quinta-feira, 8 de outubro de 2009

O transporte de cães no carro




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Quantos de nós não se identificam com o cenário apresentado na foto que abre este artigo?


Embora esta não seja a minha realidade há alguns anos, também já passei por ela. A foto do meu saudoso Panzer e da, ainda companheira, Stuka, comprovam-no.


Quem não reconhece o stress de abrir a mala do carro, onde o cão ou cães transportado(s), freneticamente, raspa(m) e ladra(m) para saír(em)?


Quem não reconhece, a figura dos donos desesperados, gesticulando como se defendessem uma baliza, ao mesmo tempo que, sem sucesso, proferem comandos a um ritmo mais elevado do que uma rajada de metralhadora? Algo do género: Aí, Quieto, Fica, Senta, Deita, Espera, Toma, Lindo espera...ufff.


A juntar aos cenários apresentados deve ser contabilizado o risco (cães e pessoas) de transportar animais soltos num carro.


Numa travagem a 50 km/h, um cão de 25 quilos pode ser projectado com um impacto de 694 quilos.


Fonte: Allianz Seguradora


Não menos importante, a ansiedade e comportamentos indesejados que, na maioria dos casos são despoletados num cão, provocados pelo contacto visual com exterior. Algo que pode ser agravado quando o cão é deixado nestas circunstancias, sozinho no carro, exposto ao mundo que o rodeia. Situação que nem sempre é pacifica devido à provocação dos transeuntes.

No final, existe também a questão da higiene. Primeiro, ainda nos damos ao trabalho de colocar uma manta que, no regresso já vem meia desfeita (com os perigos de serem ingeridas partes da mesma), segundo, acreditamos que depois de uma boa aspiração tudo ficará como dantes (que ingénuos que somos), por fim, acreditamos e aceitamos o facto de que, ter acentos repletos de pelos, com crostas de baba e com um cheiro nauseabundo, faz parte de ter um cão. É verdade, faz. No entanto, não tem que ser sempre assim.


Por motivos de segurança e bem estar de todos os ocupantes do carro, um cão, preferencialmente, deve ser transportado numa caixa própria para o efeito. Normalmente designadas como caixas transportadoras. A caixa deve ser presa e ter espaço suficiente para o cão dar uma volta sobre si próprio e conseguir levantar-se. Desta forma, o cão irá acomodado e calmo. Em caso de acidente, estará mais protegido de qualquer impacto e não será projectado.

Em alternativa, em conjunto com um peitoral, pode ser usado um cinto de segurança para cães. Este cinto, de curto comprimento, tem numa extremidade um mosquetão e na outra, o encaixe para prender na base dos cintos de segurança que se encontram nos acentos. Com pouco espaço de manobra, o cão acaba por se deitar.


Ambas as sugestões de transporte aumentarão a segurança de todos os ocupantes, irão minimizar o stress de cães e pessoas durante a viagem, tendo como bónus no final, poder de forma controlada, colocar a trela no cão. Claro, no que diz respeito á higiene, tudo fica mais simples.


Não, não acreditem que a transportadora é algo de cruel para o cão. Bem pelo contrário, mas essa duvida, dava espaço para outro artigo.


Independentemente, das sugestões atrás mencionadas, a Educação e Obediência é algo que nunca deve ser descurado.





2 comentários:

  1. tenho uma cadela rottweiler de 7 anos egostaria de doar mansa facil de acostumar pra sitios fazendas....fone(11) 65238165 falar com gabriela..

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  2. Como faço para transportar meu rothywaller na mim há ranger

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