Tudo é impermanente

... "Aquele que nasce morre,
"Aquele que se encontra se despede,
"Aquilo que se possui se perde,
...
"O tempo passa como a flecha do arco.
"Tudo é impermanente."
Donguem, Mestre de Budismo Zen

Primeiro dia do Novo Ano. Janus voltou a face. Ei-lo jovem e belo, cheio de promessas. Todas o olhamos encantadas pela sua tremenda novidade e esperamos dele o que sozinhas não temos forças para fazer.
Este ano é que há-de ser! Este ano, agora, já, não deixes para amanhã o que podes sonhar e fazer hoje. Aproveitemos a terra molhada para lançar as sementes da nossa criatividade, da nossa amizade, do nosso suporte mútuo. Os duendes das raízes trabalham com a Mãe Natureza para que elas despertem e cresçam...
Algumas das nosssas amigas têm mãos de fada para fazer crescer as flores. Amores-perfeitos, orquídeas, violetas... mãos verdes e coração que sabe falar com as plantas e os animais. Elas são o nosso exemplo e a força que nos anima.
Há também as que desencantam poemas lindos e no-los distribuem generosamente. E há as que os perdem de tanto querer guardá-los. Para aquela que é como uma dália, encontrei, em jeito de retribuição o fragmento de um texto que vai acima transcrito.
A gentileza de algumas pessoas há-de perdurar, mesmo que dentro de uma longa (imp)ermanência...
Para todas e para todos os que nos lêem, um Feliz, Fantástico e Criativo Ano Bom!