JURAMENTO DO ADMINISTRADOR!!

"Prometo DIGNIFICAR minha profissão, consciente de minhas responsabilidades legais, observar o código de ética, objetivando o aperfeiçoamento da ciência da administração, o desenvolvimento das instituições e a grandeza do homem e da pátria".



sexta-feira, 1 de abril de 2011

A força da influência do líder

**Por Vanessa Areliano Marinelli para o RH.com.br

Vanessa Areliano Marinelli
Graduada em Administração com Habilitação em Comércio Exterior pela Universidade São Judas Tadeu e com MBA em Liderança e Gestão Organizacional pela Franklin Covey Brasil e Universidade Positivo. Mais de 11 anos de experiência em comércio exterior em empresas dos segmentos de serviços/agenciamentos logísticos e industrial sendo grande parte desse período dedicado a posições de liderança.+ textos de Vanessa Areliano Marinelli

Muitos profissionais desejam ter cargos de liderança sem saber muito bem o que isso significa na prática. Na euforia da possível ascensão da carreira se esquecem de refletir, com mais cuidado, sobre os reais desafios e as responsabilidades que enfrentarão ao encarar uma equipe e a pressão por resultados.

As constantes alterações de mercado e as grandes fusões propiciam um alto turnover nas empresas, fazendo com que o mundo corporativo exija cada vez mais que os profissionais já estejam prontos ao serem contratados, reduzindo dessa forma o tempo de adaptação.

Sendo assim, estar despreparado dentro de um ambiente desses é praticamente declarar-se cientista maluco em um laboratório de testes. Agir pelo instinto aumenta as chances de errar e uma primeira impressão negativa pode prejudicar, e muito, o relacionamento com o grupo.

Mas a intenção aqui não é desencorajar alguém de seguir uma carreira de liderança, e sim, enfatizar como o liderar é algo importante e deve ser tratado de maneira especial.
Para começar, manter em mente os erros mais comuns e evitá-los pode ser uma boa ideia:

MUDANÇAS PRECIPITADAS - Não há nada mais desmotivador do que ver todo o seu trabalho sendo destruído por "um estranho que chegou à empresa ontem". Esse poderá ser o pensamento dos colaboradores que tiverem toda uma estrutura alterada sem serem envolvidos no processo.
Por mais qualificado que seja, o líder que inicia em uma nova equipe está sendo observado e avaliado tanto quanto observa e avalia. Deve-se ter cuidado com iniciativas precipitadas e solitárias, não somente pelo bem do relacionamento futuro com a equipe, mas por reconhecer o valor da experiência e do conhecimento reunidos no patrimônio mais valioso da empresa.
Para que esse patrimônio seja aproveitado ao máximo, cabe ao líder integrar-se à equipe que se encontra ali, entender a empresa como um todo e tomar decisões conjuntas.
E em casos extremos em que não há tempo para qualquer dessas etapas, e mudanças devem ser feitas com urgência, a comunicação e a transparência farão com que pelo menos se inicie uma relação de confiança e respeito.

FALHAS NA COMUNICAÇÃO - No período de transição de carreira em que o líder inicia suas funções é muito comum não se sentir confortável ou não saber como manter uma comunicação adequada com cada membro do time. Com o passar do tempo isso se torna natural e o mais importante no início é ter em mente que a comunicação deve fluir de maneira positiva e constante, para que os laços de confiança possam começar a se desenvolver.

Os passos a seguir também podem ser úteis na busca de um sistema de comunicação sólido e eficaz:
- Informar-se sobre os sistemas de avaliação de desempenho existentes e se preparar para fazer avaliações justas e que ajudem a equipe a se desenvolver.
- Certificar-se de que as metas estão claras e são atingíveis.
- Manter feedbacks constantes (positivos e negativos), lembrando-se sempre de focar nos fatos e não nas pessoas.
- Estar aberto a críticas e sugestões e utilizá-las em prol da melhoria contínua.

DIFICULDADE PARA DELEGAR - Tornar-se líder não significa deixar automaticamente costumes e vícios para trás. Passar a obter bons resultados através do trabalho de outras pessoas é um grande desafio, por não estar acostumado a delegar ou por se sentir inseguro ao fazê-lo.
As consequências desastrosas podem variar, mas a maioria terá origem na falta de tempo do líder que se sobrecarrega com tarefas que deveriam ser executadas por outros membros da equipe.

Algumas práticas, porém, tendem a facilitar o processo:
- Ter o resultado final como foco e decidir com a equipe os melhores meios para atingi-lo, certificando-se de que a comunicação está clara e de que todos estão falando a mesma língua.
- Disponibilizar as ferramentas e os recursos necessários para que tarefas/projetos sejam concluídos de acordo.
- Estar disponível para dar suporte em caso de problemas ou imprevistos que surjam durante o percurso.
- Acordar previamente como e com que frequência o acompanhamento deve ser feito. Dessa forma evita-se o micro-gerenciamento, mas ao mesmo tempo possibilita possíveis correções em tempo hábil.
Ficam um pouco mais claros, então, alguns dos impactos negativos que o líder deve evitar ao iniciar sua carreira.

Mas como impactar positivamente?
A influência do líder sobre a equipe e principalmente sobre cada membro individualmente é primordial para o sucesso de qualquer projeto. O líder ajuda a desenvolver habilidades, orienta, serve como exemplo e muitas vezes forma caráter.

Então, independente de treinamentos, tempo de adaptação ou ambiente propício, o líder deve em primeiro lugar:
- Gostar de gente.
- Tratar todos com respeito.
- Saber ouvir e ser transparente.

Atendendo a essas premissas cria-se a confiança necessária, para que a base de apoio seja sólida o suficiente para suportar os problemas que virão.

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