orientação terapêutica.

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CÂNCER BUCAL

Como se desenvolve o câncer bucal?
O Câncer bucal é um tumor maligno que se desenvolve a partir de uma célula que sofre uma série de alterações genéticas. Essas alterações influenciam a diferenciação, o crescimento e a morte celular. A célula “defeituosa”, diferente das outras, passa a se multiplicar desordenadamente, transformando-se num corpo estranho no organismo.

O câncer bucal é comum?
Sim, a incidência mundial de câncer bucal varia de país para país (2% a 8%). Canadá, Austrália e França têm taxas elevadas. A Índia é o país de mais alta incidência (48% a 70%) devido a práticas culturais exóticas, como o hábito de colocar o cigarro com a ponta acessa voltada para o interior da boca e o uso do betel. No Brasil, as taxas são elevadas, sendo o câncer bucal o 6º tipo mais comum entre os homens e o 8º entre as mulheres (INCA – Instituto Nacional do Câncer, Ministério da Saúde, Brasil).

Quais são os fatos de risco para o câncer bucal?
Os principais fatores de risco são: uso do tabaco, consumo freqüente de bebidas alcoólicas e exposição excessiva à radiação solar. Alguns fatores podem contribuir para o desenvolvimento do câncer bucal, como: má higiene bucal; dentes quebrados; próteses removíveis parciais ou totais mal adaptadas, com conseqüentes irritantes locais; dieta pobre em vitaminas A, C, E e o vírus HPV (papilomavírus humano). Outros fatores ainda estão sendo estudados para se verificar sua relação com o câncer bucal, como: o uso de chimarrão, o consumo de carne grelhada (churrasco) e a fumaça do fogão de lenha.

Se diagnosticado precocemente, quais as chances de cura do câncer bucal?
Quanto mais cedo for descoberto e adequadamente tratado, maior será a chance de cura e sobrevida do paciente. A expectativa de cura varia de 85% a 100% quando o câncer é diagnosticado e tratado na fase inicial.

Como proceder ao auto-exame na boca?
Diante de um espelho, após retirar próteses ou outros aparelhos removíveis:
Veja se seu rosto há algum sinal que você não notou antes.
Observe no lábio se há manchas ou feridas.
Puxe o lábio de baixo e examine-o por dentro; faça o mesmo com o lábio de cima.
Abra a boca e estique a bochecha; faça isso dos dois lados.
Ponha a língua para fora e observe sua parte de cima
Puxe a ponta da língua para o lado direito e depois para o lado esquerdo e observe as laterais da língua.
Coloque a ponta da língua no céu da boca e examine a parte de baixo da língua e o soalho da boca.
Incline a cabeça para trás e examine o céu da boca
Ponha a língua pra fora, diga “A, A, A...” e observe a garganta.

Quais os sinais indicativos de alguma “arnomalidade” na boca?
Feridas que não cicatrizam em 2 semanas; manchas brancas, vermelhas ou negras; carnes crescidas; caroços; bolinhas duras e inchaço na boca; dificuldade para movimentar a língua; sensação de dormência na língua; dificuldade para engolir. A presença de qualquer um desses sinais merece um exame mais detalhado, com encaminhamento do paciente ao cirurgião-dentista estomatologista.

Qual a freqüência recomendada para realização do auto-exame da boca?
Para pessoas não fumantes, recomenda-se fazer o auto-exame bucal a cada 6 meses e, para os fumantes, a cada 3 meses. O ideal é fazer 1 vez por mês para que qualquer alteração de normalidade da boca seja prontamente detectada.

Qual profissional deve ser procurado caso o paciente encontre alguma lesão na boca?
O cirurgião-dentista estomatologista é quem diagnostica e trata todas as lesões e doenças bucais. No caso de câncer bucal, após diagnóstico, o paciente é encaminhado para tratamento em centros especializados em Oncologia ou para o médico oncologista.

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PREVENÇÃO DO CÂNCER BUCAL

O câncer de boca ocupa uma posição de destaque entre os tumores malignos do organismo devido a sua relativa incidência e mortalidade. A prevenção e o diagnóstico precoce podem ser realizados pelo cirurgião-dentista através dos seguintes procedimentos: correto exame clínico; afastamento dos fatores co-carcinógenos; diagnóstico e tratamento das lesões cancerizáveis; exames complementares (principalmete biópsia e citologia exfoliativa) e orientação e estimulação ao auto-exame.

O que são e quais são os fatores co-carcinógenos?
São fatores que predispõe o paciente a desenvolver um tumor maligno; na boca podemos citar principalmente o etilismo (álcool) e o tabagismo (cigarro, cachimbo etc.), as condições precárias de higiene (dentes quebrados, raízes residuais, tártaro etc.) e as próteses inadequadas ou em más condições (dentaduras e pontes fraturadas ou que causam algum ferimento).

O que são lesões cancerizáveis?
São enfermidades bucais que, quando não tratadas, podem evoluir para um câncer.

O que causa um câncer oral?
A etiologia é desconhecida, porém, alguns fatores são relacionados ao aparecimento dessas lesões. Os principais são: tabagismo, etilismo, traumatismos mecânicos e, nos cânceres de lábio inferior, também pode-se citar os raios solares.

Como o cigarro atua?
Durante o ato de fumar, são liberadas inúmeras substâncias químicas junto à fumaça, algumas reconhecidamente cancerígenas. Outra ação seria o calor produzido principalmente pelo cachimbo.

Como se faz o auto-exame e o que procurar?
Diante do espelho, com uma boa iluminação, deve-se inspecionar e palpar todas as estruturas bucais e do pescoço. Durante o auto-exame, os principais indícios a serem observados são: feridas que permanecem na boca por mais de 15 dias, caroços (principalmente no pescoço e embaixo do queixo), súbita mobilidade dental, sangramento, halitose, enduricemento e ou perda de mobilidade da língua. É importante frisar que a dor pode ser um sinal de lesão avançada.

Qual o perfil do paciente com câncer bucal e qual a região mais atingida?
Geralmente são  homens (86,07%), com idade entre 45 e 55 anos, brancos (84,84%) e tabagistas (95,08%). A região da boca mais atingida é a língua, seguida do assoalho bucal e lábio inferior.

Como é feito o diagnóstico?
O diagnóstico é simples. Após o exame clínico, o profissional, suspeitando de um tumor maligno, realiza uma biópsia, que consiste na remoção de um pequeno fragmento da lesão para posterior exame microscópico.

Como é feito o tratamento?
O tratamento pode ser realizado através de cirurgia, radioterapia e quimioterapia, podendo ser associados ou não.

Existe cura para o câncer?         
Sim, q quanto mais cedo for diagnosticado (diagnóstio precoce), maiores são as chances de cura, sendo as seqüelas menores e, portanto, maior a qualidade de vida.

Assim como examinamos periodicamente nossas mamas (as mulheres) e nossos testículos (os homens), devemos fazê-lo com nossa boca.
Devemos prestar atenção a sangramentos gengivais, úlceras que não saram, aparecimento de nódulos e crescimentos na mucosa da boca e na língua. Sem esquecermos que devemos procurar o dentista para uma revisão, pelo menos, uma vez ao ano.

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TRATAMENTOS

A cirurgia, a radioterapia e a quimioterapia são, isolada ou associadamente, os métodos terapêuticos aplicáveis ao câncer de boca. Em se tratando de lesões iniciais, ou seja, restritas ao local de origem, sem extensão a tecidos ou estruturas vizinhas e muito menos a linfonodos regionais ("gânglios"), e dependendo da sua localização, pode-se optar ou pela cirurgia ou pela radioterapia, visto que ambas apresentam resultados semelhantes, expressos por um bom prognóstico (cura em 80% dos casos).
Nas demais lesões, se operáveis, a cirurgia está indicada, associada ou não à radioterapia.
Quando existe linfonodomegalia metastática (aumento dos "gânglios"), indica-se o esvaziamento cervical do lado afetado, sendo o prognóstico do caso bastante reservado. A cirurgia radical do câncer de boca evoluiu sobremaneira, com a incorporação de técnicas de reconstrução imediata, permitindo largas ressecções e uma melhor recuperação do paciente. As deformidades, porém, são ainda grandes e o prognóstico dos casos, intermediário.
A quimioterapia é empregada nos casos avançados, visando à redução do tumor, a fim de possibilitar o tratamento posterior pela radioterapia ou cirurgia. O prognóstico nestes casos é extremamente grave, tendo em vista a impossibilidade de controlar-se totalmente as lesões extensas, a despeito dos tratamentos aplicados.
Fonte: Instituto Nacional do Câncer – Ministério da Saúde.

A Incidência do Câncer Bucal tem aumentado significativamente sendo os homens os mais atingidos por este tipo de tumor que inclui os cânceres de lábio e da cavidade oral, incluindo então a mucosa bucal, gengivas , céu da boca, língua e assoalho bucal, não ficando fora dessa estatística as mulheres , sendo que nos dias de hoje , as mulheres também tem hábitos e vícios iguais ao do homem. O Tabagismo e o alcoolismo são os principais causadores desse câncer, mas existem outros fatores de risco, tais como: exposição ao sol sem devida proteção, principalmente no lábio, vício de fumar cachimbo, má higiene bucal, próteses dentárias mal ajustadas, feridas na boca que não cicatrizam em um prazo máximo de 15 dias, nódulos, bolhas, aftas, dentes amolecidos, inchaços, manchas esbranquiçadas, enegrecidas ou avermelhadas, sangramentos expontâneos e a idade também é um fator de risco, principalmente a partir dos 40 anos.

O sintoma mais comum é o aparecimento de ferida(s) ulceradas, na boca que não cicatrizam em um prazo máximo de 15 dias, mau hálito, nódulos e caroços no pescoço.
Qualquer presença desses fatores ou sintomas citados merece uma consulta urgente ao Cirurgião-Dentista, especialista em Estomatologia.

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>>> Faça o Auto-Exame de boca <<<

Em frente ao espelho verifique:
Alterações no rosto ou pescoço que você não tenha notado antes;
Puxe o lábio inferior e verifique a mucosa, em seguida apalpe-o para verificar qualquer alteração. Faça o mesmo com o lábio superior;
Examine bem as bochechas;
Com a ponta do dedo indicador,  percorra toda a gengiva superior e inferior;
Passe o dedo indicador por baixo da língua e ao mesmo tempo com o polegar apalpe todo o assoalho da língua;
Inclinando a cabeça para trás abra a boca ao máximo e observe todo o céu da boca , assim como o fundo da garganta;
Ponha a língua para fora e observe a parte de cima, repita com a língua levantada em ambos os lados, direito e esquerdo;
Esticando a língua para fora , segure-a com uma gaze e apalpe toda a sua extensão utilizando os dedos indicador e polegar;
Examine bem o pescoço, comparando os lados, veja se há caroços ou áreas endurecidas;
Por debaixo do queixo apalpe todo o contorno dele suavemente com o polegar.
Prevenção:
Faça o auto-exame bucal uma vez por mês, mantenha uma boa higiene bucal, consulte regularmente o Cirurgião-Dentista, dieta rica em vegetais e frutas, sempre que for se expor as radiações solares, usar um filtro solar e combater o tabagismo e alcoolismo.

ESTOMATOLOGIA:
È a especialidade da Odontologia, que estuda, faz o diagnóstico e tratamento das doenças de boca e estruturas anexas.
O Cirurgião-Dentista com especialidade em Estomatologia tem um papel fundamental na prevenção do Câncer de Boca, sendo que este tipo de Câncer tem cura , desde que diagnosticado precocemente , em seu estágio inicial.

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ENDODONTIA

Tratamento Endodôntico

O que é tratamento endodôntico?
É a remoção do tecido mole que se encontra na parte mais interna do dente (câmara e canal), e que recebe o nome de polpa. Esta pode estar sadia ou infectada e, ao ser removida, é substituída por um material obturador.

Quais são os sintomas mais característicos para se indicar o tratamento endodôntico?
Dor espontânea – isto é, o dente começa a doer sem estímulo – de forma latejante, não muito bem localizada e que aumenta com o calor. Nesse caso, a polpa ainda está viva, porém inflamada, e o uso de analgésicos não resolve. Já quando há morte da polpa, geralmente a dor é bem localizada, havendo sensação de “dente crescido” e a dor ao mastigar. Além disso, ao se abaixar a cabeça, tem-se a sensação de que o dente “pesa”.

Sempre que um dente dói, deve receber tratamento endodôntico?
Não. Os dentes podem ter resposta dolorosa a qualquer estímulo fora do normal: frio intenso, calor intenso, doce e salgado. Esses sintomas são observados em dentes cariados, em dentes com o colo exposto (retração das gengivas) e em dentes submetidos a carga intensa (durante a mastigação). Nesses casos, removendo-se a causa, cessa a sensibilidade.

Em quantas sessões se faz um tratamento endodôntico?
Quando a polpa é viva e sem inflamação, uma sessão é suficiente; polpa viva e inflamada, 2 sessões. Com polpa mortificada, são necessárias mais sessões.

O tratamento é muito dolorido?
Com o uso da anestesia, o tratamento é indolor e, às vezes, nos casos de polpa mortificada, nem é preciso anestesiar. Pode ser desconfortável por ser necessário permanecer muito tempo com a boca aberta.

Após as sessões de tratamento, é comum sentir dor?
Não. O que pode acontecer nas primeiras 48 a 72 horas é ficar com uma sensação dolorosa decorrente da aplicação do anestésico e da manipulação do dente, que pode ser resolvida pela ingestão de analgésicos tipo AAS.

Um dente já tratado pode receber novamente tratamento endodôntico? Em que casos isso é necessário?
Sim, geralmente quando, no primeiro tratamento, não foi possível seguir os padrões exigidos: limpeza (remoção de todos os microorganismos), preenchimento hermético do canal com o material obturador etc. Essas incorreções podem provocar lesões na ponta da raiz (periápice) do tipo abcessos e lesões crônicas.

Este tratamento é completamente eficiente?
Sim, desde que bem executado e que os outros procedimentos que reconstituirão o dente, como restauração, coroas, incrustações, tratamento gengival etc., também sejam bem executados.

O dente morre depois do tratamento?
Não, pois todo o suporte desse dente permanece vivo: osso, membrana periodontal (fibras que fixam o dente ao osso) e cemento (camada que recobre as raízes).
O inconveniente é que, como é a polpa que confere sensibilidade ao dente, se o mesmo for novamente atacado por cárie, isso não será percebido devido à ausência de sensação dolorosa.
Outro possível problema é que o dente torna-se mais frágil, e isso deve ser levado em conta no momento da execução da restauração definitiva, que, nesse caso, deve ter características diferentes.

Sempre que se trata o canal o dente escurece?
Não. O que acontece é a perda do brilho, o que dá um aspecto mais amarelado. O escurecimento acentuado só acontece quando o dente sofre uma hemorragia ou mortificação pulpar antes do tratamento ou, então, por erro técnico.
O que poderá ocorrer se o tratamento endodôntico não for realizado?
Poderá se desenvolver uma lesão na região apical (infecção na raiz e nos tecidos vizinhos), que poderá ter conseqüências mais sérias, como dor intensa, inchaço, febre e bacteriemia (bactérias na corrente sangüínea). A única solução a partir daí poderá ser a extração do dente.

DESMISTIFICANDO O TRATAMENTO DE CANAL
O que é tratamento de canal?
Ele consiste na remoção da polpa dental, uma estrutura viva que contém, entre outros elementos, nervos e vasos sangüíneos.

Por que um dente necessita de tratamento de canal?
De modo geral, o tratamento é indicado em duas situações: 1) quando a polpa vital se apresenta inflamada, com dor espontânea (pulpite) em decorrência da exposição da dentina por cárie profunda, fratura da coroa, retração gengival etc; ou 2) quando a polpa perde a vitalidade (polpa necrosada) e compromete a estrutura que envolve a raiz, provocando inflamação da membrana periodontal e do osso de modo assintomático (granulomas e cistos) ou com dor (abscesso).

O dente que apresenta tratamento de canal é considerado um dente morto?
Não, pois embora o dente não contenha mais a estrutura vital no seu interior (a polpa), o dente é envolvido em toda a sua superfície externa por um ligamento vivo (membrana periodontal), permitindo que esse elemento dental continue a executar suas funções normais sem nenhum prejuízo.

O tratamento de canal enfraquece os dentes?
O que causa enfraquecimento do dente é a perda da estrutura dental causada geralmente  pela cárie que, por sua vez, leva o dente a necessitar do tratamento de canal.

Quantas sessões são necessárias para realização do tratamento de canal?
Se o profissional tiver experiências e habilidade suficientes, pode realizar o tratamento de canal em apenas uma sessão, especialmente se o dente não estiver infectado (se não houver presença de bactérias no canal). Na presença de pus, hemorragia persistente, tumefação ou em retratamentos e casos especiais, os tratamentos de canal podem ser realizados em sessões múltiplas.

Por que algumas vezes é necessário realizar o retratamento do canal?
Quando o tratamento de canal anterior não foi bem executado por algum motivo (dificuldades anatômicas, raízes com curvaturas acentuadas, canais calcificados etc., ou quando o dente não foi devidamente restaurado, pode ocorrer a recontaminação do canal pelas bactérias presentes na saliva, levando à necessidade de retratamento.

O dente com canal tratado pode voltar a doer algum dia?
Sim. Mesmo que o tratamento de canal tenha sido bem executado, o dente pode voltar a doer se não receber restauração definitiva ou se ocorrer uma cárie profunda, permitindo a recontaminação do canal.

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CIRURGIAS

Dentes do Siso

Quantos dentes do siso existem?
Existem quatro dentes do siso: dois superiores, sendo um direito e um esquerdo, e dois inferiores, também direito e esquerdo.

Em que idade eles normalmente erupcionam?
A erupção ocorre normalmente dos 17 aos 20 anos; portanto, são os últimos dentes de dentição a erupcionar.

Todo mundo tem dente do siso?
Não.

Por que às vezes eles não erupcionam?
Porque algumas pessoas não possuem mesmo o dente do siso (germe dental); às vezes, não erupcionam por falta de espaço na arcada dental, ou ainda, pela posição horizontal do dente, o que dificulta a irrupção.

O que acontece se ele ficar dentro do osso (não erupcionar)?
Pode produzir reabsorções de dentes vizinhos, transtornos dolorosos ao paciente e possíveis degenerações (lesões císticas).

O que acontece se erupcionar parcialmente?
A erupção parcial ocorre geralmente por falta de espaço na arcada ou pela posição horizontal do dente. Ambos os casos dificultam a erupção, ocorrendo, dessa forma, a erupção parcial do siso. Esse quadro pode provocar gengivites (inflamação da gengiva), abscessos na região, irritação local, dor e edema.

É verdade que o dente do siso empurra os outros dentes, provocando mudanças de posição?
Há duas correntes: a primeira diz que, se houver espaço suficiente para a erupção do siso e o paciente não tiver tendência a apinhamento (mudança de posição), não haverá problemas; já a segunda diz que, se o espaço for insuficiente e o paciente, submetido à ortodontia e com a tendência a apinhamentos, ou mesmo, só submetido à ortodontia, mas com a mesma tendência, poderá ter problemas futuros, com o apinhamento de dentes.

Quando a gengiva do dente do siso que está erupcionando inflama, o que fazer?
Deve ser feita a remoção do tampão gengival que cobre parcialmente a superfície dental (ulectomia) ou a curetagem gengival, ambos realizados pelo profissional. O paciente, para melhorar esse quadro inflamatório, poderá realizar higiene oral rigorosa no loca; bochechos com anti-sépticos bucais podem amenizar o quadro, mas, para resolver o problema, o paciente deverá procurar um cirurgião-dentista.

Quando é indicada a extração do siso?
A sua extração está indicada na ausência de espaço para a erupção, no posicionamento horizontal do siso, nos quadros de dor e quando se inicia a erupção e esta não se completa, ou seja, há erupção parcial do siso. Quando se faz a extração de um siso, provavelmente terá que ser feita a extração de ambos os sisos do mesmo lado, isto é, do superior e do inferior.        
       
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CONHECENDO A PLACA DE MORDIDA

O que é a placa de mordida?
É um aparelho confeccionado em acrílico que é colocado sobre os dentes e que apresenta três funções principais: a primeira é a de proteger os dentes de se desgastarem em pacientes que apresentam parafunção, como o bruxismo (hábito de ranger dentes); a segunda é a de aliviar as articulações temporomandibulares (localizadas em frente aos ouvidos) contra as forças excessivas que se formam durante a parafunção; e a terceira é a de induzir o relaxamento da musculatura, o que ocorre em apenas alguns casos.

Qual é a sua indicação?
A placa de mordida tem várias indicações. A mais comum é para os pacientes que apresentam bruxismo, com a finalidade de proteger os dentes do desgaste. Outra indicação importante é para pacientes que têm problemas nas articulações temporomandibulares e podem apresentar estalidos e travamento.

Como deve ser utilizada?
A utilização da placa depende do diagnóstico. Para os pacientes que rangem os dentes à noite, o seu uso deve ser predominante noturno.

Como deve ser a conservação da placa de mordida?
De manhã, a placa deve ser limpa com escova macia e sabonete ou pasta dental e mantida dentro de um recipiente apropriado, com algodão umedecido.

A placa resolve o problema da articulação temporomandibular?
Não. O ato de ranger e apertas os dentes pode ser controlado ou reduzido com o uso da placa de mordida, mas a resolução do problema ocorrerá com o passar do tempo, independentemente do uso da placa. Os problemas articulares poderão ser “acomodados” com a utilização da placa, pois são de auto-resolução e a placa será o agente responsável por reduzir os sintomas. Atualmente, considera-se a utilização da placa como um dos meios de controle dos problemas temporomandibulares. Outros meios de tratamento como fisioterapia, medicação e controle de estresse são também utilizados.

Quando deve ser substituída?
Caso tenha sido confeccionada apropriadamente, a mesma placa pode ser utilizada durante todo o tratamento (aproximadamente 6 meses). Porém, se o tratamento se prolongar por mais tempo, se a placa fraturar, ficar amarelada ou com deposição de tártaro, ela deverá ser substituída.

Quando a placa é indicada para dor de cabeça?
A dor de cabeça pode ter inúmeras causas distintas. Feito o diagnóstico e constatada que a dor é de origem muscular ou articular, a placa pode ser um coadjuvante no tratamento, sendo que, geralmente, há também necessidade de medicamento ou fisioterapia.

A placa deve ser mole ou dura?
Pode ser confeccionada em acrílico ou silicone. A placa de silicone é mais confortável, porém seus efeitos são menos controláveis e, por serem mais porosas, retêm mais bactérias e podem causar mau cheiro. Portanto, a placa de acrílico é a mais indicada na maioria dos casos.

Por quanto tempo a placa deve ser utilizada?
A maioria dos problemas de desordem temporomandibular e dor orofacial pode ser controlada em um período médio de 6 meses de uso noturno. Entretanto, em alguns pacientes, devido a fatores como bruxismo exagerado, depressão e estresse, a placa poderá ser utilizada por um período mais prolongado, sob controle periódico do dentista.

A placa de mordida necessita de manutenção?
Conforme a musculatura relaxa ou a placa se desgasta, a oclusão se modifica, devendo, então, ser ajustada  periodicamente.

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