sexta-feira, 30 de abril de 2010


"Que as asas da borboleta possam beijar o SOL e encontrar seu ombro para pousarem suavemente, Para lhe trazer sorte, amor e felicidade. Hoje, Amanhã e Sempre "

quinta-feira, 29 de abril de 2010

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Livro Desconhecido!


Estou à procura de um livro para ler. É um livro todo especial. Eu o imagino como a um rosto sem traços. Não lhe sei o nome nem o autor. Quem sabe, às vezes penso que estou à procura de um livro que eu mesma escreveria. Não sei. Mas faço tantas fantasias a respeito desse livro desconhecido e já tão profundamente amado. Uma das fantasias é assim. Eu o estaria lendo e de súbito, uma frase lida, com lágrimas nos olhos diria em êxtase de dor e de enfim libertação: Mas é que eu não sabia que se pode tudo, meu Deus!

Clarice Lispector

Casa no Campo !

Eu quero uma casa no campo

Onde eu possa compor muitos rocks rurais

E tenha somente a certeza

Dos amigos do peito e nada mais

Eu quero uma casa no campo

Onde eu possa ficar no tamanho da paz

E tenha somente a certeza
Dos limites do corpo e nada mais

Eu quero carneiros e cabras pastando solenes
No meu jardim

Eu quero o silêncio das línguas cansadas

Eu quero a esperança de óculos

E um filho de cuca legal

Eu quero plantar e colher com a mão

A pimenta e o sal

Eu quero uma casa no campo

Do tamanho ideal, pau-a-pique e sapé

Onde eu possa plantar meus amigos

Meus discos e livros e nada mais!


Zé Rodrix
O céu colabora na nossa vida íntima, vive connosco, acompanha-nos na mudança do nosso ser; é um confidente, é um consolador; invoca-se, fala-se-lhe. Olhar o céu é, nos nossos climas, uma ocasião de viver: instintivamente, voltamos para ele os nossos olhos. O poeta meridional, cheio de imagens e de cores, contempla-o; o burguês trivial, admira-o; pela manhã, abre-se a janela e vai-se ver o céu! É um íntimo sempre presente na nossa vida; o nosso estado depende dele: enevoado, entristece-nos; claro e lúcido, alegra-nos; cheio de nuvens eléctricas, enerva-nos. É no Céu que vemos Deus... E mesmo despovoado de deuses, é ainda para o homem o lugar donde ele tira força, consolação e esperança. A paisagem é feita por ele, a arte imita-o, os poetas cantam-no.

Eça de Queirós

Simplicidade


É curioso observar como a vida nos oferece resposta aos mais variados questionamentos do cotidiano.

VEJAMOS:
A mais longa caminhada só é possível passo a passo.
O mais belo livro do mundo foi escrito letra por letra.
Os milênios se sucedem, segundo a segundo.
As mais violentas cachoeiras se formam de pequenas fontes.
A imponência do pinheiro e a beleza do ipê começaram, ambas, na simplicidade das sementes.
Não fosse a gota, não haveria chuvas.
O mais singelo ninho se fez de pequenos gravetos.
A mais bela construção não se teria efetuado senão a partir do primeiro tijolo.
As imensas dunas se compõem de minúsculos grãos de areia.
Como já refere o adágio popular, nos menores frascos se guardam as melhores fragrâncias.
É quase incrível imaginar que apenas sete notas musicais tenham dado vida à "Ave Maria" de Bach, e à "Aleluia" de Handel.
O brilhantismo de Einstein e a ternura de Tereza de Calcutá tiveram que estagiar no período fetal, e nem mesmo Jesus, expressão maior de Amor, dispensou a fragilidade do berço.
Assim também o mundo de paz, de harmonia e de amor com que tanto sonhamos
só será construído a partir de pequenos gestos de compreensão...
... de solidariedade, respeito, ternura, fraternidade, benevolência, indulgência
e perdão, no dia-a-dia.
Ninguém pode mudar o mundo.
Mas podemos mudar uma pequena parcela dele: esta parcela que chamamos de "Eu".
Não é fácil, nem rápido.
Mas vale a pena tentar.

Alexandre Garcia

terça-feira, 27 de abril de 2010


Posso ter defeitos, viver ansioso e ficar irritado algumas vezes,
mas não esqueço de que minha vida é a maior empresa do mundo.
E que posso evitar que ela vá a falência.
Ser feliz é reconhecer que vale a pena viver
apesar de todos os desafios, incompreensões e períodos de crise.
Ser feliz é deixar de ser vítima dos problemas e
se tornar um autor da própria história.
É atravessar desertos fora de si, mas ser capaz de encontrar
um oásis no recôndito da sua alma ..
É agradecer a Deus a cada manhã pelo milagre da vida.
Ser feliz é não ter medo dos próprios sentimentos.
É saber falar de si mesmo.
É ter coragem para ouvir um 'não'.
É ter segurança para receber uma crítica, mesmo que injusta.

Pedras no caminho?

Guardo todas, um dia vou construir um castelo...

(Fernando Pessoa)

He's

Para quem viveu esta época e para quem não conheceu...

The Hollies - 1969

Leia o texto abaixo antes de ver o vídeo e a letra da música
Para quem ainda não se sente desprendido o suficiente para agir como
sugere a letra da música, vai um consolo:
"Se você se emocionar, sentindo essa emoção dentro do seu coração,
alegre-se: A semente já está plantada, e a terra é fértil!"

Para os saudosistas, amantes da boa música...
Essa é uma música da nossa época de juventude, mas sempre será atual,
visto que nada mudou!!!!
Há que se pensar!!!

É sobre a entidade "Missão dos Orfãos", em Washington, DC.

Foi lá que ficou eternizada a música "He ain't heavy, he is my
brother" dos "The Hollies ".
(você pode não estar lembrando da música, mas depois de ouvir, se
lembrará do grande sucesso!)

A história conta que certa noite, em uma forte nevasca, na sede da
entidade , um
padre plantonista ouviu alguém bater na porta.
Ao abri-la ele se deparou com um menino coberto de neve, com poucas
roupas, trazendo em suas costas, um outro menino mais novo.
A fome estampada no rosto , o frio e a miséria dos dois comoveram o padre.
O sacerdote mandou-os entrar e exclamou :
- Ele deve ser muito pesado.
Ao que o que carregava disse:
- Ele não pesa, ele é meu irmão. (He ain't heavy, he is my brother)
Não eram irmãos de sangue realmente. Eram irmãos da rua.
O autor da música soube do caso e se inspirou para compô-la .
E da frase fez-se o refrão .
Esses dois meninos, foram adotados pela instituição.

É algo inspirador nestes dias de falta de solidariedade, violência e
egoísmo.



segunda-feira, 26 de abril de 2010

Positividade !



POSITIVIDADE - SINTONIZAÇÃO COLETIVA

Nosso planeta passa por uma crise sem precedentes.
Muitas catástrofes estão acontecendo.
E outras virão.
Jamais uma época teve tão duras provas a enfrentar.
Muitas iniciativas estão sendo tomadas para amenizar a situação atual.

Apesar disso, nem todas as pessoas podem fazer tudo aquilo que desejariam, pois, cada vez mais, a vida exige sérios compromissos de todos.
Compromissos que, por vezes, tomam todo o tempo daqueles que gostariam de poder contribuir e ajudar a humanidade nesta época tão dramática pela qual passamos.

Para compensar a falta de tempo na qual todos estão submersos, alguns grupos espíritas e espiritualistas, como a Sociedade Espírita Ramatis e outras, tiveram a excelente idéia de sincronizar suas meditações por cinco minutos, num horário comum, que permita à maioria das pessoas se interligarem, formando uma corrente mental.

Mas para que esse horário?
Para que todos possam ter a oportunidade de, mesmo sem tempo, ajudar, de alguma forma.

A iniciativa consiste no seguinte: todos os dias, das 23h00min às 23h05min, milhares de pessoas estarão enviando suas vibrações positivas ao planeta.

Não importa se você é católico, umbandista, candomblista, batista, messiânico, espírita, budista, hinduísta, agnóstico, ateu, judeu, teosofista, gnóstico, confucionista, adventista, espiritualista, etc.

Enviar vibrações positivas nada mais é do que visualizar o planeta com harmonia, paz e amor, vibrando positivamente ou mentalizando o planeta sendo envolvido por energias benéficas com cores vibrantes, tais como o branco, o dourado e o violeta (que são os mais usados).

Mas também podemos mentalizar o planeta e irradiar luz e paz como se estivéssemos fora do planeta.



Obs.: Se você não acredita que seja possível enviar vibrações positivas ao planeta e aos seres humanos, não precisa abster-se deste momento.
Poderá aguardar o período de 23h00min as 23h05min para, simplesmente, refletir sobre possíveis soluções para os problemas atuais.
Simbolicamente, saberá que milhares de pessoas estão fazendo o mesmo, apenas o fazem de forma diferente.
O importante é a união dos pensamentos de todos, sabendo que estamos iniciando um primeiro esforço no sentido de tornarmo-nos atentos e abertos aos problemas e dificuldades que assolam nosso planeta.

Horário para a vibração:
De 23:00h às 23:05h.
Todos os dias.


"A Terra não pertence ao homem; o homem é que a ela pertence.
Disto nós sabemos.
Todas as coisas estão interligadas, como os laços que unem uma família.
O que acontecer com a Terra acontecerá conosco.
O homem não teceu a teia da vida cósmica, ele é um fio da mesma.
O que ele fizer para a Terra estará fazendo a si próprio".

AOS QUE CREEM, PASSEM PARA SEUS CONTATOS...

P.S.:
Vamos enviar muito AMOR AO NOSSO PLANETA, AO NOSSO UNIVERSO...

Se quiser e puder, mande esta mensagem para o maior número de pessoas possível.
Quanto maior o número, melhor para o Planeta.

Paz, amor e Luz!


Gregg Braden (autor de Efeito Isaías, Tempo Fractal, Divina Matriz, etc.), nos EUA, criou um movimento chamado, em tradução livre, de ‘Iniciativa pela Congruência Global’, que é exatamente esta Sintonização Coletiva acima!
Em seu site, as pessoas que desejam se alinhar, devem fazer diariamente 5 a 10 min de mentalizações pelo tema sugerido (atualizado em http://www.glcohere nce.org/particip ate/care- focus-current- and-archived. html ) – ou mais, se quiser.
Os horários para o alinhamento (ou congruência dos mentalizadores) servem apenas para formar uma egrégora, ou campo de força: várias pessoas juntas não apenas ‘somam’, mas multiplicam o poder da mentalização. Mas pode-se fazer em qualquer horário.
Algumas orientações:
- busque a calma interior, através de seu método favorito: respiração, meditação, orações, relaxamento, etc.
- foque em algo ou alguém que lhe inspire cuidados e carinho: uma criança, um animalzinho;
- qdo achar que consegue ‘sustentar’ este bom sentimento, foque no tema sugerido: Planeta, ou Terremoto em ..., ou Crianças do Planeta, etc.; não mentalize os problemas, MENTALIZE CARINHO, CUIDADOS, AMOR, ou LUZ; veja a situação sendo curada, as pessoas bem. (não foque no negativo e sim no positivo).
- o que provoca a mudança é o SENTIMENTO.

sábado, 24 de abril de 2010

Ser Cisne !




A netinha pergunta a vovó:

- Vovó, por que as pessoas sofrem?

- Como é que é?

- Por que as "pessoas grandes" vivem bravas, irritadas, sempre preocupadas com alguma coisa?

- Bem, minha filha, muitas vezes, porque elas foram ensinadas a viver assim.

(silêncio)

- Vó...

- Oi...

- Como é que as pessoas podem ser ensinadas a viver mal? Não consigo entender.

- Por que elas não percebem que não foram ensinadas a serem infelizes, e não conseguem mudar o que as torna assim.

Você não está entendendo, não é, meu amor?

- Não, Vovó.

- Você lembra da historinha do Patinho Feio?

- Lembro.

- Então... o patinho se considerava feio porque era diferente de todo mundo.

Isso deixava-o muito infeliz e perturbado, tão infeliz que um dia ele resolveu ir embora e viver sozinho.

Só que o Lago que ele procurou para nadar tinha congelado, e estava muito frio.

Quando ele olhou para seu reflexo no lago, percebeu que ele era, na verdade, um maravilhoso cisne.

E assim se juntou aos seus iguais e viveu feliz para sempre.

(mais silêncio)

- O que isso tem a ver com a tristeza das pessoas?

- Bem, quando nascemos, somos separados de nossa "natureza-cisne".

Ficamos como patinhos, tentando caber no que os outros dizem que está certo e passamos muito tempo tentando

virar patos.

- É por isso que as pessoas grandes estão sempre irritadas?

- Isso! Viu como você é esperta?

- Então é só a gente perceber que somos cisnes que tudo dá certo?

(engasgou)

- O que foi vovó?

- Na verdade, minha filha, encontrar o nosso verdadeiro espelho não é tão fácil assim.

Você lembra o que o patinho precisava fazer para se enxergar?

- O que?

- Ele primeiro precisava parar de tentar ser um pato.

Isso significa parar de tentar ser quem a gente não é.

Depois, ele aceitou ficar um tempo sozinho para se encontrar.

- Por isso ele passou muito frio, não é, vovó?

- Passou frio e ficou sozinho no inverno.

- É por isso que o papai anda tão sozinho e bravo?

- Como é, minha filha?

- Meu pai está sempre bravo, sempre quieto com a música e a televisão dele.

Outro dia ele estava chorando no banheiro... (emudeceu durante algum tempo).

Essas crianças...

- Vó, o papai é um cisne que pensa que é um pato?

- Todos nós somos, querida.

- Ele vai descobrir quem ele é de verdade?

- Vai, minha filha, vai.

Mas, quando estamos no inverno, não podemos desistir, nem esperar que o espelho venha até nós.

Temos que procurar ajuda até encontrarmos.

- E aí, viramos cisnes?

- Nós já somos cisnes.

Apenas não deixamos que o cisne venha para fora, e tenha espaço para viver.

(A menina deu um pulo da cadeira).

- Aonde você vai?

- Vou contar para o papai, o cisne bonito que ele é.

A boa vovó apenas sorriu!!!!

Que um dia possamos descobrir o BELO CISNE que existe dentro de nós.


(Recebi esse texto de minha amiga Carmem, desconheço a autoria)

Vida Efêmera



Se pudéssemos ter consciência do quanto nossa vida é efêmera,

talvez pensássemos duas vezes antes de jogar fora as oportunidades que temos de ser e de fazer os outros felizes.

Muitas Flores são colhidas cedo demais. Algumas, mesmo ainda em botão.

Há sementes que nunca brotam e há aquelas flores que vivem a vida inteira até que, pétala por pétala, tranqüilas, vividas, se entregam ao vento.

Mas a gente não sabe adivinhar. A gente não sabe por quanto tempo estará enfeitando esse Éden

E tampouco aquelas flores que foram plantadas ao nosso redor. E... descuidamos. Cuidamos pouco, de nós, e dos outros.

Nos entristecemos por coisas pequenas, e perdemos muitos minutos preciosos... Perdemos dias, às vezes Anos!

Nos calamos quando deveríamos falar. Falamos demais quando deveríamos ficar em silêncio.

Não damos o abraço que tanto nossa alma pede porque algo em nós impede essa aproximação.

Não damos um beijo carinhoso “ porque não estamos acostumados com isso” , e não dizemos que gostamos porque achamos que o outro sabe automaticamente o que sentimos.

E passa a noite e chega o dia, o sol nasce e adormece e continuamos os mesmos, fechados em nós.

Reclamamos do que não temos, Ou Achamos que não Temos o suficiente.

Cobramos. Dos outros. Da vida. De nós mesmos.

Nos consumimos. Costumamos comparar nossas vidas com as daqueles que possuem mais que a gente.

E se experimentássemos comparar com aqueles que possuem menos? Isso faria uma grande diferença.

E o tempo passa... Passamos pela vida, não vivemos. Sobrevivemos, Porque não sabemos fazer outra coisa.

Até que, inesperadamente, acordamos e olhamos pra trás. E então nos perguntamos: E agora?

Agora, hoje, ainda há tempo... Nunca se é velho demais ou jovem demais para amar, dizer uma palavra gentil ou fazer um gesto carinhoso.

O que passou, passou. O que perdemos, perdemos. Mas, ainda há Tempo de apreciar as flores que estão inteiras ao nosso redor.

É tempo de voltar-se para Deus e agradecer pela vida, que mesmo efêmera, ainda está em nós.

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Era uma vez .....


Era uma vez um casal que tinha um filho de dez anos e um burro.

Decidiram viajar, trabalhar e conhecer o mundo.

Assim, foram os três com seu burro.

Ao passar por um povoado, todos comentaram: "Veja que menino mal educado; em cima do burro e os pobres pais, puxando as rédeas."

Então, a mulher disse a seu marido: Vamos permitir que essa gente fale mal do menino?

E o marido resolveu. Tirou o menino e subiu ele no lombo do burro.

E no segundo povoado, Todos murmuravam: "Veja que tipo sem vergonha; Vai bem cômodo em cima do burro enquanto a mulher e o filho vão puxando as rédeas"

Então, tomaram a decisão de colocar a mulher no lombo do burro, enquanto pai e filho puxavam as rédeas. Ao passar pelo terceiro povoado, todos comentavam: "Pobre homem. Depois de trabalhar o dia todo, ainda tem que levar a mulher sobre o burro! E pobre filho que espera dessa mãe!"

Entraram então em um acordo e decidiram subir os três no lombo do burro ara começar novamente sua peregrinação.

Ao chegarem no povoado seguinte, todos comentavam: "São mesmo umas bestas, será que não vêm que podem quebrar a coluna do pobre animal.!"

Por último, decidiram descer os três e caminharem junto ao burro.

Porém ao passarem pelo povoado seguinte, ouviram todos sorridentes dizerem: "Vejam só estes três idiotas: caminham, quando têm um burro que poderia levá-los"

Conclusão ...

Sempre vão te criticar , falarão mal de você e será difícil encontrar alguém que concorde com suas atitudes.

Então:

Viva como gostas!
Faça o que te diz o coração!
Faça o que sentes!
"A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso:
Cante, ria, dance, ame . . . e viva intensamente cada momento de tua vida, que é muito preciosa. viva-os !!!
antes que fechem-se as cortinas
e a obra termine sem aplausos!!!

Charlie Chaplin"


O Pedreiro
Um velho pedreiro, que construía casas, estava pronto para se aposentar.
Ele informou o chefe do seu desejo, para que pudesse passar mais tempo com a família.
Ele ainda disse que sentiria falta do salário, mas realmente queria se aposentar.
A empresa não seria muito afetada pela saída do pedreiro, mas o chefe estava triste em ver um bom funcionário partindo.
Ele pediu ao pedreiro um favor, que ele trabalhasse em mais um projeto, seria o último.
O pedreiro não gostou muito, mas acabou concordando.
Foi fácil ver que ele não estava entusiasmado com a idéia. Assim, ele prosseguiu fazendo um trabalho de segunda qualidade e usando materiais inadequados. Demonstrando sua má vontade com aquele projeto.
Quando ele terminou a obra, o chefe veio fazer a inspeção da casa construída.
Depois de inspecioná-la, deu a chave da casa ao pedreiro e disse :
- “Essa é a sua casa. Ela é meu presente para você, reconhecimento de tantos anos de bom trabalho”.

O pedreiro ficou muito surpreendido. Que pena !! Se ele soubesse que estava construindo sua própria casa, teria feito tudo diferente.

O mesmo acontece conosco. Nós construímos nossa vida, um dia de cada vez e muitas vezes fazendo menos que o melhor possível na sua construção.

Depois, com surpresa, descobrimos que precisamos viver na casa que construímos. Se pudéssemos fazer tudo de novo, faríamos diferente, e melhor.
Mas não podemos voltar atrás.

“Tu és o pedreiro
Todo dia martelas pregos, ajustas tábuas e constrói paredes.
Alguém já disse que : “ A vida é um projeto que você mesmo contrói”
Tuas atitudes , tuas escolhas de hoje, estão construindo a “casa”, em que você vai morar amanhã.
Portanto, construa com sabedoria !!!

Lua de São Jorge !


LUA DE SÃO JORGE
LUA DESLUMBRANTE
AZUL VERDEJANTE
CALDA DE PAVÃO
LUA DE SÃO JORGE
CHEIA BRANCA INTEIRA
OH MINHA BANDEIRA
SOLTA NA AMPLIDÃO
LUA DE SÃO JORGE
LUA BRASILEIRA
LUA DO MEU CORAÇÃO
LUA DE SÃO JORGE
LUA MARAVILHA
MÃE, IRMÃ E FILHA
DE TODO ESPLENDOR
LUA DE SÃO JORGE
BRILHA NOS ALTARES
BRILHA NOS LUGARES
ONDE ESTOU E VOU
LUA DE SÃO JORGE
BRILHA SOBRE OS MARES
BRILHA SOBRE O MEU AMOR
LUA DE SÃO JORGE
LUA SOBERANA
NOBRE PORCELANA
SOBRE A SEDA AZUL
LUA DE SÃO JORGE
LUA DA ALEGRIA
NÃO SE VÊ O DIA
CLARO COMO TU
LUA DE SÃO JORGE
SERÁS MINHA GUIA
NO BRASIL DE NORTE A SUL

(Caetano Veloso)

quinta-feira, 22 de abril de 2010

O Milagre de um novo dia !




Hoje eu me levantei cedo pensando no que tenho
para fazer antes que o relógio marque meia noite.
Eu tenho responsabilidades para cumprir hoje.
Eu sou importante.
É minha função escolher que tipo de dia terei hoje.

Hoje eu posso reclamar porque está chovendo
ou posso agradecer às águas
por lavarem energias pesadas.

Hoje eu posso ficar triste por não ter muito dinheiro
ou posso me sentir encorajado para administrar
minhas finanças sabiamente,
mantendo-me longe de desperdícios.

Hoje eu posso reclamar sobre minha saúde
ou posso dar graças a Deus por estar vivo.

Hoje eu posso me queixar dos meus pais
por não terem me dado tudo que eu queria
quando estava crescendo,ou posso ser
grato a eles por terem permitido que eu nascesse.

Hoje eu posso lamentar decepções com amigos
ou posso observar oportunidades
de ter novas amizades.

Hoje eu posso reclamar por ter que trabalhar
ou posso vibrar de alegria por ter um trabalho
que me põe ativo.

Hoje eu posso choramingar por ter que ir à escola
ou abrir minha mente com entusiasmo
para novos conhecimentos.

Hoje eu posso sentir tédio com trabalho doméstico
ou posso agradecer a Deus por ter dado-me a bênção
de um teto que abriga meus pertences,
meu corpo e minha alma.

Hoje eu posso olhar para o dia de ontem
e lamentar as coisas que não saíram como
eu planejei ou posso alegrar-me
por ter o dia de hoje para recomeçar.

O dia de hoje está à minha frente esperando
para ser o que eu quiser.
E aqui estou eu, o escultor que pode dar-lhe forma.

Depende de mim como será o dia de hoje
diante de tudo que encontrarei.

A escolha está em minhas mãos:
Hoje eu posso enxergar minha vida vazia
ou posso alegremente receber
o Milagre de Um Novo Dia!
Silvia Schmidt

"Um livro é como uma janela. Quem não o lê, é como alguém que ficou distante da janela e só pode ver uma pequena parte da paisagem"
Khalil Gibran

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Enigma !






Imagino tanto que escrevo.

Viajo tanto que fico a voar.

Desejo tanto que estou sensível.

Amo até demais!

Observo tanto que nem sinto que estou sendo observado.

Penso demais que às vezes nem me dou conta.

Namoro tanto que nem percebo que passou o tempo.

Danço muito que não vejo à hora passar... Vou até o dia raiar!

Gosto muito de bater papo e nem tenho vontade de sair da roda.

Debato, discuto sem cansar... Incito o conflito porque dele seremos reais, dai surge pensamentos desleais... Cai por terra a hipocrisia.

Falarei do virtual porque são necessidades fatais e escondem a coragem de fazer de fato.

Fico em silêncio às vezes para poder revitalizar as minhas energias, mas também em não querer falar, apenas calar!

Tento inutilmente, - mas com a utilidade que um mortal sabe que tem - viver de um jeito sem querer (querendo) que os outros não querem.

Somos o próprio enigma!

Poty – 08/01/2009

21 de Abril !


O nome do líder da Inconfidência Mineira era Joaquim José da Silva Xavier. Nasceu na Vila de São Jose Del Rei (atual cidade de Tiradentes, Minas Gerais) em 1746, porém foi criado na cidade de Vila Rica (atual Ouro Preto).



Exerceu diversos trabalhos entre eles minerador e tropeiro. Tiradentes também foi alferes, fazendo parte do regimento militar dos Dragões de Minas Gerais.

Junto com vários integrantes da aristocracia mineira, entre eles poetas e advogados, começa a fazer parte do movimento dos inconfidentes mineiros, cujo objetivo principal era conquistar a Independência do Brasil. Tiradentes era um excelente comunicador e orador. Sua capacidade de organização e liderança fez com que fosse o escolhido para liderar a Inconfidência Mineira. Em 1789, após ser delatado por Joaquim Silvério dos Reis, o movimento foi descoberto e interrompido pelas tropas oficiais. Os inconfidentes foram julgados em 1792. Alguns filhos da aristocracia ganharam penas mais brandas como, por exemplo, o açoite em praça pública ou o degredo.

Tiradentes, com poucas influências econômicas e políticas, foi condenado a forca. Foi executado em 21 de abril de 1792. Partes do seu corpo foram expostas em postes na estrada que ligava o Rio de Janeiro a Minas Gerais. Sua casa foi queimada e seus bens confiscados.

Conclusão : Tiradentes pode ser considerado um herói nacional. Lutou pela independência do Brasil, num período em que nosso país sofria o domínio e a exploração de Portugal. O Brasil não tinha uma constituição, direitos de desenvolver indústrias em seu território e o povo sofria com os altos impostos cobrados pela metrópole. Nas regiões mineradoras, o quinto (imposto pago sobre o ouro) e a derrama causavam revolta na população. O movimento da Inconfidência Mineira, liderado por Tiradentes, pretendia transformar o Brasil numa república independente de Portugal.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Escutatória !



P/ Rubem Alves

Sempre vejo anunciados cursos de oratória. Nunca vi anunciado curso de escutatória. Todo mundo quer aprender a falar. Ninguém quer aprender a ouvir. Pensei em oferecer um curso de escutatória. Mas acho que ninguém vai se matricular.
Escutar é complicado e sutil. Diz o Alberto Caeiro que “não é bastante não ser cego para ver as árvores e as flores. É preciso também não ter filosofia nenhuma“. Filosofia é um monte de idéias, dentro da cabeça, sobre como são as coisas. Aí a gente que não é cego abre os olhos. Diante de nós, fora da cabeça, nos campos e matas, estão as árvores e as flores. Ver é colocar dentro da cabeça aquilo que existe fora. O cego não vê porque as janelas dele estão fechadas. O que está fora não consegue entrar. A gente não é cego. As árvores e as flores entram. Mas - coitadinhas delas - entram e caem num mar de idéias. São misturadas nas palavras da filosofia que mora em nós. Perdem a sua simplicidade de existir. Ficam outras coisas. Então, o que vemos não são as árvores e as flores. Para se ver e preciso que a cabeça esteja vazia.
Faz muito tempo, nunca me esqueci. Eu ia de ônibus. Atrás, duas mulheres conversavam. Uma delas contava para a amiga os seus sofrimentos. (Contou-me uma amiga, nordestina, que o jogo que as mulheres do Nordeste gostam de fazer quando conversam umas com as outras é comparar sofrimentos. Quanto maior o sofrimento, mais bonitas são a mulher e a sua vida. Conversar é a arte de produzir-se literariamente como mulher de sofrimentos. Acho que foi lá que a ópera foi inventada. A alma é uma literatura. É nisso que se baseia a psicanálise...) Voltando ao ônibus. Falavam de sofrimentos. Uma delas contava do marido hospitalizado, dos médicos, dos exames complicados, das injeções na veia - a enfermeira nunca acertava -, dos vômitos e das urinas. Era um relato comovente de dor. Até que o relato chegou ao fim, esperando, evidentemente, o aplauso, a admiração, uma palavra de acolhimento na alma da outra que, supostamente, ouvia. Mas o que a sofredora ouviu foi o seguinte: “Mas isso não é nada...“ A segunda iniciou, então, uma história de sofrimentos incomparavelmente mais terríveis e dignos de uma ópera que os sofrimentos da primeira.
Parafraseio o Alberto Caeiro: “Não é bastante ter ouvidos para se ouvir o que é dito. É preciso também que haja silêncio dentro da alma.“ Daí a dificuldade: a gente não agüenta ouvir o que o outro diz sem logo dar um palpite melhor, sem misturar o que ele diz com aquilo que a gente tem a dizer. Como se aquilo que ele diz não fosse digno de descansada consideração e precisasse ser complementado por aquilo que a gente tem a dizer, que é muito melhor. No fundo somos todos iguais às duas mulheres do ônibus. Certo estava Lichtenberg - citado por Murilo Mendes: “Há quem não ouça até que lhe cortem as orelhas.“ Nossa incapacidade de ouvir é a manifestação mais constante e sutil da nossa arrogância e vaidade: no fundo, somos os mais bonitos...
Tenho um velho amigo, Jovelino, que se mudou para os Estados Unidos, estimulado pela revolução de 64. Pastor protestante (não “evangélico“), foi trabalhar num programa educacional da Igreja Presbiteriana USA, voltado para minorias. Contou-me de sua experiência com os índios. As reuniões são estranhas. Reunidos os participantes, ninguém fala. Há um longo, longo silêncio. (Os pianistas, antes de iniciar o concerto, diante do piano, ficam assentados em silêncio, como se estivessem orando. Não rezando. Reza é falatório para não ouvir. Orando. Abrindo vazios de silêncio. Expulsando todas as idéias estranhas. Também para se tocar piano é preciso não ter filosofia nenhuma). Todos em silêncio, à espera do pensamento essencial. Aí, de repente, alguém fala. Curto. Todos ouvem. Terminada a fala, novo silêncio. Falar logo em seguida seria um grande desrespeito. Pois o outro falou os seus pensamentos, pensamentos que julgava essenciais. Sendo dele, os pensamentos não são meus. São-me estranhos. Comida que é preciso digerir. Digerir leva tempo. É preciso tempo para entender o que o outro falou. Se falo logo a seguir são duas as possibilidades. Primeira: “Fiquei em silêncio só por delicadeza. Na verdade, não ouvi o que você falou. Enquanto você falava eu pensava nas coisas que eu iria falar quando você terminasse sua (tola) fala. Falo como se você não tivesse falado.“ Segunda: “Ouvi o que você falou. Mas isso que você falou como novidade eu já pensei há muito tempo. É coisa velha para mim. Tanto que nem preciso pensar sobre o que você falou.“ Em ambos os casos estou chamando o outro de tolo. O que é pior que uma bofetada. O longo silêncio quer dizer: “Estou ponderando cuidadosamente tudo aquilo que você falou.“ E assim vai a reunião.
Há grupos religiosos cuja liturgia consiste de silêncio. Faz alguns anos passei uma semana num mosteiro na Suíça, Grand Champs. Eu e algumas outras pessoas ali estávamos para, juntos, escrever um livro. Era uma antiga fazenda. Velhas construções, não me esqueço da água no chafariz onde as pombas vinham beber. Havia uma disciplina de silêncio, não total, mas de uma fala mínima. O que me deu enorme prazer às refeições. Não tinha a obrigação de manter uma conversa com meus vizinhos de mesa. Podia comer pensando na comida. Também para comer é preciso não ter filosofia. Não ter obrigação de falar é uma felicidade. Mas logo fui informado de que parte da disciplina do mosteiro era participar da liturgia três vezes por dia: às 7 da manhã, ao meio-dia e às 6 da tarde. Estremeci de medo. Mas obedeci. O lugar sagrado era um velho celeiro, todo de madeira, teto muito alto. Escuro. Haviam aberto buracos na madeira, ali colocando vidros de várias cores. Era uma atmosfera de luz mortiça, iluminado por algumas velas sobre o altar, uma mesa simples com um ícone oriental de Cristo. Uns poucos bancos arranjados em “U“ definiam um amplo espaço vazio, no centro, onde quem quisesse podia se assentar numa almofada, sobre um tapete. Cheguei alguns minutos antes da hora marcada. Era um grande silêncio. Muito frio, nuvens escuras cobriam o céu e corriam, levadas por um vento impetuoso que descia dos Alpes. A força do vento era tanta que o velho celeiro torcia e rangia, como se fosse um navio de madeira num mar agitado. O vento batia nas macieiras nuas do pomar e o barulho era como o de ondas que se quebram. Estranhei. Os suíços são sempre pontuais. A liturgia não começava. E ninguém tomava providências. Todos continuavam do mesmo jeito, sem nada fazer. Ninguém que se levantasse para dizer: “Meus irmãos, vamos cantar o hino...“ Cinco minutos, dez, quinze. Só depois de vinte minutos é que eu, estúpido, percebi que tudo já se iniciara vinte minutos antes. As pessoas estavam lá para se alimentar de silêncio. E eu comecei a me alimentar de silêncio também. Não basta o silêncio de fora. É preciso silêncio dentro. Ausência de pensamentos. E aí, quando se faz o silêncio dentro, a gente começa a ouvir coisas que não ouvia. Eu comecei a ouvir. Fernando Pessoa conhecia a experiência, e se referia a algo que se ouve nos interstícios das palavras, no lugar onde não há palavras. E música, melodia que não havia e que quando ouvida nos faz chorar. A música acontece no silêncio. É preciso que todos os ruídos cessem. No silêncio, abrem-se as portas de um mundo encantado que mora em nós - como no poema de Mallarmé, A catedral submersa, que Debussy musicou. A alma é uma catedral submersa. No fundo do mar - quem faz mergulho sabe - a boca fica fechada. Somos todos olhos e ouvidos. Me veio agora a idéia de que, talvez, essa seja a essência da experiência religiosa - quando ficamos mudos, sem fala. Aí, livres dos ruídos do falatório e dos saberes da filosofia, ouvimos a melodia que não havia, que de tão linda nos faz chorar. Para mim Deus é isto: a beleza que se ouve no silêncio. Daí a importância de saber ouvir os outros: a beleza mora lá também. Comunhão é quando a beleza do outro e a beleza da gente se juntam num contraponto...

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Dia do Indio !


"Um provérbio indígena questiona : Somente quando for cortada a última árvore, pescado o último peixe, poluído o último rio,
é que as pessoas vão perceber que não podem comer dinheiro."




Todo dia era dia de Índio
Curumim chama cunhata que eu vou contar
Cunhata chama curumim que eu vou contar
Curumimmm, Cunhataaaa
Cunhataaaaa, Curumimmm
Antes que os homens aqui pisassem nas ricas e férteis
terras brasilis
Que eram povoadas e amadas por milhões de índios
Reais donos felizes da terra do pau Brasil
Pois todo dia e toda hora era dia de indio
Mas agora eles tem so um dia
Um dia dezenove de abril
Amantes da pureza e da natureza
Eles são de verdade incapazes
De maltratarem as fêmeas
Ou de poluir o rio, o céu e o mar
Protegendo o equilibrio ecológico
Da terra, fauna e flora pois na sua história
O índio é exemplo mais puro
Mais perfeito, mais belo
Junto da harmonia, da fraternidade
E da alegria, da alegria de viver
Da alegria de amar
Mas no entanto agora
O seu canto de guerra
É um choro de uma raça inocente
Que já foi muito contente
Pois antigamente
Todo dia era dia de índio

Baby do Brasil

domingo, 18 de abril de 2010

Viagem !



Oh! tristeza me desculpe
Estou de malas prontas
Hoje a poesia
Veio ao meu encontro
Já raiou o dia
Vamos viajar.
Vamos indo de carona
Na garupa leve
Do vento macio
Que vem caminhando
Desde muito longe
Lá do fim do mar.

Vamos visitar a estrela
Da manhã raiada
Que pensei perdida,
Pela madrugada
Mas que vai escondida
Querendo brincar.
Senta nessa nuvem clara,
Minha poesia,
Anda se prepara,
Traz uma cantiga
Vamos espalhando
Música no ar.

Olha quantas aves brancas,
Minha poesia
Dançam nossa valsa,
Pelo céu que o dia
Faz todo bordado
De raio de sol.
Oh! Poesia me ajude,
Vou colher avencas
Lírios, rosas, dálias
Pelos campos verdes
Que você batiza
De jardins do céu.

Mas pode ficar tranqüila,
Minha poesia,
Pois nós voltaremos
Numa estrela guia
Num clarão de lua
Quando serenar.
Ou talvez até quem sabe,
Nós só voltaremos
No cavalo baio
No alazão da noite
Cujo o nome é raio,
Raio de luar.

(Paulo Cesar Pinheiro e João Aquino)

A Viagem de Trem !



Dias desses li um livro que comparava a vida a uma viagem de trem.
Uma comparação extremamente interessante, quando bem interpretada.
Interessante porque nossa vida é como uma viagem de trem, cheia de pequenos acidentes pelo caminho, embarque e desembarques... de surpresas agradáveis com alguns embarques e de tristezas com os desembarques.
Quando nascemos, ao embarcarmos nesse trem, encontramos duas pessoas que, acreditamos que farão conosco a viagem até o fim : nossos pais. Não é verdade, infelizmente, em alguma estação eles desembarcam deixando-nos órfãos de seus carinhos, proteção, amor e afeto.
Mas isso não impede que durante a viagem, embarquem pessoas interessantes, que virão ser especiais para nós. Como nossos irmãos, filhos, amigos e amores.
Muitas pessoas tornam esse trem a passeio e levam alegrias à todos que viajam juntos com elas.
Outras fazem a viagem, experimentando somente tristezas.
E, no trem há também, outras que passam de vagão em vagão, pronta para ajudar quem precisar.
Muitos desembarcam e deixam saudades eternas.
Outros tantos viajem, de tal forma que, quando desocupam seus assentos, ninguém sequer percebe.
Curioso é considerar que alguns passageiros que nos são tão caros acomodam-se em vagões diferentes do nosso. Isso nos obriga a fazer essa viagem separados deles. Mas isso, não nos impede de, que mesmo com alguma dificuldade, de atravessarmos nosso vagão e chegarmos até eles.
O difícil é aceitarmos que não podemos sentar ao seu lado, pois outra pessoa estará ocupando esse lugar.

Essa viagem é assim : cheia de atropelos, sonhos, fantasias, esperas, embarques e desembarques.
Sabemos que esse trem jamais volta.
Então, façamos essa viagem da melhor maneira possível, tentando manter um bom relacionamento com todos, procurando em cada um, o que há de melhor, lembrando sempre que em algum momento do trajeto poderão fraquejar, e, provavelmente, precisaremos entender e ajudar.
Nós mesmos poderemos fraquejar algumas vezes, certamente alguém nos entenderá e ajudará.
O grande mistério é que não sabemos em qual parada desceremos.
E fico pensando... quando eu descer desse trem, sentirei saudades ?? Sim.. deixar meus filhos viajando sozinhos será muito triste.
Separar-me dos amigos que nele fiz, meus amores, será para mim dolorido.
Mas me agarro na esperança de que, em algum momento estarei na Estação Principal, e terei a emoção de vê-los chegar com sua bagagem, que não tinham quando embarcaram.
E o que me deixará feliz é saber que, de alguma forma, eu colaborei para que essa bagagem tenha crescido e se tornado valiosa.
Agora, nesse momento, o trem diminuiu sua velocidade para que embarquem e desembarquem pessoas. Minha expectativa, à medida que o trem vai diminuindo sua velocidade.... Quem entrará ? Quem sairá ? Será que chegou minha estação ????
Eu gostaria que você pensasse no desembarque do trem, não só como representação da morte, mas, também, como o término de uma história de algo que duas ou mais pessoas construírem e que, por um motivo ínfimo, deixaram desmoronar.
Fico feliz em perceber quer certa pessoas, como nós, têm a capacidade de reconstruir para recomeçar. Isso é sinal de garra e de luta, é saber viver, é tirar o melhor de “todos os passageiros”.
Agradeço muito por você fazer parte de minha viagem, e por mais que nossos assentos não estejam lado a lado, com certeza o vagão é o mesmo.

sexta-feira, 16 de abril de 2010

A Cesta !


Oi Deus, Como estás ?

Escrevo para te saudar e porque, agora sim, preciso me abastecer, pois a “Cesta Básica” com que me enviaste ao mundo, foi se esgotando no decorrer desses anos.

Por exemplo : a paciência acabou por completo, do mesmo modo que a prudência e a tolerância.

E me restam pouquinhas esperanças e o vidrinho da fé, está também vazio.

A imaginação também anda escassa por estas bandas.

Também é bom que saibas que há coisas da cesta que já não preciso, tais como a dependência e essa tremenda facilidade para chorar à toa, que tantos problemas me ocasionam.

Assim desejaria pedir-te novos produtos para a Cesta.

Inicialmente gostaria que enchesses os frascos da paciência e da tolerância, mas até a borda, e que me enviasses, por favor, o curso Intensivo de “Como ser prudente”, vol. 1, 2 e 3.

Envia-me também várias bolsas grandes, mas “bolsas grandes”, de maturidade que tanto me faz falta.

Também desejaria um cesto de sorrisos, desses que alegram o dia de qualquer pessoa.

Peço-te que me envies duas grandes e pesadas pedras para amarrá-las no meus pés e assim, te-los sempre sobre a terra.

Se tiver por aí guardada uma bússola para me orientar a fazer o caminho correto.

Te agradeceria muito que a enviasses à mim.

Presenteia-me imaginação outra vez, mas não demais, porque devo confessar-te que, em algumas ocasiões, usei de grande quantidade e me fartei.

Novas ilusões e uma dupla porção de fé e de esperança, também seria excelente.

Peço-se também uma paleta de cores para pintar minha vida, quando a perceber cinza e escura.

Ser-me-ia de grande utilidade uma cesta de lixo para jogar toda sujeira que tanto me incomoda.

Por favor, envia-me um vidrinho de mertiolathe e uma caixinha de Ban-Aid para sanar meu coração, porque ultimamente tenho escorregado bastante e me arranhado com freqüência.

Peço-te uns disquetes, porque tenho o cérebro cheio de informações e preciso de espaço para armazenar mais.

Também te peço muita cenoura, para ter boa visão e não deixar passar as oportunidades sem percebê-las. Preciso também um relógio grande, enorme, para que cada vez que o veja me lembre que o tempo corre e não posso desperdiça-lo.

Poderias enviar-me muitíssima força e segurança pois sei que vou necessita-las para suportar os tempos difíceis e para me levantar sempre que cair.

Também desejo uma caixa de pastilhas que façam crescer a força de vontade e o empenho, para que viva bem a vida e peço-te umas três ou quatro Toneladas de “vontade de viver”, para realizar meus sonhos.

Preciso também duma caneta com muita tinta, para escrever todas as minhas vitórias e meus fracassos.

Mas, sobretudo, peço que me concedas muita vida, para realizar tudo o que tenho em mente e para que, no dia que me vá encontrar contigo, tenha alguma coisa pra te levar e possa ver que não perdi o tempo aqui na Terra.

Desde já te agradeço o que me possas mandar e também agradeço, muito mais, tudo que me enviaste da primeira vez.

Obrigada com Carinho


(Baseado em um Texto que recebi pela Internet, onde não consta a autoria)

Pão com Manteiga !


"Conta a história que um casal tomava o café da manhã no dia de suas Bodas de Prata.
A mulher passou a manteiga na casca do pão e o entregou para o marido, ficando com o miolo.
Ela pensou : sempre quis comer a melhor parte do pão, mas amo demais o meu marido , e por 25 anos, sempre lhe dei o miolo.
Mas hoje quis satisfazer o meu desejo.
“Acho justo que eu coma o miolo pelo menos uma vez na vida”

Para sua surpresa, o rosto do marido abriu-se num sorriso sem fim e ele lhe disse :
“Muito obrigado por esse presente, meu amor.....
Durante 25 anos, sempre desejei comer a casca do pão, mas como você sempre gostou tanto dela, jamais ousei pedir.









Moral da história


1. Você precisa dizer claramente o que deseja, não espere que o outro adivinhe...

2. Você pode pensar que está fazendo o melhor para o outro, mas o outro pode estar esperando outra coisa de você...

3. Deixe-o falar, peça-o para falar e quando não entender, não traduza sozinho. Peça que ele se explique melhor.

4. Esse texto pode ser aplicado não só para relacionamento entre casais, mas também para pais/filhos, amigos e mesmo no trabalho.

PS: Tão simples como um pão com manteiga


“Quando na vida uma porta se fecha para nós, há sempre uma outra que se nos abre. O mal é que, em geral, olhamos com tanto pesar e ressentimento para a porta fechada, que não nos apercebemos daquela que se abriu ao nosso lado.” — J. Paul Schimidt

A nova Terra!!!


A nova Terra!!!

"Estamos vivendo o grande desafio da lição do desapego. A nossa percepção da vida precisa mudar. Fomos conduzidos pelas infinitas possibilidades, sempre limitadas a uma forma de vivência. Nossos 5 sentidos. Os canais que sempre nos trouxeram a dualidade e a dicotomia dos acontecimentos.
O foco agora é outro. A revelação do nosso caminhar sobre o planeta finalmente chegou! Tentar olhar com os olhos de outrora só nos trará dúvidas, angústia, sofrimento. Passemos do pensamento à ação. Somos totalmente responsáveis por nossas escolhas e a Humanidade está sendo chamada para escolher. Em que planeta Terra queremos viver? Cabe a cada pessoa educar as crianças que lhe rodeiam o sentido do amor e respeito pelo “lar planetário” que escolhemos viver. Não somos donos de nada aqui. Estamos momentaneamente usufruindo do empréstimo generoso desse lugar.
O desejo de viver uma qualidade de vida melhor de cada humano fará com que o planeta siga o seu destino próspero. Cabe a cada um a resposta positiva da certeza de uma vida baseada em outros parâmetros de convivência e respeito. Somos co-criadores da realidade e, portanto, responsáveis por todas as escolhas. Fomos acelerados no processo de autoconhecimento e depuração de nossas lembranças difíceis dessa vida e de outras. Temos vivido intensas tristezas, ódios, revoltas, desconfortos etc. A faxina interna está difícil, mas se faz necessária. Estamos quebrando paradigmas e para isso é preciso calma. Muitos têm se sentido sozinhos e desamparados e com pouca esperança nos acontecimentos futuros.
A travessia desse rio de nós mesmos é dolorosa, mas o que nos espera do outro lado, na outra margem, é a paz e também o alento de ter conseguido. Esse encontro conosco foi preciso, pois nos despiu de tudo aquilo que nos acompanhou nessa jornada reencarnatória. Estávamos viciados em sofrer e temos que nos desintoxicar. Estamos condenados a sermos felizes, mesmo fazendo força contra. A hora é AGORA e o nosso Eu verdadeiro, o que nos dá consciência e sabedoria, precisa estar no comando. A Era do EGO acabou e mas uma vez provou-se que foi desastroso o seu desempenho. De volta à simplicidade, à espontaneidade, à naturalidade. Chega de seres sociais com seus acessórios inúteis e sua falsa alegria.
O ser humano do futuro será medido pela grandeza de seu coração, pelo tamanho de sua generosidade, pela eficiência de suas atitudes, pelo resultado de suas escolhas. Homens e mulheres unidos no bem comum. As crianças que estão chegando já conhecem bem esse trajeto. Serão os futuros herdeiros e administradores dessa nova vida. Trazem muitas experiências de outras existências e seus pais precisam se preparar para compreendê-las. Devemos tirar o poder do EGO que se aprisionou em crenças que não mais nos atendem. Precisamos voltar para casa que nada mais é que do se reaproximar da nossa verdadeira essência que habita em nós. Nossa matéria-prima é feita de Deus, essa energia de puro amor e que nos inspira a ser feliz!
Vera Ghimel

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Relógio do coração




Há tempos em nossa vida que contam de forma diferente. Há semanas que duraram anos, como há anos que não contaram um dia. Há paixões que foram eternas, como há amigos que passaram céleres, apesar do calendário nos mostrar que ficaram por anos em nossas agendas. Há amores não realizados que deixaram olhares de meses, e beijos não dados que até hoje esperam o desfecho. Há trabalhos que nos tomaram décadas de nosso tempo na Terra, mas que nossa memória insiste em contá-los como semanas. E há casamentos que, ao olharmos para trás, mal preenchem os feriados da folhinha. Há tristezas que nos paralisaram por meses, mas que hoje, passados os dias difíceis, mal guardamos lembrança de horas. Há eventos que marcaram, e que duram para sempre - o nascimento do filho, a morte da avó, a viagem inesquecível, o êxtase do sonho realizado. Estes têm a duração que nos ensina o significado da palavra "eternidade". Já viajei para a mesma cidade uma centena de vezes, e na maioria das vezes o tempo transcorrido foi o mesmo. Mas conforme meu espírito houve viagem que não teve fim até hoje, como há percurso que nem me lembro de ter feito, tão feliz estava eu na ocasião. O relógio do coração - hoje descubro - bate noutra freqüência daquele que carrego no pulso. Marca um tempo diferente, de emoções que perduram e que mostram o verdadeiro tempo da gente. Por este relógio, velhice é coisa de quem não conseguiu esticar o tempo que temos no mundo. É olhar as rugas e não perceber a maturidade. É pensar antes naquilo que não foi feito, ao invés de se alegrar e sorrir com as lembranças da vida. Pense nisso. E consulte sempre o relógio do coração: ele lhe mostrará o verdadeiro tempo do mundo. Alexandre Pelegi

quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sei lá.....


Tem dias que eu fico pensando na vida
E sinceramente não vejo saída.
Como é, por exemplo, que dá pra entender:
A gente mal nasce, começa a morrer.

Depois da chegada vem sempre a partida,
Porque não há nada sem separação.
Sei lá, sei lá, a vida é uma grande ilusão.
Sei lá, sei lá, só sei que ela está com a razão.

A gente nem sabe que males se apronta.
Fazendo de conta, fingindo esquecer
Que nada renasce antes que se acabe,
E o sol que desponta tem que anoitecer.

De nada adianta ficar-se de fora.
A hora do sim é o descuido do não.
Sei lá, sei lá, só sei que é preciso paixão.
Sei lá, sei lá, a vida tem sempre razão

(Toquinho/Vinicius de Morais

terça-feira, 13 de abril de 2010

ÁS VEZES !





Às vezes é preciso destravares portas, abrir todas as janelas, deixar o vento entrar, destravar os cintos da insegurança e decolar para assistir a terra de luneta, comer pipoca sentado na lua, escorregar pelas pontas das estrelas, dançar no ventre das nuvens, sonhar em outros planetas... e dar muitas risadas com os cometas... Às vezes é preciso ficar só... Com um papel e uma caneta para colorir o coração e colocar mais alegria no viver e se encantar com a felicidade e não se esquecer dos sonhos

Dia do Beijo !





Terapia do Elogio !


TERAPIA DO ELOGIO


Renomados terapeutas que trabalham com famílias, divulgaram uma recente pesquisa onde nota-se que os membros das famílias brasileiras estão cada vez mais frios, não existe mais carinho, não valorizam mais as qualidades,
só se ouvem críticas. As pessoas estão cada vez mais intolerantes e se desgastam valorizando os defeitos dos outros. Por isso, os relacionamentos de hoje não duram
.
A ausência de elogio está cada vez mais presente nas famílias de média e alta renda. Não vemos mais homens elogiando suas mulheres ou vice-versa, não vemos chefes elogiando o trabalho de seus subordinados, não vemos mais pais e filhos se elogiando, amigos, etc.
Só vemos pessoas fúteis valorizando artistas, cantores, pessoas que usam a imagem para ganhar dinheiro e que, por conseqüência são pessoas que tem a obrigação de cuidar do corpo, do rosto.
Essa ausência de elogio tem afetado muito as famílias.. A falta de diálogo em seus lares, o excesso de orgulho impede que as pessoas digam o que sentem e levam essa carência para dentro dos consultórios. Acabam com seus casamentos, acabam procurando em outras pessoas o que não conseguem dentro
de casa.
Vamos começar a valorizar nossas famílias, amigos, alunos, subordinados. Vamos elogiar o bom profissional, a boa atitude, a ética, a beleza de nossos parceiros ou nossas parceiras, o comportamento de nossos filhos.
Vamos observar o que as pessoas gostam. O bom profissional gosta de ser reconhecido, o bom filho gosta de ser reconhecido, o bom pai ou a boa mãe gostam de ser reconhecidos, o bom amigo, a boa dona de casa, a mulher que se cuida, o homem que se cuida, enfim vivemos numa sociedade em que um
precisa do outro, é impossível um homem viver sozinho, e os elogios são a motivação na vida de qualquer pessoa.


Quantas pessoas você poderá fazer feliz hoje elogiando de alguma forma?


Então elogie alguém hoje!


Eu começo!!

Você é muito especial e com certeza o mundo é mais bonito por causa de você!

Arthur Nogueira

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Ditado Zen !


O dedo aponta a lua.

O sábio olha a lua..

O tolo olha o dedo.

Verdadeiro Grande Amor !


(Tela de Marc Chagall)

Há muito tempo atrás, um casal de velhinhos que não tinham filhos, moravam em uma casinha humilde de madeira, tinham uma vida muito tranquila,alegre , e ambos se amavam muito. Eram felizes.

Até que um dia...
Aconteceu um acidente com a senhora. Ela estava trabalhando em sua casa quando começa a pegar fogo na cozinha e as chamas atingem todo o seu corpo. O esposo acorda assustado com os gritos e vai a sua procura, quando a vê coberta pelas chamas e imediatamente tenta ajudá-la. O fogo também atinge seus braços e, mesmo em chamas, consegue apagar o fogo.

Quando chegaram os bombeiros já não havia muito da casa, apenas uma parte, toda destruída.

Levaram rapidamente o casal para o hospital mais próximo, onde foram internados em estado grave. Após algum tempo aquele senhor menos atingido pelo fogo saiu da UTI e foi ao encontro de sua amada . Ainda em seu leito a senhora toda queimada, pensava em não viver mais, pois estava toda deformada, queimara todo o seu rosto.

Chegando no quarto de sua senhora, ela foi falando:
- Tudo bem com você meu amor?
- Sim, respondeu ele, pena que o fogo atingiu os meus olhos e não posso mais enxergar, mas fique tranquila amor que sua beleza está gravada em meu coração para sempre. Então triste pelo esposo, a senhora disse-lhe:

Deus vendo tudo o que aconteceu a meu marido, tirou-lhe as vistas para que não presencia esta deformação em mim. As chamas queimaram todo o meu rosto e estou parecendo um monstro.

Passado algum tempo e recuperados, voltaram para uma nova casa, onde ela fazia tudo para o seu querido esposo, e ele todos os dias dizia-lhe:
COMO EU TE AMO!

E assim viveram 20 anos até que a
senhora veio a falecer.

No dia de seu enterro, quando todos se despediam, então veio aquele senhor sem seus óculos escuros e com sua bengala nas mãos, chegou perto do caixão, beijando o rosto e acariciando sua amada, disse em um tom apaixonante: “Como você é linda meu amor, eu te amo muito”.

Ouvindo e vendo aquela cena um amigo que esta ao lado perguntou se o que tinha acontecido era milagre e, olhando nos olhos dele, o velhinho apenas falou:
Nunca estive cego, apenas fingia, pois quando a vi toda queimada sabia que seria duro para ela continuar vivendo daquela maneira. Foram vinte anos vivendo muito felizes e apaixonados!!!

Na vida temos de provar que amamos!
Muitas vezes de uma forma difícil
E, para sermos felizes,
temos de fechar os olhos para muitas coisa,
mas o importante é que se faça única e
intensamente com AMOR!

(Desconheço a autoria)

Velha Eu ?????


"Velha eu?"...


Por que guardo no corpo e nas fotos amareladas um passado bem vivido?
Por que corri atrás dos sonhos e os fiz realidade?
Por que sempre soube perder para aprender a ganhar?
Por que saí de onde não me queriam e fui buscar meu próprio lugar?

Por que "lutei" contra a inveja, a cara feia de "jovens" pré-fracassados?
Por que usei de experiência diplomática,
do charme da maturidade,
da cara limpa e da falta de medo de qualquer verdade?

Por que não escondo as ruguinhas que o tempo me presenteou de tanto que eu soube sorrir?
Por que nunca me esquivei das propostas que a vida me ofereceu?
Por que nunca tive medo de fracassar e ser obrigada a recomeçar?

Por que tenho nome, endereço e telefone sem receios?
Por que tenho um rosto, meu próprio gosto?
Por que o coração ainda sabe bater forte por uma boa emoção?
Por que o corpo maduro ainda sente tesão?

Por que sei sorrir,
sem me preocupar com o que estar por vir?
Por que sei cuidar dos amores e amigos, deixando a vida alheia seguir seu rumo?
Por que sozinha sempre me coloco de novo no prumo?

Ainda sei também abraçar o velho ursinho,
ainda sei também fazer beicinho e muito charminho!

Fruta verde azeda a boca...
a madura é doce e de ótimo gosto!
Velha eu?

Por que tudo eu vi, fiz e consegui?
Concluo então que ser jovem é não saber viver!

Velha eu?????????????????
(Andréa Maia)

sábado, 10 de abril de 2010

Metade




Que a força do medo que tenho
não me impeça de ver o que anseio
que a morte de tudo em que acredito
não me tape os ouvidos e a boca
porque metade de mim é o que eu grito
mas a outra metade é silêncio.
Que a música que ouço ao longe
seja linda ainda que tristeza
que a mulher que amo seja pra sempre amada
mesmo que distante
porque metade de mim é partida
mas a outra metade é saudade.
Que as palavras que eu falo
não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
apenas respeitadas como a única coisa
que resta a um homem inundado de sentimentos
porque metade de mim é o que ouço
mas a outra metade é o que calo.
Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço
e que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
porque metade de mim é o que penso
mas a outra metade é um vulcão.
Que o medo da solidão se afaste
e que o convívio comigo mesmo se torne ao menos suportável
que o espelho reflita em meu rosto num doce sorriso
que eu me lembro ter dado na infância
porque metade de mim é a lembrança do que fui
a outra metade não sei.
Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
pra me fazer aquietar o espírito
e que o teu silêncio me fale cada vez mais
porque metade de mim é abrigo
mas a outra metade é cansaço.
Que a arte nos aponte uma resposta
mesmo que ela não saiba
e que ninguém a tente complicar
porque é preciso simplicidade pra fazê-la florescer
porque metade de mim é platéia
e a outra metade é canção.
E que a minha loucura seja perdoada
porque metade de mim é amor
e a outra metade também.

(Oswaldo Montenegro)

Sem Palavras !

Mensagem e Música Iluminadas !!

sexta-feira, 9 de abril de 2010

Sawabona Shikoba



Texto de Flavio Gikovate

Não é apenas o avanço tecnológico que marcou o inicio deste milênio. As relações afetivas também estão passando por profundas transformações e revolucionando o conceito de amor.

O que se busca hoje é uma relação compatível com os tempos modernos, na qual exista individualidade, respeito, alegria e prazer de estar junto, e não mais uma relação de dependência, em que um responsabiliza o outro pelo seu bem-estar.

A idéia de uma pessoa ser o remédio para nossa felicidade, que nasceu com o romantismo, está fadada a desaparecer neste início de século.
O amor romântico parte da premissa de que somos uma fração e precisamos encontrar nossa outra metade para nos sentirmos completos.
Muitas vezes ocorre até um processo de despersonalização que, historicamente, tem atingido mais a mulher. Ela abandona suas características, para se amalgamar ao projeto masculino.

A teoria da ligação entre opostos também vem dessa raiz: o outro tem de saber fazer o que eu não sei. Se sou manso, ele deve ser agressivo, e assim por diante. Uma idéia prática de sobrevivência, e pouco romântica, por sinal.

A palavra de ordem deste século é parceria. Estamos trocando o amor de necessidade, pelo amor de desejo.
Eu gosto e desejo a companhia, mas não preciso, o que é muito diferente.

Com o avanço tecnológico, que exige mais tempo individual, as pessoas estão perdendo o pavor de ficar sozinhas, e aprendendo a conviver melhor consigo mesmas. Elas estão começando a perceber que se sentem fração, mas são inteiras. O outro, com o qual se estabelece um elo, também se sente uma fração. Não é príncipe ou salvador de coisa nenhuma. É apenas um companheiro de viagem.

O homem é um animal que vai mudando o mundo, e depois tem de ir se reciclando, para se adaptar ao mundo que fabricou. Estamos entrando na era da individualidade, o que não tem nada a ver com egoísmo.
O egoísta não tem energia própria; ele se alimenta da energia que vem do outro, seja ela financeira ou moral.

A nova forma de amor, ou mais amor, tem nova feição e significado.
Visa a aproximação de dois inteiros, e não a união de duas metades.
E ela só é possível para aqueles que conseguem trabalhar sua individualidade. Quanto mais o indivíduo for competente para viver sozinho, mais preparado estará para uma boa relação afetiva.

A solidão é boa, ficar sozinho não é vergonhoso. Ao contrário, dá dignidade à pessoa.
As boas relações afetivas são ótimas, são muito parecidas com o ficar sozinho, ninguém exige nada de ninguém e ambos crescem.
Relações de dominação e de concessões exageradas são coisas do século passado.

Cada cérebro é único.
Nosso modo de pensar e agir não serve de referência para avaliar ninguém.
Muitas vezes, pensamos que o outro é nossa alma gêmea e, na verdade, o que fizemos foi inventá-lo ao nosso gosto.

Todas as pessoas deveriam ficar sozinhas de vez em quando, para estabelecer um diálogo interno e descobrir sua força pessoal. Na solidão, o indivíduo entende que a harmonia e a paz de espírito só podem ser encontradas dentro dele mesmo, e não a partir do outro. Ao perceber isso, ele se torna menos crítico e mais compreensivo quanto às diferenças, respeitando a maneira de ser de cada um.

O amor de duas pessoas inteiras é bem mais saudável.
Nesse tipo de ligação, há o aconchego, o prazer da companhia e o respeito pelo ser amado.
Nem sempre é suficiente ser perdoado por alguém, algumas vezes você tem de aprender a perdoar a si mesmo...

Caso tenha ficado curioso(a) em saber o significado de SAWABONA, é um cumprimento usado no sul da África quer dizer "EU TE RESPEITO, EU TE VALORIZO, VOCÊ É IMPORTANTE PRA MIM".
Em resposta as pessoas dizem SHIKOBA que é "ENTÃO EU EXISTO PRA VOCÊ".