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sábado, 27 de novembro de 2010


           Natureza de Versos

Sinto as flores da mágica natura
Perfumar o meu Ser com sutileza,
Despertando do corpo a natureza
Dos sentidos com plácida doçura.
O meu peito revela a arquitetura
Projetada no campo-coração;
Uma aurora de verso na amplidão
Ilumina o meu sonho sertanejo,
Espargindo fulgores em lampejo
Dum poema florido de emoção.

Sobre a copa do lírico arvoredo
Que floresce no alpendre do meu peito;
Um concriz num cantar livre e perfeito
Solta um canto coberto de segredo.
Um pequeno riacho num lajedo
Duma fonte que vem do sentimento,
Dar um beijo na rocha como alento
Afagando com toques cristalinos,
Como os beijos dos colibris divinos
Sobre as flores, fazendo movimento.

Uma flor desabrocha do meu Ser
Exalando o perfume da existência,
Cada pétala de verso mostra a essência
Dum poema que me faz transcender.
O sutil rouxinol do alvorecer
Entre as telhas abertas dos sentidos
Me desperta com tons em sustenidos,
Quando o sol do poema me ilumina
Penetrando nas brechas da cortina,
Desvendando meus sonhos coloridos.

Cada flor que no peito me extasia
Sobre a forma do verso delicado,
Sinto o corpo mostrar o seu bailado
Como a pluma dançando em sinfonia.
A minha alma com plácida magia
Se revela no bosque do poema,
O sensível revela o seu emblema
Nas palavras mostradas com carinho,
Onde o verso se deita no seu ninho
E produz no meu Ser um belo tema.

Um comentário:

  1. Poeta, a "Natureza de Versos" fez florir um jardim de emoções no campo da minha'lma.
    Que poema, grandiosamente, harmônico...Quantas visões maravilhosas a cada frase lida...Um eito cadencial de sentires libertos...Toques fascinantes da natureza no seu Ser poético!
    Qualquer comentário feito pode estar passível de "falhas" diante do conjunto de beleza jorrado do seu coração e posto ao mundo para nos acarinhar!
    Seu blog a cada fica mais belo; assim como sua alma...Parabéns!!!
    E, que o fruto originário para tal inspiração continue a adoçar seus momentos, ofertando a suavidade dos seus versos.
    Beijos poéticos,
    Rachel Rabelo.

    ps.: Como diz Elomar: "tem poemas que dão "inveja" e a pessoa tem vontade de ter sido o autor!".

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Obrigado pelo comentário