segunda-feira, 7 de junho de 2010

afro-descendente

Instituto Federal de Goiás
Uruaçu: 07 de junho de 2010
Alunas: Vanessa, Thaynara e Fabíola
Curso: Técnico em Informática- 2°ano
Profª: Maria Aparecida



Entrevista com uma pessoa afro-descendente

Iniciamos o trabalho com uma discussão sobre a cultura local dos afro-descendentes. Em seguida elaboramos um questionário para entrevistar um afro-descendente.

A pessoa escolhida foi à senhora Rosa Ferreira Felix, de sessenta e oito anos de idade. Ela mora em Uruaçu há doze anos, é dona de casa e já trabalhou em lavouras.Em todo esse tempo de vida, dona Rosa nos demonstrou que traz consigo muita experiência de vida, histórias para contar e muita cultura na bagagem.

Em sua infância, dona Rosa teve passagem pelo Candomblé, uma religião em que seu tio era o chefe. Lá dona Rosa participa. Ela participava dos rituais e das danças. Por conta disso, nesse tempo as músicas que ela mais escutava eram as dos rituais. Por ser uma pessoa simples, dona Rosa sofreu muita discriminação, principalmente vinda de pessoas de classe financeira alta.

Até hoje ela não foi alfabetizada por ter que ajudar a família financeiramente e pegar no trabalho pesado quando jovem. Mesmo com todo o sofrimento que ela passou, dona Rosa ainda sonha em ter uma boa casa mobiliada e ter toda a família e filhos reunidos.

Com a apresentação do material de todos os grupos, leitura e pesquisas percebemos que a cultura afro-descendente é vivenciada, na maioria das vezes por uma população pobre e com baixa ou nenhuma escolaridade em conseqüência da discriminação e falta de oportunidades sofridas por essas pessoas.




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