sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Arte


ZÉ VERDADE

Diz o Zé Verdade: acabo de ler em SIC on line que "[foi] Detido falso médico em Lousada. A Polícia Judiciária do Porto deteve um homem de 42 anos que se fazia passar por médico. A investigação partiu da denúncia de um paciente."
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Agora digam lá se não acreditam que haja licenciaturas por correspondência. Esta provavelmente foi por SMS... "
Mas o Zé ainda disse mais: "ouvi dizer na rádio que o homem já exercia medicina há cerca de 20 anos!!!"
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Digo eu: e pronto. Lá está o Zé Verdade a medir todos pela mesma medida. Tem juizo, rapaz... Qualquer dia corto-te o pio!

Para a história da Figueira da Foz CXLVI

Reprodução dum bilhete (convite) de ingresso na FIMAR 82 (Feira do Mar da Figueira da Foz).
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Em 1978 realizou-se, pela primeira vez, na Figueira da Foz, a Feira do Mar, designada FIMAR 82, um acontecimento que teve enorme repercussão e cuja iniciativa ainda se prolongou por vários anos, como o atesta a imagem, reproduzindo um convite que me foi oferecido como jornalista.
Como pode ler-se em "BAIRRO NOVO DE SANTA CATARINA", um interessante opúsculo a que, mais detalhadamente, me referirei oportunamente, efectuado sob a orientação de Álvaro Cação Bscaia, "Em 1978, realiza-se a 1.ª Feira do Mar - FIMAR. Era a primeira iniciativa do género em Portugal, um todo de motivações e de realidades ligadas às actividades marinhas. Um desafio do turismo figueirense que apelava à visita à FIMAR e à Figueira, sob um slogan curioso: "Viva o Sol em Liberdade".
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Lamenta-se que tal iniciativa tenha perecido, como aliás tem acontecido com inúmeras realizações que na Figueira da Foz se têm perdido no tempo. A falta de continuidade dos eventos de sucesso tem sido uma constante.
Recorde-se, por exemplo, o Festival Internacional de Cinema, a Gala dos Pequenos Cantores, o Festival da Canção, as regatas internacionais de remo, o Mundialito de Futebol de Praia, etc. etc.

O pensamento do dia

Para que repetir os erros antigos quando há tantos erros novos a cometer?
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Bertrand Russel

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

O pensamento do dia

A vida só pode ser compreendida olhando-se para trás; mas só pode ser vivida olhando-se para a frente.
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Soren Kierkegaard

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Figueira da Foz


(Clicar para ampliar)


Foto (de AJM) da capela octogonal de N.ª Senhora de Seiça, em Seiça, freguesia do Paião, Figueira da Foz.

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A propósito, e em primeiro plano,uma interessante pintura que, com a devida vénia, saquei do blogue O CABO DAS TORMENTAS.

ZÉ VERDADE

O Zé Verdade (ou Zé Mentiroso, como já lhe chamaram em e-mails que recebi) vem agora dizer-me que as quase simultâneas obras e inaugurações da A17, Ponte dos Arcos, Cruzamento do Galo d'Ouro e extensão do molhe norte do porto da Figueira da Foz, têm a ver com as eleições que se avizinham.
Este Zé Verdade, decididamente, não toma juizo. Será que quer alinhar pelo mesmo diapasão da Margarida Rebelo Pinto, quando esta diz que "Não há coincidências"? Não vás nessa, já que pelo que se vê, as obras simultâneas não passam de "mera coincindência". Digo eu...

Arte

"A festa do 1.º de Maio"
(Acrílico s/tela)
ZÉ PENICHEIRO
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Aqui, Zé Penicheiro recorda uma das tradições figueirenses que se foram perdendo no tempo.

O pensamento do dia

Muitas pessoas perdem as pequenas alegrias enquanto aguardam a grande felicidade.
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Pearl S. Buck

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Outros tempos (?)

"Conjugação do verbo "rapio"
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Na noite de terça para quarta-feira, uns cavalheiros de "indústia nocturna" penetraram, com auxílio de chave falsa, no estabelecimento do sr. Manuel Oliveira da Catharina, na Rua das Lamas, e uma vez lá dentro...
Roubaram o dinheiro que encontraram (que montaria a uns sete mil reis) [sete escudos na moeda que antecedeu o euro, e que corresponderiam, agora, a três cêntimos e meio...] , e depois sairam com todo o seu sossego, porque o haver pouco pessoal policial da cidade facilita estes trabalhos de ... mão baixa.
A polícia tem procedido sem saber ainda quem são os autores do roubo.
Bom seria que a cidade fosse melhor policiada, para evitar o termos de sustentar amigos daquela ordem."
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Notícia publicada em "A Voz da Justiça" de 8 de Fevereiro de ... 1903.
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Isto aconteceu há mais de um século... Queixas de ontem, queixas de hoje !!!

Arte

"A lota"
(Acrílico s/tela)
ZÉ PENICHEIRO

ZÉ VERDADE

O Zé Verdade diz: "Afinal para quê estudar, se há licenciaturas que se vendem (ou que se oferecem) ? Para si, Senhor Doutor, as minhas desculpas pelas palavras deste Zé Verdade sem escrúpulos... Eu vou dar-lhe umas palmadas...

Figueira da Foz

FIGUEIRA DA FOZ EM IMAGENS

Farol (desactivado) do Forte de Santa Catarina (clicar para ampliar)
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(AJM)

O pensamento do dia

O tempo é muito lento para os que esperam, muito rápido para os que têm medo, muito longo para os que lamentam, muito curto para os que festejam.
Mas, para os que amam, o tempo é eternidade.
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William Shakespeare

domingo, 26 de outubro de 2008

Para descontrair... ou talvez não

(Clicar para ampliar)
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Digo eu: eficiência burocrática...

Porque hoje é domingo

O mandamento mais importante
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Os fariseus reuniram-se ao saberem que Jesus tinha deixado os saduceus sem resposta. Então um deles, que era doutor da Lei, fez-lhe esta pergunta, para o experimentar: "Mestre, qual é o mandamento mais importante da lei?" Jesus respondeu-lhe:"Ama o Senhor teu Deus com todo o teu coração, com toda a alma e com todo o entendimento". Este é que é o primeiro e o mais importante dos mandamentos. O segundo é semelhante a este: "Ama o teu próximo como a ti mesmo". O essencial de todo o ensino da lei e dos profetas está nestes dois mandamentos."
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Mateus: 22:34-40.

sexta-feira, 24 de outubro de 2008

Para a história da Figueira da Foz CXLV

Dr. António Sotero
Um Médico!!!


O Dr. António Sotero (António Sotero de Oliveira), nasceu na Figueira da Foz em 3 de Abril de 1892 e faleceu na sua terra natal em 12 de Fevereiro de 1970.
Era formado em medicina e cirurgia pela Universidade de Coimbra.
Foi director do Hospital da Misericórdia da Figueira da Foz, que funcionou durante largos anos no edifício onde se encontra instalado Lar de Santo António, no Largo Silva Soares e foi vereador da Câmara Municipal do concelho.
O seu nome figura na toponímia local.
Em 1937, mais concretamente a 5 de Dezembro desse ano, o Dr. Sotero, como era mais conhecido, foi alvo duma homenagem a que associaram largas dezenas de pessoas, e que teve lugar no Café Europa.
No opúsculo (separata do jornal "O Figueirense" publicado nesse dia, e cuja capa reproduzo), consta uma larga soma de pormenores alusivos à vida do clínico, de que destaco parte do intróito, da autoria de meu tio Joaquim Gomes d'Almeida:
"Trata-se de uma homenagem justa e merecida, porque raros são os médicos que, como o dr. António Sotero, praticam não desinteressadamente o sacerdócio da sua profissão humanitária.
Doente que reclame os seus serviços, quer seja rico, pobre ou remediado, encontra-o sempre disposto a curar-lhe os sofrimentos, lutando contra as doenças, com toda a sua bagagem científica que é muita e vasta.
É sem qualquer receio de contestação, o médico dos pobres, daqueles que raras vezes têm o suficiente para se alimentar bem, que encontram no dr. Sotero não só o conforto moral que lhes inspiram os seus largos conhecimentos científicos, como também o amigo que dá medicamentos e os aplica, sem a mira de qualquer remuneração."
Conheci o dr. Sotero em finais dos anos 40, já que ele era íntimo amigo do solicitador Albino Gonçalves, onde exerci funções de 1949 a 1956.
Apenas este registo, para recordar um pequeno pormenor que dizia bem da personalidade do médico:
Meu Pai, que era então empregado na Tipografia de "O Figueirense", na Rua da República, encontrava-se doente e minha mãe solicitou os serviços domiciliários do dr. Sotero.
Este dirigiu-se à área da residência de meus pais mas não conseguiu localizar a casa.
Então, voltou à Tipografia, pediu que lhe informassem correctamente o local, e meu tio Gomes d'Almeida mandou um seu empregado acompanhar o dr. Sotero a nossa casa, para lhe dar indicações precisas.
Assim aconteceu e, o mais interessante da cena, é que, ainda por cima, o dr. Sotero, que não levou absolutamente nada da consulta nem da deslocação, gratificou o empregado de meu tio com 20$00!!!
E fica, assim, parte do muito que haveria a dizer a respeito deste que foi um verdadeiro"João Semana".
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Resta acrescentar que no opúsculo a que me refiro, colocaboraram, participando na homenagem, entre outros, Joaquim Gomes d'Almeida, Ernesto Tomé, Raimundo Esteves, Martim de Castro, António Biscaia, António Duarte Silva, Augusto Veiga e Mário Reis.

Arte



"Estarreja - Mercado de Ontem"

(Acrílico s/tela)

ZÉ PENICHEIRO

O pensamento do dia

As palavras permitiram elevar-nos acima dos animais; mas é também pelas palavras que não raro descemos ao nível de seres demoníacos.
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Aldous Huxley

A notícia do dia

Nos primeiros seis meses deste ano - antes da onda de violência do Verão - foram cometidos na Grande Lisboa 4417 crimes violentos - um em cada hora -, sendo a esmagadora maioria roubos na via pública (2806) e roubos por esticão (1280).
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In EXPRESSO on line
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Digo eu: Atenção que isto foi só em Lisboa. E no resto do país?

Hora de Inverno

A hora muda no Domingo

Às 2h00 do próximo Domingo, os relógios atrasam 60 minutos em Portugal continental.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008

Arte

"A Tecedeira"
(Acrílico s/tela)
ZÉ PENICHEIRO
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Zé Penicheiro tem patente uma exposição no CAE (Centro de Artes e Espectáculos da Figueira da Foz)

Figueira da Foz

FIGUEIRA DA FOZ EM IMAGENS

"OUTONO"
AJM

O pensamento do dia

Outubro são dias frescos e noites frias, tempo de nos enroscarmos junto das chamas tremeluzentes e mergulharmos num bom livro.
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John Sinor

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

Arte

"A bola"
(Acrílico s/ tela)
ZÉ PENICHEIRO

Literatura

Acabo de adquirir, num alfarrabista, o livro “Histoires Curieuses et Galantes”, da escritora francesa Anne de La Roche-Guilhen, editado em 1709. Passa a ser o livro mais antigo que possuo.
La Roche-Guilhen, cuja obra mais conhecida se intitula «Histoire des Favorites », nasceu em Rouen (França), em 24 de Julho de 1644 e faleceu em Inglaterra em 1710.
Ficou conhecida pela grande quantidade de obras de ficção que escreveu. Protestante, habitou durante largos anos em Paris, tendo emigrado para a Holanda (Amsterdão), seguindo mais tarde para Inglaterra.
A obra a que me refiro (um exemplar raro) foi publicada em Amsterdão, na Casa Paul Marret.O primeiro tomo contém os seguintes títulor : « História de Isabel de Angoulème, Agripina eThemir, Imperador dos Tártaros »

O pensamento do dia

O segredo de progredir é começar. O segredo de começar é dividir as tarefas árduas e complicadas em tarefas pequenas e fáceis de executar, e depois começar pela primeira.
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Mark Twain

terça-feira, 21 de outubro de 2008

O pensamento do dia

O bom julgamento resulta da experiência e a experiência resulta do julgamento errado.
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Walter Wriston

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Arte

"O Sol da Tarde"
(Acrílico s/ tela)
ZÉ PENICHEIRO

O pensamento do dia

Numa certa idade, já não podemos desperdiçar os dias. Deve-se gozar um por um cada dia, porque não há certeza de que o dia seguinte exista.
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Do livro "A Suspeita", de Laura Grimaldi

domingo, 19 de outubro de 2008

Porque hoje é domingo

Independentemente da distância percorrida na direcção errada, não é demasiado tarde para se fazer inversão de marcha. Deus está pronto para perdoar e restaurar (Salmo 32:5).
Se enveredou pelo caminho errado, por favor, faça inversão de marcha.
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CHK

sábado, 18 de outubro de 2008

Arte

"Margens de Luz"
(Acrílico s/ tela)
ZÉ PENICHEIRO - 2004

O pensamento do dia

Fiz um acordo de coexistência pacífica com o tempo:
nem ele me persegue, nem eu fujo dele. Um dia a gente se encontra.
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Mário Lago

A quem servir

"Certa manhã, minha mãe, muito sábia, convidou-me a dar um passeio no bosque e eu aceitei com prazer. Ela se deteve numa clareira e depois de um pequeno silêncio me perguntou:
- Além do cantar dos pássaros, você está ouvindo mais alguma coisa?
Apurei os ouvidos alguns segundos e respondi:
- Estou ouvindo um barulho de carroça.
- Isso mesmo, disse minha mãe, é uma carroça vazia...
Perguntei a minha mãe: Como pode saber que a carroça está vazia, se ainda não a vimos? Ora, respondeu minha mãe. É muito fácil saber que uma carroça está vazia por causa do barulho. Quanto mais vazia a carroça maior é o barulho que faz.
Tornei-me adulto, e até hoje, quando vejo uma pessoa: falando demais, gritando (no sentido de intimidar), tratando o próximo com grossura inoportuna, prepotente, interrompendo a conversa de todo mundo e, querendo demonstrar que é a dona da razão e da verdade absoluta, tenho a impressão de ouvir a voz da minha mãe dizendo: 'Quanto mais vazia a carroça, mais barulho faz".
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Recebida por e-mail

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Poesia

Esperando
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I

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Vizinha dos meus pecados,

não se abre hoje essa janela?

E eu aqui com mil cuidados!

E eu aqui de sentinela!

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Tenho os olhos estafados

já de olhar tanto para ela,

vizinha dos meus pecados!

Não se abre hoje essa janela?

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Imóveis os cortinados;

nem um sinal me revela

os teus dedos afusados

afastando a bambinela,

vizinha dos meus pecados!

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II

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Meio-dia e o sol encoberto,

sem no céu haver neblina!

Com o enigma não acerto,

nem vejo quem m'o defina!

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Talvez, do azul no deserto,

com a estrada não atina...

Meio-dia e o céu encoberto,

sem no céu haver neblina!...

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Mas agora é que eu desperto!

É a implacável cortina

assim fechada, de certo,

que faz que seja, menina,

Meio-dia e o céu encoberto!

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Acácio Antunes - 1914

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Poeta figueirense (nasceu a a 26 de Agosto de 1853 e faleceu, em Lisboa, a 2 de Abril de 1927), Acácio Graciano Antunes Brás de seu nome completo, foi jornalista e autor teatral. Faz parte da toponímia figueirense.

O pensamento do dia

Todo o trabalho importante - deves ter sentido em ti mesmo - exerce uma influência moral. O esforço para concentrar uma determinada matéria e dar--lhe uma forma harmoniosa, eu o comparo a uma pedra atirada na nossa vida interior: o primeiro círculo é estreito, mas multiplica-se, e outros círculos mais amplos se destacam.
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Nietzsche

quinta-feira, 16 de outubro de 2008

A notícia do dia

Simplesmente impressionante !!!
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25 mil pessoas morrem diariamente por falta de alimento !!!
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Será que já interiorizámos esta realidade? Será que esta informação nos passa à margem?
Será que, para além das palavras, não é possível corporizar as intenções de pôr termo a esta situação?
É que de boas intenções está o inferno farto.
Tantos tão ricos e tantos tão pobres!
Será que esta não é uma situação que nos envergonha a todos ou, pelo menos, a muitos de nós?

Arte

"O abraço"
(Acrílico s/ tela)
ZÉ PENICHEIRO

O pensamento do dia

Não sinto o menor desejo de brincar num mundo em que todos fazem batota.
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François Mauriac

Futebol


PORTUGAL, 0 - ALBÂNIA, 0

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Com o devido respeito por Carlos Queiroz, os detractores de Felipe Scolari devem estar caladinhos que nem uns ratos...

quarta-feira, 15 de outubro de 2008

Para descontrair

O jovem empregado vai à sala do patrăo:- Senhor director, vim aqui para lhe pedir um aumento. E adianto já que há quatro empresas atrás de mim.
O patrăo, com medo de perder o talento promissor, dobra-lhe o salário.- As empresas só valorizam os funcionários quando eles recebem outraspropostas...- Mas mate-me uma curiosidade, meu rapaz. Pode dizer-me quais săo essas quatro empresas?
- Sim, senhor. A da luz, a da água, a do telefone e o meu banco!!!

Para a história da Figueira da Foz CXLIV

(Clicar para ampliar)
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Colégio Liceu Figueirense
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José Luís Mendes Pinheiro, bacharel formado pelas Faculdades de Filosofia e Matemática da Universidade de Coimbra, professor da Universidade e do Liceu Central de Coimbra, que, em 6 de Outubro de 1902, fundou na Figueira da Foz, o Colégio Liceu Figueirense, que teve uma longa história para contar.
Dados os serviços prestados à cidade, o seu nome figura na toponímia local.
Parte da história daquele estabelecimento de ensino figura na obra “O Seminário da Imaculada Conceição (1936-37 a 1986-87), da autoria do Cónego João Coutinho Veríssimo.
Mendes Pinheiro, experiente pela sua acção como professor do Liceu Central de Coimbra, estava ciente das deficiências do ensino em Portugal, e procurou, no estabelecimento de ensino que criou, formar homens na verdadeira acepção do termo.
Inicialmente, o Colégio funcionava na Rua da Fonte, mas, posteriormente, mais concretamente em Outubro de 1905, viria a instalar-se em edifício próprio, na zona do Pinhal das Águas, construção erigida sob a sua orientação e da qual constavam um ginásio, uma dependência para trabalhos manuais, escola de equitação, e, inclusivamente, ali circulava uma moeda própria para que os alunos aprendessem a administrar o seu dinheiro.
Como curiosidade, o facto de, atendendo aos factos decorrentes da implantação da República em 1910, Mendes Pinheiro ter “transferido” o colégio para a Bélgica, mais propriamente para a cidade de Huy. Com ele seguiu grande parte dos seus alunos. Ali esteve instalado durante três anos, após o que, e desta vez devido ao deflagrar da 1.ª Grande Guerra, em 1914, regressou a Portugal, voltando para as instalações do Pinhal.
Em 1929, iniciaram-se negociações que levaram o colégio a ser adquirido pela Diocese de Coimbra, tendo intervenção forte nessas conversações, o pároco da Figueira da Foz, Monsenhor José dos Santos Palrinhas.
O colégio passaria a designar-se Colégio Figueirense, reeditando o nome doutro estabelecimento de ensino que existira na Figueira da Foz, fundado em 1878 e que ainda existia aquando da fundação do Colégio dirigido por Mendes Pinheiro.
Com a frequência do Colégio a diminuir drasticamente, ali viria a ser instalado o Seminário Menor da Diocese de Coimbra, situação que não deu satisfação plena a Mendes Pinheiro, lamentando-se o mesmo de que a finalidade já não era a mesma para que tinha sido instituída a sua escola.
Até há muito pouco tempo funcionou no local um pólo da Universidade Católica.
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Bibliografia: “Pré-história do Seminário da Imaculada Conceição da Figueira da Foz – Seminário Menor da Diocese de Coimbra – Colégio Liceu Figueirense”, de A. Brito Cardoso;
“O Seminário da Imaculada Conceição (1936-37 a 1986-87);
“A Voz da Justiça”.
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Nota: Nas fotos, a notícia da inauguração do Colégio, publicada em “A Voz da Justiça” e um anúncio publicitando o mesmo, também inserido naquele jornal.



Arte

"PRIMAVERA"
(Acrílico s/ tela)
ZÉ PENICHEIRO

PRESENTE

1 025 000 !
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Obrigado pelas visitas a esta vossa casa!

O pensamento do dia

Ouro, prata, jóias...Terra, montões de esterco.- Gozos, prazeres sensuais, satisfação dos apetites...Como uma besta, como um mulo, como um porco, como um galo, como um touro. Honras, distinções, títulos...Balões de ar, inchaços de soberba, mentiras, nada.
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Josemaría Escrivá

terça-feira, 14 de outubro de 2008

segunda-feira, 13 de outubro de 2008

Arte

"Manhã azul"
Acrílico s/ tela
ZÉ PENICHEIRO

Saúde

Falo de mim:
Acabo de regressar dos Hospitais da Universidade de Coimbra (HUC) onde fui operado a um "problema" no nariz.
Não posso deixar de sentir-me sensibilizado pela forma como ali fui tratado, muito particularmente pela cirurgiã Dr.ª Manuela Cravo, inexcedível nos cuidados prestados, sem esquecer, antes pelo contrário, todos quantos me prestaram assistência.
A todos, o meu agradecimento muito sentido.

O pensamento do dia

O homem mergulha na multidão para afogar o grito do seu próprio silêncio.
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Rabindranath Tagore

domingo, 12 de outubro de 2008

Arte

"Amanhecer"
Acrílico sobre tela
ZÉ PENICHEIRO

Porque hoje é domingo

Os caminhos e pensamentos de Deus não são como os nossos pensamentos. Às vezes Ele não responde da maneira como queremos, e nunca saberemos a razão para isto até que cheguemos ao céu. Deus sabe melhor do que nós aquilo que de que precisamos, e quer que confiemos n’Ele, mesmo que não entendamos os seus propósitos.
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"Com Cristo"

sábado, 11 de outubro de 2008

Para a história da Figueira da Foz CXLIII

Teatro Parque-Cine - Uma saudade!

A escadaria que dava acesso à sala de espectáculos


A escadaria que dava acesso às gerais simples e numerada

Um aspecto das escadas nos bastidores
A escada de acesso ao teatro, do lado da Rua Cândido dos Reis. Do lado direito, as bilheteiras.
Um aspecto da demolição dum emblema da cidade
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O Teatro Parque-Cime foi um marco na história da Figueira da Foz. Uma casa de grandes dimensões, ali súbiram à cena peças de enrme sucesso, com actores credenciados e muitos amadores. Considero que foi um autêntico crime de lesa-património a demolição do Parque-Cine, a que as entidades oficiais assistiram impávidas e serenas.
No coração do Bairro Novo, o Parque-Cine foi centro obrigatório de visita de várias gerações figueirenses.Muitos terão histórias interessantes para contar referentes a espectáculos ali realizados. As sessões das terças-feiras, essas, então, constituiam um espectáculo dentro do próprio espectáculo.
Uma palavra saudosa para a memória de Carlos Cook.
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Nota: Fotos sacadas do blogue O PALHETAS, do meu Amigo António Flórido, com a devida vénia.





Imagens

Amizade !!!

Um bom Sábado para todos os verdadeiros amigos (Ainda os há?) Talvez a excepção confirme a regra.
É que existem os que dizem ter amigos por tudo quanto é canto, mas confundem amigos com conhecidos. Muitos não passam de subservientes, inclusivé convictos do valor que, constata-se a cada momento, infelizmente, não possuem.
A Amizade é uma palavra cara e, na prática, rara.


Arte

Tarde de Outono
Acrílico sobre tela
Zé Penicheiro

O pensamento do dia

Alguns pensam que para se ser amigo basta querê-lo, como se para se estar são bastasse desejar a saúde...
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Aristóteles

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Arte


Manhã de Abril
(Acrílico sobre tela)
Zé Penicheiro
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Já tive oportunidade de aqui publicar algumas justas referências sobre Zé Penicheiro, um artista figueirense (figueirense por adopção, já que, tendo nascido na aldeia beirã de Candosa - Tábua - em 1921, passou a sua juventude na Figueira da Foz), é um artista de traço inconfundível, de quem sou amigo pessoal e de que possuo algumas obras.
O Zé foi galardoado com várias distinções, entre as quais as medalhas de mérito e de ouro da Câmara Municipal da Figueira da Foz, tendo sido distinguido com o título de "cidadão figueirense" pelo Rotary Clube de Santa Catarina - Figueira da Foz.
Recomeço hoje a reprodução de várias das obras pictóricas do artista. A série que se segue fez parte duma exposição organizada pela Câmara Municipal de Estarreja em Junho de 2004, sob o tema "Esteiros de Vida".
Um abraço de muita amizade ao meu Caro Amigo Zé.

Para a história da Figueira da Foz CXLI


(Clicar para ampliar)
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PARQUE MUNICIPAL DE CAMPISMO DA FIGUEIRA DA FOZ
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Nos primórdios dos anos 60, com José Coelho Jordão na presidência da Cãmara, lugar que ocupou de 1961 a 1970, foi, por sua iniciativa, construído o Parque ade Campismo, a que foi dado o seu nome, equipamento que outros, mais tarde, quiseram destruir, rpocurando acabar com aquela réstea de área verde.
Na primeira imagem, o acto inaugural do empreendimento, vendo-se o patrono do Parque e o Governador Civil do Distrito de então, Horácio de Moura.
Como apontamento, pode ver-se em segundo plano, no lado esquerdo da foto, o José Alberto Saraiva de Figueiredo, que foi o primeiro encarregado do Parque, meu amigo pessoal e que Deus levou para si quase que na flor da idade.
Os novos tempos levaram a que se cometesse a "façanha" de retirar ao Parque o nome do seu patrono.
Curiosamente, já muito depois da revolução dos cravos, Santana Lopes (honra lhe seja), quando asumiu a presidência da Câmara da Figueira, teve a ousadia de debelar um erro histórico, erigindo um busto a José Coelho Jordão, como reconhecimento do muito que este contribuiu para o desenvolvimento da Figueira da Foz, e dando o seu nome à rotunda que antecede o Parque, como se pode ver na segunda foto.
Coisas do nosso e do outro tempo...

O pensamento do dia

As palavras elegantes não são sinceras; as palavras sinceras não são elegantes.
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Lao-Tsé, filósofo chinês

quinta-feira, 9 de outubro de 2008

O pensamento do dia

Quando não existem inimigos interiores, os inimigos exteriores não conseguem feri-lo.
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Provérbio africano

quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Para a história da Figueira da Foz CXL

(Clicar para aumentar)
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Reprodução da capa do Almanach da Praia da Figueira para 1879-1880, dirigido por Amorim Pessoa, obra de que possuo um exemplar.
Neste livrinho, pode ler-se, nas págs. 326 a 329, da autoria de Ernesto Fernandes Tomás, a história do primeiro teatro da Figueira da Foz
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O primeiro teatro da Figueira da Foz
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"Existia no pavimento térreo do Paço dos Condes da Figueira, que é localizado na Rua Detrás do Paço, e todo o conjunto da sua fábrica foi realizado à custa duma sociedade particular de curiosos dramáticos.
Foi construído entre os anos de 1820 a 1823, e a primeira representação que nele foi à cena deu-se com a tragédia - Nova Castro.
Dos diferentes papéis, encarregaram-se os seguintes indivíduos (...) Joaquim Dias da Costa, João Inácio da Cruz Forte, Francisco António Brás, João António, cirurgião em Buarcos, João Gaspar, Caetano Gaspar e Manuel José dos Santos.
Esta primeira representação foi honrada com o concurso de uma das notabilidades do país. O ilustre estadista Rodrigo da Fonseca Magalhães, que aqui tinha vindo de visita com o General Luís do Rego, encarregou-se do desempenho do papel de D. Pedro.
(.....) Em uma ocasião (1859 a 1862) foi o teatro presa das chamas e, por coincidência, havia-se nessa noite representado a comédia "Um marido vítima das modas" - na qual se apresenta um criado a dar a pavorosa notícia do incêndio do Bando de Portugal.
Pouco depois de haver terminado o espectáculo, rompia o fogo no palco, envolvendo os bastidores e o depósito do cenário com tal violência, que nada se pôde salvar. O palco ficou inteiramente carbonizado: a plateia e camarotes ainda escaparam ao incêndio. (...)

O pensamento do dia

A maravilhosa disposição e harmonia do universo só pode ter tido origem segundo o plano de um Ser que tudo sabe e tudo pode. Isto fica sendo a minha última e mais elevada descoberta.
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Newton

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Figueira da Foz

Feira de Antiguidades

(Clicar para ampliar)
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No primeiro sábado de cada mês, realiza-se no Jardim Municipal da Figueira da Foz, uma feira de antiguidades, que recebe milhares de visitantes.
Entre velharias, quinquilharias e antiguidades, é frequente encontrarem-se, como nos alfarrabistas, livros de bastante interesse e com idades consideráveis.
É o caso do livro de que reproduzo a primeira página, obra que adquiri no passado sábado, e que data de 1814 !
Trata da vida do Papa Clemente XIV (João Vicente António Ganganelli, nascido em Santarcangelo di Romagna, perto de Rimini - Itália, a 31 de Outubro de 1705 e falecido em Roma a 22 de setembro de 1774).
Pelos vistos, vale mesmo a pena aos interessados uma visita de quando em vez à Feira das Antiguidades da Figueira da Foz.

O pensamento do dia

O pessimista queixa-se do vento, o optimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas.
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Willian George Ward

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Ensino

MACHADADA NOS INTERESSES DA FIGUEIRA DA FOZ
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"O ministro do Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Mariano Gago, ordenou esta sexta-feira o encerramento da Universidade Internacional (UI), devido “à falta de viabilidade económico-financeira do projecto”.
O comunicado do Ministério determina o encerramento da UI de Lisboa, da Figueira da Foz e do Instituto Politécnico Internacional, também de Lisboa, estabelecimentos de ensino superior privado cuja a entidade instituidora é a Sociedade Internacional de Promoção de Ensino e Cultura (SIPEC).
O Ministério solicitou à SIPEC que apresentasse documentos que demonstrassem a viabilidade económico-financeira do projecto. Depois de analisadas as documentações por diversas entidades e ouvidas várias personalidades concluiu “pela falta de viabilidade económica da instituição, a qual tem um impacto profundamente negativo na actividade dos seus estabelecimentos de ensino”.
Segundo o Ministério de Mariano Gago, a falta de viabilidade económica traduz-se “em vencimentos e honorários em dívida a docentes, funcionários e demais colaboradores, pondo em causa a manutenção dos pressupostos de reconhecimento de interesse público definidos por lei”.
A decisão é ainda provisória e a SIPEC pode ainda recorrer."
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In CORREIO DA MANHÃ
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Digo eu: Hoje os estudantes da Universidade vão manifestar-se contra a decisão. A verdade é que a concretizar-se esta determinação ministerial, se constata que estamos perante uma machadada (mais uma) nos interesses da Figueira da Foz.
Muitos já se licenciaram neste estabelecimento de ensino superior privado, sem necessidade de recorrerem aos serviços públicos de Coimbra, Aveiro ou outros.
A Figueira da Foz, caso se concretize a decisão, vai sofrer prejuizos aos mais diversos níveis.

A notícia do dia

Prémio Nobel da Medicina para alemão e dois franceses
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O Prémio Nobel da Medicina foi hoje atribuído ao alemão Harald zur Hausen e aos franceses Barré-Sinoussi e Luc Montagnier. Harald zur Hausen foi distinguido pela «sua descoberta do papiloma, vírus do cancro do colo do útero» e Françoise Barré-Sinoussi e Luc Montagnier pela descoberta do vírus da imunodeficiência humana (VIH).
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In Diário Digital
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Digo eu: Uma notícia que é manchete!!!

O pensamento do dia

O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade com que elas acontecem.
Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incompreensíveis.
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Fernando Pessoa

domingo, 5 de outubro de 2008

sábado, 4 de outubro de 2008

O pensamento do dia

A vida só pode ser compreendida olhando para trás. Mas só pode mesmo ser vivida olhando para a frente.
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C.A.

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

Para a história da Figueira da Foz CXXXIX

Figueira da Foz no século XIX - Obras da doca.

A frase

"A estupidez não escolhe entre cegos e não cegos."
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José Saramago, a propósito da controvérsia à volta da estreia do filme baseado na sua obra "Ensaio sobre a cegueira".
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Digo eu: Estou de acordo.

O pensamento do dia

Não deixes que a tristeza do passado e o medo do futuro te estraguem a alegria do presente.
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L.L.

quinta-feira, 2 de outubro de 2008

O pensamento do dia

Uma das razões pelas quais temos tantos problemas nesta vida é porque insistimos em esquecer coisas que deveríamos lembrar e porque, deliberadamente, nos lembramos de coisas que deveríamos esquecer.
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Arthur Graham