Fadiga é um mecanismo de degradação que se manifesta na forma de trincas e por conseqüência fraturas de peças e equipamentos.
Vejamos o fenômeno na curva de fadiga típica de aços e materiais não ferrosos que pode ser explicado por duas condições que levam ao aparecimento de trincas de fadiga:
Figura extraída de Fatigue and Fracture Volume 19 of ASM Handbook.
1.- A tensão cíclica é muito alta e conduz à ruptura depois de um numero pequeno de ciclos, ou
2.- A quantidade de ciclos é muito elevada para a tensão atuante.
Ainda no esforço para desfazer o equivoco sobre material "fadigado" podemos afirmar que as propriedades do material de uma peça rompida por fadiga permanecem inalteradas. Ou seja, eliminada a região com trincas se for viável o reparo, a peça pode continuar operando.
As condições que levam ao aparecimento de trincas por fadiga geralmente não são as normais de operação. O projeto de maquinas rotativas (bombas, engrenagens, ventiladores, etc.) leva em consideração o fenômeno de fadiga e dimensiona seus elementos para que resistam indefinidamente, ou seja, por debaixo da tensão onde a vida é infinita.
Então, se o material esta rompendo por fadiga não é por que está exausto. E sim porque houve um aumento inesperado da tensão projetada. E isto ocorre normalmente por desvios na operação. Veja o exemplo abaixo:
Vibração excessiva (ressonância): ventilador desbalanceado
Existem algumas variações de fadiga:
Fadiga térmica: molde de xícara de vidro rompido depois de muitos ciclos de aquecimento.
Nenhum comentário:
Postar um comentário