segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Defensores da vida do mundo todo, uni-vos!

Para quem não sabe, acontecerá amanhã, em Niterói, um "Simpósio em defesa da vida - aborto e direitos humanos." Até então, pelo nome, poderíamos até acreditar que se tratasse de um evento que tem como centro a valorização da vida desde a fecundação. Entretanto, a ilusão acaba quando descobrimos que o encontro é promovido pelo DCE - que ainda acha que vive nos tempos do regime militar e da cortina de ferro para brincar de utopia comunista - da Universidade Federal Fluminense - local do simpósio - e a ONG (que de "Não-Governamental" só tem o nome) "Católicas pelo direito de decidir" (ou mais corretamente "Pagãs pelo direito de matar").

Nós, do Acarajé Conservador, pedimos muita oração e mortificação na intenção dos defensores da vida, que lá estarão bravamente com seus estômagos de aço, para que tenham forças para lutar contra esse oceano de imoralidade e perversão. Além disso, deixamos o convite para o nosso leitor carica participar, ajudando, assim, na defesa da vida em meio a esse encontro que entroniza a cultura de morte.

No simpósio haverá um debate às 10h, uma mostra de filmes às 14h e outra às 18h!

domingo, 30 de agosto de 2009

Qual a função do folheto "O Domingo"?

Tá bom que aquele folheto litúrgico "O Domingo" presta um verdadeiro desserviço à Santa Missa, mas as coisas pioram sempre; o abismo é o limite. Normalmente a podridão ficava nas tais orações da assembléia..comunista ou então nas colunas dos paulinos que só defendem a Teologia da Libertação e a deformação do sentido sacrificial da Missa. Entretanto, nesse Domingo a pedrada começou já no comentário aos ritos iniciais:
"Irmãos e irmãs, neste domingo o Senhor nos convida à caridade, a verdadeira liturgia que agrada a Deus. Religião não é tanto realizar uma série de ritos de purificação, mas, sim, fazer a opção pelo seu projeto, que se concretiza na prática da solidariedade. Celebremos o dia do catequista, agradecendo a evangelização que esses generosos servidores realizam"
Alguém me explique o que é isso?! Primeiro, quando o texto fala que a caridade é a verdadeira liturgia, querendo ou não, faz alusão a uma falsa liturgia, e qual seria esta, por acaso? Não é necessário se esforçar para concluir que há, nesse primeiro comentário, uma subvalorização do esplendor litúrgico em contraste a uma excessiva glorificação do materialismo assistencialista - que não é a verdadeira caridade que não prima pelo reino da matéria.


A maior pérola, sem dúvida alguma, é o papo de que a religião se concretiza na prática de solidariedade. Ora, seria a Igreja uma ONG e eu não sabia? Onde aparece Deus na história? Não aparece, afinal para esse pessoal da pesada a religião tem um fim libertador, apenas uma ferramenta de transformação social. Pode até ser que o nome de Cristo esteja salpicado entre um discurso e outro, mas quase sempre embebido numa certa compreensão de cunho socializante que naturaliza a realidade sobrenatural da Revelação e de todo o cristianismo. Não por menos, quando a Teologia da Libertação foi condenada no documento "Libertatis Nuntius", este afirmou categoricamente que tal heresia "propõe uma interpretação inovadora do conteúdo da fé e da existência cristã, interpretação que se afasta gravemente da fé da Igreja, mais ainda, constitui uma negação prática dessa fé."

Deus nos livre do folheto "O Domingo" e das suas heresias! Temos que pensar numa função melhor para tanto papel! Já sei uma...

Sou católico: posso apoiar o Criança Esperança?

Vladimir Lachance
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Aviso: Este texto leva em consideração a moral católica. Para muitos, os projetos apoiados pelo CE não representarão qualquer afronta à dignidade da pessoa humana, mas não é para estes que o texto se direciona.

Este texto é um esclarecimento sobre alguns fatos relacionados à campanha “Criança Esperança”. Depois de ver inúmeros católicos perguntando se esta campanha da Rede Globo seria uma boa iniciativa, se haveria problema em doar, etc., decidi pontuar algumas coisas que encontrei numa rápida pesquisa pela internet. Minha fonte foi o próprio site da campanha: http://criancaesperanca.globo.com/. A partir daí, simplesmente fui clicando e copiando algumas informações relevantes. Reproduzirei trechos do material colhido e farei breves comentários.

No site da campanha há uma seção chamada “Projetos Apoiados”; nesta área encontrei o Projeto Amazona, que é um projeto de Prevenção à AIDS. Vejamos alguns dos objetivos deste projeto:

1. Prevenção junto aos Profissionais do Sexo, seus Parceiros, Caminhoneiros e Portuários - contribui para a redução da transmissão do vírus HIV e das DST junto aos profissionais do sexo e seus parceiros na região metropolitana de João Pessoa e em Campina Grande. (1)

2. Adolescentes e jovens - Objetiva informar, sensibilizar e influenciar comportamentos preventivos em relação às DST/HIV/AIDS, promover atividades de formação humana e qualificação profissional para o primeiro emprego. (1)

Prostitutas, pervertidos, caminhoneiros(!), portuários(!!), adolescentes e jovens... E as crianças? Só consigo vê-las na seguinte situação: A) Abortadas pelas prostitutas, que, vez ou outra, acabam engravidando e logo tratam de tirar aquele “incomodo” do útero para voltar a “trabalhar”; B) Sendo elas mesmas as prostitutas, pois é coisa já muita noticiada que inúmeros caminhoneiros praticam pedofilia pelas estradas do Brasil, e não só eles, já que praticamente todas as pessoas envolvidas com prostituição costumam não se importar com o fato de ser uma criança, homem ou mulher, etc. Há duas coisas ainda a serem frisadas: “comportamentos preventivos em relação às DST/HIV/AIDS” entre adolescentes e jovens, vem a ser, de acordo com o projeto, a distribuição de camisinhas, que, entre outras coisas, “pode ser usada como método contraceptivo”. Ou seja, a ajuda que eles dão às crianças é impedi-las de nascer e também incentivá-las à iniciação sexual precoce.

Outro projeto apoiado pelo Criança Esperança é o Instituto Caruanas do Marajó. Trata-se de uma escola que ensina rituais tribais às crianças: pajeísmo! Leiam a citação:

O Pajeísmo, segundo Zeneida, é o encontro do homem com as energias da Natureza, os Encantados ou Caruanas. O Pajé nada mais é que um instrumento para a manifestação dos Caruanas, energias viventes sob as águas. É ele que propicia a vinda dos Encantados em Terra para auxiliar os viventes em suas doenças ou dificuldades.A iniciação de Zeneida no Pajeísmo se deu pelo Pajé Mestre Mundico do Maruacá, região do município de Salvaterra, na Ilha de Marajó, e durou um ano e 17 dias para que todos os rituais e preceitos antigos fossem cumpridos. Ela aprendeu sobre o Mundo Encantado e seus mistérios, como as Sete Cidades Encantadas que existe sob o mar e onde vivem os Caruanas. Disse-lhe Mestre Mundico que tais cidades são formadas por elementos mágicos que só os Pajés podem conhecer. Explicou que Zeneida seria conduzida para esse mundo pelo Peixe de Sete Asas Coloridas.” (2)

Zeneida Lima: A pajé educadora! A foto fala por si.
Para os que vivem de acordo com o mundo, pode ser que não haja problema algum no fato de uma escola ser dirigida por um pajé que professe este tipo de doutrina, mas para um católico isto é heresia, impossível de ser aceita em qualquer circunstância. Pobre Pedro Álvares Cabral! Pobres jesuítas! Tanto trabalho para converter os indígenas para agora estarmos nesta situação.

Ainda no site do Porjeto Amazona, clicando no tópico “Links”, encontramos a Sociedade Viva Cazuza, do Rio de Janeiro: no site desta sociedade há uma seção chamada “Fórum Científico”; cliquei nele. O texto em destaque é: “A SEXUALIDADE HUMANA - UMA QUESTÃO DE EDUCAÇÃO!“. Nele lemos:

O que é CAMISINHA? Usá-la ou não? O que é sexo oral? É pecado? Faz mal para a saúde? O que é masturbação? É certo ou é errado? É normal ou é um desvio? O que ato sexual? É proibido? É bom? É necessário? Quando? E a homossexualidade, o que vem a ser isso? É errado? É um direito de a pessoa escolher o seu sexo comportamental? (...) A sexualidade humana é uma fonte de energia psicossomática (alma e corpo), que integra a personalidade no seu sentido mais amplo de liberdade e capacidade de amar. Consegue-se a felicidade quando há uma unidade, uma integração do corpo e da alma, direcionada pela capacidade e pela liberdade de amar. (...)

O autor deste texto parte de uma série de perguntas, que em si já são tendenciosas, bombardeando o leitor com questões confusas, misturando moral, medicina, etc., terminando com uma definição de sexualidade humana que provavelmente foi tirada de algum livro de lunáticos como Wilhelm Reich. Seguindo esta definição, parece que o ser humano só se completa através do ato sexual: quanto mais ligado à sexualidade mais feliz o homem se torna! Agora o autor começa a responder as questões que formulou acima:

“- A masturbação - Sabe-se, e é normal, que o despertar sexual do adolescente, principalmente no menino, se faz sob a forma individual, egoísta, solitária. Isso, dentro de um limite, não é pecado, não está errado, não faz mal para a saúde. Não pode interferir nas outras atividades do adolescente. Faz parte da auto-descoberta.”

Primeiro: sabe-se? Quem sabe? Qual é a fonte desta informação? Imagino que a fonte seja a mente pervertida e viciada do próprio autor do texto. Segundo: e é normal? Desde quando é normal um adolescente pecar contra o sexto mandamento? Terceiro: não é pecado? Este tipo de resposta é dada exatamente para confundir os cristãos despreparados, que lendo qualquer coisa se convencem. Vendo aqui a palavra “pecado” o cristão inclinado a este tipo de perversão logo se força a aceitar a sentença como verdadeira para justificar o vício. Quarto: o que uma Sociedade com o nome de um homossexual praticante, promíscuo, nada cristão, tem haver com pecado? Fico somente nas perguntas, para não me estender demais. Quem ainda tem bom senso pode responder sozinho.
Continua o texto:

“· Virgindade - Há que se diferenciar a virgindade biológica (presença do hímem) e a virgindade moral (integridade mental e emocional da menina). Santo Agostinho já afirmava, no século IV, que a virgindade não é um estado físico e sim um fato moral.”

Quanta malícia utilizar as palavras de um Doutor da Igreja para justificar a promiscuidade. Pelo argumento deste texto: Santo Agostinho fez diferença entre as duas virgindades; a virgindade não é um estado físico, mas moral; logo, não é necessário manter o corpo na virgindade!!!

Bom, pensemos um minuto: a virgindade física só pode ser perdida se o indivíduo pratica o ato sexual; para praticá-lo é preciso desejá-lo; se o indivíduo desejou tal coisa, já não tem virgindade moral! (Subentende-se aqui que se fala do ato sexual fora do casamento) O que Santo Agostinho quis dizer foi que, para aquelas pessoas que pecaram contra a castidade e depois descobriram se tratar de um pecado gravíssimo, e realmente se arrependeram (e pretendem não mais pecar), já que não possuem mais a virgindade do corpo, resgataram a pureza no sentido da moral.

Continuando o texto da Sociedade Viva Cazuza:

“·Homossexualismo - Alguma relação HOMOSSEXUAL acidentais na adolescência não autoriza se concluir que se trata de uma pessoa HOMOSSEXUAL. A definição da "preferência" sexual do nosso filho pode passar por experimentações sem que isso exerça papel definitivo no seu futuro.” (3)

Incentivo à sodomia! Só não vê quem não quer. Não é necessário fazer comentários.

Para ver a ligação do Criança Esperança com o financiamento do aborto no mundo, ver o texto do prof. Felipe Aquino: http://blog.cancaonova.com/felipeaquino/2008/05/15/a-unicef-financia-o-aborto-de-meninas-na-africa/

Abaixo do texto do professor há um comentário que diz: “A reiterada participação da Unicef em programas de redução dos nascimentos levou a Santa Sé a retirar em 1996 a simbólica contribuição anual que efetuava e que pretendia alentar a generosidade dos católicos.

“O anúncio teve lugar depois de um comunicado de imprensa da Unicef ter anunciado que tinha distribuído substâncias abortivas no Ruanda e no Zaire.“

Aí está! Este é apenas um pequeno recorte dos grupos apoiados e de suas propostas. Para uma vista mais geral sugiro que os leitores vão diretamente ao site da campanha Criança Esperança que está no início do texto e façam a pesquisa vocês mesmos.

Mas, com o que pontuamos aqui, já podemos responder sem qualquer medo de errar:

Um bom católico não deve, em hipótese alguma, apoiar uma campanha como esta.

Vejam que estarrecedor: Prêmio Luiz Mott: http://www.vivacazuza.org.br/sec_noticias.php?page=1&id=37

(1) http://www.amazona.org.br/ppal.htm
(2) http://www.caruanasdomarajo.com.br/apajelanca.php
(3) http://www.vivacazuza.org.br/

sábado, 29 de agosto de 2009

1 ano do Acarajé Conservador!!

Amigos: deixamos aqui registrado que hoje completamos 1 ano de Blog!

Nosso blog surgiu das reuniões do Grupo de Estudos do Pensamento Conservador (que tem 2 anos) e conta atualmente com 7 colaboradores: Pedro Ravazzano, Edson Carlos de Oliveira, Edgar Freitas, Vladimir Lachance, Luciana Lachance, Fabrício Oliveira e Ricardo Almeida.

Nesse período, ganhamos um novo logo, feito pelo Emerson, vimos nossas visitas crescerem bastante, graças à divulgação dos nossos amigos blogueiros, dos nossos leitores e desafetos. Obrigada a todos que nos visitam diariamente, que deixam as opiniões aqui, aos que voltam para acompanhar as discussões.

Não custa dizer: voltem sempre!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Feitiço contra o feiticeiro

Por Edgard Freitas
O Blog do Noblat transcreve parte de uma reportagem que meio que denuncia que verbas públicas estão sendo usadas para financiar um evento anti-aborto em Brasília. As verbas foram conseguidas por meio de uma emenda parlamentar do Deputado Luis Bassuma (PT-BA).

Uma advogada da ong abortista IPAS esperneou:
Utilizar verba pública em evento que tem fins religiosos não faz sentido, sendo o Brasil um país laico
A Folha noticia que o Ministério da Cultura também não gostou:

O Ministério da Cultura disse que o projeto que garantiu recursos para a 3ª Marcha Nacional da Cidadania Pela Vida não mencionava o termo aborto. "O projeto previsto na emenda parlamentar tem o nome de "Cultura, Cidadania e Vida". A palavra aborto não aparece", afirmou o ministério.

Após o evento, a ONG Estação da Luz, responsável pelo projeto, terá de fazer uma prestação de contas em que o ministério avaliará se o objeto proposto foi realizado.

Bem, como liberal eu não aceito o financiamento público de nenhum tipo de evento de massa. Quem quiser organizar um evento qualquer que vá passando o chapéu entre seus membros e a iniciativa privada, arregimente seus militantes per fas et nefas e vá fazer seu evento.

Essa reação ao evento, entretanto, é hipócrita. Basta relembrar que o Ministério da Saúde bancou R$ 80.000,00 (oitenta mil reais) da realização de um filme que defende o aborto, produzido pela Ong "Interreligiosa" autodenominada "Católicas pelo Direito de Decidir".

O MinC reclama que a palavra "aborto" não consta do projeto. Mas tá lá no próprio site do Ministério que o projeto prevê a promoção da cultura da vida. Só um analfabeto funcional acha que existe diferença fundamental entre promover a cultura da vida e fazer militância contra o aborto.

"Locupletemo-nos todos ou restaure-se a moralidade", disse Stanislaw Ponte-Preta. Em princípio, ninguém deveria receber verba pública para a promoção de qualquer causa. Mas se a causa de um crime contra a vida pode ser promovida com dinheiro estatal, por que a causa da vida não?

PS.: Bassuma, apesar de petista, tem minha admiração desde 2007, quando enfrentou a possibilidade de expulsão do PT por defender a vida. Defendi-o como um "petista não petralha" aqui e aqui

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

Operação Rei Herodes: nota à imprensa

Publicamos a nota do Dr. Rafael Vitola Brodbeck, titular do Distrito Policial (DP) de Itaqui, sobre a Operação Rei Herodes, que fechou uma clínica de aborto e prendeu 2 mulheres que comandavam a mesma.
Assim como Jorge Ferraz, do blog Deus lo Vult! (de onde retiramos a nota), não escondemos a nossa satisfação: pelo sucesso da operação e pelas palavras do delegado acerca desse crime terrível. Segue, na íntegra:
NOTA À IMPRENSA SOBRE A OPERAÇÃO REI HERODES

Degravando áudios de interceptação telefônica de conhecidos traficantes da cidade, todos devidamente presos e com inquérito policial remetido, os agentes da Delegacia de Polícia de Itaqui descobriram que uma das interlocutoras D. R. B. teria consentido que com ela se praticasse aborto. Registrada, desta feita, a devida ocorrência e instaurado o respectivo inquérito policial, diligenciou-se no sentido de buscar informações quanto à prática criminosa.
Ouvindo diferentes testemunhas, chegou-se à informação de que D. consentiu na prática do aborto, feito este por VIVIANA MESSA DA SILVA, de alcunha “TERESONA”. Houve, ademais, reconhecimento fotográfico de TERESONA por ALBINHA, na Seção de Investigação deste órgão policial. D., prestando depoimento em cartório, confirmou a história, apontando TERESONA como autora do aborto.
Na tarde de ontem, o Del. Pol. Rafael Vitola Brodbeck desencadeou a OPERAÇÃO REI HERODES. Imediatamente, sob suas ordens, o Insp. Pol. Gilmar Cavalheiro, em atividade disfarçada, deslocou-se com uma escrivã ad hoc, estagiária desta DP, para a casa de TERESONA, fingindo-se passar por um casal à procura de métodos abortivos. A ação logrou o êxito esperado, de vez que a filha de TERESONA, JOSIANE DA SILVA MACIEL confirmou que, na residência, praticava-se o delito.
JOSIANE também disse que TERESONA estava em Santa Maria, buscando drogas abortivas, e que retornaria à noite. Igualmente, avisou que duas moças de Ijuí estariam vindo para Itaqui a fim de abortar seus filhos.
De posse das informações, aguardamos o cair da noite, e designamos a mesma escrivã ad hoc para que fizesse contato telefônico com TERESONA, no que, atendendo sua filha, esta confirmou que sua mãe já estava em casa, e com as substâncias abortivas à mão. Esta autoridade ordenou que a escrivã ad hoc deslocasse, novamente com o Insp. Cavalheiro, até a residência de TERESONA e tentasse comprar as substâncias, para que, na confirmação, obtivéssemos o flagrante esperado de guarda dos medicamentos conforme o crime descrito no art. 273, § 1º-B, V e VI, do Código Penal, com pena prevista de dez a quinze anos. Na entrada da residência, TERESONA franqueou a entrada livremente, nos termos constitucionais, e, uma vez lá dentro, vasculhamos sob a supervisão da mesma, as dependências, vindo a encontrar inúmeros medicamentos.
Os remédios são, de fato, em grande quantidade, inclusive havendo seringas prontas para serem usadas, já com substâncias dentro, embora guardadas em caixas. Remédios de uso controlado, com retenção de receita, havia em quantidade verdadeiramente surpreendente. Também medicamentos exclusivos para uso hospitalar. Tudo isso reforçou a hipótese de que TERESONA pratica também o delito do art. 282, do Código Penal.
Livremente, TERESONA deixou-nos trazer os remédios para averiguação junto a um profissional farmacêutico, sendo que deslocamos, então, para uma drogaria, onde uma farmacêutica, cujo nome segue em sigilo, nos deu inúmeros apontamentos, confirmando a tese da polícia. Há suspeita, inclusive, de que um dos medicamentos provoca hemorragia, e o aborto, objeto da presente investigação, é justamente feito a partir de hemorragias forçadas. Outros remédios presentes na residência de TERESONA e levados à farmacêutica são anestésicos, de uso exclusivamente hospital, e ainda há inúmeros indicados para conter justamente os efeitos colaterais do abortamento. Ademais, butterflies e objetos para soro intravenoso foram encontrados.
Com esses dados, representamos, à noite, junto ao Plantão do Poder Judiciário, pela prisão preventiva de VIVIANA MESSA DA SILVA, a TERESONA, e de JOSIANE DA SILVA MACIEL. Obtido o mandado judicial, deslocamos para a residência do alvo e efetuamos as prisões, trazendo TERESONA e JOSIANE para a delegacia.
A Operação Rei Herodes desbarata, assim, uma clínica de aborto, crime dos mais hediondos, pois mata um ser humano inocente, que deveria ser alvo de todas as proteções.
O desdobramento das ações policiais serve de alerta à sociedade, especialmente às mães que procuram os “serviços” de aborteiros. Deveriam elas zelar por seus filhos, ainda que dentro do ventre. Em nada se diferencia, ontologicamente, um ser humano nascido de um não-nascido. Sua dignidade é idêntica. As “clientes” das clínicas de aborto matam seus filhos, mas, uma vez nascidos, talvez não o fizessem, por uma dificuldade, fruto, do egoísmo, de ver quem está em seu útero como um ser humano, uma pessoa, com seus direitos, mormente à vida.
Assim como Herodes, o rei da Judéia que mandou assassinar milhares de bebês nos tempos de Jesus, quem pratica ou se submete ao aborto comete um crime horrendo e nefasto, que terá dura reprimenda da Polícia Civil gaúcha.

Itaqui, RS, 20 de agosto de 2009

Dr. Rafael Vitola Brodbeck
Delegado de PolíciaTitular DP/Itaqui

domingo, 23 de agosto de 2009

A degeneração da música: um aspecto da crise do Ocidente

Vladimir Lachance
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Uma imagem da crise que assola o mundo ocidental é a degeneração dos princípios da estrutura musical, crise instaurada, sobretudo, pela Revolução Rock.

Dizemos Revolução Rock, pois é exatamente esta a principal característica deste gênero musical, que cria tendências desordenadas e análogas em todas as almas a ele submetidas. Dr. Plínio Corrêa de Oliveira, diz que “o processo revolucionário nas almas, (...), produziu nas gerações mais recentes, e especialmente nos adolescentes atuais que se hipnotizam com o “rock and roll”, um feitio de espírito que se caracteriza pela espontaneidade das reações primárias, sem o controle da inteligência nem a participação efetiva da vontade; pelo predomínio da fantasia e das “vivências” sobre a análise metódica da realidade: fruto, tudo, em larga medida, de uma pedagogia que reduz a quase nada o papel da lógica e da verdadeira formação da vontade”[1]. Desta afirmação podemos traçar um rápido perfil do jovem sob o domínio do rock: ele tende a uma maior liberalização nos costumes, num eterno estado de revolta, contestação, insubordinação. Mas, contra o quê? Contra a própria alma: é a luta pela inversão do papel da inteligência, da vontade, e da sensibilidade, sobre a alma do homem.

O rock procura agir diretamente sobre a sensibilidade, reduzindo o papel da vontade e da inteligência. O raciocínio lógico é execrado como limitador da espontaneidade, pois, de acordo com a juventude insurreta, a inteligência deve ser vista com olhos de desconfiança, pois crêem que esta é moldada por padrões autoritários e moralistas. Coisa incrível é esta unidade de pensamento entre os “roqueiros”, como que uma identificação quase instantânea com certos ideais e slogans. Mas isto não é gratuito, nem poderia ser: percebe-se certa uniformidade de idéia, de comportamento, até de gestual e de falar, entre estes jovens; diríamos uma tendência ao Tribalismo... um fã do Metallica que vive no Japão é idêntico ao fã que mora nos Estados Unidos.

O prof. Allan Bloom, em sua obra “O Declínio da Cultura Ocidental”, resumindo as idéias sobre música do filósofo grego, Platão, diz que o ritmo e a melodia, acompanhados pela dança, são a expressão bárbara do espírito. Embora não existisse no tempo em que o filósofo escreveu esta sentença, podemos afirmar que a música de que aí se fala, é o rock, a música bárbara por excelência. No rock quem dita as regras é o ritmo, e este, de tal modo atinge a alma do ouvinte comum, que é praticamente impossível imaginá-lo sem se mexer, requebrando ao som de uma melodia pobre, que ocupa praticamente o último lugar na composição. Uma boa composição clássica prima pela beleza da melodia, sendo a harmonia e o ritmo os seus acompanhamentos, funcionando como estruturas subjacentes. A harmonia funciona como a vestimenta da melodia, seu adorno, estando submetida a ela. O ritmo dá uma estrutura à melodia, impondo-lhe certos limites. Mas, enquanto um músico não cogita estrangular sua melodia por amor ao ritmo, com o artista do rock o processo se dá de maneira inversa: por amor ao ritmo, o artista molda a melodia para encaixar-se ao tempo dado pela bateria. O ritmo funciona como uma verdadeira camisa de força da melodia; daí a pobreza das músicas de rock: a melodia acaba se tornando uma infinita repetição (nas bandas de punk rock isto se percebe muito claramente: ouvir qualquer música do Ramones), a harmonia reduz-se a um conjunto de dois a quatro acordes, e o ritmo incessante vai atropelando tudo o que passa em sua frente. Uma ilustração do que isto venha a ser nos é dada pelo Pe. Bertrand Labouche: “É claro que um poema com um ritmo perfeito, mas composto por palavras quaisquer, sem uma idéia diretora, sem “melodia”, seria um poema medíocre ou nulo. Ao contrário, uma prosa rica pela profundidade, pela pertinácia, pelo poder, pela delicadeza de pensamento adornada por expressões bem pensadas seria um texto de valor apesar de não ter cadência.” [2]

A experiência mostra que é bastante improvável que alguém que ouça rock não seja adepto também do seu estilo de vida – e aqui vale a ressalva para o que estamos querendo dizer com “ouvir rock”, isto é, não a espécie de contaminação instantânea que certamente levaria nossos leitores a nos darem exemplos de pessoas razoáveis que escutam “More than words” e se orgulham de serem ecléticas (e que estão de fato contaminadas, mas de outro modo), mas sobretudo aqueles que consomem a Revolução Rock: as centenas e milhares de músicas, roupas, acessórios, a ideologia de seu artista ou grupo, a atitude, acima de tudo. As pessoas que ouvem essas bandas não se conformam com os discos e com as músicas, elas precisam dissecar o grupo, ver a imagem, ler o que eles fazem e o que comem (e, acredite, isso é uma das coisas que mais pesam), o que lhes define, qual seus valores e crenças. E são precisamente essas informações que fornecem ao ouvinte a participação naquele mundo: não o mundo de uma banda, mas antes um arremedo de muitas, diversos fragmentos de seus discursos – o que impede, sempre, a possibilidade do ouvinte definir a si mesmo. E nesse ponto, voltamos ao estado de revolta, que é sempre o mesmo para todos, muito embora eles reivindiquem ou o comunismo, ou a anarquia, ou a causa verde, etc. Essas causas realmente não importam, pois todas são as mesmas, e todas são a Revolução.

Este texto não pretende encerrar o assunto, nem responder a todas as objeções, mas com certeza voltaremos a ele, analisando-o a partir de outras perspectivas.
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[1] Revolução e Contra-Revolução, Dr. Plinio Corrêa de Oliveira

[2] Bach e Pink Floyd - Breve Estudo Comparativo Entre a Música Clássica e o Rock, Pe. Bertrand Labouche

sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Margaret Sanger, modelo das abortistas

À esquerda: Margaret Sanger e o corte de cabelo “lésbico” que inspirou as intelectuais feministas.
À direita: personagem de Mariana Ximenes que reproduz a última tendência da feminista andrógina magérrima. Você conhece alguém assim
?

Margaret Sanger: modelo das abortistas

Luciana Lachance

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Margaret Sanger é a típica personalidade que é dificilmente citada diretamente – a maioria das pessoas que continua o seu trabalho finge ignorá-la ou alega que é perfeitamente possível dissociá-la do ativismo abortista de hoje, ou ainda mais incrivelmente, desconhece quem ela seja. Neste artigo, mostraremos que não apenas a possibilidade de apagá-la da causa pró-choice está fadada ao fracasso, como os argumentos de Sanger continuam sendo utilizados pela massa abortista, que atualmente chama a si mesma de “movimento pela despenalização do aborto”.

Quem foi Margareth Sanger

Para entender quem foi Margaret Sanger, voltemos nossa atenção para um dos principais argumentos das femi-abortistas de hoje: “É necessário que a mulher pobre, que não tem condição de dar uma vida digna a seu filho, tenha direito a fazer o aborto, pois isso é uma opressão da mulher, etc, etc.” De onde vem esse famoso argumento que procura, com tanto afinco, assegurar o aborto a essa mulher – pobre, como dizem? Ora, deixemos que Margaret Sanger responda essa pergunta, com suas próprias palavras, antes de traçarmos uma brevíssima biografia:

“[os habitantes dos bairros pobres] que, devido a sua natureza animal, reproduzem-se como coelhos e logo poderiam ultrapassar os limites de seus bairros ou de seus territórios, e contaminar então os melhores elementos da sociedade com doenças e genes inferiores" (Margaret Sanger, The Pivot of Civilization, pág.80 & 179.

Mais nascimentos entre as pessoas aptas e menos entre as não aptas, esse é o principal objetivo do controle da natalidade” (Birth Control Review, 1919)

Agora que deixamos os fatos falarem por si mesmos, podemos apresentar esta mulher: criadora da American Birth Control League, que tornou-se a famosa Planned Parenthood, Margaret foi uma eugenista e ativista feminista atuante sobretudo a partir dos anos de 1910, até a sua morte, em 1966, que dedicou sua existência a promover o controle da natalidade, uso de contraceptivos, propagar a promiscuidade (sendo ela mesma grande exemplo disso) e criar toda a indústria responsável pela propagação do aborto hoje no mundo, incluindo o mérito de conseguir os principais financiadores dessa máquina da morte: Ford, Rockeffeler e Mellon. Racista, Margaret também foi co-responsável pelo programa de purificação racial da Alemanha Nazista, que incluía esterilização (para pessoas consideradas “reprodutores inferiores”), eutanásia e seleção artificial. Sabemos que é justamente a norte-americana Planned Parenthood a maior responsável por abortos no mundo, graças ao rico financiamento que recebe todos os anos das mesmas indústrias citadas, além de uma série de outras. Isto é particularmente interessante, se pensarmos que num país como os Estados Unidos, com média de população negra em torno de 11%, temos o percentual de quase 40% de abortos realizados por mulheres negras, de todos os lá cometidos. Como vimos, não é mera coincidência. Margaret Sanger, desde o início, por sua ideologia feminista/eugenista, sempre propagou o aborto para a população negra – que considerava incapacitada e burra – resultando no que conhecemos hoje como o sentimentalismo do discurso da mulher pobre, que “não pode criar o filho por falta de recursos”. Obviamente não se trata disso. O discurso, que já não pode ser propagado com a mesma clareza de Sanger, foi gradativamente suavizado, não mais declaradamente eugenista aos moldes da época, mas certamente eugenista por sua segregação: aborto para mulheres que supostamente não tem condições de criar seus filhos (fatalmente atingindo sempre a população negra de cada país, imigrantes, etc), aborto para crianças deficientes (sempre o ideal eugenista), aborto em todos os casos.

Margaret Sanger, empenhada em fazer da promiscuidade, do sexo “sem compromisso” (e todo o acervo de que se valhe a ideologia da libertação sexual) o modelo de vida de todas as mulheres, foi considerada por Ted Flynn como a pessoa mais influente para a modernidade. Se olharmos para a situação atual, perceberemos que suas conquistas nesse sentido se tornaram regras para a mulher moderna, que usa contraceptivos abortivos e que, se não descamba para a total prostituição – da sua imagem, do seu corpo – com toda certeza incorporou com naturalidade a idéia do “planejamento familiar”, que basicamente termina em uma sucessão de abortos. São os frutos do chamado sexo livre, ou seja, aqueles que não provém da união monogâmica e indissolúvel do casamento, que são abortados em grande escala. A propaganda/educação sexual, o uso da camisinha e dos anticoncepcionais e a iniciação cada vez mais precoce deste sexo livre contribui a cada ano para o aumento no número de abortos. Isto cria, é claro, outra parte da propaganda abortista: a mulher tem “direito” de abortar o filho, pois este não era desejado para aquele momento. Foi fruto deste sexo casual, que é a principal causa de mortalidade na Europa, onde a cada 30 segundos, um bebê é assassinado, em qualquer período da gestação, nos países onde o crime é legalizado. Não são mulheres violentadas, não são situações de “risco”, mas apenas mulheres que desejam retirar da vida o fruto de suas relações sem compromisso, não querendo arcar com o “fardo” e com a responsabilidade de seus próprios atos. E é isto também que fazem as feministas (ao menos a extensa maioria do movimento feminista), quando pregam a liberação (mais?) sexual, alimentando a sua própria indústria do aborto. E, como não poderia deixar de ser, é também fruto da atuação de Margaret Sanger, que fez desses ideais o centro da sua vida. As organizações que criou e inspirou contaram com a ajuda de Fundações como a Playboy, que via nestas idéias a oportunidade de lucrar imensamente, sabendo que a propagação de tais valores fariam, por um lado, a mulher desejar ser esse objeto sexual liberado, como, por outro, o aborto e os métodos contraceptivos deixariam o homem a vontade para consumir as “fantasias” (para não usar outro termo) difundidas por publicações como esta. Como se vê, ainda tem feminista que reclama de ser vista de tal forma. Mas isto é uma outra história, e terá de ser contada em outra ocasião.

Por fim, demos uma última olhada na foto que abriu este artigo, e notemos como a feminista de nossos dias em tudo tem a ver com tipos como Margaret Sanger: elas não mudam, nem por fora, nem por dentro; há apenas uma atualização de imagem e de discurso, conforme a moda. Elas são iguais, e atualmente conservam-se andróginas, geralmente envolvidas em causas ambientalistas ridículas como veganismo e cultura animal (afinal, é preciso ter uma religião, e o ecologismo é a nova religião dos revolucionários, como outrora foi a Teosofia de Sanger), defendem o homossexualismo e toda espécie de causa do momento. São assim há anos, e julgam sempre ser as diferentes do seu meio.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Jogo: Descubra quem é!

a) Um dançarino de música hindu
b) Um figurante de "Caminho das Índias"
c) Algum guru esoterista-nova-era-que-gosta-de-coisas-alternativas-e-orientais
d) Um membro da tariqah de Schuon
e) Pe. Joaquim Andrade, Superior Provincial dos Verbitas

A resposta correta é a letra...E

Eu vou iniciar a campanha "ROMA, ENVIE UM INTERVENTOR AOS MISSIONÁRIOS VERBITAS"

Para quem tem boa memória, foi um Padre verbita que, descaradamente, colocou as "Abortistas pelo direito de matar" no vídeo da campanha da fraternidade, produzido por uma produtora verbita (Verbo Filmes), "Escolhe, Pois, a Vida", organizada pela CNBB.

Como disse a abortista da Dulce Xavier; "Os verbitas reconhecem a necessidade de ouvir as várias posições sobre o tema." Realmente, sacerdotes infanticidas, dançarinos de músicas hindus, adoradores de Shiva etc. A coisa tá boa, hein?!

OBS: Isso porque eu preferi não publicar a foto onde o aspirante a Bahuan coloca imagens de Shiva e Buda ao lado da imagem de Nossa Senhora de Fátima!

terça-feira, 11 de agosto de 2009

A lei anti-fumo

Que no Brasil o Estado é absoluto todos sabem, mas as coisas ficam cada vez piores. Agora vigora em São Paulo a lei anti-fumo, que proíbe a fumaça em locais fechados. Isso é a total deformação da liberdade individual dos cidadãos. O eficiente Estado brasileiro passou a legislar até mesmo sobre a fumaça?

As conseqüências dessa lei são terríveis, o mais perigoso, sem dúvida, é a restrição da propriedade privada. Vejamos! Um dono de um estabelecimento comercial agora se encontra impedido de, livremente, definir o que bem entender dentro da sua propriedade. A ação coercitiva do Estado priva a liberdade de posse. A mesma coisa vale táxis; o motorista que fumar também poderá se multado.

A mentalidade que sustenta esse tipo de lei (lei anti-fumo, lei anti-coxinha etc) é o ápice do politicamente correto. O Estado, embriagado com o próprio poder, se dá ao direito de diminuir a liberdade e a subjetividade dos indivíduos, tolhendo a ação humana em toda a sua plenitude. Ora, o Mercado trata de definir a relação consumidores - fumo - baladas. Por exemplo, indivíduos que têm ojeriza ao cigarro, livremente optariam por não freqüentar bares onde este é permitido. Entretanto, o Estado, lançando mão desse espírito politicamente correto, busca o seu fortalecimento através da redução da individualidade dos cidadãos. Percebam que os anos passam e nossas vidas cada vez mais ficam atreladas à estatolatria.

Havia necessidade uma lei dessa? Claro que não! Os próprios consumidores tratariam de escolher os ambientes preferidos, livremente iriam selecionar os locais mais agradáveis dentro da perspectiva pessoal, subjetiva e intransponível, de prazer. Para uns a maximização do benefício se encontra em recintos onde há fumo, para outros em espaços sem fumaça. Ou seja, estamos falando de uma análise estritamente individual, que cabe, apenas, à consciência de cada cidadão.

Para piorar a situação, a lei engloba todo o tipo de fumaça, até mesmo incensos. Eu fiquei preocupado! Será que os fiscais da fumaça vão multar as Igrejas por que usam turíbulo?

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

O MPF contra a Cruz

O MPF paulista iniciou uma cruzada Ação Civil Pública contra a presença de "símbolos religiosos" nas repartições públicas federais. "Símbolos Religiosos", na verdade, é um eufemismo para o crucifixo presente em várias repartições.
O fundamento da ação seria a laicidade do Estado, pois
Pois bem, senhores procuradores. Como cristão, passo a sentir-me ofendido com a ostentação pública de um símbolo religioso de origem pagã na frente do prédio da Suprema Corte Brasileira. Vejam abaixo:
Estátua de Dike Thêmis, a Deusa Grega da Justiça, na porta do STF.
A Estátua da Deusa Dike Thêmis é um símbolo religioso, tanto quanto a Cruz. Não, sua função simbólica não importa: a Cruz também tem uma função simbólica importante, uma vez que nos lembra sempre as conseqüências de um julgamento injusto e da omissão do homem público.
O fato de o número de praticantes do politeísmo grego ser insignificante em nada ajuda a estátua: Afinal, se o símbolo ancestral mais compartilhado pelos habitantes da República do Brasil deve rodar, quem iria se opor a um símbolo abertamente ultrapassado?
Inicio aqui, do alto da minha insignificância, uma campanha. Uma campanha pela laicidade absoluta do Estado Brasileiro, que deve começar pela derrubada da imagem da deusa pagã da justiça da porta do STF! Cliquem aqui e denunciem ao MPF/SP essa absurda ofensa às crenças daqueles que não creem no paganismo grego....

sábado, 8 de agosto de 2009

Catecismo Contra o Aborto - Porque devo defender a vida humana

Livro completo para todos os que querem defender o Sagrado Direito de Nascer!

Uma bomba na luta contra o aborto!

Analisa o problema sob o aspecto religioso, jurídico, moral e científico!

- Quando começa a vida humana?

- E se for um caso de estupro?

- O que dizer da anencefalia?

- Aborto não é um mero tema de saúde pública?

- Existe uma internacional do aborto?

Livro acessível, que todos os brasileiros podem adquirir, e todos os brasileiros devem ler!

Profundo, denso, mas de fácil leitura.

Adquira já o seu clicando aqui

Compre também para seus amigos!


sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Show de "Madonna" - Proteste contra blasfêmia na Polônia

Prezados,

A cantante americana “Madonna” fará um show no aeroporto de Varsóvia, no dia da festa da Assunção de Nossa Senhora, 15 de Agosto, e também festa de Nossa Senhora de Czestochowa, padroeira do país.

A revista escandalosa polonesa “Machina” publicou na sua capa um escárnio de Nossa Senhora de Czestochowa com o dizer: “Não há lugar para duas rainhas na Polônia”.

Se isso ocorrer num país tão católico, amanhã não poderá ser tentado no Brasil?

O Sr., a Sra., já imaginaram um show blasfemo de “Madonna”, por exemplo, no aeroporto internacional de São Paulo, Rio de Janeiro ou outra capital brasileira, para debicar de Nossa Senhora Aparecida, no dia de sua festa?

Católicos de todo o mundo estão se unindo aos católicos poloneses que, dentro do estrito respeito da lei, solicitam às autoridades polonesas que impeçam essa blasfêmia coletiva a Nossa Senhora.

É preciso nós, católicos brasileiros, fazermos sentir que na Terra de Santa Cruz nenhuma tentativa nessa linha será aceita.

No Brasil já começaram os protestos. Mande também seu protesto de católico e de brasileiro!

Visite o blog Luzes de esperança http://luzesdeesperanca.blogspot.com/2009/08/sim-podemos-fazer-algo-por-nossa_06.html , lá encontrará os endereços e uma mensagem de protesto, que cada um poderá editar ou completar segundo ache melhor. Com um simples clique o Sr., a Sra, poderão poupar essa ofensa a Nossa Senhora que é nossa Mãe!

Para participar, clique no link abaixo:

http://luzesdeesperanca.blogspot.com/2009/08/sim-podemos-fazer-algo-por-nossa_06.html

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

O Movimento Gay: sexo com animais, partido pedófilo e mais.

Algumas pessoas se irritaram comigo quando postei artigos que falavam da conduta dos homossexuais. Elas me perguntaram "com que direito eu questionava o direito (sic) dos outros de amar" e disseram ainda que "eu não sabia nada sobre eles". Na verdade, preocupo-me, sobretudo, com os privilégios que essa minoria pretende alcançar em todos os setores da sociedade. Para as pessoas que, apoiando os homossexuais, acreditam que estão apenas apoiando o caminho da diversidade, da aceitação da diferença e da tolerância com o ser humano que decide se relacionar com pessoas do mesmo sexo, eu não tenho nada a dizer. E não é que eu concorde com elas, mas porque se algum dia tal definição da causa gay realmente angariou simpatizantes honestos (isto é, aqueles que realmente acreditavam que a causa se resumia apenas à isto), atualmente a situação está difícil até para estes. Atualmente, é claro, eles não são apenas os gays e as lésbicas, mas um sem-número de definições que aumenta a sigla do movimento a cada dia. Não estão mais atrás do reconhecimento - que a sociedade, ainda que contaminada pelo politicamente correto, custa a dar - da relação entre pessoas do mesmo sexo, mas também reclamam o reconhecimento (legitimado, obviamente, por instâncias legais) daqueles que gostam de espancar uns aos outros (os sadomasoquistas) e dos que se relacionam com partes amputadas do próprio corpo (aquelas pessoas que, digamos, cortam parte do braço, de modo que a mutilação possa ser usada como órgão sexual). Já sabemos - pelo menos a maioria de nós sabe - que eles até mesmo têm um partido pró-pedofilia homossexual (NAMBLA), que sempre foi vinculado à Associação Internacional de Gays e Lésbicas, até que esta foi obrigada pela ONU a romper relações (caso contrário, a Associação perderia o rico financiamento de sempre). E ele é homossexual, pois é dedicado exclusivamente às relações de "homens e meninos, desde que haja consentimento".

Infelizmente, algumas pessoas ainda ficam chocadas quando tomam conhecimento, de maneira indireta (numa conversa, por exemplo) de algumas bandeiras desse movimento, ou se poderia dizer, no que de fato consistem as suas reivindicações. Eu digo infelizmente porque isso demonstra certo grau de desinformação, especialmente para simpatizantes da causa gay. Um amigo meu achou improvável que o Movimento Gay - de maneira organizada, isto é, reunido enquanto tal, e não apenas partindo de indivíduos - tenha reclamado o direito de se fazer sexo com animais. Ele achou improvável que exista, como de fato existem, partidos, associações e outros grupos organizados pró-pedofilia agindo dentro dos limites legais de determinados países, como acontece na Holanda. E achou bastante difícil que lésbicas em Portugal tenham "ensinado" nas aulas de educação sexual, para crianças de 8 anos, a maneira correta das meninas usarem os dedos numa relação sexual gay, umas com as outras. E ele me pergunta: "e quanto aos padres pedófilos?" É curioso que a maioria das denúncias contra estes padres seja justamente de uma relação pedófila homossexual.

Para as pessoas que se sentiram ofendidas e chocadas com textos anteriores - que estão neste blog, e são tão poucos, e não são polêmicos - eu estou fazendo um serviço de utilidade pública, pois só gostaria de respondê-las caso elas sejam, de fato, simpatizantes da causa gay ( da verdadeira causa gay, e não de um conto de fadas gay, ou de indivíduos em particular) : o serviço consiste na divulgação de pequenas notícias como essa, que não aparecem como aparece a divulgação das floreadas paradas gays, com cores do arco-íris, pervertendo o símbolo que Deus nos deixou de sua aliança. Por algum motivo, essas informações não estão chegando para boa parte desses simpatizantes, que me fazem perder tempo com discussões anacrônicas; ademais, é justo que as pessoas tomem conhecimento desse tipo de notícia, uma vez que textos e discussões sobre "diversidade e poder", "ninguém nasce mulher" e outros pedantismos são tão bem divulgados.

"Homossexuais marcham em Madri dando vivas ao sexo com animais e exigindo “diversidade afetivo-sexual” nas escolas"

MADRI, Espanha, 14 de julho de 2009 — “Gosto de cães, gosto de maçãs, em minha cama durmo com quem quero”, essa foi uma das principais melodias na Parada do Orgulho gay da semana passada em Madri, onde centenas de milhares marcharam pelas ruas para defender os “direitos gays” e a ideologia homossexualista, de acordo com o que relatou a mídia local.

A parada deu destaque a uma ampla variedade de homens vestidos em trajes de couro sadomasoquistas, enquanto outros vestiam biquínis, cobriam o corpo com maquilagem e pintura, e ostentavam chapeis elaborados e coloridos.

Entre outros slogans obscenos demais para relatar, os participantes da marcha denunciaram líderes religiosos, entoando: “Padre, imam ou rabino, não bloqueie meu caminho”.

O tema da marcha deste ano foi “Educação Sem Armários”. A meta desse tema é promover a “diversidade afetivo-sexual” nas escolas do país, um conceito que os organizadores descreveram como “um instrumento político para normalizar o homossexualismo nas escolas” e para “evitar a prejudicial homofobia, transfobia e bifobia nas gerações futuras”.

Os organizadores criaram um vídeo mostrando cenas de escolas secundárias com casais homossexuais adolescentes abraçando-se e beijando-se nos lábios, enquanto ao mesmo tempo eram socialmente rejeitados ou ameaçados por outros adolescentes. Uma vara mágica com a palavra “educação” é então abanada, e os oponentes são transformados em apoiadores.

Depois das festividades e da parada, que duraram um total de dez dias, os residentes da área de “Chueca” requisitaram às autoridades municipais que transferissem o evento para outra parte de Madri, afirmando que os excessos e tumultos dos participantes deixam suas vidas e vizinhança de cabeça para baixo.

Nos últimos vários anos, os residentes da área repetidamente se queixaram de agressões contra eles, prostituição aberta, tráfico de drogas, brigas, barulhos, lixos nas ruas e outros delitos cometidos durante a marcha. Muita gente deixa o próprio lar e vai residir em outro lugar durante o evento, e alguns dizem que estão se preparando para partir permanentemente.

Os meios de comunicação espanhóis locais noticiam que os participantes homossexuais da marcha deixaram em seu rastro quase 100 mil kilos de lixo este ano.
(continua no site citado)

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Quem tem orgulho disso?

Tirando os fatores culturais e lingüísticos, quem em sã consciência acha, de fato, motivo de orgulho se comportar de maneira tão caricata e retardada? Esse baiano crianção que é descrito não passa do próprio rabisco feito pelos sulistas. Chega a ser engraçado, o texto coloca mais lenha na fogueira daqueles que acham que todos os habitantes da Bahia são preguiçosos, desprovidos de seriedade e festeiros em essência!

A Bahia não é essa caricatura que fizeram dela! Prefiro lembrar que nosso estado foi, no passado, um dos maiores forjadores de intelectuais do país!