quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Suco de Luz !


Ingredientes

1/2 pepino com casca cortado em pedaços
2 maças com casca e sem sementes cortadas em pedaços
1 pedaço (2cm) de gengibre sem casca
1 cenoura com casca
2 folhas de couve
1 talo de erva-doce(inclusive as folhas)
1 talo de salsão(inclusive as folhas)
1 talo de salsinha
1 punhado de hortelã(ou capim cidreira)
1 punhado de sementes germinadas em casa.
1 punhado de grãos germinados em casa.

Bata as maças, o pepino e a cenoura no liquidificador, coe e bata com os outros ingredientes. Volte a coar e beba em seguida
Rende 2 copos.

Alimentos Vivos !!!


Tendência alimentar que prioriza o consumo de alimentos crus e orgânicos.

"Sementes Germinadas"
Podem ser cultivadas em casa .
Lucia Ehlers ensina como fazer

1 - Coloque de 1 a 3 colheres de sopa de sementes(linhaça, girassol, gergelim, ou grãos(trigo, lentilha, soja), em um vidro de boca larga.

2 - Deixe de molho por uma noite ou, no mínimo, por oito horas.

3 - Cubra o vidro com um pedaço de tecido filó e prenda-o com um elástico. Vire o vidro de boca para baixo para escorrer. Enxágue bem os grãos em água corrente.
Escorra novamente.

4 - Incline o vidro em um escorredor, em lugar sombreado e fresco. Repita a lavagem duas a tres vezes por dia. O tempo de germinação varia com o tipo de semente e as condições do ambiente.

5 - Lave muito bem todos os brotos em água corrente para eliminar os resíduos e use nos sucos.

"A Coragem para ser Feliz"




Continuamos a perder muitas coisas na vida só por causa da falta de coragem. Na verdade, nenhum esforço é necessário para conquistar – só é preciso coragem – e as coisas começarão a vir até você, em vez de você ir atrás delas. Pelo menos no mundo interior é assim.

E para mim, ser feliz é a maior coragem. Ser infeliz é uma atitude muito covarde. Na realidade, para ser infeliz, não é preciso nada. Qualquer covarde pode ser, qualquer tolo pode ser. Todo mundo é capaz de ser infeliz; para ser feliz é preciso coragem – é um risco tremendo.

Não temos o costume de pensar assim. Nós pensamos: “ O que é preciso para ser feliz? Todo mundo quer ser feliz.” Isso está absolutamente errado. É muito raro uma pessoa estar pronta para ser feliz – as pessoas investem tanto na infelicidade! Elas adoram ser infelizes. Na verdade, elas são felizes por serem infelizes.

Há muitas coisas para se entender – sem entendê-las é muito difícil se livrar da mania de ser infeliz. A primeira coisa é: ninguém está prendendo você; é você que decidiu ficar na prisão da infelicidade. Ninguém prende ninguém. O homem que está pronto para sair dela, pode sair quando quiser. Ninguém mais é responsável. Se uma pessoa é infeliz, é ela mesma a responsável. Mas a pessoa infeliz nunca aceita a responsabilidade – é por isso que continua infeliz. Ela diz: “ Estão me fazendo infeliz ”.

Se outra pessoa está fazendo com que você seja infeliz, naturalmente não há nada que você possa fazer. Se você mesmo está causando a sua infelicidade, alguma coisa pode ser feita... alguma coisa pode ser feita imediatamente. Então ser ou não ser infeliz está nas suas mãos. Todavia as pessoas ficam jogando nos outros a responsabilidade – às vezes na mulher, às vezes no marido, às vezes na família, no condicionamento, na infância, na mãe, no pai... outras vezes na sociedade, na história, no destino, em Deus – mas não param de jogar nos outros. Os nomes são diferentes, mas o truque é sempre o mesmo.

Um homem torna-se realmente um homem quando aceita a responsabilidade total – é responsável pelo quer que seja. Essa é a primeira forma de coragem, a maior delas. É muito difícil aceitá-la porque a mente vai continuar dizendo: “Se você é responsável, porque criou isso?”. Para evitar isso, dizemos que os outros são responsáveis: “O que eu posso fazer? Não tem jeito... sou uma vítima! Sou jogado daqui para ali por forças maiores que eu e não posso fazer nada. Posso no máximo chorar porque sou infeliz e ficar ainda mais infeliz chorando”. E tudo cresce – se você cultiva uma coisa, ela cresce. Então você vai cada vez mais fundo... mergulha cada vez mais fundo.

Ninguém, nenhuma outra força, está fazendo nada a você. É você e só você. Isso resume toda a filosofia do karma – que é o seu fazer; karma significa ‘fazer’. Você fez e pode desfazer. E não é preciso esperar, postergar. Não é preciso tempo – você pode simplesmente pular fora disso.

Mas nós nos habituamos. Se pararmos de ser infelizes, nos sentiremos muito sozinhos, perderemos nossa maior companhia. A infelicidade virou nossa sombra – nos segue por toda a parte. Quando não há ninguém por perto, pelo menos a infelicidade está ali presente - você se casa com ela. E trata-se de um casamento muito, muito longo; você está casado com a sua infelicidade há muitas vidas.

Agora chegou a hora de se divorciar dela. Isto é o que eu chamo de a grande coragem – divorciar-se da infelicidade, perder o hábito mais antigo da mente humana, a companhia mais fiel.


Osho - nunca nasceu, nunca morreu.
Apenas visitou este planeta Terra entre
11 de Dezembro de 1931 e 19 de Janeiro de 1990

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Saúde !


Conselhos de Harvard e Cambridge para a SAÚDE




SAÚDE!..20 conselhos Harvard e Cambridge
As universidades de Harvard e Cambridge publicaram recentemente
um compêndio com 20 conselhos saudáveis para melhorar a
qualidade de vida de forma prática e habitual:

1- um copo de suco de laranja
diariamente para aumentar o ferro e repor a vitamina C.

2- salpicar canela no café
(mantém baixo o colesterol e estáveis os níveis de açúcar no sangue).

3- trocar o pãozinho tradicional pelo pão integral
que tem quase 4 vezes mais fibra, 3 vezes mais zinco e quase 2 vezes
mais ferro que tem o pão branco.

4- mastigar os vegetais por mais tempo.
Isto aumenta a quantidade de químicos anticancerígenos liberados no corpo. Mastigar libera sinigrina. E quanto menos se cozinham os vegetais, melhor efeito preventivo têm.

5- adotar a regra dos 80%:
servir-se menos 20% da comida que ia ingerir evita transtornos gastrintestinais,
prolonga a vida e reduz o risco de diabetes e ataques de coração.

6- LARANJA o futuro está na laranja, que reduz em 30% o risco de câncer de pulmão.

7- fazer refeições coloridas como o arco-íris.
Comer uma variedade de vermelho, laranja, amarelo, verde, roxo e branco em frutas e vegetais, cria uma melhor mistura de antioxidantes, vitaminas e minerais.

8- comer pizza.
Mas escolha as de massa fininha. O Licopene, um antioxidante dos tomates pode inibir e ainda reverter o crescimento dos tumores; e ademais é melhor absorvido pelo corpo quando os tomates estão em molhos para massas ou para pizza.

9- limpar sua escova de dentes e trocá-la regularmente.
As escovas podem espalhar gripes e resfriados e outros germes. Assim, é recomendado lavá-las com água quente pelo menos quatro vezes por semana (aproveite o banho no chuveiro), sobretudo após doenças quando devem ser mantidas separadas de outras escovas.

10- realizar atividades que estimulem a mente e fortaleçam sua memória... Faça alguns testes ou quebra-cabeças, palavras-cruzadas, aprenda um idioma, alguma habilidade nova... Leia um livro e memorize parágrafos.

11- usar fio dental e não mastigar chicletes.
Acreditem ou não, uma pesquisa deu como resultado que as pessoas que mastigam chicletes têm mais possibilidade de sofrer de arteriosclerose, pois tem os vasos sanguíneos mais estreitos, o que pode preceder a um ataque do coração. Usar fio dental pode acrescentar seis anos a sua idade biológica porque remove as bactérias que atacam aos dentes e o corpo.

12- rir.
Uma boa gargalhada é um 'mini-workout', um pequeno exercício físico:
100 a 200 gargalhadas equivalem a 10 minutos de corrida.
Baixa o estresse e acorda células naturais de defesa e os anticorpos.

13- não descascar com antecipação.
Os vegetais ou frutas, sempre frescos, devem ser cortados e descascados na hora em que forem consumidos. Isso aumenta os níveis de nutrientes contra o câncer.

14- ligar para seus parentes/pais de vez em quando.
Um estudo da Faculdade de Medicina de Harvard concluiu que 91% das pessoas que não mantém um laço afetivo com seus entes queridos, particularmente com a mãe, desenvolvem alta pressão, alcoolismo ou doenças cardíacas em idade temporã.

15- desfrutar de uma xícara de chá.
O chá comum contém menos níveis de antioxidantes que o chá verde, e beber só uma xícara diária desta infusão diminui o risco de doenças coronárias. Cientistas israelenses também concluíram que beber chá aumenta a sobrevida depois de ataques ao coração.

16- ter um animal de estimação.
As pessoas que não têm animais domésticos sofrem mais de estresse e visitam o médico regularmente, dizem os cientistas da Cambridge University. Os mascotes fazem você sentir se otimista, relaxado e isso baixa a pressão do sangue.
Os cães são os melhores, mas até um peixinho dourado pode causar um bom resultado.

17- colocar tomate ou verdura frescas no sanduíche.
Uma porção de tomate por dia baixa o risco de doença coronária em 30%, segundo cientistas da Harvard Medical School.

18- reorganizar a geladeira.
As verduras em qualquer lugar de sua geladeira perdem substâncias nutritivas, porque a luz artificial do equipamento destrói os flavonóides que combatem o câncer que todo vegetal tem. Por isso é melhor usar á área reservada a ela, aquela caixa bem embaixo.

19- comer como um passarinho.
A semente de girassol e as sementes de sésamo nas saladas e cereais são nutrientes e antioxidantes. E comer nozes entre as refeições reduz o risco de diabetes.

20- e, por último, um mix de pequenas dicas para alongar a vida:
-comer chocolate.
Duas barras por semana estendem um ano a vida.
O amargo é fonte de ferro, magnésio e potássio.

- pensar positivamente.
Pessoas otimistas podem viver até 12 anos mais que os pessimistas,
que pegam gripes e resfriados mais facilmente.

- ser sociável.
Pessoas com fortes laços sociais ou redes de amigos têm vidas
mais saudáveis que as pessoas solitárias ou que só têm contato com a família.

- conhecer a si mesmo.
Os verdadeiros crentes e aqueles que priorizam o 'ser' sobre o 'ter'
têm 35% de probabilidade de viver mais tempo.

'Não parece tão sacrificante, não é verdade? Uma vez incorporados,
os conselhos, facilmente tornam-se hábitos...
É exatamente o que diz uma certa frase de Sêneca:'

'Escolha a melhor forma de viver e
o costume a tornará agradável.

O Vôo da Águia


Uma Lição de Vida

Não é sem motivos que a águia é uma das aves mais admiradas em todo mundo. Sua elegância e postura imponente, aliadas ao seu vigor e sua incrível capacidade física, fazem dela um ícone de poder e força.
Mas o que poucas pessoas sabem é que, a exemplo da Fênix, a águia também é um símbolo da recuperação e do ressurgimento. As raizes dessa simbologia, vêm de uma verdadeira saga de superação protagonizada pelas águias.
Quando atingem 35 anos, as águias estão com o corpo desgastado, as garras e os bicos compridos demais, as penas pesadas. Seguindo o seu instinto,a Águia prepara um novo ninho em uma rocha bem alta. Uma vez instalada, sua primeira providência é raspar suas garras na rocha até que elas fiquem em carne viva. Depois, bate o bico nas pedras até despedaçá-los e fazê-lo cair. No lugar das partes mutiladas, começam a surgir novas garras e um potente bico. Durante todo esse processo a águia é alimentada por outras de seu grupo. Refeito dessa primeira fase, o animal começa a arrancar suas penas,para que novas ressurjam. São cerca de 150 dias de preparação para o famoso vôo da águia, quando a ave ressurge no auge do seu vigor, com mais de 35 anos pela frente.

"Muitas vezes, em nossas vidas, temos que nos isolar por algum tempo e começar um processo de renovação interior. Precisamos nos libertar dos rancores, dos maus hábitos e das más companhias... são eles que nos impedem os altos vôos e o progresso. devemos destruir o bico do ressentimento, as unhas da inveja e da ganância, as pesadas asas do conformismo. Então, desfrutando os benefícios de uma renovação saudável nos oferece, dar o vôo da vitória sobre nós mesmos... e começar uma nova vida, cheia de alegrias e conquistas".

Sonhos !


Todo ser humano possui sonhos .
Sonhos grandes, sonhos pequenos, sonhos.

Sonhos nascem a cada dia, a cada hora, a cada minuto. Sem percebemos, um sonho nasce dentro do nosso coração. Sonhos nos motivam a viver, a continuarmos caminhando. Vivemos, na verdade, na busca da realização dos nossos sonhos. Às vezes, pessoas que estão ao nosso redor Tentam matá-los com palavras de pessimismo. Acham que, se não podem realizar seus sonhos, As outras pessoas também não merecem realizar os seus. Puro egoísmo. Muitas vezes, achamos que não conseguiremos realizá-los, Que eles estão muito distantes de nós. Ou achamos que não merecemos, porque não somos ninguém. Se não acreditarmos neles, os perderemos. Temos que tirar do baú os sonhos, caso contrário, eles envelhecem E assim não conseguiremos mais realizá-los A realização vem pela luta, esforço e persistência. Caminhar ao lado de pessoas que nos motivem a sonhar E a persistir nos mesmos é muito importante. É um passo para a realização deles. Mesmo que tudo o leve a pensar que parece impossível, Não desista do seu sonho. Busque forças dentro de você. Peça ajuda a Deus. Nenhuma oração volta sem resposta. Acredite que tudo pode acontecer Quando desejamos do fundo do coração. Da Bíblia temos que : "Tudo posso naquele que me fortalece" Tudo e não algumas coisas Acredite na beleza dos seus sonhos E na capacidade de realizá-los. Você é capaz ! Sonhe sempre.

Nunca deixe de sonhar

E você será sempre um vencedor !!


(enviado por minha amiga Carmem)

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

DIÁLOGO ENTRE LEONARDO BOFF E DALAI LAMA




Leonardo Boff explica:


"No intervalo de uma mesa-redonda sobre religião e paz entre os povos, na qual ambos participávamos, eu, maliciosamente, mas também com interesse teológico, lhe perguntei em meu inglês capenga:

- "Santidade, qual é a melhor religião?"

Esperava que ele dissesse:

"É o budismo tibetano" ou "São as religiões orientais, muito mais antigas do que o cristianismo."

O Dalai Lama fez uma pequena pausa, deu um sorriso, me olhou bem nos Olhos - o que me desconcertou um pouco, por que eu sabia da malícia contida na pergunta - e afirmou:

"A melhor religião é a que mais te aproxima de Deus. É aquela que te faz melhor."

Para sair da perplexidade diante de tão sábia resposta, voltei a perguntar:

- "O que me faz melhor?"

Respondeu ele:

- "Aquilo que te faz mais compassivo (e aí senti a ressonância tibetana, budista, taoísta de sua resposta), aquilo que te faz mais sensível, mais desapegado, mais amoroso, mais humanitário, mais responsável...
A religião que conseguir fazer isso de ti é a melhor religião..."

Calei, maravilhado, e até os dias de hoje estou ruminando sua resposta sábia e irrefutável.

(Citado no livro Conselhos Espirituais, Verus Editora)

Seja Grato !


Fale o suficiente. Pense o suficiente. Dê suficientes graças a Deus. (Joe Hill)


Abra seu armário. Você vê calças, camisas, vestidos, blusas, sapatos? Relembre agora a si mesmo que você tem suficiente. Dê uma olhada para o lado de fora da sua janela. Você vê uma árvore? Vê grama? Vê flores e arbustos? Você vê o céu? Relembre nesse momento que você tem o suficiente. Seja grato.


Olhe para o sol, para a lua, para as estrelas. Pense no verão, no inverno, na chuva. Relembre-se agora a si mesmo que você tem suficiente. Seja grato.


Abra a torneira. A água vem, não se importando se você diz obrigado ou não. Agora relembre-se a si mesmo que você tem suficiente. Dê uma olhada no jornal desta manhã, e pense em quantas árvores foram necessárias para fornecer matéria-prima para a sua confecção. Relembre-se então a si mesmo que você tem suficiente. Pense no seu coração, pulmões, rins e fígado. Agora relembre a si mesmo que você tem suficiente. Seja grato!

Relembre que um computador é uma tentativa de recriar a mente humana. Você tem uma mente. Não é por acaso isso suficiente?
Seja grato!

Reflexão sobre nossa mãe terra !


Importantes trechos extraídos do livro "OS SURFISTAS DO ZUVUYA", de José Arguelles.

"QUANDO A LUZ BATE, A ESCURIDÃO FICA VALENTE"

Pergunte-se : Por que estou fazendo o que estou fazendo hoje ?

Seja honesto na resposta :

- Está trabalhando e se encontrando com outras pessoas para benefício dos demais e da Terra ?

Ou será apenas para tirar proveito próprio, obter lucros e, então, ir embora do escritorio ou do local do encontro, tão logo possa?


Infelizmente, hoje, o ser humano move-se segundo os seus interesses. Em razão desse fato estamos completamente divididos e por isso não temos uma mente coletiva; uma vontade coletiva e um espirito coletivo.
Consequentemente, não temos a telepatia.

É por isso que, de todas as espécies do planeta, somos a única que precisa Pagar prá nascer, Pagar prá viver e Pagar para morrer, pois estamos fora de nossa frequencia natural.

Nossa civilização é um barco que está afundando. Precisamos construir barcos salva-vidas e rápido.

As pessoas devem unir-se e permitir que saibam quem são e onde estão. Devem ver o tipo de recursos que podem obter todas juntas. Estamos num tempo de limpeza. A Terra está se aprontando para ficar limpa. As pessoas devem limpar-se também.
Devem tornar-se honestas, confiáveis. Livrar-se daquilo de que não necessitam, interna e externamente.
Concretizar suas intenções mais elevadas e agir de forma íntegra, consigo e com os semelhantes.

Nossa cobiça materialista nos torna "os macacos nas costas da Terra" mas a Terra quer protestar contra nossos hábitos.

Ela diz : "HUMANOS, É MELHOR PRESTAR ATENÇÃO, POIS MAMÃE TERRA VAI SACURDIR-SE E SUAS COSTAS VÃO QUEBRAR-SE".

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

O Riacho !!




Era uma vez um riacho de águas cristalinas, muito bonito, que serpenteava entre as montanhas.

Em certo ponto de seu percurso, notou que à sua frente havia um pântano, por onde deveria passar. Olhou, então, para Deus e protestou: "Senhor, que castigo! Eu sou um riacho tão límpido, tão formoso, e o Senhor me obriga a atravessar um pântano sujo como esse! Como faço agora?"

Deus respondeu:

"Isso depende da sua maneira de encarar o pântano. Se ficar com medo, você vai diminuir o ritmo de seu curso, dará voltas e, inevitavelmente, acabará misturando suas águas com as do pântano, o que o tornará igual a ele. Mas, se você o enfrentar com velocidade, com força, com decisão, suas águas se espalharão sobre ele, a umidade as transformará em gotas que formarão nuvens, e o vento levará essas nuvens em direção ao oceano. Aí você se transformará em mar".

Assim é a vida. As pessoas engatinham nas mudanças. Ficam assustadas com o novo, paralisadas, pesadas, tornam-se tensas e perdem a fluidez e a força.

É preciso entrar pra valer nos projetos da vida, até que o rio se transforme em Mar.

Se uma pessoa passar a vida toda evitando o novo, também acabará evitando o prazer que o novo oferece. Há milhares de tesouros guardados em lugares onde precisamos ir para descobri-los. Há tesouros guardados numa praia deserta, numa noite estrelada, numa viagem inesperada, numa mudança de atitude...

O importante é ir ao encontro deles, ainda que isso exija uma boa dose de coragem e determinação.

João e a Lojinha do Amor !


João e a lojinha do Amor
(Foto e Texto de Jorge Azevedo)

João ficou longe de sua cidade por 8 anos. Exatos oito anos completados ontem. Chegando na pracinha não encontrou algumas de suas árvores. Não havia algumas das casas deixadas. Encontrou rostos diferentes nas ruas e cartazes de novas lojas nos edifícios.

João parou o carro em frente a uma lojinha pequena. Lojinha de uma porta. Porta de madeira, com trinco de ferro. Olhou para dentro. Viu os balcões antigos, como vitrines envidraçadas cheias de quinquilharias. Viu o velhinho sentado diante da caixa registradora com o cachimbo entre os lábios. João sorriu da bizarrice da visão.

Olhou em volta. Entre lojas envidraçadas e edifícios modernos, a lojinha de uma porta, pintada de azul, quase espremida pelo progresso e pela avareza.

Lembrou do dia de sua partida. O trem, a fumaça branca, os pais chorando e Ritinha. Lembrou de Ritinha, sua namorada, futura noiva, futura mãe de seus filhos. Oito anos passados. Oito anos!

João olhou o banco traseiro do carro. Cheio de presentes. Caixas e mais caixas embrulhadas com papeis coloridos e estampados. Lembrou das cartas de Ritinha. As promessas, as juras escritas, os sonhos. Ele falava das dificuldades dos primeiros dias. A busca por um emprego. A faculdade, a formatura sem festa. Saiu pobre de sua cidade e voltava dirigindo seu próprio automovel. Voltava com sonhos. Advogado com anel no dedo. Ia montar escritório na cidade, uma forma de representação. Casar com Ritinha, ter filhos.

Entrou na lojinha de uma porta só. O senhor levantou os olhos. Sorriu para João. João sorriu. Saiu quase menino, voltava doutor. Seu Sebastião nem o reconheceu dentro do terno bem cintado, sapato preto de couro alemão, brilhando. A gravata de seda vermelha com listras diagonais amarelas. O anel no dedo. Anel de doutor. Doutor advogado.

João olhou as prateleiras. Não sabia por que entrou na lojinha. O que compraria ali? Foi quando seus olhos viram o vidro na prateleira perto da porta. Pensou em Ritinha. Havia presente melhor para ela, depois de tanto tempo? Ainda mais ele chegando sem avisar para fazer surpresa?

"O que tem naquele vidro de tampa azul?", perguntou.

"Felicidade seu moço, e das boas", respondeu o velho, abafando a brasa do cachimbo com a palma da mão.

"Quero toda".

"Leve só um pouco seu moço. Felicidade rende muito quando bem regada e eu só tenho esse vidro... deixa um pouco para outras pessoas."

Enquanto tirava um pouco de Felicidade do pote e embrulhava, João percorria a lojinha com os olhos.

"E naquele pote colorido, o que tem?"

"Ali eu guardo a verdadeira Amizade... o moço quer um pouco?"

"Quero sim. E nesta caixa cheia de poeira?"

"Isso é Respeito seu moço. Está aí faz tempo, ninguém procura. E não é somente ele que está encalhado. Vê ali adiante? Naquelas caixas cheias de teias de aranha tem Honestidade, Pureza, Fé, Caridade... acho que vou jogar fora, ninguém quer mais."

"Eu quero um punhado de cada. Esse cacho encostado na porta... o que é?"

"Ah, seu moço. Isso é Saudade. Todo dia vendo um bocado. Aqui sempre tem Saudade e Lágrimas..."

"Lágrimas?"

"De todo tipo. Quer levar um pouco? Naquele pote alto tem Lágrimas de Felicidade, esse aqui é de Alegria... olha como é lindo esse... são Lágrimas de Amor. Até pouco tempo eu tinha Lágrimas de Sofrimento, de Desespero, de Dores, mas estas, ninguém compra mais. Elas brotam em cada casa, virou praga, seu moço."

"Esse vidro aí do lado?"

"Isso eu dou de graça, mas mesmo assim poucos levam. É Compreensão. Do lado dele, está vendo? Também tento distribuir, quase ninguém aceita, Generosidade."

"Põe um bocado para mim."

"Esses vidros grandes vendeu muito..."

"Esses aí não esquentam na loja. É chegar e sair. Vê esse vidro maior? Chegou ontem à tarde e já acabou..."

"O que tinha nele?"

"Egoísmo. No outro veio Falsidade. Ali, naquele caixote, ainda hoje estava cheio de Ciúme e Maldade. Eu queria não comprar, mas pedem para ter Vingança. E tenho que ter Vingança de todos os tipos seu moço. O senhor não imagina como estas mercadorias saem..."

"Não quero nenhuma delas... Pode embrulhar o que comprei, vou levar... quanto custa tudo?"

"Ah, seu moço... é pouco. Pague com um punhado de Agradecimento e um pouco de Sorriso e se o senhor me der um pouco de Prosa, lhe dou de presente a embalagem".

Enquanto João dava um pouco de Prosa para o bom velhinho, ele embalava tudo dentro de um enorme Coração. João ia saindo da loja com o Coração cheio de bons presentes quando o velhinho sorrindo lhe deu como lembrança um envelope repleto de Bondade e disse:

"Com a Bondade nas mãos e o Coração cheio de bons presentes a Felicidade há de se multiplicar em sua vida!"

E João entrou no carro sorrindo, sem entender por que as pessoas não entendiam o seu sorriso de felicidade.

Céu e Inferno ???


O inferno existe (Rubem Alves)

Mas a bondade de Deus é tão grande, que até hoje ele está vazio..
Perguntaram- me se acredito na existência do inferno, o lugar onde Deus aprisiona as almas condenadas por toda a eternidade em sofrimentos sem fim. Eu não responderei. Contarei apenas uma estória. Cada um chegará à conclusão que quiser...
Era uma vez um velhinho simpático que morava numa casa cercada de jardins.. O velhinho amava os seus jardins e cuidava deles pessoalmente. Na verdade fora ele que os plantara - flores de todos os tipos, árvores frutíferas das mais variadas espécies, fontes, cachoeiras, lagos cheios de peixes, patos, gansos, garças. Os pássaros amavam o jardim, faziam seus ninhos em suas árvores e comiam dos seus frutos. As borboletas e abelhas iam de flor em flor, enchendo o espaço com as suas danças. Tão bom era o velhinho que o seu jardim era aberto a todos: crianças, velhos, namorados, adultos cansados. Todos podiam comer de suas frutas e nadar nos seus lagos de águas cristalinas. O jardim do velhinho era um verdadeiro paraíso, um lugar de felicidade.
O velhinho amava todas as criaturas e havia sempre um sorriso manso no seu rosto. Prestando-se um pouco de atenção era possível ver que havia profundas cicatrizes nas suas mãos e pernas. Contava-se que, certa vez, vendo uma criança sendo atacada por um cão feroz, o velhinho, para salvar a criança, lutou com o cão e foi nessa luta que ele ganhou suas cicatrizes.
Os fundos do terreno da casa do velhinho davam para um bosque misterioso que se transformava numa mata escura. Era diferente do jardim porque a mata, não tocada pelas mãos do velhinho, crescera selvagem como crescem todas as matas. O velhinho achava as matas selvagens tão belas quanto os jardins.
Quando o sol se punha e a noite descia, o velhinho tinha um hábito que a todos intrigava: ele se embrenhava pela mata e desaparecia, só voltando para o seu jardim quando o sol nascia. Ninguém sabia direito o que ele fazia na mata e estranhos rumores começaram a circular.
Os seres humanos têm sempre uma tendência para imaginar coisas sinistras. Começaram, então, a espalhar o boato de que o velhinho, quando a noite caia, se transformava num ser monstruoso, parecido com lobisomem, e que na floresta existia uma caverna profunda onde o velhinho mantinha, acorrentadas, pessoas de quem ele não gostava, e que o seu prazer era torturá-las com lâminas afiadas e ferros em brasa. Lá - assim corria o boato - o velhinho babava de prazer vendo o sofrimento dos seus prisioneiros. De dia, velho manso, de noite, torturador.
Outros diziam, ao contrário, que não era nada disto. Não havia nem caverna, nem prisioneiros e nem torturas. Essas coisas existiam mesmo era só na imaginação de pessoas malvadas que inventavam os boatos. O que acontecia era que o velhinho era um místico que amava as florestas e ele entrava no seu escuro para ficar em silêncio, em comunhão com o mistério do universo.
Você decide.. Você decide em que versão acreditar. Note bem: ninguém jamais entrou na floresta escura. Tudo o que há são fantasias de homens: fantasias de homens cruéis e vingativos e fantasias de homens movidos pelo amor..
Se você se decidir a acreditar que o velhinho tem uma câmara de torturas que lhe dá prazer, então você tem de acreditar também que ele é um monstro igual aos torturadores que brincam com as crianças durante o dia e torturam pessoas indefesas durante a noite. Sua bondade diurna não passa de uma farsa. Eu não poderia amar um velhinho assim. Você poderia? Diante de um velhinho assim a gente sente é horror, jamais amor. Quem acredita que Deus tem uma câmara de torturas eterna não pode amá-lo. Só pode temê-lo. Mas como Deus é amor, aquilo que é temido não pode ser Deus. Só pode ser o Diabo.
Mas se você acreditar que a tal câmara de torturas não passa de uma invenção do coração malvado dos homens, então você amará o velhinho cada vez mais.
Você entendeu: essa estória é uma parábola sobre Deus. Quem acredita no inferno está, na realidade, acreditando em coisas horrendas sobre Deus. A questão crucial, portanto, nessa pergunta sobre a existência do inferno, é: o que é que você pensa de Deus? Imagino que o velhinho deve ter chorado amargamente quando ficou sabendo dos boatos que os homens estavam espalhando sobre ele. Acho que Deus chora também quando os religiosos, que se dizem a seu serviço, espalham esses boatos de que ele se diverte com o sofrimento dos presos na sua câmara de torturas. Foi Santo Tomás que disse que Deus e os salvos, nos céus, contemplam o sofrimento dos condenados no inferno, para que a sua alegria seja completa... Não posso amar esse Deus. Na verdade eu lhe daria o nome de Demônio.
Se o velhinho no fosse tão bom, acho que seria esses que ele enviaria para uma temporada de curta duração no inferno, se ele existisse...

Uma Piada !!


No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:

-Quantos rins nós temos?
-Quatro! - Responde o aluno.
-Quatro? - Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.

-Traga um feixe de capim, pois temos um asno na sala. - ordena o professor a seu auxiliar.
-E para mim um cafezinho! - Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.

O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era, entretanto, o humorista Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), mais conhecido como o 'Barão de Itararé'.

Ao sair da sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:

-O senhor me perguntou quantos rins 'nós temos'. 'Nós' temos quatro: dois meus e dois seus. 'Nós' é uma expressão usada para o plural.Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

A vida exige muito mais compreensão do que conhecimento! Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou 'acreditarem' que o tem , se acham no direito de subestimar os outros....



VIVA humildade!!!!




E haja capim!!!

quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Fernando Pessoa e Bethania !

Maravilhoso !!


Outra Vez !!

O Homem Original !!




A naturalidade e a inocência são valores ansiados pelos homens porque a vida e o viver em luta os leva a perder ambas, e o sucesso mundano parece basear-se em seus opostos : a artificialidade e a esperteza.
O fato de o mais desprotegido, desajeitado, ingênuo e natural ser o escolhido pelos fados para realizar as façanhas da sagacidade, esperteza, superioridade e emprevisibilidade destinadas aos duros e aos fortes, derroga as teorias em nome das quais o homem é o lobo do homem.
O incurso das fábulas do humor mostra desajeitados, ingênuos e trapalhões conseguindo o amor da mocinha. Há, nessa alegoria, uma verdade profunda : a de que só a inocência pode salvar o homem. É uma entrada da anima onde impera o princípio masculino opressor. Permanecer alheio às paixões e deixar de ceder aos mecanismos brutais necessários às vitórias (aparentes) revela uma força inesperada(a da inocência) e uma capacidade: a de não deixar de ser quem se é, a despeito de todas as seduções do poder, força ou da dominação.
O sublime do vagabundo Carlitos(com o qual Garrincha possuía afinidade) consistia em permanecer com os próprios valores, enquanto tudo em derredor se ajustava às aparências e aos apetites de ganho e vitória.
O que estala na figura de Carlitos é a originalidade. Originalidade não é excentrecidade; é permanecer fiel às próprias origens pessoais e às peculiaridades individuais. Original é o homem que não se deixa dominar com o comum à média, por mais consagrado o seja. Original é o que mantém viva a criança, a inocência e a natureza própria. Há um traço de solidão e renitência no homem original que indica força. Já o homem médio(não original porquanto imitador do que “deu certo”) é um cão angustiado a ganir proteção e companhia; a ecoar submissão e dependência ainda quando pareça se alimentar da força, do dinheiro ou da cultura, expressões diferentes da mesma necessidade de poder.
O homem Original encontra formas pessoais e próprias de enfrentar a vida sem dilacerar o que é internamente. Por isso, na alegoria chapliniana(arquétipo de humor como representação de uma ética humana), o herói parece desajeitado, fraco, incapaz.
Desajeitado é quem não aprendeu a ajustar-se(ajeitar-se) às práticas da vida porque permaneceu fiel a si mesmo, original. Já o desastrado é um projeto de originalidade que não deu certo. Daí o humor.

Há pessoas que, no esforço de se fazerem eruditas, não encontram tempo para aprender a ser sábias>

Artur da Távola

quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Primavera !!!



Primavera é quando, num pedacinho da Terra,

as flores se abrem,

o sol fica mais forte e a vida fica mais alegre.

Quando, num canto da Terra, se faz primavera,

nos outros cantos se faz verão, inverno e outono.

Das quatro estações, a primavera é a mais bonita,

porque colore a terra, perfuma o ar

e contagia os corações sensíveis com sua alegria.

A primavera é uma boa época para renovar o espírito,

assim como as flores se renovam.

E de colher os frutos e semear a terra.

Semear a terra sempre,

pois isso significa mantê-la sempre fértil.

E de terra fértil, sempre brota a vida.

Bom seria se a primavera acontecesse o tempo todo,

em todos os corações humanos...

florescendo, enfim, na forma de atos,

palavras e pensamentos, sempre positivos...

se cada ser vivente, fosse como uma flor,

bela, pura e cheirosa,

toda a Terra viveria uma eterna primavera...

Depende de cada um,

fazer do próprio coração, a terra...

semeá-lo e cuidá-lo,

para cultivar o espírito da primavera,

todo o tempo...

em qualquer estação
(Autor Desconhecido)

Enviado a mim pela minha amiga Carmem
Obrigada Linda !!

terça-feira, 22 de setembro de 2009

Proposta ao Universo !


Proposta ao Universo


Admirar em sua plenitude as obras do Criador.

Sentir o magnetismo da Lua

e embriagar-se com toda sua beleza.

Receber a força do Sol,

a sua energia e usufruir do seu calor

Emocionar com o brilho de uma estrela,

no seu tom e leveza.

No azul do céu, na força dos astros,

no cosmo e em todo seu valor.

Estar em plena paz

e perfeito equilíbrio com a mãe natureza.

Enternecer com o canto dos pássaros

e com a delicadeza da flor.

Ter respeito à fauna, à flora

e garantir sua necessária defesa.

Zelar pela água dos rios, lagos e oceanos

e todo o seu esplendor.

Admitir que amar a si próprio é o prêmio

de maior valor.

Receber a vida com toda a alegria de ser.

Desejar que todo mundo

tenha saúde, paz e amor.

Que a evolução da matéria e a fé em Deus

esteja em constante crescer.

Caio Amaral

domingo, 20 de setembro de 2009

Feliz Primavera !!




Bendita e linda a primavera que esta chegando....

Nossos Contrários






Quando a serenidade se vai,

o desespero toma conta.

Quando a paciência deixa de existir,

a ira se torna conselheira.

Quando o amor não resiste,

o ódio se instala, seca a alma.

Quando a gentileza não aparece,

as disputas se fortalecem.

Quando todos querem ter razão,

a guerra é a única saída.

Quando a preguiça é mais forte,

o trabalho se perde.

Quando a boca se abre para reclamar,

deixamos de fazer o que deve ser feito.

Contrários que convivem em nós,

somos da paz, mas brigamos por nada,

somos da justiça, e enforcamos alguns deveres,

somos da fraternidade do amor,

e por vezes desprezamos nossos semelhantes,

somos luz, e muitas vezes andamos nas trevas.

Queremos tanto a felicidade,

que as vezes causamos a infelicidade de outros.

Sonhamos com o relacionamento perfeito,

e brigamos por quase nada...

Nossos contrários nos aproximam

do que precisamos transformar,

é o nosso espelho da alma mostrando

o que precisamos melhorar.

Infelizmente, nosso orgulho às vezes nos cega,

e o que pensamos ser uma qualidade,

é o nosso maior defeito,

é o que nos impede de caminhar,

de prosperar e de conquistar.

Não tenha medo de mudar!

Comece pelo mais simples;

sorria mais, aborreça-se menos,

contente-se com o que lhe chega ás mãos,

agradeça mais.

Não leve nem a vida, nem as pessoas tão a sério,

apenas faça bem feito,

para ter a consciência tranquila

de ter dado o seu melhor.

"O mundo é sementeira;

colhe-se aqui o que foi plantado.

Que semente você tem espalhado

pelo chão da sua vida?"

Paulo Roberto Gaefke

sábado, 19 de setembro de 2009

Rita Lee e Roberto Carlos

Vale a pena matar saudades.


sexta-feira, 18 de setembro de 2009

TERAPIA FLORAL




“A FINA FLOR DAS TERAPIAS ALTERNATIVAS”

Presenteie-se diariamente com as essências florais e dessa forma estará harmonizando, equilibrando e contribuindo para um planeta melhor e mais harmônico.

Estar em contato com as essências florais é estar em contato com a sábia natureza, com os quatros elementos : fogo, água, terra e ar.

“A natureza não é muda, o homem é que é surdo”.

A Terapia Floral, faz parte da filosofia da medicina Hipocrática, da medicina Natural, Vibracional, que cuida do indíviduo como um todo, holísticamente, integrando o corpo, mente e alma.

“Doenças, distúrbios, conflitos emocionais, crises, problemas, são indicativos de que estamos nos desviando do nosso caminho individual e espiritual”, já dizia o Dr. Bach, que foi o percursor contemporâneo dessas essências florais, que são um verdadeiro bálsamo para a humanidade.

Dr. Bach era um médico, pesquisador, bacteriologista, espiritualista, que com toda sua sensibilidade e amor ao ser humano, descobriu 38 essências.

Aos 33 anos, adquiriu uma doença incurável, foi operado e desenganado por seus colegas, que lhe deram uma sobtrevida de 3 meses.

Assim que recebeu a notícia, Edward Bach abandona o hospital e tranca-se em seu laboratório, dedicando-se, incansavelmente, às suas investigações científicas.

Passam-se os meses e ele constata estar curado. Diante desse provável milagre da natureza, Dr. Bach conclui que para obter a cura as pessoas precisam se apegar a um objetivo, acreditar num ideal, ter um propósito definido na vida, um grande amor pelo semelhante.

A descoberta das 38 essências foi portanto, a partir de um processo individual de busca e aperfeiçoamento interior. Dr. Bach observou, principalmente, que as flores podem liberar sentimentos negativos acumulados na alma humana.

As essências foram agrupadas em 7 emoções negativas :

- medo

- indecisão

- falta de interesse

- sensibilidade excessiva à influências alheias

- desalento, desânimo e desespero

- preocupação excessiva com os outros

- solidão

A partir dessas descobertas, o mundo seguiu seu processo evolutivo.

Novas indagações surgiram e nos anos 60 pesquisadores extraíram novas fórmulas. A década de 70 foi o grande marco da expansão das essências florais.

As flores espalharam-se pelos quatro cantos do planeta, presenteando-nos com vários sistemas : Californiano, Australiano, Deserto do Saara, Holanda, França, Americano, Argentino, Florais de Minas, etc..

Todos os sistemas respeitam a metodologia do Dr. Bach. A gama de opções é extensa, por isso é preciso antes de mais nada, procurar a orientação de um praticante da terapia floral, pois as emoções vão surgindo a muitas vezes não temos condições de avalia-las sozinhos.

Há alguns florais que não podem ser tomados sozinhos, ou em determinadas circunstâncias, pois podem desencadear outros distúrbios emocionais.

Atuando sempre como apoiador e harmonizador dos conflitos, das inquietações da alma humana, podemos indicá-los para:

- crianças e jovens com dificuldades de aprendizado, de relacionamentos, de se integrarem no contexto social;

- para 3ª Idade e demais;

- atua nos sistemas : circulatório(labirintite), estrutural, gastro-intestinal, glandular, nervoso, respiratório, urinário, dermatológico, de regulação alimentar, energético, lembrando que para esses indicativos os florais são usados juntamente com a fitoterapia.

Os padrões que prejudicam o equilíbrio emocional :

- raiva, angústia, melancolia, falta de confiança, orgulho, ciúme, perdas, pessimismo, impaciência, perda de controle, possessividade, egoísmo, falta de concentração, ódio, sexualidade, tensão pré-menstrual, menarca, menopausa, síndrome do pânico, etc..

Sabemos que padrões negativos, a longo prazo, são as causas de todos os males físicos, portanto, a terapia floral age também como preventiva, evitando que a pessoa adoeça.

Sendo assim, as essências florais convidam você a um mergulho no auto-conhecimento e na prevenção de futuros problemas. Mesmo não tendo nenhuma contra indicação, os florais surtirão mais facilmente o efeito dsejado pela orientação de pessoas que pesquisem e pratiquem a TERAPIA FLORAL.

Mariza Moreno

(13)91376471
(13)32619039

e.mail : moreno.mariza@yahoo.com.br

Astrologia Vocacional !!


ASTROLOGIA VOCACIONAL

Vocação é muito diferente de profissão porque é uma expressão natural da personalidade. Você deve buscar uma atividade profissional que corresponda aos seus talentos naturais. Assim, não só encontrará um caminho profissional como também uma maneira de se sentir realizado e feliz.
Ter uma profissão não deve ser apenas uma questão de escolha ou de sobrevivência. Passamos mais de um terço do dia trabalhando.O trabalho deve proporcionar tanta alegria quanto uma brincadeira de criança. Se o trabalho também puder inspirar, tocar o coração, evocar os sentimentos e fascinar a cada tarefa cumprida, dará a vida um significado maior, uma razão a mais para viver, um senso de destino pessoal.
Quando encontramos nossa real vocação, o coração bate forte como se estivéssemos vivendo uma paixão. Temos a certeza de que o mundo à nossa volta conspira para que possamos expressar nossa singularidade.
O trabalho de orientação vocacional, quase sempre são procurados por jovens perdidos, que não conseguem decidir por essa ou aquela profissão. Na maioria dos casos noto que falta informação para que esses jovens possam fazer suas escolhas. A falta de informação sobre si mesmos.
A Astrologia é um instrumento de autoconhecimento : por meio da análise do mapa astrológico de nascimento você conhece sua natureza essencial, suas características de personalidade, seus talentos e suas habilidades, suas dificuldades e seus desafios. E mais: pode saber ainda em que áreas e assuntos de sua vida poderá experimenta-los.
Quando se tem 17 ou 18 anos, fazer uma escolha para o resto da vida pode ser muito difícil. Muitas vezes optamos por uma profissão apenas pela imagem que fazemos dela, mas nem sempre essa imagem corresponde à realidade. Outras vezes, escolhemos algo que está na moda, mas não combina necessariamente com o que somos ou queremos da vida. Ou, ainda, optamos pelo que dará melhores resultados no futuro, mas no presente não nos faz sentido nenhum.
Por isso a Astrologia pode ajudar você. Conhecendo-se mais, você pode explorar melhor seus cantinhos claros e escuros e fazer escolhas profisionais com mais vontade, segurança e objetividade.

Mariza Moreno
Astrologia Vocacional
(13) 32619039
(13) 91376471

terça-feira, 15 de setembro de 2009

O amor impossível é o verdadeiro amor !


De Arnaldo Jabour

Outro dia escrevi um artigo sobre o amor. Depois, escrevi outro sobre sexo.

Os dois artigos mexeram com a cabeça de pessoas que encontro na rua e que me agarram, dizendo: "Mas... afinal, o que é o amor?" E esperam, de olho muito aberto, uma resposta "profunda". Sei apenas que há um amor mais comum, do dia-a-dia, que é nosso velho conhecido, um amor datado, um amor que muda com as décadas, o amor prático que rege o "eu te amo" ou "não te amo". Eu, branco, classe média, brasileiro, já vi esse amor mudar muito. Quando eu era jovem, nos anos 60/70, o amor era um desejo romântico, um sonho político, contra o sistema, amor da liberdade, a busca de um "desregramento dos sentidos". Depois, nos anos 80/90 foi ficando um amor de consumo, um amor de mercado, uma progressiva apropriação indébita do "outro". O ritmo do tempo acelerou o amor, o dinheiro contabilizou o amor, matando seu mistério impalpável. Hoje, temos controle, sabemos por que "amamos", temos medo de nos perder no amor e fracassar na produção. A cultura americana está criando um "desencantamento" insuportável na vida social. O amor é a recusa desse desencanto. O amor quer o encantamento que os bichos têm, naturalmente.
Por isso, permitam-me hoje ser um falso "profundo" (tratar só de política me mata...) e falar de outro amor, mais metafísico, mais seminal, que transcende as décadas, as modas. Esse amor é como uma demanda da natureza ou, melhor, do nosso exílio da natureza. É um amor quase como um órgão físico que foi perdido. Como escreveu o Ferreira Gullar outro dia, num genial poema publicado sobre a cor azul, que explica indiretamente o que tento falar: o amor é algo "feito um lampejo que surgiu no mundo/ essa cor/ essa mancha/ que a mim chegou/ de detrás de dezenas de milhares de manhãs/ e noites estreladas/ como um puído aceno humano/ mancha azul que carrego comigo como carrego meus cabelos ou uma lesão oculta onde ninguém sabe".

Pois, senhores, esse amor existe dentro de nós como uma fome quase que "celular". Não nasce nem morre das "condições históricas"; é um amor que está entranhado no DNA, no fundo da matéria. É uma pulsão inevitável, quase uma "lesão oculta" dos seres expulsos da natureza. Nós somos o único bicho "de fora", estrangeiro. Os bichos têm esse amor, mas nem sabem.

(Estou sendo "filosófico", mas... tudo bem... não perguntaram?) Esse amor bate em nós como os frêmitos primordiais das células do corpo e como as fusões nucleares das galáxias; esse amor cria em nós a sensação do Ser, que só é perceptível nos breves instantes em que entramos em compasso com o universo. Nosso amor é uma reprodução ampliada da cópula entre o espermatozóide e óvulo se interpenetrando. Por obra do amor, saímos do ventre e queremos voltar, queremos uma "reintegração de posse" de nossa origem celular, indo até a dança primitiva das moléculas. Somos grandes células que querem se re-unir, separados pelo sexo, que as dividiu. ("Sexo" vem de "secare" em latim: separar, cortar.) O amor cria momentos em que temos a sensação de que a "máquina do mundo" ou a máquina da vida se explica, em que tudo parece parar num arrepio, como uma lembrança remota. Como disse Artaud, o louco, sobre a arte (ou o amor) : "A arte não é a imitação da vida. A vida é que é a imitação de algo transcendental com que a arte nos põe em contato." E a arte não é a linguagem do amor? E não falo aqui dos grandes momentos de paixão, dos grandes orgasmos, dos grande beijos - eles podem ser enganosos. Falo de brevíssimos instantes de felicidade sem motivo, de um mistério que subitamente parece revelado. Há, nesse amor, uma clara geometria entre o sentimento e a paisagem, como na poesia de Francis Ponge, quando o cabelo da amada se liga aos pinheiros da floresta ou quando o seu brilho ruivo se une com o sol entre os ramos das árvores ou entre as tranças da mulher amada e tudo parece decifrado. Mas, não se decifra nunca, como a poesia. Como disse alguém: a poesia é um desejo de retorno a uma língua primitiva. O amor também. Melhor dizendo: o amor é essa tentativa de atingir o impossível, se bem que o "impossível" é indesejado hoje em dia; só queremos o controlado, o lógico. O amor anda transgênico, geneticamente modificado, fast love.

Escrevi outro dia que "o amor vive da incompletude e esse vazio justifica a poesia da entrega. Ser impossível é sua grande beleza. Claro que o amor é também feito de egoísmos, de narcisismos mas, ainda assim, ele busca uma grandeza - mesmo no crime de amor há um terrível sonho de plenitude. Amar exige coragem e hoje somos todos covardes".

Mas, o fundo e inexplicável amor acontece quando você "cessa", por brevíssimos instantes. A possessividade cessa e, por segundos, ela fica compassiva. Deixamos o amado ser o que é e o outro é contemplado em sua total solidão. Vemos um gesto frágil, um cabelo molhado, um rosto dormindo, e isso desperta em nós uma espécie de "compaixão" pelo nosso desamparo.

Esperamos do amor essa sensação de eternidade. Queremos nos enganar e achar que haverá juventude para sempre, queremos que haja sentido para a vida, que o mistério da "falha" humana se revele, queremos esquecer, melhor, queremos "não-saber" que vamos morrer, como só os animais não sabem. O amor é uma ilusão sem a qual não podemos viver. Como os relâmpagos, o amor nos liga entre a Terra e o céu. Mas, como souberam os grandes poetas como Cabral e Donne, a plenitude do amor não nos faz virar "anjos", não. O amor não é da ordem do céu, do espírito. O amor é uma demanda da terra, é o profundo desejo de vivermos sem linguagem, sem fala, como os animais em sua paz absoluta. Queremos atingir esse "absoluto", que está na calma felicidade dos animais.

Atalhos




Quanto tempo a gente perde na vida? Se somarmos todos os minutos jogados fora, perdemos anos inteiros. Depois de nascer, a gente demora pra falar, demora pra caminhar, aí mais tarde demora pra entender certas coisas, demora pra dar o braço a torcer. Viramos adolescentes teimosos e dramáticos. Levamos um século para aceitar o fim de uma relação, e outro século para abrir a guarda para um novo amor, e já adultos demoramos para dizer a alguém o que sentimos, demoramos para perdoar um amigo, demoramos para tomar uma decisão. Até que um dia a gente faz aniversário. 37 anos. Ou 41. Talvez 48. Uma idade qualquer que esteja no meio do trajeto. E a gente descobre que o tempo não pode continuar sendo desperdiçado. Fazendo uma analogia com o futebol, é como se a gente estivesse com o jogo empatado no segundo tempo e ainda se desse ao luxo de atrasar a bola pro goleiro ou fazer tabelas desnecessárias. Que esbanjamento. Não falta muito pro jogo acabar. É preciso encontrar logo o caminho do gol.

Sem muita frescura, sem muito desgaste, sem muito discurso. Tudo o que a gente quer, depois de uma certa idade, é ir direto ao assunto. Excetuando-se no sexo, onde a rapidez não é louvada, pra todo o resto é melhor atalhar. E isso a gente só alcança com alguma vivência e maturidade.

Pessoas experientes já não cozinham em fogo brando, não esperam sentados, não ficam dando voltas e voltas, não necessitam percorrer todos os estágios. Queimam etapas. Não desperdiçam mais nada.

Uma pessoa é sempre bruta com você? Não é obrigatório conviver com ela.

O cara está enrolando muito? Beije-o primeiro.

A resposta do emprego ainda não veio? Procure outro enquanto espera.

Paciência só para o que importa de verdade. Paciência para ver a tarde cair. Paciência para sorver um cálice de vinho. Paciência para a música e para os livros. Paciência para escutar um amigo. Paciência para aquilo que vale nossa dedicação.
Pra enrolação...atalho.
Martha Medeiros

Luzes da Ribalta !


Vidas que se acabam a sorrir
Luzes que se apagam, nada mais
É sonhar em vão tentar aos outros iludir
Se o que se foi pra nós
Não voltará jamais
Para que chorar o que passou
Lamentar perdidas ilusões
Se o ideal que sempre nos acalentou
Renascerá em outros corações

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Tolerância !


..Ter tolerância é o melhor método para promover a paz mundial. Ter magnanimidade é o meio mais rápido de ampliar nossos horizontes. Uma vez que ninguém está livre de erros, precisamos aprender a tolerar os erros dos outros. Precisamos aprender a louvar o que é bom no caráter dos outros e não focar nossa atenção em críticas excessivas. A rejeição não é uma via de mão única – quando rejeitamos os outros por seus erros, eles fazem o mesmo em relação a nós. Por isso, o único caminho para uma coexistência pacífica é perdoar e esquecer. Não podemos nos tornar escravos de nosso rancor. Seremos infelizes, se tudo o que temos é aversão e repugnância por nosso próximo. Tolerância e indulgência são dois dos mais importantes ingredientes em nossa interação com os outros, pois “devemos sempre nos empenhar em fazer o mais complicado, com a pessoa mais difícil”. Magnanimidade é a mais elevada virtude nos relacionamentos interpessoais. Devemos cultivar nossas mentes para ser tolerantes co
m tudo e com todos abaixo do Sol. Devemos ser como o oceano e a terra, que não rejeitam nada e aceitam tudo graciosamente...”


Trecho do livro Receita para o Coração, Venerável Mestre Hsing Yün

Palavras Mágicas !


As palavras mágicas





Palavras mágicas são aquelas que abrem portas. Nada complicado como abracadabra ou qualquer coisa do gênero. São aquelas simples mesmo dia-a-dia e que ficam tão corriqueiras que muitas vezes nos esquecemos.

É incostestável o poder das palavras nas nossas vidas. As que dizemos e as que calamos; as que saem do olhar, as que são ditas com lágrimas, as que fluem de um sorriso, as que são gritadas em silêncios que machucam...

... e aquelas tão simples que parecem banais demais, mas que nos tornam pessoas educadas, simpáticas, agradáveis e que nem precisam de estudos ou sermos adultos para que façam parte do nosso vocabulário.

Um obrigado substitui centenas de outras palavras; um bom dia pode ser o primeiro raio de sol na nossa janela, assim como um boa noite o último raio de luar da noite. Com licença abre caminhos e perdão e desculpe derretem corações e podem trazer oportunidades que estavam perdidas para sempre. O por favor faz hesitar o mais endurecido dos corações e pode até fazer com que mude de idéia.

Você é importante pra mim eleva a auto-estima; você vai vencer nos dá coragem para prosseguir e, enfim, as mais poderosas de todas as palavras: amo você! Nessas palavras estão incluídos dicionários inteiros, até mesmo com as palavras que desconhecemos.

A gentileza é uma arte que não nos custa nada e que nos trás enormes benefícios. O mundo não nos pertence e não vivemos isolados como ilhas no meio do oceano. Fazer uso das palavrinhas mágicas no nosso dia-a-dia não só vai nos tornar pessoas mais simpáticas, vai também construir pontes entre nós e aqueles que o Senhor escolheu para fazerem parte da história da nossa vida.



Letícia Thompson

domingo, 13 de setembro de 2009

Mundo de Ponta Cabeça !


Fico me perguntando ás vezes o que está acontecendo com o mundo. Ele está de ponta cabeça, e ninguém reparou? Ou ele parou de girar e eu ainda estou no ritmo antigo? Sinto-me deslocada, sinto-me fora de área. Ligo a TV, e o noticiário diz que a terra virou um forno (não que eu precisasse ver isso na TV pra notar), que o gelo está derretendo, diz que mais uma bomba explodiu na faixa de Gaza, que os preços não param de aumentar, que os jovens morrem cada vez mais cedo. William Bonner não me deixa mentir. O mundo está às avessas. A terra está soterrada de violência, de guerra, de fome, de desespero. No fim do túnel só se vê a escuridão. E o fim do túnel está cada vez mais perto. Nós estamos nos auto destruindo.

Eu vejo fome por todos os lados. Fome de comida, fome de justiça, de liberdade, fome de amor, fome de saudade, e vejo a fome de dinheiro, de corrupção. As pessoas estão famintas. E não conseguem achar uma fonte que supra sua fome. Cada vez mais. Cada vez mais famintas. Cada vez com mais sede. E onde isso vai parar?

Mas os erros continuam. Perda total por todos os lados. Erros meus, erros seus, erros nossos. Nós estamos vendo tudo na nossa frente, e continuamos cavando nossa própria cova. Está tudo errado. Essa estupidez humana sem freios, essa sociedade medíocre que corrompe nossas crianças, que tira nossos amigos, que leva os de bem pro crime. Onde está o amor? Onde está o respeito? O que mais preocupa não é nem o grito dos violentos, dos corruptos, dos desonestos, dos sem-caráter, dos sem-ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons.

Chegamos a tal ponto de sentir fraqueza, fraqueza que parece nos impedir de fazer algo que valha a pena. Ficamos parados diante da destruição de braços cruzados. Assistindo ao massacre da nossa própria civilização. Mas nem sempre fraqueza é sinal de que não somos fortes. Enquanto ainda existirem pessoas que acreditam, haverá um caminho. Ainda que as luzes tenham sido apagadas, a chama da esperança sempre brotará. Enquanto existirem pessoas com esperança, ainda haverá uma solução. Somos gotas de água nesse lugar, mas juntos formamos um maremoto.
Kathlen Heloise Pfiffer

Ah o Amor !!!


ISSO É MUITA SABEDORIA
Quando fazemos tudo para que nos amem e não conseguimos, resta-nos um último recurso: não fazer mais nada. Por isso, digo, quando não obtivermos o amor, o afeto ou a ternura que havíamos solicitado, melhor será desistirmos e procurar mais adiante os sentimentos que nos negaram. Não fazer esforços inúteis, pois o amor nasce, ou não, espontaneamente, mas nunca por força de imposição. Às vezes, é inútil esforçar-se demais, nada se consegue;outras vezes, nada damos e o amor se rende aos nossos pés. Os sentimentos são sempre uma surpresa. Nunca foram uma caridade mendigada, uma compaixão ou um favor concedido. Quase sempre amamos a quem nos ama mal, e desprezamos quem melhor nos quer. Assim, repito, quando tivermos feito tudo para conseguir um amor, e falhado, resta-nos um só caminho...o de mais nada fazer.
Clarice Lispector

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

Viagem pela vida... Chegadas e Partidas


Viagem pela vida...Chegadas e partidas.
por Virgínia Origuela


Na vida nos apegamos aos rótulos, muitas vezes desnecessários... Nem todo rótulo, toda informação, de fato, revela seu intimo e real conteúdo! É preciso antes de tudo se conhecer! Depois analisar os rótulos!
Em último caso devemos julgar.
O mundo é grande demais e pequeno demais...O universo tudo abstrai...Quem julgas hoje, futuramente será julgado com a mesma severidade a qual um dia condenou!
Deus não pisca, ele não perde um lance, façamos a nossa parte... Se as pessoas não se conscientizar que é preciso sempre mudar, o mundo um dia poderá acabar....
Casamento virou negócio.
Amor pouco existe.
Os homens perderam o cavalheirismo.
As mulheres o respeito.
Ninguém conhece mais ninguém... Os papéis foram invertidos....os amigos conhecemos na dor .
Os pais não reparam nos filhos... Os filhos culpam os pais e esquecem quem um dia também terão filhos e serão Pais.
O perdão poucos usam.
A justiça é DEUS quem faz, pouco vale as leis.
O amor sincero, não morre...
A luz e a paz vêm de dentro.
Não são só drogas e doenças que matam. Mas a pior forma de morrer, é por dentro, são as coisas que você sente e guarda dentro de si. O que te move? Pensamentos bons ou ruins? Sentimentos de culpa? Mágoas? Repense isso!
Já não paramos para ouvir quem esta ao lado... ouvimos quem pouco tem pra ensinar.
A vida pouco tem sido vivida como deveríamos muitos apenas sobrevive diante dela.
O amor só é amor se existir luta, só é vitorioso quem sabe lutar e quem olham pra dentro de si.
É sempre bom nós preocuparmos com a nossa imagem, mas ela nem sempre lhe assegura felicidade... ela é apenas imagem...Conteúdo é tudo!!
Quando deixarmos de viver essa viagem, que é a vida, caberá a nós entender o que em vida jamais obtemos respostas. Tem coisas que só cabe a DEUS explicar... Somos pequenos demais para querermos entender tudo ao mesmo tempo.
O orgulho e egoísmo são armas letais, mata lentamente quem os sente... O amor só é amor se sobreviver em meio a dor.
A vida é uma viagem sem fim... Onde o céu é o limite e ela só se revela diante de quem se permite viver da melhor maneira. A maneira a qual você acredita!
Escrevemos nossa história em linhas tortas, desviamos o caminho algumas vezes, erramos na intenção de acertar, morremos sem antes sequer tentar... Temos medo de nos entregar... desconfiamos ate do que pensamos mas pouco fazemos para mudar nossa forma de pensar e assim vamos vivendo escondendo nossos sentimentos e anulando nossas qualidades...o livro da vida só vai ser bom, quando lermos a história e não passarmos a vida inteira julgando sem antes conhecer, tentar, entregar, amar e reconhecer...Quem erra, erra sabendo, agora só se é feliz vivendo e admitindo o que de melhor e de pior guarda-se dentro de si.
Nada que for bem material, vai te dar paz e te fazer melhor. Isso só você pode fazer por você, independente da sua condição financeira e social. Ele conforta o corpo, mas não a alma!
Dinheiro é bom, mas se perde, se vai...
O coração se parte, mas ele se reconstrói aos poucos.
A vida é uma só... O conhecimento, os momentos, tudo que não damos muito valor é o que no final vai fazer a diferença...Porque para Deus não importa crenças, ritos e cores importa o que levamos conosco em nosso peito.
Toda reflexão dói, é chata! Porém necessária... Pode-se enganar as pessoas, mas não podemos enganar a nós mesmos e nem ao coração....Ele sabe mais que a razão!

Quintanares !


"A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando se vê, já é sexta-feira...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê, perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê, já passaram-se 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado.
Se me fosse dado, um dia, outra oportunidade,

eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando, pelo caminho,

a casca dourada e inútil das horas."
Desta forma, eu digo:



"Não deixe de fazer algo que gosta,

devido à falta de tempo,

pois a única falta que terá

será desse tempo que, infelizmente,

não voltará mais."



Mário Quintana

Não Basta apagar o fogo !


É NA SIMPLICIDADE QUE PERCEBEMOS A VERDADEIRA NATUREZA DO SER HUMANO...

De vez em quando há coisas bonitas que valem a pena partilhar.

NÃO BASTA APAGAR O FOGO...




Foto da frente de combate ao incêndio que devastou a Austrália.

" Quem não entende um olhar, muito menos entenderá uma longa explicação..."

Pela janela do avião !


SENTAR-SE À JANELA DO AVIÃO
(por Alexandre Garcia)

Era criança quando, pela primeira vez, entrei em um avião.
A ansiedade de voar era enorme.

Eu queria me sentar ao lado da janela de qualquer jeito, acompanhar o vôo desde o primeiro momento e sentir o avião correndo na pista cada vez mais rápido até a decolagem.

Ao olhar pela janela via, sem palavras, o avião rompendo as nuvens, chegando ao céu azul.
Tudo era novidade e fantasia..

Cresci, me formei, e comecei a trabalhar. No meu trabalho, desde o início, voar era uma necessidade constante.

As reuniões em outras cidades e a correria me obrigavam, às vezes, a estar em dois lugares num mesmo dia.

No início pedia sempre poltronas ao lado da janela, e, ainda com olhos de menino, fitava as nuvens, curtia a viagem, e nem me incomodava de esperar um pouco mais para sair do avião, pegar a bagagem, coisa e tal.

O tempo foi passando, a correria aumentando, e já não fazia questão de me sentar à janela, nem mesmo de ver as nuvens, o sol, as cidades abaixo, o mar ou qualquer paisagem que fosse.

Perdi o encanto. Pensava somente em chegar e sair, me acomodar rápido e sair rápido.

As poltronas do corredor agora eram exigência . Mais fáceis para sair sem ter que esperar ninguém, sempre e sempre preocupado com a hora, com o compromisso, com tudo, menos com a viagem, com a paisagem, comigo mesmo.

Por um desses maravilhosos 'acasos' do destino, estava eu louco para voltar de São Paulo numa tarde chuvosa, precisando chegar em Curitiba o mais rápido possível..

O vôo estava lotado e o único lugar disponível era uma janela, na última poltrona.
Sem pensar concordei de imediato, peguei meu bilhete e fui para o embarque.

Embarquei no avião, me acomodei na poltrona indicada: a janela.
Janela que há muito eu não via, ou melhor, pela qual já não me preocupava em olhar.

E, num rompante, assim que o avião decolou, lembrei-me da primeira vez que voara.
Senti novamente e estranhamente aquela ansiedade, aquele frio na barriga.
Olhava o avião rompendo as nuvens escuras até que, tendo passado pela chuva, apareceu o céu.

Era de um azul tão lindo como jamais tinha visto. E também o sol, que brilhava como se tivesse acabado de nascer.

Naquele instante, em que voltei a ser criança, percebi que estava deixando de viver um pouco a cada viagem em que desprezava aquela vista..

Pensei comigo mesmo: será que em relação às outras coisas da minha vida eu também não havia deixado de me sentar à janela, como, por exemplo, olhar pela janela das minhas amizades, do meu casamento, do meu trabalho e convívio pessoal?

Creio que aos poucos, e mesmo sem perceber, deixamos de olhar pela janela da nossa vida.

A vida também é uma viagem e se não nos sentarmos à janela, perdemos o que há de melhor: as paisagens, que são nossos amores, alegrias, tristezas, enfim, tudo o que nos mantém vivos.

Se viajarmos somente na poltrona do corredor, com pressa de chegar, sabe-se lá aonde, perderemos a oportunidade de apreciar as belezas que a viagem nos oferece.

Se você também está num ritmo acelerado, pedindo sempre poltronas do corredor, para embarcar e desembarcar rápido e 'ganhar tempo', pare um pouco e reflita sobre aonde você quer chegar.
A aeronave da nossa existência voa célere e a duração da viagem não é anunciada pelo comandante.
Não sabemos quanto tempo ainda nos resta.
Por essa razão, vale a pena sentar próximo da janela para não perder nenhum detalhe.


Afinal, 'a vida, a felicidade e a paz são caminhos e não destinos'.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

A Luz de Cada um !



por Nelson Mandela

"Nosso grande medo não é o de que sejamos incapazes.
Nosso maior medo é que sejamos poderosos além da medida. É nossa luz, não nossa escuridão, que mais nos amedronta.
Nos perguntamos: "Quem sou eu para ser brilhante, atraente, talentoso e incrível?" Na verdade, quem é você para não ser tudo isso?...Bancar o pequeno não ajuda o mundo. Não há nada de brilhante em encolher-se para que as outras pessoas não se sintam inseguras em torno de você.
E à medida que deixamos nossa própria luz brilhar, inconscientemente damos às outras pessoas permissão para fazer o mesmo".

Imagine !!


Imagine não haver o paraíso
É fácil se você tentar
Nem inferno abaixo de nós
Acima de nós, só o céu

Imagine todas as pessoas
Vivendo para o hoje

Imagine que não há nenhum país
Não é difícil imaginar
Nenhum motivo para matar ou morrer
E nem religião, também

Imagine todas as pessoas
Vivendo a vida em paz

Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo viverá como um só

Imagine que não ha posses
Eu me pergunto se você pode
Sem a necessidade de ganância ou fome
Uma irmandade dos homens

Imagine todas as pessoas
Partilhando todo o mundo

Você pode dizer que eu sou um sonhador
Mas eu não sou o único
Espero que um dia você junte-se a nós
E o mundo será como um só

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

Do Bom e do Melhor !!!


DO BOM E DO MELHOR



Estamos obcecados com "o melhor". Não sei quando foi que começou essa
mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a
melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor
vinho.

Bom não basta.

O ideal é ter o top de linha, aquele que deixa os outros pra trás e
que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos
com "o melhor".

Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de
horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante.

Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos
parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver
inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno
desassossego.

Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho
no que falta conquistar ou ter. Cada comercial na TV nos convence de
que merecemos ter mais do que temos.

Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os
outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor,
ganhando melhores salários.

Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com
o melhor tênis. Não que a gente deva se acomodar ou se contentar
sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente. Se
não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência?

Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e
assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o
melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que
acabou com o espaço do meu quarto?

O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o
"melhor chef"?

Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora
existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro
tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos
deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos.

A casa que é pequena, mas nos acolhe.

O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria. A TV que
está velha, mas nunca deu defeito.

O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que
os homens "perfeitos".

As férias que não vão ser na Europa, porque o dinheiro não deu, mas
vai me dar a chance de estar perto de quem amo.

O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que me
constituem.

O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.

Será que a gente precisa mesmo mais do que isso? Ou será que isso já
é o melhor e na busca do "melhor" a gente deixa de viver e perceber o
que temos e somos !



(Leila Ferreira )