quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

O básico

O que é filtração? Porque preciso disso?

É necessária a filtração em nossos aquários, pois apenas efetuar as trocas parciais de água geralmente não é o suficiente para manter uma boa qualidade da água, especialmente quando nos utilizamos de aquários de pequeno volume ou superpovoamos o aquário, caso muito freqüente em nossos mostruários.A filtragem consiste em um processo de limpeza e depuração dos resíduos orgânicos, que por sua vez são restos de alimentos, fezes, folhas mortas, urina, etc., diluídos ou mantidos em suspensão na água do aquário. Atenção aqui: notem que estas etapas da filtração só atuam sobre as partículas de imundícies que estão suspensas flutuando livremente na água, e não naqueles dejetos mais pesados que se acumulam no fundo do aquário. Estes dejetos devem ser retirados por meio de uma operação denominada: sifonagem.Tipicamente o processo de filtração é dividido em três partes:
a) Filtração mecânica: efetuada por intermédio de qualquer material que aja como uma tela ou peneira, retendo partículas de sujeira que estejam em suspensão na água do aquário. Utiliza-se para esse fim um elemento filtrante composto por lã acrílica (perlon), espuma de poliéster (esponja sintética) ou outros meios de características semelhantes.
b) Filtração química: refina ainda mais a filtragem mecânica retirando partículas muito pequenas de sujidades em dissolução que escaparam da ação dos elementos filtrantes mecânicos. São, por meio desta filtragem, removidos odores (partículas de cheiro), pigmentos (partículas que conferem cor à água) e gases, através de fenômenos químicos como a adsorsão e a catálise. São elementos filtrantes químicos: o carvão ativado, os adsorventes de amônia (zeolitos), fosfatos, resinas amaciantes de água e ainda outros. O objetivo destes dois tipos de filtragem é diminuir ao máximo possível a carga de substâncias orgânicas em dissolução, antes que estas passem pelo processo de degradação promovido pelos organismos decompositores.
c) Filtração biológica: que transforma a urina dos peixes em compostos muito menos tóxicos e é levada a efeito por dois grupos de bactérias denominadas: bactérias nitrificantes, as quais reduzem compostos orgânicos nitrogenados como a amônia e o nitrito transformando-os em nitratos. Para tanto estas bactérias precisam de uma superfície onde fixam-se, e boa quantidade de oxigênio, daí a serem chamadas de bactérias aeróbias (só vivem na presença de oxigênio). O modo mais simples e econômico de fazer uso destas bactérias é instalando um filtro biológico de placas ou filtro biológico de fundo (o famoso, controverso e até mesmo maldito, segundo a opinião de alguns colegas, FBF, do qual muito - mal - se fala na Internet), que consiste na montagem uma armação de placas perfuradas cobrindo o fundo do aquário, com a função de criar condições para o estabelecimento de uma próspera colônia das bactérias referidas acima.Uma ou mais dessas placas (dependendo do comprimento do aquário, normalmente uma a cada 50 cm de comprimento), dispõe de um adaptador onde é encaixado um tubo denominado torre do filtro biológico, cuja função é canalizar a água e servir de suporte, ou conduto, para o dispositivo de acionamento, que pode ser uma bomba submersa ou um compressor que injeta ar sob pressão por uma mangueira de fino calibre e um acessório denominado pedra porosa, geralmente feito de areia de sílica sinterizada. Este dispositivo promove uma circulação de água através do cascalho, provendo as bactérias de alimento (amônia) e do oxigênio vital para a sobrevivência destes microorganismos. Essas bactérias são sésseis (fixas) e se alojam na superfície dos grãos de cascalho, envolvendo-o com uma muscilagem (gosma), - a famosa placa bacteriana - excretada por seus corpos.Nota-se que a função do FBF é “processar” os resíduos nitrogenados (amônia e nitrito) em dissolução na água do aquário, inativando-os. A circunstância de que a circulação forçada de água através do cascalho promove a retenção e acúmulo de resíduos e dejetos em meio a este, não torna o FBF um filtro mecânico.Repito de modo mais enfático, um filtro biológico quando aplicado a um aquário, não é, e jamais deverá ser utilizado como filtro mecânico, e para que ele possa funcionar corretamente deverá ser mantido limpo, mediante uma sifonagem assídua dos detritos nele acumulados. Caso não façamos essa limpeza periódica correremos o risco de transformar um recurso extremamente útil, em uma verdadeira fossa negra como referem alguns de nossos mais insignes aquaristas patrícios.O acúmulo de resíduos, excrementos e detritos na cama do FBF (camada de cascalho), impede a livre passagem da água e consequentemente a correta oxigenação da referida cama, criando zonas e bolsões anóxicos (com baixos níveis de oxigênio) favorecendo a proliferação de bactérias decompositoras que podem ser perigosas.E assim sendo, ao sifonarmos nosso aquário retirando a matéria orgânica acumulada, reduzimos a população de bactérias decompositoras e maximizamos a filtração biológica (nitrificação). Maximizamos porque eliminamos boa parte dos competidores por oxigênio e também, porque ao limparmos o substrato dos dejetos acumulados, permitimos a passagem livre da água, carreando oxigênio e alimentos (amônia e nitritos) para as bactérias nitrificantes. Caso relaxemos nessa limpeza o substrato ficará atulhado de resíduos, que irão assorear o cascalho impedindo a passagem livre da água soterrando e matando as bactérias úteis e formando bolsões ou zonas com baixos níveis de oxigenação (condições anóxicas), dando ensejo à proliferação de bactérias anaeróbias, muito perigosas e produtoras de gases tóxicos como metano e gás sulfídrico.

Dizem que tem um tal de filtro dry-wet acaba com esses problemas, é verdade?

Um filtro wet-dry (FWD), ou dry-wet (tanto faz), é um filtro biológico, o que significa que só serve para uma coisa: Neutralizar amônia. Porém é um senhor filtro! É, digamos, a Ferrari dos filtros biológicos. Mas o que faz a diferença? Aquelas bolinhas esquisitas azuis que custam os olhos da cara? Não, porque na realidade essas bolinhas (bio-balls), podem ser substituídas por virtualmente qualquer material que tenha uma área de superfície bem maior que o volume que ocupa, e é claro, seja inerte em contato com a água e também seja atóxico (não solte nada venenoso na água). Os bio-balls cumprem a mesma função que o cascalho em um FBF (Filtro Biológico de Fundo ou filtro biológico de placas), ou seja, servem apenas de suporte para fixação das colônias de bactérias nitrificantes. Só que, devido às características de construção do bio-ball (uma esfera composta por palitinhos) cada unidade apresenta uma área de superfície muito maior que a somatória da superfície de um volume de cascalho, com granulometria média pelo menos 15 vezes maior, ou seja, uma pequena quantidade de bio-balls substitui uma grande quantidade de cascalho. Mas o grande lance do filtro wet-dry não é usar bio-ball. A grande sacada do filtro é ser dry! Calma! Eu explico: O filtro se chama wet-dry, que em tradução literal do inglês é algo como filtro molhado-seco. Foi aplicado de início aos aquários marinhos e nessa época, bem no início de sua utilização, constava de duas seções, uma contendo os bio-balls ou outros elementos com características similares (seção seca - dry) e outra contendo um FBF convencional (seção úmida - wet). Com o passar do tempo se eliminou essa etapa, pois verificou-se que as bactérias nitrificantes se alojavam muito bem na parte “seca” do filtro e a seção úmida não tinha muita serventia, mas o nome já havia pego. Este tipo de filtro, normalmente, fica alojado em uma caixa de vidro situada debaixo do aquário, tendo ligação com este por meio de tubulações rígidas ou flexíveis confeccionadas em PVC. Uma grade composta por tubos de PVC perfurados, localizada acima do compartimento contendo o material de suporte para as bactérias, funciona à semelhança de um chuveiro molhando continuamente o substrato empregado, acima desse substrato é colocada uma manta de lã acrílica para servir como um pré filtro, com a finalidade de reter o material particulado mais grosseiro, que de outro modo, seria retido entre o substrato e estaria sujeito aos processos de decomposição bacteriana (amonificação), descritos mais acima. O retorno da água filtrada para o aquário é efetuado com o auxílio de uma bomba (submersa ou externa) de grande torque (capaz de elevar a água a uma boa altura com pequena perda de rendimento).Agora vamos examinar porque esse esquema é tão vantajoso em relação ao FBF. Vamos nos imaginar como uma bactéria nitrificante:Um organismo pequenininho, que passa, praticamente toda a sua vida, preso no mesmo lugar e que dispõe de um rabinho (flagelo) com o qual atrai a comida para si (amônia ou nitrito). O que essa bactéria realmente precisa para viver? Será que espaço é importante?Quanto maior a população de bactérias sua ação não será mais efetiva?Bom, espaço, o bio-ball proporciona de sobra. Qual seria o segundo fator limitante? Oxigênio! Essas bactérias são aeróbias, lembra? E neste quesito o wet-dry ganha disparado, pois os bio-balls ou qualquer outro substrato que, eventualmente, os substitua ficam fora d’água, molhados por uma chuva contínua de água, mas não afogados e, portanto expostos ao ar atmosférico com incríveis (do ponto de vista de um ser aquático) 210 ml de oxigênio por litro de ar. Então qual é o fator limitante que pega pesado?Comida, ou seja, a quantidade de amônia dissolvida na água e por tabela o número de peixes que o aquário comporta.

Legal, então posso socar de peixes, como sardinhas em lata, dentro do aquário que o filtro segura?

Existem inúmeros fatores limitantes no que concerne a aquários e um dos mais críticos é exatamente a relação que deve existir entre a quantidade de peixes, sua massa corporal somada e o volume de água.


Se eu instalar um filtro tipo wet-dry, eu preciso sifonar o meu aquário?

Sim, com a mesma freqüência com que deveria fazer antes, ou seja, uma vez por semana. Simplesmente porque o FWD é um filtro biológico nitrificante e como tal não processa, nem deve processar, resíduos sólidos. Os resíduos sólidos, fezes e restos de alimentos, são pesados e afundam, ficando retidos entre os grânulos do cascalho de onde devem ser retirados mediante a ação da sifonagem.

Procedimentos que devem ser evitados quando se trabalha com animais aquáticos:

Perseguição e captura muito demoradas. Para evitar estressar em demasia o animal sua captura deverá ser rápida, e este deverá ser colocado em um saco plástico obscurecido por jornal ou saco de papel pardo. Mantido no escuro o animal não se assusta com facilidade e se recupera mais rapidamente do trauma causado pela operação de captura e embalagem.Falta de cuidado na manipulação dos animais ao retirá-los das redes de captura. Uso de equipamento de má qualidade, como redes apresentando buracos onde os animais prendem a cabeça ou confeccionadas com material que se agarre às nadadeiras ou aos opérculos dos peixes.Transporte para localidades distantes com os peixes embalados por muito tempo, em condições de superlotação.Embalar para transporte peixes recém alimentados. Os peixes defecarão em trânsito e as condições da água contida no saco em que estão embalados se degradarão mais rapidamente.Mudanças muito freqüentes de um aquário para outro.Introdução em um aquário novo sem um cuidado prévio para aclimatação dos animais às novas condições. Quantidade de peixes acima da capacidade normal do aquário.


Cuidados ao receber uma remessa de peixes:

Ao receber as embalagens contendo os peixes, abra-as, transferindo os peixes com a própria água em que foram transportados, para um recipiente relativamente amplo (como, por exemplo, uma caixa de isopor, destas do tipo destinado ao transporte de peixes). Oxigene a água mediante a colocação de uma pedra porosa ligada a um compressor de ar, a seguir, vá aos poucos transferindo a água do seu aquário de recepção ou exposição para o recipiente contendo os peixes recém chegados. Esta operação deve ser bem lenta, demandando pelo menos uns 45 minutos, permitindo que os peixes se adaptem às condições prevalecentes nos seus aquários. V. S. pode acrescentar um pouco de água a intervalos regulares, por meio de um caneco, por exemplo, passar a água bem lentamente do aquário para o recipiente, com o auxílio de uma mangueira fina, com uma válvula de passagem (terminal) regulada para obter a necessária lentidão na operação (tipo: gota a gota). Continue adicionando água até dobrar o volume de água original (aquela contida na embalagem dos peixes). A seguir transfira os peixes para o aquário de exposição, utilizando-se de uma redinha própria. Sempre que possível, efetue a transferência com a ajuda de um caneco, trocando os peixes devagar para o interior do mesmo e transferindo-os para o aquário sem tirá-los fora da água. A maioria das espécies se debate no interior da rede, ao ser tirada fora d’água, danifica sua pele e a camada protetora de muco. É conveniente descartar o que restar da água de transporte.

Aquário Hospital ou aquário para quarentena?

Toda loja deve contar, com pelo menos, um aquário hospital onde efetuar o tratamento dos peixes doentes.As mais bem sucedidas lojas do ramo, dispõem de pelo menos uma dependência especial (estufa para tratamento), apenas para tratamento e quarentena de peixes recém-chegados. A utilização de um aquário para quarentena é um investimento muito importante e necessário, permitindo entre outras coisas, evitar grandes prejuízos em perdas de peixes valiosos. Tal aquário ou aquários, deverão ter um volume entre 50 e 100 litros ou mais, dependendo, evidentemente, do tamanho e quantidade de peixes a tratar. Esse aquário não precisará conter nada, além de um filtro interno simples tipo copo ou esponja, dimensionado para o volume do aquário e número de exemplares a serem tratados, acionado por um compressor de ar potente, preferivelmente, de duas saídas, sendo a segunda saída provida de uma pedra porosa grande para maximizar a aeração, além disso utilizaremos um aquecedor com termostato de boa qualidade e adequado ao volume do aquário e um ou mais tijolos cerâmicos vazados (tijolo baiano) que servirão de abrigo para os peixes mais tímidos ou estressados. Trocas parciais e diárias de água são necessárias, para a manutenção da qualidade hídrica, visando principalmente manter baixos os níveis de amônia e a retirada dos dejetos dos animais em tratamento.Para evitar um gasto excessivo de água enquanto os peixes estão sob observação, pode-se utilizar um filtro interno com função biológica plenamente ativa, o qual poderá ser retirado quando se iniciar o tratamento. Este filtro poderá ser mantido em funcionamento em algum dos aquários de exposição para não perder as colônias bacterianas. Não utilizar carvão ativado nos filtros, pois este adsorve e inativa todas as classes de remédios.O sal comum ou sal de cozinha (cloreto de sódio, NaCl), de preferência não iodado, é um bom auxiliar na recuperação de peixes estressados, caso não consiga sal sem iodo, não há problema, pois a concentração de iodo no sal comum refinado não é suficiente para causar efeitos colaterais nos peixes em tratamento. Concentrações fracas entre 1 e 3 gramas de sal por litro de água, são reputadas como excelentes, para estimular a produção do muco protetor e melhorar a osmoregulação dos peixes de água doce durante o transporte e manejo. Para a manutenção em baterias de exposição, são recomendáveis concentrações um pouco mais baixas, por volta de 0,1 e 2 gramas de sal para cada litro de água do aquário ou bateria.Algumas parasitoses, especialmente as causadas por protozoários são eficazmente combatidas com banhos rápidos (30 segundos a 10 minutos de duração), com uma alta concentração salina perfazendo uns 30 gramas de sal/litro. Concentrações mais fracas com 5 a 10 gramas/litro, podem ser utilizadas em banhos com a duração de algumas horas.

Cuidado: a água de tratamento deverá ter o mesmo valor de pH e estar à mesma temperatura que a água do aquário onde os peixes foram retirados.
Os peixes devem ser cuidadosamente observados no decurso do tratamento, devendo o mesmo ser suspenso quando notados sinais de desconforto e perda de equilíbrio.Quando isso ocorrer, o tratamento será suspenso e o peixe deverá ser retornado de imediato ao aquário original. Os cascudos e acarís, coridoras e outros peixes encouraçados (peixes de couro ou que pareçam não ter escamas como os bótias e todos os peixes parecidos com uma cobrinha, como o dojô e o kuli, assim como muitos dos tetras e todos os peixes que emitem campos elétricos, como o peixe elefante, as diversas espécies de ituís e sarapós e o mais conhecido dos peixes elétricos, o famoso poraquê), não devem ser submetidos a tratamentos salinos sem um ensaio prévio para determinar a tolerância e a quantidade de sal que pode ser empregada com segurança.

Filtração externa

Filtro tipo canister, é um filtro de montagem externa para o aquário, compacto e selado (para prevenir vazamentos), contendo, em seu interior, compartimentos destinados para alojar os diversos tipos de elementos filtrantes passíveis de utilização. Apresenta os três estágios de filtração. Não necessita de ventilação (como o filtro wet-dry) para operar satisfatoriamente podendo ser instalado (sempre abaixo da linha d'água), ao lado, atrás ou dentro do gabinete ou móvel do aquário. Os dispositivos de entrada e saída de água (sifão e bocal de retorno) são, na maioria dos filtros deste tipo, ligados ao aparelho por meio de uma tubulação flexível (mangueiras). O melhor exemplo de um filtro tipo canister, são os filtros que compõem a série Fluval MSF.
É necessário a filtração em nossos aquários, pois apenas efetuar as trocas parciais de água, geralmente, não é o bastante para manter uma boa qualidade da água, especialmente quando nos utilizamos de aquários de pequeno volume ou superpovoamos o aquário, casos esses infelizmente muito freqüentes.A filtragem consiste em um processo de limpeza e depuração dos resíduos orgânicos (restos de alimentos, fezes, folhas mortas, urina, etc.), diluídos ou mantidos em suspensão na água do aquário. Tipicamente o processo de filtração é dividido em três partes contendo:a) Filtração mecânica, efetuada por intermédio de qualquer material que aja como uma tela ou peneira, retendo partículas de sujeira que estejam em suspensão na água do aquário. Utiliza-se para esse fim um elemento filtrante composto por lã acrílica (perlon), espuma de poliéster (esponja sintética) ou outros meios de características semelhantes. b) A filtração química, refina ainda mais a filtragem mecânica, retirando partículas muito pequenas de sujeira em dissolução, que escaparam da ação dos elementos filtrantes mecânicos. São, por meio desta filtragem, removidos odores (partículas de cheiro), pigmentos (partículas que conferem cor à água) e gases através de fenômenos químicos como a adsorsão e a catálise. O objetivo destes dois tipos de filtragem é diminuir ao máximo , a carga de substâncias orgânicas em dissolução, antes que estas passem pelo processo de degradação promovido pelos organismos decompositores.c) E a filtração biológica que transforma a urina dos peixes em compostos muito menos tóxicos, e é levada a efeito por dois grupos de bactérias denominadas: bactérias nitrificantes, as quais reduzem compostos orgânicos nitrogenados, como a amônia e o nitrito transformando-os em nitratos. O acúmulo de resíduos, excrementos e detritos no elemento filtrante, que servem de suporte para as colônias de bactérias impedindo a livre passagem da água e consequentemente a correta oxigenação do referido ambiente, criando zonas com baixos níveis de oxigênio, que favorecem a proliferação de bactérias decompositoras que podem ser perigosas.



Filtro biológico x Filtro mecânico
Peixes de diferentes formas de vida precisam se alimentar para se manterem vivos e saudáveis, logo após de ingerido, o alimento, é submetido a um processo de digestão para poder ser assimilado. Por mais eficientes que sejam a digestão e a assimilação sempre sobram resíduos que devem ser excretados, assim sendo, temos dois tipos de produtos de excreção: Um sólido (fezes) e outro líquido (urina) que devem ser retirados do nosso aquário e para isso, utilizamos a filtragem e a sifonagem.A filtragem é um processo de limpeza e depuração dos resíduos orgânicos constituídos por fezes, urina, restos de ração que os peixes não comeram, plantas aquáticas mortas e etc., diluídos ou mantidos em suspensão na água do aquário. Atenção! Notem que a filtração ou filtragem só atua sobre as partículas de imundices que estão suspensas, flutuando livremente na água e não naqueles dejetos mais pesados que se acumulam no fundo do aquário. Esses precisam ser retirados por meio da sifonagem.A filtragem mecânica nada mais é que o uso de um material que funcione como tela ou peneira, retendo partículas de sujeira que estejam em suspensão na água do aquário. Utiliza-se para esse fim um elemento filtrante composto por lã acrílica (perlon), espuma de poliéster (esponja sintética) ou outros meios de características semelhantes. Já a filtração biológica é um processo muito mais complexo que transforma a urina dos peixes (que é venenosa) em compostos menos tóxicos, sendo responsáveis pelo efeito dois grupos de bactérias (por isso o nome de filtragem biológica) denominadas: bactérias nitrificantes, as quais reduzem a amônia (o xixi do peixe) e o nitrito, transformando-os em nitratos. Para tanto, essas bactérias necessitam de uma superfície onde se fixarão, e boa quantidade de oxigênio, por isso são chamadas de bactérias aeróbias (só vivem na presença de oxigênio). O modo mais simples e econômico de fazer uso destas bactérias é instalando um filtro biológico de placas ou filtro biológico de fundo, que consiste na montagem, uma armação de placas perfuradas cobrindo o fundo do aquário, com a função de criar condições para o estabelecimento de uma próspera colônia de bactérias.Uma ou mais dessas placas (dependendo do comprimento do aquário, normalmente uma a cada 50 cm de comprimento) dispõe de um adaptador onde é encaixado um conjunto de tubos plásticos, denominado torre do filtro biológico, cuja função é canalizar a água e servir de suporte, ou conduto, para o dispositivo de acionamento, que pode ser uma bomba submersa ou um compressor que injeta ar sob pressão mediante uma mangueira e uma pedra porosa, dessa maneira a água circula através do cascalho, provendo as bactérias de alimento (amônia) e do oxigênio vital para a sobrevivência destas. Essas bactérias são sésseis (fixas) e, se alojam na superfície dos grãos do cascalho.Nota-se que a função desse filtro é “processar” os resíduos nitrogenados líquidos (amônia e nitrito) em dissolução na água do aquário, inativando-os. A medida em que a circulação é forçada na água, através do cascalho, ocorre a retenção e acúmulo de resíduos e dejetos em meio a este (não o torna um filtro mecânico), para que ele possa funcionar corretamente deverá ser mantido limpo, administrando uma sifonagem assídua dos detritos nele acumulados.








Iluminação:

Conforme mencionado em nossa edição anterior, as plantas retiram a energia necessária para seus processos vitais da luz, esta é absorvida por estruturas especializadas denominadas cloroplastos onde sofre uma transformação (de energia eletromagnética em energia química), sendo então aproveitada para efetuar a fotossíntese.No ambiente natural e nas latitudes tropicais (áreas de clima quente e ensolarado), de onde são originárias quase todas as espécies de plantas que costumamos empregar na decoração de nossos aquários, existe pouca variação de luminosidade no decorrer do ano. Com o nascer do dia e aproveitando-se da energia radiante do sol, as plantas maximizam todas as suas funções vitais, acelerando ao máximo seu metabolismo crescendo e armazenando energia na forma de açúcares (carbohidratos ou hidratos de carbono). Como resultado destes processos há a liberação de oxigênio, que é um subproduto dos processos bioquímicos de síntese clorofiliana. Ao cair da noite, os vegetais entram na fase de repouso e na ausência da luz, cessa totalmente a fotossíntese e o vegetal para de produzir oxigênio, porém continua respirando normalmente, consumindo oxigênio e liberando CO2. Esse ciclo circadiano (nome que é dado ao ciclo dia-noite), deve ser reproduzido em nossos aquários com a utilização de iluminação artificial. Para isso as luzes do aquário, deverão permanecer acesas 12 horas seguidas.Com a utilização de dois ou mais timers podemos acionar seqüencialmente as lâmpadas simulando os níveis de iluminação naturais, que ocorrem ao nascer do sol, em pleno dia e ao anoitecer. Deve-se evitar acender e apagar as lâmpadas do aquário durante o intervalo correspondente ao período diurno, pois esse procedimento pode prejudicar as plantas e demais seres dependentes da fotossíntese (corais, moluscos, etc.), que por ventura habitem nossos aquários, alterando seu biorritmo natural. No que diz respeito à lâmpadas que podem ser utilizadas, temos vários fatores a considerar, especialmente quanto ao espectro abrangido, qualidade da luz, temperatura de cor e a intensidade emitida, assim como a eficiência, vida útil e, é claro, custo do sistema escolhido.- Espectro luminoso:

A luz solar é composta de energia radiante de origem eletromagnética caracterizada por diversos comprimentos de onda, damos o nome de espectro luminoso ou espectro eletromagnético ao conjunto destas ondas. A parte deste conjunto que sensibiliza nossa visão, é denominado espectro luminoso visível, abrangendo desde o vermelho (comprimento de onda de aproximadamente 700 nanômetros) até o violeta (comprimento de onda por volta dos 400 nanômetros). Um nanômetro (nm) equivale a 10-9 de um metro, ou seja, 0,000000001 (um bilionésimo) de metro.
- Qualidade da luz emitida ou índice de reprodução de cores (IRC):
O IRC nos diz o quanto a luminosidade de uma lâmpada se parece com a luminosidade do sol em termos de reprodução das cores reais que o objeto iluminado reflete. Em geral as lâmpadas fluorescentes têm baixos índices de IRC. As melhores condições de IRC são obtidas consorciando-se lâmpadas halógenas e fluorescentes.
- Eficiência:
O fator mais importante para um bom desenvolvimento vegetal é o fornecimento da correta quantidade de radiação luminosa (intensidade do fluxo luminoso). Essa grandeza é medida em lúmens - lm - (que é o quanto de luz flui de uma determinada fonte), ou em Lux - lúmens por m2 - (que é o quanto da luz emitida por essa fonte atinge uma superfície com 1 m2 de área), sendo esta informação, geralmente, impressa na embalagem da lâmpada. A intensidade da luz que atinge uma superfície varia conforme a distância da fonte ao objeto iluminado. Dividindo-se o fluxo em lúmens ou em Lux pela potência da lâmpada em watts, teremos o seu rendimento ou eficiência. Por exemplo: Uma lâmpada Aqua-glo de 15 watts, possui (segundo informação fornecida pelo fabricante) um fluxo luminoso equivalente a 35 Lux, portanto seu rendimento é de, aproximadamente, 35 dividido por 15 que é igual a 2,33 Lux por watt, que representa um rendimento muito baixo para uso eficiente em um aquário montado segundo o conceito de Jardim Aquático. Já uma lâmpada Life-glo também de15 watts e do mesmo fabricante, possui um rendimento de 10 Lux por watt, o que já é uma relação bem melhor, ou seja, é interessante utilizar sempre as lâmpadas que apresentem a melhor relação fluxo luminoso/consumo de energia.

- Vida útil:
Tanto as lâmpadas fluorescentes, as lâmpadas halogêneas ou de vapor metálico, apresentam uma redução mais ou menos acentuada da emissão luminosa, assim como, um desvio para a faixa vermelha do espectro emitido após um período variável de tempo de operação. É recomendável a troca das lâmpadas após decorridos 8 ou doze meses de sua instalação ou troca.Plantas com folhas coloridas (vermelhas e verdes manchadas de amarelo ou marrom) necessitam de uma quantidade maior de luz do que as plantas com coloração normal (folhas verdes) da mesma espécie. O erro mais comum no que se refere à iluminação de um aquário tipo Jardim Aquático consiste em usar um número de lâmpadas além do mínimo necessário, sendo também muito freqüente o uso de um espectro inadequado. Porém, o erro mais grave, é tentar compensar lâmpadas de baixa intensidade com um aumento no período em que estas lâmpadas permanecem ligadas. Com uma quantidade insuficiente de intensidade luminosa, as plantas mais exigentes, serão muito prejudicadas, começando a definhar e até mesmo morrer em pouco tempo.Uma outra propriedade física da luz é sua temperatura de cor, a qual indica o tipo de radiação emitida pela fonte luminosa, essa propriedade não tem nenhuma relação com o calor emitido pela lâmpada. A temperatura de cor se refere à temperatura que um corpo ideal (black body, um corpo que não reflete luz alguma, como por exemplo, uma barra de carbono puro) deve atingir para emitir luz de um determinado comprimento de onda (cor), em outras palavras, quanto maior o aquecimento necessário para emitir luz de uma determinada cor, maior será a temperatura de cor desta luz.A temperatura de cor é medida em graus absolutos ou graus Kelvin (º K), cuja escala se inicia no zero absoluto (0º K), que corresponde a -273º Celsius. Por mais estranho que possa parecer, as tonalidades consideradas “quentes” (como o amarelo, laranja, vermelho), apresentam uma temperatura de cor relativamente baixa, enquanto que as cores “frias” (azul, violeta, lilás), alcançam altos valores Kelvin. Uma cor amarela alaranjada tem uma temperatura de cor, por volta dos 6 000 º K. Já uma coloração azul céu ultrapassa os 15 000 º K. Nota-se, que nem todas as cores têm sua temperatura de cor correspondente, pois por mais que aqueçamos um corpo negro, este jamais emitirá qualquer tom de verde. Por exemplo: Experimentos controlados realizados em laboratório determinaram que as radiações “quentes” (próximas do vermelho) fazem com que a planta cresça em altura, ficando espichada, enquanto que as radiações “frias” (azul) promovem o brotamento lateral e o surgimento de um número maior de folhas resultando em uma planta mais “atarracada”.Uma deficiência na iluminação conduz a doenças caracterizadas por sintomas típicos como caules finos e quebradiços e com entrenós muito distendidos (fenômeno denominado: estiolamento), pecíolos foliares muito alongados, folhas alongadas, frágeis e de coloração -amarelada. A combinação mais recomendada para iluminar um aquário de plantas, no que diz respeito ao equilíbrio de cores, é o consórcio de lâmpadas que emitem mais ou menos 5.000ºK (Sun-Glo, Life-Glo) com lâmpadas actínicas mistas (Power-Glo, Coralife 50/50, Azoo Tri-Power, Triton).


Características das lâmpadas que podem ser utilizadas em aquários de plantas:

Aqua-Glo

(cor lilás muito claro) - média aprox. de 26 lúmens/watt., ou 2,79 Lux/watt.Desenvolvida para uso em aquários de água doce, intensifica o colorido natural dos peixes, especialmente as tonalidades azuis e vermelhas. Espectro de alto rendimento nos comprimentos azul e vermelho alaranjado, correspondendo aproximadamente à faixa utilizada pelos vegetais superiores para a fotossíntese. Pode ser usada em conjunto com Life-Glo, Flora-Glo ou Sun-Glo, para melhorar o índice de reprodução de cores. Temperatura de cor perto de 18.000ºK.
Sun-Glo

(cor branco amarelada) - média aprox. de 57 lúmens/watt., ou 6,42 Lux/watt.Desenvolvida para simular a luz solar ao meio dia. Uso em Água Doce e Jardins Aquáticos.Espectro amplo com picos de emissão no azul e no amarelo esverdeado. Utilizada como única fonte de luz, ou para equilibrar a tonalidade da luminosa em aquários iluminados com fontes de espectro diverso ou incompleto. Temperatura de cor: 4.200ºK.
Power-Glo

(cor branco azulada) - média aprox. de 46 lúmens/watt., ou 3,89 Lux/watt.Desenvolvida para uso em aquários que necessitam de uma fonte de luz de alta intensidade. Normalmente usada nos aquários marinhos em conjunto com Marine-Glo, ou outras lâmpadas actínicas. Picos de emissão nas faixas azul, verde, verde amarelado, laranja e um pouco de vermelho. Abrange os comprimentos de onda absorvidos por corais e outros invertebrados marinhos, macro-algas e plantas aquáticas. Temperatura de cor: 18.000ºK.

Flora-Glo

(cor branco avermelhada) - média aprox. de 53 lúmens/watt., ou 4,91 Lux/watt.Desenvolvida para iluminação de aquários de água doce, jardins aquáticos e terrários. Amplo espectro com picos na faixa azul, azul- esverdeada e verde. Pode ser utilizada em conjunto com Life-Glo, Aqua-Glo ou Sun-Glo. Temperatura de cor: 2.800ºK.
Life-Glo


(cor branca, levemente amarelada) - média aprox. de 130 lúmens/watt., ou 10,93 Lux/watt.Amplo espectro, com picos na faixa azul, azul esverdeada, verde, verde amarelada e laranja. Desenvolvida para iluminação de aquários de água doce ou salgada, jardins aquáticos, terrários e viveiros de aves. 6.700ºK.















O que é Peixe?
Um peixe é um animal aquático ectotérmico (antigamente chamado de poiquilotérmico ou poecilotérmico, ou ainda, de maneira incorreta, animal de "sangue frio"). As principais adaptações a este meio de vida são o corpo fusiforme, as guelras ou brânquias com que respira o oxigênio dissolvido na água, os membros transformados em barbatanas e, na sua maior parte, o corpo coberto de escamas.Os peixes (28.500 espécies catalogadas no site: FishBase)são, na maior parte das vezes, divididos nos seguinte grupos:
Peixes ósseos (Osteichthyes, com mais 22.000 espécies) à qual pertencem as sardinhas, as garoupas, o bacalhau, o atum e, em geral, todos os peixes com o esqueleto ósseo; Peixes cartilaginosos (Chondrichthyes, mais de 800 espécies) à qual pertencem os tubarões e as raias; e vários grupos de peixes sem maxilas (antigamente classificados como Agnatha ou Cyclostomata, com cerca de 80 espécies), incluindo as lampreias e as mixinas. A palavra peixe, por vezes, é usada para designar outros animais aquáticos (por exemplo o peixe-boi ou manatí, um mamífero aquático da família dos Sirenídeos). Afora estes, muitos outros organismos aquáticos recebem esse nome, especialmente quando o nome do animal é uma tradução literal de um nome vulgar em uma língua estrangeira, incluindo algumas medusas, águas-vivas, moluscos e crustáceos e mesmo animais, que são, realmente, muito parecidos com peixes como os golfinhos e baleias.Os peixes encontram-se em praticamente todos os ecossistemas aquáticos, tanto em água doce como salgada, desde a água da praia até às grandes profundezas dos oceanos. Mas há alguns lagos hiper-salinos, como o Grande Lago Salgado de Utah, nos Estados Unidos da América do Norte onde não vivem peixes.Os peixes têm uma grande importância para a humanidade e desde tempos imemoriais foram pescados para a sua alimentação. Muitas espécies de peixes são criadas em condições artificiais, não só para alimentação humana, mas também para outros fins, como os aquários.

Aquário Hospital ou aquário para quarentena
Você tem um aquário que é seu orgulho e motivo de admiração entre seus colegas? Arriscaria perder todo o aquário, só porque introduziu um peixinho novo?Então, que tal montar um aquário para quarentenas? Essa aquisição é um investimento muito importante e necessário, permitindo entre outras coisas, evitar grandes prejuízos em perdas de peixes valiosos. Tal aquário deverá ter um volume adequado ao tamanho e quantidade de peixes a tratar (pelo menos uns 50 litros). O aquário não deverá conter nada além de um pequeno filtro interno com lã acrílica (manta de perlon™), também conhecida como lã de vidro, acionado por um compressor de ar, de duas saídas, providas de pedras porosas, um aquecedor com termostato de boa qualidade e adequado ao volume do aquário e alguns tijolos cerâmicos - tijolo "baiano" - para servir de proteção e abrigo para os peixes em tratamento. Trocas parciais e diárias de água se farão necessárias para a manutenção da qualidade hídrica, objetivando, principalmente, manter baixos os níveis de amônia e a retirada dos dejetos dos animais em tratamento. Para se evitar um gasto excessivo de água, enquanto os peixes estão sob observação, pode-se utilizar um filtro interno, com função biológica plenamente ativa, o qual poderá ser retirado, quando e se for necessário, iniciar um tratamento. Este filtro poderá ser mantido, quando não estiver em uso, no interior do sump do aquário principal, para não perder as colônias bacterianas.

















Aquário Marinho
Um aquário marinho (como o próprio nome indica) se destina abrigar uma ou algumas das inúmeras comunidades que compõem os inumeráveis biótopos que encontramos nos oceanos. Tal é a diversidade deste conjunto de ambientes que é praticamente impossível reproduzir a todos em aquários domésticos. Em outras palavras, em nossas residências podemos manter, com boas chances de sucesso, apenas três tipos básicos de comunidades marinhas. 1. Os aquários destinados a manter exclusivamente peixes. Nestes aquários são mantidos peixes que por diversos motivos (que serão mais bem detalhados em nosso catálogo) não convivem bem entre si e/ou com invertebrados.2. Aquários concebidos especificamente para a manutenção de invertebrados. De maneira geral, esse tipo de aquário visa a reprodução ou estudo de um grupo de organismos.3. Aquários montados visando a manutenção uma seleção destes dois grupos de organismos juntos. Neste tipo de aquários encontramos os admiráveis aquários de corais ou mini-reefs™, que se constituem em algumas das mais belas montagens de aquários marinhos que podemos conceber. Para montarmos esse último tipo de aquário empregaremos um sistema mundialmente conhecido como: Sistema Berlin modificado, que é baseado no uso de " rochas vivas ", somadas a um skimmer e dotado de uma intensa iluminação. Esse sistema, sobejamente testado, é o que melhores resultados tem dado quando queremos manter uma comunidade florescente e eclética de corais, anêmonas do mar, crustáceos e muitos outros invertebrados, juntamente com alguns poucos exemplares de peixes muito exóticos.
Modelos –
Abaixo estão os modelos de aquários disponíveis . Vale lembrar que cada modelo está disponível abaixo são apenas exemplos das várias formas a qual pode-se optar. Neste caso pode ter uma mudança visual conforme as medidas que forem optadas.Lembre-se: Ao optar pela compra de um aquário, antes de tudo deve se determinar as medidas conforme o seu gosto ou espaço disponível, O que é?
Um aquário é um contentor com pelo menos uma superfície transparente, usado para manter em cativeiro ou em cultura espécies aquáticas, normalmente para permitir a sua observação, quer como forma de lazer, quer com objectivos científicos.A aquariofilia ou aquarismo, ou seja, a manutenção de aquários em casa, é actualmente um hobby popular em todo o mundo, com cerca de 60 milhões de entusiastas e suporta uma enorme indústria que inclui, não só o fabrico e venda dos aquários e do material para a sua ornamentação e cuidados, mas também a criação de espécies aquáticas.


O que devo saber para comprar?


Devemos levar em consideração:
.: Que tipo de animal irá colocar, pois determinados aquárrios podem ser utilixados como Aquaterrários ou Terrários..: Quantos peixes e o tipo de peixe. Devemos levar em conta, pois através destas informações podemos orientar sobre o volume de água ideal. .: O modelo de aquário é muito importante saber, pois também faz parte da harmonia de um ambiente, por isso existem diversos modelos no mercado. Há aqueles que ainda optam pelo modelo tradicional ou convencional, de forma retangular, mas existem modelos sofisticados com uma enorme diversidade de formas.


TemperaturaDevido ao imenso volume oceânico e ao alto calor específico e conseqüente estabilidade térmica da água, a temperatura média localizada de determinado ponto do oceano é muito estável, variando muito pouco no decorrer do ano. A temperatura média dos mares de corais oscila por volta dos 24º Celsius e este fato deve ser levado em consideração quando formos instalar nosso aquário. Os equipamentos utilizados nos modernos aquários marinhos, notadamente as bombas de água submersas e os sistemas de iluminação, transferem uma considerável quantidade de energia calorífera para a água. Em outras palavras, o equipamento esquenta demais a água. E quanto mais quente a água menor a quantidade de oxigênio que se encontra dissolvido.
ChillerPara um controle mais acurado da temperatura, especialmente nos meses de Verão, pode se fazer necessário o uso de um chiller ou refrigerador para aquários. Uma espécie de mini geladeira que tem a função de esfriar a água do aquário, para mantê-lo na temperatura requerida pela fisiologia delicada dos habitantes dos recifes coralinos. Os vários fabricantes desse aparelho que encontramos no mercado recomendam uma relação potência do aparelho para um volume em litros de água. Convém dimensionar o chiller para um volume maior que o volume do aquário no qual o aparelho será instalado, para evitar forçar em demasia o compressor durante os dias muito quentes.
ControladoresApesar de cada chiller dispor de um termostato próprio para o controle de seu funcionamento, pode utilizar determinados dispositivos eletrônicos, denominados controladores, que além de exercer essa função também acionam aquecedores, caso isso se faça necessário.

Preciso mesmo de Aquecedor?
Animais ectotérmicos (erroneamente ditos de “sangue frio“), que salvo, algumas raras exceções (todas de grande porte e inadequadas para a manutenção em aquários domésticos), não possuem a capacidade de manter constante sua temperatura corporal, os peixes necessitam da manutenção de uma temperatura ambiental estável e adequada à sua fisiologia.Os peixes não possuem a capacidade de suportar variações muito bruscas de temperatura, visto que todas suas funções orgânicas como: apetência (fome, vontade de comer), digestão (conversão do alimento ingerido em nutrientes assimiláveis), assimilação (aproveitamento dos nutrientes para os diversos sistemas corporais), excreção (eliminação dos resíduos resultantes dos processos corporais), síntese hormonal e enzimática, respiração (processo oxidativo para produção de energia), manutenção de um sistema imune ativo (capacidade de resistir a doenças), atividade muscular, reprodução e outros, são dependentes da temperatura do ambiente em que vivem. Assim, torna-se claro que um controle adequado da temperatura é essencial para a obtenção de sucesso em manter nossos peixes saudáveis. Estritamente falando de peixes ornamentais, temos os peixes denominados tropicais que são originários de regiões quentes, necessitando de temperaturas relativamente elevadas, entre 24 e 30º Celsius, para que se mantenham em bom estado de saúde e os peixes de água fria provenientes de regiões temperadas, não necessitando de temperaturas muito altas, e que se dão melhor entre os 18 e os 26º Celsius. Os peixes ornamentais de água fria mais comumente encontrados no Brasil é a Carpa colorida (Nishikigoi) e uma variedade de Kínguios.

Como manter a temperatura sob controle?
Para controlar a temperatura de nossos aquários temos os aquecedores, que nada mais são que resistências elétricas embutidas em tubos de vidro, hermeticamente fechados e à prova d'água, os quais quando ligados a fonte de energia aquecem a água. A relação entre a potência do aquecedor e o volume de água a ser aquecida, deverá ser de 1 watt para cada litro de água do aquário. Assim um aquário com capacidade para 100 litros de água necessita de um aquecedor de 100 watts de potência. Como este tipo de equipamento não dispõe de controle próprio, devemos utilizar de um outro aparelho denominado termostato, o qual mediante um par bimetálico acoplado a um circuito eletrônico, pode ser ajustado para um controle muito preciso da temperatura. Existem ainda os aquecedores automáticos, que já trazem o termostato embutido no próprio aparelho. Para aferição da temperatura usaremos um termômetro. A melhor posição para a localização do termômetro é um canto do aquário diametralmente oposto ao local onde foi colocado o aquecedor, pois assim obtemos a temperatura média da água. Caso o termômetro seja colocado muito próximo ao aquecedor ou acima deste, a leitura de temperatura será maior do que a temperatura média real do aquário. Existem modelos analógicos, eletrônicos ou digitais a cristal líquido.
Porque preciso de uma bomba?

Seu aquário precisa de uma bomba para melhorar a aeração. Nesse tipo de aparelho a energia elétrica se transforma diretamente em força motriz para efetuar a circulação da água. Todos os modelos dispõem de adaptadores para mangueirinhas de ar, tendo capacidade de aumentar a turbulência na superfície da água injetando ar por efeito venturi.Como base para determinar se sua bomba é adequada para o volume de água que seu aquário comporta, divida a vazão alegada pelo fabricante (essa informação vem impressa na caixa e no próprio corpo do aparelho) por 3 ou por 5. Em outras palavras o aparelho deve filtrar de 3 a 5 vezes o volume do aquário a cada hora. Assim sendo para um aquário de 100 litros, necessitaremos de uma bomba com uma vazão não inferior a 300 litros por hora. Importante: Nos aquários de água salgada devemos cuidar que a bomba gire pelo menos, de 10 à 20 vezes o volume do aquário por hora.
Sobre compressor!
Esses aparelhos injetam ar na água, contribuindo para aumentar a aeração, mediante uma mangueira e um dispositivo destinado a transformar as bolhas de ar de grande tamanho em bolhas de tamanho menor (pedra porosa). Atualmente esse tipo de aparelho vem tendo uma menor aplicação em aquários, sendo substituídos pelas bombas submersas ou pelos filtros motorizados (internos ou externos), com igual ou melhor eficiência. No entanto ainda tem muita aplicação, quando se pretende usar o ar como elemento decorativo. A visão de um aquário, sem uma carreirinha de bolhas de ar subindo para a superfície, uma após a outra, parece incompleta, certamente falta algo, aquele algo a mais que confere uma impressão de naturalidade.
Além disso, compressores se constituem no único tipo de equipamento capaz de acionar uma série de enfeites, concebidos justamente, para aproveitar a energia cinética conferida pelas bolhas aéreas. O maior problema com este equipamento, é justamente, o ruido que costuma fazer, não logo de início, mas especialmente, ao cabo de alguns meses de operação. Para minimizar esse inconveniente é aconselhável efetuar a revisão e a manutenção periódicas de suas peças móveis. Afinal, um compressor de ar para aquário é, essencialmente, um vibrador (e a função de um vibrador é vibrar), e vibrando sofre um acentuado desgaste dos componentes, submetidos ao atrito, que ao final de algum tempo começam a chacoalhar e emitir ruídos. Um compressor bem mantido, ou seja, submetido a uma manutenção adequada, pode funcionar anos à fio com um nível aceitável de emissão sonora.

Os compressores encontram grande aceitação em estufas para criação, baterias e mostruários de lojistas e outros locais onde é necessário aumentar a aeração de grande número de aquários, muito embora, nesse caso, se costume empregar um aparelho de concepção diferente (na realidade uma turbina) capaz de bombear grandes volumes de ar (m3 por minuto), muito embora com baixa pressão. Também podem ser encontrados compressores para aquários, que comprimem o ar por intermédio de pistões, porém, esses modelos estão quase extintos, devido à popularização dos aparelhos dotados de diafragma fabricado em borracha sintética, bem mais baratos e econômicos.
Condicionadores


São produtos químicos que tem por função melhorar (condicionar) a água do seu aquário. Existem várias classes de condicionadores em preparações sólidas (em pó) ou líquidas. Dentre estas encontramos os condicionadores que são empregados para tratar a água de torneira, tornando-a aceitável e segura para os peixes. Esse tipo de produto neutraliza o cloro residual e eventuais clora minas que foram adicionados à água pelos serviços de tratamento, também inativa metais pesados e quase todas as marcas possuem componentes que ajudam a espessar e/ou regenerar a cobertura de muco que envolve e protege o corpo dos peixes. Alguns fabricantes alegam ainda que seus produtos contenham substâncias e vitaminas que aliviam o estresse a que os peixes estão submetidos durante a captura, transporte ou aclimatação a um aquário novo. Outros fazem tudo isso e ainda condicionam a água para grupos específicos de peixes. Os mais simplezinhos garantem apenas neutralizar o cloro.

Outra classe de condicionadores é empregada para simular as condições das coleções de água características de algumas regiões do globo terrestre. Assim temos condicionadores que tornam sua água de torneira em um fac-símile da água corre nos igarapés afluentes do rio Negro (aqui no norte do Brasil) ou do Rio Meckong (um dos maiores rios do sudeste asiático). Esses produtos amolecem e acidificam a água torneiral, liberando substâncias bactericidas, acidificantes e corantes naturais deixando a água própria para a reprodução de peixes que vivem em água ácida.

A contra partida destes produtos também existe na forma de condicionadores para peixes de águas duras e alcalinas, tais como as molinésias e os ciclídeos africanos (atenção: ciclídeos africanos dos grandes lagos africanos, porque também existem ciclídeos africanos que habitam rios de água ácida), ou ciclídeos da América Central. Esse tipo de condicionador é vendido em formulações secas (em pó), em geral, com um nome comercial de sal para isso ou sal para aquilo.

Existe até uma classe de condicionadores que é empregada para reduzir a freqüência das trocas de água. Particularmente, só recomendo esse tipo de condicionador para aquaristas experientes que conhecem bem os riscos inerentes e sabem como evitá-los.
Por último encontramos os condicionadores biológicos. Consistem esses produtos em formulações sólidas ou líquidas contendo cepas purificadas de bactérias com a função de ativar ou encurtar o tempo de instalação da ciclagem biológica em aquários novos, recém montados ou que foram submetidos a tratamentos com drogas que tenham exterminado a filtração biológica. Preconizam seus fabricantes que o uso regular desta classe de produtos reduz a incidência de doenças, pois atuariam como pro - bióticos.
Controle de pestes


Nem tudo são rosas no jardim do aquário, existem também os espinhos ou pragas aquáticas. Uma destas pestes é um vegetal miudinho, verdadeiro espirro de gente vegetal. Nos o conhecemos pelo apelido de "alga" e essa plantinha é tida e havida como a pedra no sapato dos aquaristas marinhos e daqueles aficionados aos aquários tipo jardim aquático. Na verdade existem variedades quase infinitas de algas, mas as que pegam no pé são basicamente de dois tipos: As algas unicelulares flutuantes (deixam a sua água do jeitão da bandeira do palmeiras, verde-total) e as algas (também unicelulares) fixas, que assumem a aparência de feltro, tufo, monte-de-cáca, cabeleira e filamentos de cor verde, parda, preta ou burro-quando-foge.
Para o controle das algas temos duas abordagens possíveis. Ambas têm suas vantagens e desvantagens. A primeira é um verdadeiro tiro (de canhão) nas algas e, caso você não tome cuidado, em seu pé também. Consiste em exterminar ou tentar controlar as pestinhas com o uso de produtos tóxicos denominados: algicidas. Existe uma ampla variedade de formulações, algumas bem específicas, com aplicação em diversos problemas relacionados às algas tanto flutuantes como sésseis. Fique atento: muito cuidado na aplicação destes produtos, pois se usados de forma errônea, tem ação letal sobre os peixes e plantas existentes no aquário. Esses produtos não perdoam invertebrados (mesmo se você os aplicar rigorosamente de acordo com a bula do produto), matando aquele camarãozinho que te custou os olhos da cara.
A outra abordagem é mais light, bem mais de acordo com a nossa recém formada consciência ecológica (depois de derretidas as calotas polares, mermão, já era...) e consiste em um controle biológico. Nessa abordagem usamos microorganismos seqüestradores de nutrientes, que tem uma ação indireta sobre as algas, competindo com estas pelo alimento (nitratos e fosfatos).

Outra praguinha, se bem que, normalmente, mais de fundo estético que propriamente daninha, exceto, é claro, nos jardins aquáticos é a infestação por caramujos ou caracóis aquáticos. Introduzidos inadvertidamente com alguma plantinha não muito bem desinfetada, antes de plantada no aquário, estes moluscos, muito prolíficos, empestam o aquário. Aqui também temos duas formas de controle: A primeira é o método da porrada, usando um moluscida que é um produto específico para acabar com caracóis e outros invertebrados que habitam o aquário. Tem as mesmas desvantagens do algicida e nem sequer mata algas. A outra (ecologicamente correta), consiste em muita paciência, algumas folhas de alface e alguns peixinhos do paraíso.


O que é?

Se pensarmos bem, não preciso dizer muito sobre enfeites, porque é uma coisa que todos conhecem, mas gostaria apenas de ressaltar que possuímos 3 tipos de enfeites que podem ser usados em qualquer tipo de aquário. No entanto nem todos podem se utilizados em terrários. A variedade dos mesmos é muito extensa, então iremos expor alguns produtos top de linha de fornecedores que trabalham conosco.Os tipos de enfeites são classificados como:

.: Enfeites Artificiais - No que se refere estão enfeites que são produzidos em materiais plásticos, rezina atóxicas e até mesmo cascalhos coloridos artificialmente.

.: Enfeites Artificiais Acionados a Ar - Quem nunca viu um aquário com aqueles enfeites que fazem bolhas, que atire a primeira pedra. Esses enfeites são muito interessantes e possuem uma infinidade de modelos. Ligados por meio de uma mangueira a um compressor para aquários, os enfeites ganham "vida" e movimentos próprios.

.: Enfeites Naturais - Muitas pessoas adoram fazer seus aquário com enfeites naturais, nos passa uma sensação de estar bem mais perto da natureza, para que isso se torne realidade devemos ter estes enfeites extraídos direto da natureza, mas observem, é retirado da natureza, mas não podemos colocar de qualquer jeito no aquário, temos que tomar cuidado. Importante saber: Todos os enfeites naturais possuem autorização do IBAMA.Esterilizador Ultravioleta


Um aparelho, muito utilizado para o combate a algas unicelulares causadoras da água verde (uma condição que deixa a água de seu aquário, ou tanque ornamental, com a aparência de uma sopa cremosa de ervilhas verdes), é o "filtro" esterilizador ultravioleta. Trata-se em linhas gerais de um tubo hermético, contendo em seu interior uma lâmpada fluorescente especialmente concebida para emitir luz na faixa abaixo dos 400 nanômetros (radiação UV). Essa radiação, muito energética, "queima" ("bagunça" a estrutura interna das células) esporos e algas unicelulares, tendo também ação contra protozoários, fungos e bactérias que estejam em suspensão na água (por isso é chamado de esterilizador). Cuidado: nunca ligue uma lâmpada UV fora de seu compartimento. A exposição direta aos raios ultravioleta pode causar sérios danos aos olhos e à pele desprotegidos.

É especialmente indicado para uso em lagos ornamentais, tanques de Jardim e em situações em que a insolação direta ou alta luminosidade ambiente permitam que o problema se estabeleça. Para um funcionamento adequado o aparelho deve ser instalado na saída do sistema de filtração, sendo abastecido pela água previamente submetida ao processo de filtragem. A água fica completamente transparente e cristalina, sem nenhuma sombra do caldo verde anterior.

Atenção: A ação da luz ultravioleta se dá somente sobre a água que passa pelo aparelho, portanto as superfícies do tanque ou aquário tomadas por outros tipos de algas, continuarão do mesmo jeito, necessitando de limpeza ou tratamento de acordo com cada caso específico. Ou seja, dá a impressão que a água continua verde, porém se enxerga nitidamente os peixes "evoluindo" por sobre o pano de fundo verde.


Outro uso, muito preconizado, é para minimizar a possibilidade de propagação de doenças, em aquários individuais (em especial os marinhos), aquários hospitais e baterias de aquários. Nem todos aquaristas estão de acordo com as vantagens dessa utilização, pois além de exigir um super dimensionamento do aparelho em relação ao volume de água a ser tratado, tem a desvantagem de somente atuar na água que passa por ele, não contribuindo para a cura dos indivíduos doentes, além de matar eventuais organismos úteis que se encontrem em suspensão.Filtragem


Seu aquário precisa de filtração porque só trocar uma parte da água não é o bastante para manter uma boa qualidade. E isso é especialmente verdadeiro quando seu aquário tem um pequeno volume ou está superpovoado. Nessas condições ocorre um acúmulo muito grande de sujeira que acaba por prejudicar os seres que queremos manter. Nos últimos tempos e, em parte, graças a influência da internet, vem aumentando a tendência entre os aquaristas de utilizar algum modelo de filtro externo motorizado como única fonte de filtragem, aeração e circulação da água em seus aquários e, de uma maneira geral, estes usuários não tem muito do que reclamar, pois os aparelhos costumam funcionar a contento, desde que dimensionados para o tamanho do aquário e carga biológica contida neste (ou seja, o filtro deve ser adequado ao volume do aquário e a população de peixes não deve ser maior do que aquela considerada ideal) e que sejam submetidos (tanto o filtro, quanto o aquário) a uma manutenção e limpeza adequados.

Evidentemente, tais aparelhos apresentam algumas vantagens (dispensam os ruidosos compressores de ar, são acionados por uma bomba centrífuga de baixo consumo, concentram os elementos filtrantes em um único local de fácil acesso para a manutenção, etc.) porém existe um considerável elemento de risco, especialmente se usados em aquários superpovoados ou mal mantidos.

Visto que sua função primária é a coleta e a retenção de partículas sólidas, que estejam em suspensão, o elemento filtrante mecânico (composto por esponja ou lã sintéticas) pode entupir, e muito freqüentemente entope, diminuindo consideravelmente a vazão do filtro e consequentemente sua eficiência. Para evitarmos isso é necessário ficar atento ao funcionamento do aparelho, efetuando os procedimentos de limpeza e manutenção sempre que se façam necessários. Lembre-se que o filtro limpa a água, mas, você, limpa o filtro e na verdade, o filtro não limpa nada, só acumula a sujeira num cantinho, onde ela permanece em contato com a água, liberando um caldinho sujo e sendo degradada pela ação dos organismos decompositores (bactérias e fungos), até que você limpe ou troque os elementos filtrantes.

Elementos Filtrantes

São os materiais que efetivamente realizam a filtração no interior dos sistemas de filtragem, exemplo: lã acrílica ou perlon.Existem várias classes de elementos filtrantes.

Elementos que atuam como substrato para bactérias nos filtros biológicos, como esponja, bio-ball, manilhas e tubettes de cerâmica, etc
Elementos que tem atuam na filtragem química, como o carvão ativado, o zeólito, as resinas de troca iônica, etc.
Dispomos de uma ampla seleção de elementos filtrantes das mais variadas marcas de aparelhos para filtragem da água.
Porque meu aquário precisa de luz?


Para que ele fique bonito e os peixes se enxerguem entre si e para que nós os observemos com comodidade, porém, a coisa, pode ir um pouco além. A luz pode ter um papel vital em muitos aspectos de nosso hobby. Sem uma iluminação forte e equilibrada é impossível manter vivos e saudáveis muitos dos invertebrados marinhos (em especial os mais estranhos, belos e vistosos) e plantas que são o orgulho e objeto de desejo de muitos de nossos colegas de afiliação. Em nossos aquários, de uma maneira geral, não é conveniente ou prático, usar a energia luminosa proporcionada pelo sol. Apesar de completa e, sobretudo, natural, ela não é passível de controle fácil e preciso e não é raro surgirem problemas advindos do aquecimento e intensidade excessivos, característicos da luz provinda dessa fonte. Sendo assim, devemos recorrer ao uso da iluminação artificial, cujo controle é muito mais simples e fácil. No entanto devemos estar atentos a alguns detalhes fundamentais. Nosso principal órgão sensorial (o olho), pode muito facilmente, nos enganar. Para nós o aquário parece estar bem iluminado, mas será que para o principal interessado (animal ou planta), que depende dessa luz para viver, a iluminação existente é suficiente?É muito comum usar-se um número de lâmpadas aquém daquele mínimo necessário, ou um espectro inadequado ou ainda, o que é erro muito maior, compensar o uso de lâmpadas de baixa intensidade, com um aumento no período em que estas lâmpadas permanecem ligadas. Sem o fornecimento da quantidade e da qualidade de iluminação necessária, os seres mais dependentes da radiação luminosa, serão muito prejudicados, começando a definhar e morrer em pouco tempo.
Manutenção: O que é?



A água dentro do aquário sofre uma série de mudanças em suas características químicas, pois os seres que nela habitam liberam inúmeras substâncias (além dos excretos, já sobejamente conhecidos, um "monte" de outras coisas como hormônios, sais minerais, proteínas - especialmente muco epitelial -, ácidos, gorduras e óleos, etc.). Somem-se a isso inumeráveis substâncias, geradas durante os processos de decomposição, que tendem a se acumular até atingir concentrações perigosas. E não nos esqueçamos que o processo de nitrificação (a filtração biológica), de per si, acidifica a água, consome a reserva de tamponadores e altera o equilíbrio osmótico. Esses fatos somados se constituem no melhor argumento em favor das trocas, parciais e periódicas, da água do aquário, mesmo quando utilizamos aqueles produtos reputados como especialmente formulados para evitar ou retardar essas trocas. As trocas devem se constituir no principal procedimento executado no decorrer de uma série de tarefas que tem por objetivo manter o aquário em boa forma e funcionando com um mínimo de problemas. Essas tarefas estão divididas em atividades diárias, que nos tomam pouco tempo e consistem basicamente em verificar a temperatura e o funcionamento correto do equipamento, observar o estado geral dos peixes e em servir-lhes a porção diária de alimentos. As demais tarefas, um pouco mais complexas, são de uma maneira geral realizadas nos fins de semana ou outros dias, que tenhamos livres, visto demandarem algum tempo para serem levadas à cabo e se constituem no que convencionamos denominar manutenção propriamente dita.


Como faço essa manutenção?


Antes de tudo é melhor você desligar todo o equipamento elétrico que esteja em contato com a água. Tomada essa providência simples, mas importante, visto que incontáveis aquários já foram danificados por um aquecedor ligado, que ficou fora da água durante a troca de água, iniciaremos pela limpeza dos vidros do aquário. Isso é necessário porque com o passar dos dias, essas paredes vão sendo recobertas por uma capa, composta principalmente, de muscilagem bacteriana e algas, que acabam por prejudicar a visibilidade do interior do aquário. Existem vários tipos de limpadores dotados de cabos, simples, sofisticados ou do tipo multifuncional que dispõem de uma lâmina de aço para raspar as algas dos vidros, uma esponja grossa e áspera e outra fina e macia para uma melhor limpeza e até um dispositivo que auxilia na plantação da vegetação aquática, mesmo com o aquário cheio de água.

Outros modelos são magnéticos, sendo compostos por dois potentes imãs, um dos quais é colocado internamente e o outro externamente ao vidro do aquário. Quando se move o limpador externo, o interno é arrastado pela força de atração combinada dos dois imãs, efetuando a limpeza do vidro. Os modelos mais modernos são tão leves que chegam a flutuar quando o limpador interno se desgarra do limpador externo, circunstância, assaz freqüente com esse tipo de limpador. Vamos devagar e com cuidado para não assustarmos os peixes nem fazermos a água transbordar. Dependendo da localização do aquário e presumindo-se que o formato deste seja convencional (retangular), apenas limparemos o vidro frontal e um, ou ainda, os dois vidros laterais. Terminada a limpeza, aguardaremos alguns minutos (uns 15 a 20), para que a sujeira assente no fundo do aquário. Enquanto esperamos, será conveniente tornar a ligar o equipamento. Pronto a sujeira já sedimentou, novamente desligaremos o equipamento elétrico e, agora sim, procederemos à limpeza do cascalho e a troca de água.

Para tal, iremos nos utilizar de um sifão (dispositivo composto por uma mangueira dotada de um bocal plástico), e faremos uma aspiração da maior quantidade possível de dejetos, que estiverem retidos entre os vãos das pedrinhas, aproveitando para trocar de 20 a 30 % da água do aquário nesta ocasião. Sabemos que esta limpeza é fundamental para o bom funcionamento do nosso filtro biológico de fundo, mas deve ser executada mesmo em aquários que utilizem outro tipo de filtragem. Lembrem-se, boa parte daquilo que acumula no fundo do aquário é constituído por fezes de peixes. Essa operação de aspiração da sujeira mediante a ação do sifão é denominada: sifonagem. A sifonagem deverá ser efetuada, de modo a controlar a saída da água, permitindo a retirada do máximo de sujeira, e o mínimo de água. Evite agitar muito a água e levantar uma nuvem de sujeira, pois isso mais atrapalha do que ajuda na limpeza. O melhor método, consiste em pressionar o bocal do sifão, enterrando-o no cascalho até percebermos que encostou na placa do "filtro biológico", ou no vidro do fundo do aquário (naqueles aquários que não usam o filtro biológico de placas), ai afastamos uns milímetros para permitir a passagem da água e da sujeira e, a seguir, controlar a saída da água, tampando e destampando, alternadamente, a ponta da mangueira com o auxílio do dedo polegar. A sujeira irá saindo aos poucos (aos soquinhos), de maneira controlada, de modo a economizar a água. O cascalho também será aspirado porém não chegará à metade do comprimento do bocal, visto que estaremos controlando a passagem da água com o polegar. O efeito geral lembra muito as pipocas saltando no mostruário de um carrinho de pipocas. Quando começar a sair água limpa, feche a saída da mangueira (com o dedo polegar) e mude a posição do bocal do sifão, enterrando-o nas proximidades do local já limpo, repetindo o procedimento descrito acima. Lembre-se a idéia é tirar a sujeira e não apenas a água, e devemos respeitar o limite de um terço do volume do aquário, pois os peixes não suportam mudanças muito rápidas, correto?. Caso já tenha gasto os 30% da água e não tenha sido possível limpar todo o fundo do aquário, não tem problema, complete o volume do aquário com água nova condicionada (com a mesma temperatura, mesmo valor de pH e sem cloro) e dê um tempo (um ou dois dias de descanso), efetuando novamente a operação. Se o aquário estiver muito sujo vá repetindo o procedimento descrito (sempre com uma pausa de um ou dois dias entre uma sifonagem e a seguinte) até que o cascalho fique suficientemente limpo e a partir dai adote o regime de uma sifonagem por semana. Nossa meta será manter um baixo índice de sujeira, controlando, desta maneira, as bactérias prejudiciais e evitando o entupimento da cama de cascalho. Não!, não é necessário desmontar a decoração para fazer a sifonagem, basta sifonar a superfície livre do cascalho. Somente mexa na decoração caso esta esteja muito suja e/ou coberta de algas e isso, por acaso, o incomode.


Como é esse sifão?


Existem vários modelos, o mais simples e tradicional dos quais consiste em um tubo plástico transparente, de seção cilíndrica ou ovalada, ligado a uma mangueira medindo por volta de um metro de comprimento. O tubo, denominado bocal, tem um diâmetro bem maior que o da mangueira, para permitir uma limpeza mais eficiente do cascalho, sem o risco de entupimento freqüente da mangueira, devido à aspiração de alguma pedrinha. Não é necessário usar a boca para aspirar água através da mangueira. Esse é um procedimento, no mínimo anti-higiênico, sem contar o perigo de um engasgo mais sério. A escorva do sifão é uma operação muito simples e fácil, bastando ter um pouquinho de paciência, que logo pegamos o jeitão. Nos modelos mais comuns podemos introduzir o bocal do dispositivo, assim como a metade (mais ou menos) do comprimento da mangueira dentro do aquário, permitindo que a água flua para dentro do dispositivo. A seguir, iremos fechar a ponta livre da mangueira com nosso dedo polegar, impedindo que a pressão atmosférica empurre a água (contida no interior do sifão) de volta para o aquário. Na seqüência devemos puxar a mangueira para fora do aquário, com cuidado para não estragar a decoração e sem deixar o bocal do sifão sair fora da água. Quando faltar poucos centímetros para que o bocal também comece a sair da água, abra a saída da mangueira que estava fechada com o dedão. Você verá que a água corre sozinha. Agora, por favor, Muita Atenção: Somente abra a saída da mangueira dentro de uma balde. Uma vez iniciado o fluxo de água, para a balde, proceda conforme o descrito nos parágrafos destinados à sifonagem. Os modelos mais modernos de sifão permitem escorvar o aparelho, com um simples movimento de vai e vem, sem que você nem mesmo molhe as mãos. Outros são providos de uma pêra de borracha ou plástico sanfonado, que permite escorvar o dispositivo com um mínimo de esforço.Existe ainda a alternativa de utilizar um aspirador especialmente desenhado para a limpeza do substrato. Acionados à pilha, aspiram aos detritos mais grossos, que entremeiam as pedrinhas, os coletado em um saquinho de pano bem fino. Certos modelos dispõem de adaptadores que permitem o acoplamento de mangueiras para efetuar a troca de água e raspadores para a limpeza dos vidros do aquário. Quase todos os modelos de sifão são passíveis de serem adaptados a um filtro canister, funcionando a semelhança dos aspiradores de pó empregados na limpeza doméstica. Extremamente eficiente, pois retém até as partículas mais fininhas de imundície (conforme o elemento filtrante utilizado), essa montagem é empregada pelos profissionais que trabalham com manutenção de aquários particulares e por criadores e lojistas que tem ao seu encargo a manutenção diária de um grande número de aquários. Medicamentos


Medicamentos são classes de produtos que usamos para tratar nossos peixes quando eles estão doentes. Peixes são seres vivos e como tal, sujeitos às mesmas doenças (ou quase), que nos acometem. No que respeita a doenças, os peixes, assim como nós, estão sujeitos a contrair viroses, infecções bacterianas e ou micóticas, infestações parasitárias (tanto internas, quanto externas) e também, exatamente como a gente, doenças congênitas, ambientais e de fundo orgânico ou psicológico (aqui os profissionais da área vão cair matando, mas, antes de atirar a primeira pedra responda: O estresse não tem uma componente psicológica?).

Para cada tipo de doença existe, pelo menos, um tipo de remédio, geralmente bem específico. É muito importante conhecer os sintomas característicos das principais doenças que ocorrem em nossos peixes, pois se usarmos um remédio errado o resultado não será nada bom. O melhor mesmo é evitar que as doenças se declarem e prejudiquem nossos amiguinhos aquáticos. Para isso, faz necessário saber como as doenças funcionam.

Para que uma doença surja são necessárias três condições básicas:


.: Existência de um indivíduo de alguma forma debilitado ou susceptível.Para a doença se instalar, alguém (no caso, nosso peixe, daqui para a frente, conhecido como: vítima, paciente ou doente) tem que estar enfraquecido, imunodeprimido ou ser sensível ao agente causador da moléstia. Inspecionar muito bem o peixinho que pretendemos adquirir é uma boa medida para evitar a possibilidade descrita acima.

.: Existência de um organismo causador de enfermidade Doravante denominado: agente patogênico, agente infeccioso ou agente causal. Em outras palavras, alguém tem que ser o vilão dessa história toda. Manter o aquário em boas condições de higiene, reduz em muito a quantidade de agentes causais no nosso aquário.

.: Presença de condições ambientais deterioradas. Quer dizer, alguma coisa deve favorecer o bandido e prejudicar a vítima, facilitando que a doença ocorra e possa ser transmitida. O maior responsável aqui é uma água de baixa qualidade.

Se eliminarmos pelo menos um destes três fatores a possibilidade de uma enfermidade se declarar e se dispersar entre os habitantes do aquário são praticamente nulos.


Móveis


Alguma das inúmeras funções que um aquário pode assumir vem sendo descritas em diversas das páginas deste nosso Site. Aqui, exploraremos a capacidade de valorização do ambiente doméstico. O aquário de per si ( basicamente um recipiente de paredes de vidro ou acrílico), especialmente quando apresenta uma forma pouco usual (paredes curvas, formas poliédricas ou assimétricas), possui um apelo visual inegável, ainda mais quando consegue aliar o efeito causado pela sua decoração interior, com a "atmosfera" criada pelo ambiente exterior. O verde claro, característico das plantas aquáticas, contrastando com as tonalidades mais quentes de outros elementos decorativos como rochas ou troncos somados ao suave e coordenado movimento dos cardumes multicoloridos de pequenos peixes, se harmonizam para criar um ambiente que induz a calma e contemplação. Não é à toa, que um número cada vez maior de arquitetos inclui pelo menos um aquário, ou fonte ornamental, como ponto focal de seus projetos para um ambiente interno acolhedor.

Apesar do enorme apelo visual que o cenário subaquático apresenta, podemos aumentar esse efeito com o uso de uma "ponte" de integração entre o recipiente com paredes de vidro e o local em que o mesmo está localizado. Esse elemento de ligação (que tem também a função de sustentar o peso do aquário) é chamado de móvel, gabinete ou suporte e, rezam as leis da harmonia e do bom gosto, deve apresentar um design que não destõe do estilo das demais peças que compõem o ambiente.

Apesar de a madeira ser o material mais comumente empregado para a confecção deste suporte, existe outros materiais alternativos que podem ser empregados, como pedra, tijolo, bloco de concreto, perfilados metálicos, ferro artisticamente trabalhado e plástico moldados. Alguns destes materiais, não obstante sua praticidade de utilização, não é lá, nada bonita e nesse caso, a solução e lançar mão de algum tipo de revestimento.

Um suporte construído com um material de baixo efeito estético pode ser camuflado ou revestido com um material nobre ou de visual mais atraente. Inimagináveis acabamentos podem ser utilizados, o limite é sua imaginação e a capacidade do artesão incumbido de transformar seus sonhos em realidade. Materiais exóticos ou, no mínimo, pouco usuais, como cortiça, pó de coco, cana da índia, fibra de vidro, carpete, palhinha de vime, sucata de aparelhos eletrônicos, são apenas alguns dentre muitos materiais que podem ser usados com resultados surpreendentes.

Como bem sabe, qualquer arquiteto, cenógrafo ou decorador, a luz apresenta possibilidades estéticas e decorativas surpreendentes e dramáticas, assim, considere a possibilidade de utilizar luminárias pendentes ou spots para realçar o destaque do aquário na decoração de seu lar.Planta


A função principal de um aquário é possibilitar que peixes e outros seres aquáticos vivam bem e prosperem em condições de cativeiro. Os peixes tem necessidades vitais próprias que devem ser respeitadas para que possam se desenvolver sem problemas. O mesmo ocorre com as plantas. Para que estas se desenvolvam a contento, devem receber uma série de cuidados específicos. Assim um aquário de plantas tem, necessariamente, uma concepção e um modo de montagem um tanto diferentes de um aquário tradicional (cujo enfoque maior é o peixe). As plantas, como os demais seres vivos, necessitam se alimentar para viver. Elas precisam de três elementos básicos, sem os quais não conseguem se alimentar direito e acabam por morrer. Esses elementos são:.: Água.: Luz.: Adubo
Adubo
O adubo é a comida das plantas, ele é constituído por uma série de nutrientes. O principal nutriente para uma planta é o gás carbônico. Esse gás é também conhecido como anidro carbônico, dióxido de carbono ou, simplesmente CO2.CO2 dá o maior gás para o desenvolvimento dos vegetais. As plantas absorvem a energia luminosa, misturam o gás carbônico com a água, e fabricam açúcar e oxigênio. Pra você ter uma idéia da importância do gás, basta saber que o elemento Carbono, sozinho, representa entre 40 e 50 % do peso seco de um vegetal.O açúcar misturado com outros elementos dá origem ao amido, celulose e outros produtos que são usados para construir a planta toda, sendo o excesso, armazenado em diversas partes do corpo do vegetal. Essas reservas são usadas quando a planta necessitar, como por exemplo: no ato de transplantarmos uma planta pode ocorrer a perda total ou parcial de suas raízes, assim, essas reservas permitem que a planta sobreviva até desenvolver novas raízes, o que poderá demorar vários dias e mesmo semanas.
De uma maneira geral, em condições normais, não existe falta de gás carbônico para as plantas, pois os peixes, bactérias, fungos, protozoários e até mesmo as plantas, que nele habitam, produzem continuamente CO2, como resultante de seus processos respiratórios. O problema acontece quando montamos um aquário plantado, já que a quantidade do gás pode não ser suficiente para suprir a demanda, constituindo-se em um dos fatores limitantes, para o crescimento vegetal. Além disso, existe uma forte tendência para o gás escapar por difusão, devido a menor concentração, do mesmo, na atmosfera.Dessa maneira pode se fazer necessário suplementar essa deficiência. Existem vários métodos de introduzir CO2 em nossos aquários. Os mais usuais consistem nos métodos caseiros (tem até um caseiro industrializado), métodos químicos (pastilhas ou precursores de fotossíntese) e por injeção do gás sob pressão. Esse último sistema é muito sofisticado, na versão totalmente automatizada, utiliza um cilindro de aço (ou alumínio nos modelos de luxo) contendo CO2 sob alta pressão, uma válvula reguladora para baixar a pressão do gás, uma válvula solenóide, para controlar a injeção do gás e um medidor de pH eletrônico, com capacidade para controlar as funções da válvula solenóide, que mede as pequenas variações do valor do pH, acionando a válvula solenóide sempre que o pH variar.
Pelo menos um fabricante comercializa um indicador de nível de gás carbônico. O dispositivo, denominado CO2 Indicator, permite saber instantaneamente a concentração do dióxido de Carbono, com uma simples mudança de cor de um reagente contido dentro de uma caixinha plástica transparente, presa ao vidro do lado de dentro do aquário, abaixo da linha d'água, por meio de uma ventosa. O reagente tem duração de aproximadamente 20 dias e deve ser trocado após este prazo. Outra forma de medir a quantidade de CO2 dissolvida é empregar um teste de CO2.A forma mais usual de determinar os níveis de gás carbônico dissolvido é efetuar dois testes (um de pH e outro de KH), correlacionando os resultados em uma tabela que nos informa a quantidade de gás existente com os resultados dos testes realizados de acordo

Suplementos


São produtos utilizados para reposição (suplementação) dos nutrientes que são consumidos pelos organismos que mantemos nos aquários ou daqueles retirados ou denaturados pelos processos de filtragem.

Podemos dividi-los em:
Suplementos para aquários de água doce.Constituídos principalmente por elementos traço e sais importantes para a manutenção dos valores osmóticos ideais para os habitantes do aquário.

Suplementos para aquários de água salgada.Absolutamente necessários, pois além de muitos seres marinhos os consumirem em taxas altíssimas, são ainda retirados pela ação do skimmer.

Suplementos para répteis e anfíbios.Constituídos principalmente por elementos traço e sais minerais importantes para a manutenção da correta hidratação de anfíbios e répteis.

Suplementos vitamínicos.Indicados para todas as classes acima. Muito necessários para reforçar a dieta de peixes em convalescença ou submetidos a condições estressantes.


Produto – Testes


Os conjuntos (kits) para testes de água são as maiores ferramentas que dispomos para comprovar-mos o bom andamento das "coisas", no interior de nosso aquário. Por intermédio destes testes, podemos prever eventuais problemas e agir de modo a evitá-los. Existem conjuntos para testar todos os parâmetros de relevância em um aquário, tanto em água doce como em água salgada. E o que é melhor, além daqueles testes químicos tradicionais, com reagentes que colorem uma amostra ou mudam de cor conforme a quantidade de reagentes adicionada (que apesar de práticos e fáceis de usar, causam certa insegurança, naquelas pessoas, que, como eu que não conseguem discriminar bem variações de cores nas tabelas de comparação), tem também uma crescente linha de equipamentos eletrônicos, verdadeiros laboratório de análises, de muito alta precisão, que nos indicam, em números, como anda a qualidade de nossa água.

Atualmente, podemos determinar, com alto grau de exatidão e no conforto de nosso lar, por meio de procedimentos muito simples, o valor do pH e a dureza da água (tanto a temporária como a total, o que por tabela, nos informa os valores da dureza permanente). Também temos condições de determinar, e com igual facilidade, o bom andamento do processo de nitrificação que é o grande responsável, pela inativação dos excretos tóxicos dos peixes (amônia). A possibilidade de medir os níveis de amônia, nitrito e nitrato é de muita utilidade para nos ajudar a determinar e prevenir condições estressantes que podem resultar em surtos de doenças de diversas etiologias (causas variadas).

Saber como está o nível de Cálcio ou o nível de fosfatos, já não se constitui em nenhum problema, graças às novas gerações de conjuntos de testes descomplicados que podemos encontrar a preço muito razoável em qualquer loja especializada do ramo. Outros conjuntos que já não representam novidade são aqueles que medem as taxas de oxigênio dissolvido, gás carbônico, Ferro (muito importante para as plantas aquáticas), etc.
Skimer


Um dos mais eficientes aparelhos para filtragem da água em aquários marinhos, consiste basicamente em um tubo vertical, com um copo coletor situado na ponta superior do tubo. Neste copo se acumula uma espuma, por vezes escura, mal cheirosa e mais ou menos espessa, de acordo com a capacidade e eficiência do aparelho. A parte imediatamente abaixo do copo, que costuma ficar acima da linha d'água é a câmara de reação do skimmer. O tubo consta ainda de algum tipo de injetor de ar, cuja função é criar uma incontável miríade de bolhas de ar muito pequeninas, formando espuma, formada pela emulsão da água com o ar. Essa espuma é mais consistente quando formada na água salgada, por isso, o aparelho é muito empregado nos aquários marinhos. A eficiência do skimmer está na razão direta da altura da coluna de bolhas (ou seja: do tempo de contato da interface ar-água), do volume de água circulado através do mesmo, do volume de ar injetado e o tamanho das micro-bolhas geradas.

Conhecido como skimmer de proteínas, é também chamado de desnatador, flotador ou fracionador de espuma e para fazer o que faz (limpar a água), foi concebido para se aproveitar de uma das mais poderosas forças da Natureza:

A atração que existe entre as cargas elétricas opostas !Entre as numerosas substâncias encontradas em dissolução na água do aquário, existem aquelas conhecidas como moléculas dipolares (com dois centros de carga elétrica - pólos - separados por alguma distância), cuja porção positiva - denominada polar - é atraída pela água. Por causa disso, essa parte da molécula é chamada de porção hidrófila (amiga da água) e como a parte negativa, da mesma molécula, repele a água, ficou senda a porção hidrófoba (que tem medo de água).

Estas moléculas tendem a se acumular na superfície da água do aquário, com suas porções hidrófobas em contato com o ar. É precisamente este fenômeno que permite concentrá-las na superfície das microbolhas geradas no interior do skimmer. Na superfície de cada uma das incontáveis bolhinhas de ar, se aderem as porções que tem medo de água, que dessa maneira, são arrastadas, pela corrente de espuma ascendente, para fora do aquário, sendo coletadas no copo do skimmer. Outras substâncias existentes na água, apresentam a superfície quimicamente inerte (são apolares), mas podem estar ligadas quimicamente com as substâncias dipolares, sendo também arrastadas pra fora. E, por último, qualquer material particulado fino (sujeirinhas), que esteja em suspensão, pode ficar preso entre as bolhas de espuma na câmara de reação do fracionador, sendo retirado por efeito de arrasto mecânico. Portanto, podemos considerar os skimmers como filtros com dupla função, tanto mecânica quanto química.

Entre as substâncias removidas pela ação do fracionador de espuma se encontram as proteínas, os aminoácidos, carbohidratos, fosfatos, ácidos graxos, fenóis, iodo, gorduras, metais complexados (ou seja, unidos quimicamente a substâncias orgânicas), etc. Este tipo de aparelhos, necessitam de uma pequena dose de paciência e alguns dias de ajustes, para serem regulados adequadamente, com vistas a obtenção de um máximo de eficiência. Devem também, ser submetidos a uma limpeza em regra, com alguma freqüência, pois o acúmulo de substâncias pastosas em seu interior diminui em muito sua eficiência. Alguns suplementos e condicionadores afetam transitoriamente a formação de espuma e consequentemente a performance deste aparelho.

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