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quarta-feira

O Mistério de Cristo Exaltado


1. Cristo Profetizado no Antigo Testamento

As profecias sobre o Senhor Jesus vem sendo declarada desde Gn 3.15 que diz: “E porei inimizade entre ti e a mulher e entre a tua semente e a sua semente; este te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar.” o interessante que à partir dessa promessa varias profecias dando detalhes sobre o ministério, onde Ele nasceria, Sua ressureição, Sua segunda vinda e até sua aparência foram ditas pelos profetas.
Quando o primeiro casal pecou no Jardim do Éden nosso Deus já tinha um projeto de redenção para o homem, lhe oferecendo uma segunda chance. Essa redenção seria o Cristo de Deus que viria para morrer por todos os seres humanos e lhe dar a salvação eterna (RM 5.6-8) “ Porque Cristo, estando n’os ainda fracos, morreu ao seu tempo pelos ‘ímpios. Porque apenas alguém morrerá por um justo; pois poderá ser que pelo bom alguém ouse morrer. Mas Deus prova o seu amor para conosco em que Cristo morreu por n’os, sendo n’os ainda pecadores.

2. A Visão de Jesus Glorificado

Depois de toda anunciação de Jesus no Antigo Testamento ele aparece no Novo Testamento para cumprir a promessa, morre e ao terceiro dia ressuscita e completa a missão dele aqui na terra. Assim que Joao tem a primeira visão no Apocalipse ele comtempla Jesus Glorificado. Em Apocalipse 1.1a Podemos observar as primeiras palavra do discípulo dizendo “Revelação de Jesus Cristo”.
Outra discrição interessante que Joao faz em relação a Jesus Glorificado e quando ele escreve “Filho do Homem” este titulo aparece repetidas vezes nos evangelhos de Mateus, Marcos, Lucas, Joao e nos Atos dos Apóstolos. Com isso observamos que mesmo com o corpo glorificado Jesus continua com a aparência Humana.

Dica de leitura – Os mistérios do Apocalipse – Joá Caetano

AS CONCLUSÕES DOS EVANGELHOS

Nos quatro Evangelhos está claro que o Espírito Santo veio sobre Jesus no seu batismo para capacitá-lo a fazer a obra de Deus. Os quatro escritores reconheceram que Jesus foi ungido por Deus para cumprir sua missão de trazer salvação ao mundo. Essas idéias são a chave para o entendimento do batismo de Jesus. Naquela ocasião no início de seu ministério, Deus ungiu Jesus com o Espírito Santo para ser o mediador entre Deus e o seu povo. No seu batismo Jesus foi identificado como aquele que carregaria os pecados das pessoas; Jesus foi batizado para se identificar com o povo pecador. Da mesma forma, nós somos batizados para nos identificarmos com o ato de obediência de Jesus. Seguimos seu exemplo fazendo uma pública confissão do nosso comprometimento com a vontade de Deus.

Fonte: Ilúmina

O EVANGELHO DE MATEUS

O relato de Mateus sobre o batismo de Jesus é mais detalhado do que o de Marcos. Começa destacando a relutância de João Batista em batizar Jesus (Mateus 3:14), que foi persuadido somente depois de Jesus lhe ter explicado: “Deixa por enquanto, porque assim nos convém cumprir toda a justiça.” (Mateus 3:15). Embora o significado pleno dessas palavras seja impreciso, elas pelo menos sugerem que o batismo de Jesus era necessário para cumprir a vontade de Deus.
Tanto no Velho como no Novo Testamento (Salmo 98:2-3; Romanos 1:17) a justiça de Deus é vista como a salvação Dele para o Seu povo. Por isso o Messias pode ser chamado de “O Senhor é nossa justiça” (Jeremias 23:6, Isaías 11:1-5). Jesus disse a João Batista que seu batismo era necessário para fazer a vontade de Deus em trazer a salvação sobre seu povo. Assim a declaração do Pai no batismo de Jesus é apresentada na forma de uma declaração pública. Enfatizava que Jesus era o servo ungido de Deus pronto para iniciar seu ministério, trazendo a salvação do Senhor.

Israel versus Hamas !

Durante anos Israel recebe diariamente ataques de foguetes caseiros, porém mortais, do grupo terrorista Hamas. Israel contra-ataca e inicia mais uma guerra no Médio Oriente. O Hamas não reconhece o direito de Israel existir e sonha com a expulsão ou extermínio dos judeus. Nesse impasse Israel precisa se defender. Infelizmente as guerras são realidades feias e não desejadas, mas elas existem e não podemos negar a perdas que cada bomba ou foguetes caseiros causam. A guerra é um círculo vicioso!

Não devem existir canonizações em guerras; pois em guerras não existem santos! Quem está ganhando essa guerra? Ninguém, pois quem vive pela espada, pela espada morrerá! Quem está perdendo essa guerra? Todos os israelenses que morreram por causa de foguetes do Hamas, assim como todos os palestinos não-terroristas que morrem na reação de Israel! Deus está no lado de quem? Certamente o SENHOR é mui amplíssimo para ficar de algum lado. O SENHOR é Deus de paz, e não de confusão; já alertava o apóstolo Paulo.

Nunca me esquecerei da cena que vi na TV em pleno 11 de setembro! Uma senhora mulçumana pulava de alegria por causa dos atentados. Nunca me esquecerei da cena em vídeo de uma criança sem braços e pernas no Iraque, após ataque norte-americano. Nessas duas cenas há algo em comum: os homens querem viver na função da espada! Acredito que Israel tem o direito de defesa, como todos os demais países. Mas a guerra sempre será uma tragédia! Infelizmente é impossível que um Estado ou instituição pense como humano bem humano.

Não cairei na besteira de condenar Israel pelas suas reações a um grupo hostil e terrorista, que se infiltra no meio dos próprios palestinos. O Hamas são se preocupa com a segurança daqueles que eles chamam de povo, pois usam mulheres e crianças como escudo. O Hamas é composto de homens que respiram guerras e não sabem o que é humanização! O Hamas quer o extermínio de Israel, a única democracia do covil de cobras chamado Oriente Médio. Muitos que condenam Israel esquecem sempre de mencionar o Hamas. Esse grupo terrorista fuzila inimigos, sejam eles até mulçumanos, como fizeram com Fatah.

Não cairei na besteira de procurar alguma profecia bíblica que dê apoio a Israel. De forma alguma celebrarei tal evento como um sinal que a vinda de Cristo se aproxima, pois os sinais não são para celebração. Israel não está na redoma de vidro da aprovação de Deus, pois os mesmos têm sua autonomia para as proezas e erros. Não vejo que se um carro bater em Jerusalém deva ser considerado um evento escatológico.

Enquanto uns batem na tecla que há crianças palestinas sendo mortas, é bom lembrar que do lado israelense há famílias enlutadas. O SENHOR está sofrendo por todas essas famílias.

Há solução para o fim de todos os conflitos? Só se mudássemos a natureza humana! Portanto é uma tarefa impossível aos mortais!

por Gutierres Siqueira

Crente convertido X Crente convencido

Ja vi vários posts, vários artigos, várias matérias, sobre esse tema. Mas meu propósito com este artigo, é outro. Não é levar conteúdo, e não explicar como muitos fazem. É dizer a você a diferença, é mostrar pra vocês, como reconhecer os dois teores de cristãos. Uma coisa posso lhe afirmar : CRENTE ATÉ O DIABO É; afinal ele crê em Deus não é verdade?

Bom, para começar, vou lhe falar de algo que pode ser notado facilmente no crente convertido. Este exemplo de cristão, sempre procura buscar Deus, em todos os momentos, sem escolher hora ou local. Somos adoradores de Deus, onde estivermos, e este tipo de crente, não se importa de maneira alguma com o que vão dizer dele. Já o oposto, o tal do convencido, se preocupa com o que as pessoas vão dizer. Quando está cantando uma música evangélica, e passa um amigo seu, antigo, do mundão, parece algo incrível, é instantâneo, a música automaticamente para de ser entoada. O medo, é que tirem sarro dele.

Outro fato, que nos mostra a diferença, é a sua postura diante da igreja e de amigos. O crente convertido, vai pra igreja, para adorar a Deus, fecha seus olhos, louva, ouve a palavra, pula, ou até adora a Deus em silêncio. Já o nosso amigo cristão convencido, é bem diferente. Esse vai pra igreja, para olhar “as mina” ou no caso das meninas, para olhar “os mano”. Que adorar que nada, para esse tipo de crente o importante e “se dar bem na fita”. Ele diz que é sapatinho de fogo, que a profecia é ser pastor, mais vai olhar o orkut dele, é foto de sunga, com óleo no corpo e pose sensual. Se vê uma varoa bonita na igreja, é ele que vai até ela de primeira pra orar, quer falar em línguas mostrar que é abençoado.

Sabe o que me deixa mais espantado, é que ambos sabem que Deus está de olhos. Ambos sabem que Deus sonda e conhece seu coração. Mais por que o crente convencido continua a ser “convencido”?

A resposta é simples, ele está PENSANDO que pode. Que pode fazer, aquilo, aquilo outro, e afins. Ora, o que falta para que ele embarque na onda de Jesus Cristo, e entre na conversão? Essa também é simples, alguém chegar para ele e contá-lo que buscar a Deus, é de forma unica para cada indivíduo, mostrar que se ele não está sentindo verdadeiramente a palavra de Deus, então de nada está adiantando sua adoração. A adoração sem excelência é vazia, é oca, não tem valor. A adoração tem que ser VERDADEIRA.

Bom, fico por aqui no momento, mais em breve postarei mais um artigo, se você tiver sugestões de artigos, ou tem dúvidas sobre algum tema, só me envia um e-mail (derickpacheco@hotmail.com), que eu criarei um post, para tirar suas dúvidas. Não prometo falar sobre todas afinal, são muitas dúvidas, mais escolherei os temas mais falados, e com mais dúvidas. Fiquem com Deus!

por Dérick Pacheco Caitano

Preserve o seu casamento

Traições, violência doméstica, vícios e separações. Essas são apenas algumas das muitas armadilhas nas quais casais do mundo inteiro caem, levando consigo o bom convívio e o amor entre os membros da família. Basta pensar: se a família foi a primeira instituição criada por Deus, como seria possível alcançar a felicidade desvalorizando esse bem maior?

É crescente o número de lares destruídos pela falta de fé; e o desrespeito aos valores cristãos leva muitas pessoas a desacreditar na importância da família como base para qualquer indivíduo. Apenas através do poder de Deus, muitos lares podem ser reconstruídos, comprovando que a família não é uma “instituição falida”. Manter a fé em alta é um instrumento fundamental para preservar um casamento feliz e duradouro e, consequentemente, constituir uma família bem estruturada, com filhos encaminhados na Palavra que os guiará por toda a vida.

Para que uma família esteja estruturada, é necessário intensificar o cuidado consigo mesmo e com todos os membros que a compõem. Desta forma, o amor do casal poderá ser refletido na vida de seus filhos, portanto, é primordial que o marido e a esposa preservem o amor por sua própria vida.

A Bíblia indica a postura ideal para os homens: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma auxiliadora que lhe seja idônea.” (Gênesis 2.18) Portanto, fechar os olhos para essa verdade pode determinar a infelicidade plena. Apenas com a consciência de família, homem e mulher podem gerar um reino na Terra, unidos pelo espírito do amor.

“As mulheres sejam submissas ao seu próprio marido, como ao Senhor; porque o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja (…). Maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela.” (Efésios 5.22-25)

Unipress.

Obr. Alexandre Fernandes, Articulista do Gospel Prime.

Alcoolismo, uma tragédia nacional

O alcoolismo é um dos mais graves problemas sociais do nosso país. Ele é responsável por mais de cinquenta por cento de todos os acidentes de trânsito, bem como de todos os assassinatos. As cadeias estão lotadas de seus protagonistas e os cemitérios cheios de suas vítimas. O álcool não é apenas um ladrão de cérebros, ele é também um destruidor do caráter. Há muitas vidas arruinadas por causa do alcoolismo. Há muitos casamentos desfeitos, muitos lares cobertos de opróbrio e muitos filhos machucados emocionalmente por causa dessa tragédia nacional. A Palavra de Deus trata desse assunto de forma objetiva em Provérbios 23.29-35. Destacaremos, aqui, quatro lições:

1. O alcoolismo é uma tragédia por causa de seus efeitos devastadores (Pv 23.29,30). A pergunta perturbadora que se faz ouvir é esta: “Para quem são os ais? Para quem, os pesares? Para quem, as rixas? Para quem, as queixas? Para quem, as feridas sem causa? E para quem, os olhos vermelhos? Para os que se demoram em beber vinho, para os que andam buscando bebida misturada”. A dependência da bebida alcoólica produz um sofrimento indescritível para a família. Uma pessoa prisioneira do vício da bebida alcoólica destrói sua reputação, sua autoestima, sua saúde e seus relacionamentos. Muitas brigas deixariam de existir se as pessoas não fossem cativas desse vício humilhante. Muitas paixões avassaladoras não empurrariam homens e mulheres para o abismo do adultério se as pessoas não fossem seduzidas pelos falsos encantos do álcool.

2. O alcoolismo é uma tragédia por causa de sua sedução traidora (Pv 23.31,32). O autor sagrado faz um alerta solene: “Não olhes para o vinho, quando se mostra vermelho, quando resplandece no copo e se escoa suavamente. Pois ao cabo morderá como a cobra e picará como o basilisco”. A bebida alcoólica é sedutora. As propagandas mais elaboradas e mais glamorosas são de bebida alcoólica. Porém, o encanto da bebida alcoólica é uma farsa. Atrás de seu colorido fascinante há o veneno de uma víbora. Atrás de um copo resplandecente e espumante há uma alma prisioneria e uma família que agoniza. O veneno do álcool mata o corpo e a alma, destrói a saúde e a reputação, afasta o homem de Deus, de si mesmo e do seu próximo.

3. O alcoolismo é uma tragédia por causa das alterações que provoca em seus dependentes (Pv 23.33). O escritor sagrado é enfático: “Os teus olhos verão coisas esquisitas, e o teu coração falará perversidades”. O alcoolismo não é um estimulante, mas um depressivo. Ele interfere na capacidade de raciocínio, embassa a visão, rouba a lucidez e corrompe as atitudes. Uma pessoa alcoolizada perde o respeito próprio ao desandar a boca para falar perversidades. Há uma lenda que diz que uma pessoa alcoolizada passa por quatro estágios: Começa galanteador como um pavão. Depois torna-se valente como um leão. Em seguida chama a atenção para as suas peripécias como um macaco e termina na lama como um porco.

4. O alcoolismo é uma tragédia por causa da degradante dependência que produz (Pv 23.34,35). O escritor sagrado conclui: “Serás como o que se deita no alto do mastro e dirás: Espancaram-me, e não me doeu; bateram-me, e não o senti; quando despertarei? Então, tornarei a beber”. O alcoolismo produz uma cruel solidão, como alguém que se deita no alto do mastro. Uma pessoa dependente do álcool torna-se alvo da agressão coletiva, um saco de pancadas, mas já não sente mais os esbarros que recebe. O mais grave, é que a despeito de tantos tormentos e desatinos, quando acorda desse torpor, volta a beber, pois está cativo pelas algemas desse vício mortal. Acautelemo-nos acerca desse vício tão devastador. Ele é uma tragédia nacional!

Fonte: Hernandes Dias Lopes

Como viver na dimensão da eternidade


O apóstolo Paulo em sua Segunda Carta aos Coríntios, capítulo quatro, versículos dezesseis a dezoito nos ensina a viver na dimensão da eternidade. Nossos pés estão na terra, mas nosso coração está no céu. Vivemos neste mundo como peregrinos, mas estamos a caminho da nossa Pátria permanente. Três verdades saltam aos nossos olhos no texto em apreço. Essas verdades nos direcionam nessa caminhada rumo à glória.

1. Temos um corpo fraco, mas um espírito renovado.“Por isso, não desanimamos; pelo contrário, mesmo que o nosso homem exterior se corrompa, contudo, o nosso homem interior se renova de dia em dia” (2Co 4.16). Nossa fraqueza física é notória e indisfarçável. O tempo esculpe em nossa face rugas profundas. Nossas pernas ficam bambas, nossos joelhos trôpegos e nossas mãos descaídas. Cada fio de cabelo branco que surge em nossa cabeça é a morte nos chamando para um duelo. Nosso homem exterior, ou seja, nosso corpo enfraquece-se progressivamente. Mas, ao mesmo tempo, nosso homem interior, ou seja, nosso espírito renova-se de dia em dia, sendo transformado de glória em glória na imagem de Cristo. Ao mesmo tempo em que o nosso corpo se enfraquece, nosso espírito se fortalece. Na mesma proporção que o exterior se corrompe, o interior se renova. Temos um corpo fraco, mas um espírito forte.

2. Temos um presente doloroso, mas um futuro glorioso. “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós eterno peso de glória, acima de toda comparação” (2Co 4.17). Aqui pisamos estradas juncadas de espinhos, cruzamos vales escuros e atravessamos desertos tórridos. Aqui nossos olhos ficam empapuçados de lágrimas e nosso corpo geme sob o látego da dor. Aqui enfrentamos ondas encapeladas, rios caudalosos e precisamos atravessar fornalhas ardentes. Aqui sofremos, choramos e sangramos. Porém, em comparação com a glória por vir a ser revelada em nós, nossas tribulações são leves e passageiras. O presente é doloroso, mas o futuro é glorioso. Nosso destino final não é um corpo caquético, mas um corpo de glória. Nossa jornada não termina num túmulo gélido, mas na Jerusalém celeste. Nosso fim não é a morte, mas a vida eterna. O nosso futuro de glória deve encorajar-nos a enfrentar com alegria a nossa presente tribulação. O que seremos deve nos encher de esperança para arrostar as limitações de quem somos. Vivemos na dimensão da eternidade!

3. Temos as coisas visíveis que são temporais, mas as coisas invisíveis que são eternas. “Não atentando nós nas coisas que se veem, mas nas que se não veem; porque as que se veem são temporais, e as que se não veem são eternas” (2Co 4.18). O visível e tangível que enche nossos olhos e tenta seduzir nosso coração é aquilo que não vai permanecer. Tem prazo de validade e não vai durar para sempre. Mas, as coisas que não vemos são as que têm valor e vão permanecer para sempre. Investir apenas naquilo que é terreno e temporal é fazer um investimento insensato, pois é investir naquilo que não permanece. Investir, porém, nas coisas invisíveis e espirituais, é investir para a eternidade. Jesus diz que devemos ajuntar tesouros lá no céu, pois o céu é nossa origem e nosso destino. O céu é nosso lar e nossa pátria. Nosso Senhor está no céu. Muitos dos nossos irmãos já foram para o céu e nós, que fomos remidos e lavados no sangue de Jesus estamos a caminho do céu. Lá está o nosso tesouro. Lá está a nossa herança. É lá que devemos investir o melhor do nosso tempo e dos nossos recursos. Atentar apenas nas coisas que se veem e que são temporais é viver sem esperança no mundo; mas buscar as coisas que os olhos não veem nem as mãos apalpam é viver na dimensão da eternidade, com os pés na terra, mas com o coração no céu!

Fonte: Hernandes dias Lopes

Porque um Carneiro em vez de um Cordeiro?

A figura de um cordeiro na Bíblia é diretamente relacionada a Jesus como sendo O Cordeiro de Deus. E qual a diferença de um CORDEIRO com um CARNEIRO já que geneticamente são o mesmo animal? A diferença pode muito bem ser entendida pelo fato de um cordeiro ser ainda um animalzinho novo de até quatorze meses, não ter ainda contato sexual com a fêmea e isso lhe dá a conotação de ser puro. Já o Carneiro está acima de um ano e meio e pode ser um animal reprodutor no rebanho.


O texto de hoje se encontra em Gênesis cap 22, vers 7 e 13.

7.Então falou Isaque a Abraão seu pai, e disse: Meu pai! E ele disse: Eis-me aqui, meu filho! E ele disse: Eis aqui o fogo e a lenha, mas onde está o cordeiro para o holocausto?
13. Então levantou Abraão os seus olhos e olhou; e eis um carneiro detrás dele, travado pelos seus chifres, num mato; e foi Abraão, e tomou o carneiro, e ofereceu-o em holocausto, em lugar de seu filho.

É impressionante como a palavra de Deus é perfeita e nunca se contradiz, tanto em suas narrações figurativas (chamadas de hipérboles), como em seus ensinos que nos arremetem a uma busca de interpretação que muitas vezes não estão bem claros no texto em que estamos lendo.
Mas com a ajuda do Espirito Santo, percebemos que a aplicação de determinados versículos dizem respeito de algo que Deus queria revelar a humanidade em uma época futura.

O texto de hoje é um bom exemplo disso, vejamos;
Ao lermos os versiculos acima, vemos que Isaque notou a ausência de um CORDEIRO na hora de oferecer sacrifício a Deus, e questionou seu pai onde estava o animal que sempre usavam nesse ritual de adoração ao Senhor, já no versículo a seguir, a bíblia menciona outra forma de nominar a espécie, o tratando como CARNEIRO.

A história todos conhecem muito bem, um dia Deus determina Abraão para que lhe devolva em sacrificio de morte o filho que o havia dado.
A promessa havia sido cumprida por Deus com o nascimento de Isaque, mas agora por vontade soberana do Criador a ordem era expressa;
- Abraão, suba ao monte Moriá, faça um altar e sobre ele coloque o menino e o mate!
Se você voltar para a narrativa bíblica irá perceber que aquela subida do menino e do velho patriarca para oferecer sacrifício no cume do monte era uma coisa habitual para os dois, certamente foram muitas as vezes que Abraão ordenou Isaque para que separasse uma boa quantidade de lenha e buscasse no pasto um pequeno cordeiro, que fosse inteiro, sem defeito e se preparasse para a longa subida. Penso que naquele dia não foi diferente, quer dizer, na verdade teve uma diferença sim, o velho se dirigiu ao rapaz e lhe deu uma ordem pela metade, e lhe disse;

Isaque meu filho! separe uma boa lenha, e vamos ao Moriá, hoje é dia de sacrifício!

O moço atentamente obedeceu a ordem do pai, e como de costume colocou um fardo pesado de lenha nos ombros e iniciou a longa caminhada. Levava o que seria parte de um costumeiro ritual de sacrificio, o que ele não sabia, é que o destino daquela lenha era para consumir em fogo o seu próprio corpo.

Altar arrumado, fogo aceso, o silêncio do jovem assustava ainda mais o velho Abraão, enquanto o silêncio de Abraão era também assutador para o Isaque, algo acontecia ali naquele lugar que ninguém sabia explicar, nem o velho que com o coração despedaçado se preparava para o ato mais terrivel de sua vida, nem o moço que numa obediência incomprenssivel, passivamente se deitava sobre as pedras revendo um gesto que em outras ocasiões era dele a tarefa de arrumar o cordeiro no mesmo lugar em que agora se deitava. Foi então que lhe saiu da boca uma última pergunta, quem sabe na esperança de uma explicação que justificasse aquele dramático momento;

-Pai, vejo aqui o fogo, vejo a lenha, mas cadê o Cordeiro? Abraão profere a frase que responde tanto ao jovem como também a intrigante pergunta que deu titulo ao texto de hoje, – O Cordeiro meu filho?(…) Deus proverá!

Vejo aqui nessa frase de Abraão que Deus estava nos dizendo que o Cordeiro para o sacrificio era Jesus na cruz do calvário, era esse o cordeiro que Deus sinalisava para a humanidade, que seria provido por Ele em um momento oportuno na cruz, e assim sendo, o cordeiro que desceria do céu, pagaria com um sacrifício final o preço da redenção humana numa morte de cruz.

Não teria como haver um outro cordeiro para essa tarefa, Jesus era e sempre será o cordeiro de Deus, e isso estava também simbolizado naquele momento de fé do servo Abraão, que ao olhar para o lado, viu amarrado pelos chifres um Carneiro para substituir seu filho Isaque no holocausto.
Esse é o motivo que não poderia ter aparecido a figura de um Cordeiro naquele cenário, Isaque até perguntou onde estava o animal que sempre haviam usado para o ritual daquela adoração, mas curiosamente Deus lhes enviou um Carneiro para o sacrificio.

Mas no dia da cruz não houve substituição, e o filho teve que ser sacrificado como um cordeiro mudo que vai ao matadouro , Ele é o Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo(…) Isso nos deu garantia de salvação, Aleluia! Dessa vez, não faltou o Cordeiro na hora do sacrificio!

Em Cristo;

Eliseu Soares

A flexibilidade da Sabedoria

Certa vez Deus me disse: Bem aventurados os flexíveis, porque eles não quebrarão.
Se a paciência é a mãe das virtudes, o pai será flexionável, ou adaptável à necessidade da mãe, inquestionável verdade, pois na velocidade em que as coisas se adaptam à realidades cada vez mais mutáveis, mais se faz necessária a virtude de se lidar com os desacertos inevitáveis de quem tenta acertar, e é claro, os que realmente sofrem são os inflexíveis, os tradicionais, os que não se transformam pela renovação da mente.

A única certeza que temos é a da mudança, mudar é preciso, pois é nessa óptica que o futuro deixa de ser futuro para se tornar o presente que um dia será passado. Não tenha medo das mudanças, Jesus foi novo, sem contudo, evocar a si a originalidade, Ele sempre se referiu, em seus novos discursos, à palavra já escrita, através da informação: Está escrito.

Busque novidade, busque flexionar seus pensamentos, mas nunca tire suas bases do eterno. Existem dois motores que impulsionam a vida, um deles chama-se paixão, o outro chama-se propósito.

A paixão é efêmera, dá grandes impulsos á vida, mas nem sempre são impulsos governáveis, geram grandes velocidades, mas não nos levam a grandes distâncias, subimos montanhas com ela, mas ela nos nega o freio, nos dá uma grande flexibilidade, mas não nos dá suporte e estabilidade.

O propósito é eterno, geralmente não se mistura a adrenalina, mas nos permite sonhar, sonhar sonhos duradouros, flexibilizar sem medo, porque sua base está firmada na Rocha irremovível e eterna.
Não negocie o direito do viver com propósitos inegociáveis em suas bases, mas flexíveis enquanto existência for.

por Pr. Moises Romero articulista do Gospel Prime

Evangelho em prosa: amar o outro pelo que ele é.

Que nossa consciência seja sempre a de quem avança no Caminho. E nunca a de quem já alcançou o fim da caminhada. Que nos ocupemos em amar e em ajudar o próximo no seu trajeto pessoal. Conscientes da nossa pequenez e de que somos servos uns dos outros, prossigamos sabendo-nos medíocres alcançados pela Graça. Para que isso ocorra, é importante reconhecer que até mesmo a oportunidade de guiar o outro na caminhada é dom. Nada tem a ver com nossa capacidade, mas com a misericórdia que recebemos de Deus.

Meu desejo é que quando avançarmos na caminhada, adquirirmos anseios maiores e não tivermos mais tempo para práticas antigas, que nosso tempo seja sempre dedicado ao próximo, em Amor. Se nossa esperança, em Cristo, já ultrapassa os limites deste mundo, nada mais certo que transmitir essa Paz a quem ainda não a experimenta.

A Luz do Evangelho

Certa vez Deus me disse : Cada qual vive na luz que recebe.

Tive o privilégio de subir algumas vezes o Monte Sinai, no Egito; as vezes que o fiz, iniciava a longa subida de mais de 3.000 metros à meia noite, chegando ao pico da montanha antes do amanhecer, para evitar o sol causticante do deserto.

O grande inconveniente era a escuridão, o que amenizávamos com uma boa lanterna na mão, focando apenas o necessário para que passo a passo, sem focar nos abismos, subíssemos como se eles não existissem.

Às vezes em que subi, como lembrei de minha própria vida: passos apressados no começo, paradas para descanso e reflexão de quando em vez , sentimentos de fracasso ao sentir o esgotamento físico e pensar em desistência, negociava a falência física , e sempre , em instantes depois , encontrava força no propósito inegociável da fé.

Quando eu paro e olho para o passado, tentando achar nele chão para pisar, encontro-me saudoso e embevecido da felicidade vivida.

Não a felicidade da vida sem lutas, pois certamente foram muitas, mas a felicidade de ter construído história, e não ter que achar o vazio da indiferença, daqueles que não constroem suas próprias histórias , mas se tornam coadjuvantes dos acasos inevitáveis dos covardes.

Nessa vida há os que passam pela história, os que vivem a história e os que fazem a história.

Fiz história em minha vida, que grata conclusão, não terei que covardemente enriquecer o túmulo, enterrando como muitos , projetos , sonhos , poesias , negados a sua geração e às posteriores, mas poderei caminhar eternidade afora dizendo para o doador da vida: Obrigado Senhor , porque um dia focastes a luz da sabedoria do Teu evangelho nas trevas e abismos da minha ignorância.

por Moises Romero