Aumento de poluição nos rios brasileiros


O Brasil concentra 12% da água potável do mundo. Ainda assim, moradores de regiões metropolitanas convivem com rios que mal dão conta de suprir suas necessidades. Poluição e mau uso dos recursos hídricos transformaram a qualidade das águas de 21% dos rios do País. Em São Paulo, cinco rios e a Bacia do Alto Tietê estão entre os que têm a pior qualidade. Os dados são do primeiro relatório de conjuntura dos recursos hídricos no Brasil, lançado ontem pela Agência Nacional de Águas (ANA), analisando a situação de todas as bacias hidrográficas brasileiras.
De um modo geral, a qualidade das águas no País é boa - 9% foi considerada ótima e 70%, boa - com a ressalva de que boa parte dos rios do Centro-Oeste, Norte e sertão do Nordeste não foi avaliada. Ainda assim, 7% das águas foram consideradas péssimas ou ruins e 14%, regulares. Esses rios concentram-se justamente nas áreas mais povoadas do País, caso da Bacia do Alto Tietê e das bacias do Gravataí e do Sinos, rios que abastecem a região metropolitana de Porto Alegre.

"São situações reversíveis, mas o caso é que, apesar de haver algum tratamento do esgoto despejado nessas águas, não é uma prática universal. Seria necessário muito mais investimento", diz João Conejo, superintendente de Planejamento de Recursos Hídricos da ANA. Atualmente, apenas 47% da população tem esgoto coletado. Desses, 53% são jogados nos rios sem qualquer tratamento, contribuindo para a poluição. As zonas metropolitanas de São Paulo, Curitiba, Porto Alegre, Belo Horizonte e Vitória são as que estão hoje em situação mais preocupante.


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3 comentários:

chica disse...

É uma pena tudo isso.Particularmente ao que diz respeito ao Rio dos Sinos, morei muito tempo em S.Leopoldo e vi de perto o trabalhos dos ecologistas por lá , na AGAPAM faziam. E ainda assim está nesse nível de poluição.Isso nos deixa tristes! um abraço,chica

Adelino disse...

Chico, o governo tinha, nos anos 70 e até pouco tempo depois, uma excelente política de Saneamento básico, modelo copiado até por outros países da América e de outros continentes. E era um sistema autofinanciável, hoje auto-sustentável, como querem os modismos. Não se erguia um condomínio ou um conjunto habitacional sem que houvesse infraestrutura pré-establecida nos projetos para isso. Depois, como tudo neste país, perdeu-se nas ondas da demagogia e da ambição de poder. Quando olhamos para o passado e vemos quanto tempo foi perdido, perdem-se também as nossas esperanças.
Se são situações reversíveis a dos rios destruídos, ótimo. Ainda resta uma chama de ilusão. Esperemos. Para usar uma metáfora: "...a bola ainda está rolando e o jogo ainda não está perdido. A gente pode virar o placar..."
Um grande abraço.

Anônimo disse...

aff ñ aguento mas isso

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