quinta-feira, 9 de abril de 2009

ADEMP | Newsletter | Ano 01 Edição 01

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Prefeitura abre 340 vagas para cursos de Iniciação Profissional


Fonte: Prefeitura de São Bernardo do Campo

A Secretaria de Desenvolvimento Social e Cidadania de São Bernardo do Campo, por meio das Escolas Municipais de Iniciação Profissional (Emip), abre inscrições para preenchimento de 340 vagas em 17 cursos profissionalizantes. As inscrições acontecem na segunda-feira e terça-feira (13 e 14/04), das 9h às 18h, nas próprias Emips.

Para se inscrever o candidato deve comprovar residência em São Bernardo, levar documentos (carteira de trabalho, contas de luz, água) que comprovem sua situação socioeconômica e ter escolaridade compatível ao estabelecido para os cursos que variam entre ensino fundamental incompleto e ensino médio completo.

As Emips dispõem de 75% das vagas para alunos do Ensino Fundamental e 25% para alunos do Ensino Médio. Os cursos poderão ser alterados quanto ao horário, carga horária e local em virtude da demanda ou necessidade de serviço. Os cursos são gratuitos, mas as Emips, no entanto, não fornecem vale-transporte, alimentação, material e instrumental do curso. O candidato só poderá se inscrever em um curso.

Entre as opções destacam-se: Iniciação Profissional em Serviços Administrativos, Costura Domiciliar Módulo I, Cabeleireiro, Moda em Camisa, Moda em Jaqueta, Bolsa em Tecido, Modelagem em Tecido Plano, Lingerie, Panificação, Garçom, Bordado em Máquina Domiciliar e Costura Industrial para Malharia.

Dicas Empreendedoras: como elaborar um plano de negócio

O plano de negócio é o melhor instrumento para traçar um retrato fiel do mercado, do produto e das atitudes do empreendedor. Desenvolver o seu é um sinal de maturidade e planejamento - através de seu plano de negócio quem quer iniciar uma empresa tem mais segurança para alcançar o êxito e também ampliar ou promover inovações.

Acesse o Plano de Negócios do SEBRAE.

Assim como para construir uma casa, organizar uma festa, viajar para o campo ou para o litoral é necessário fazer um cuidadoso planejamento.

Ou seja, a casa, a festa e a viagem não vão se realizar apenas porque você assim deseja, mesmo que seja um desejo ardoroso. Idéias assim nascem em nossos corações, porém, para que elas se tornem realidade, é preciso construí-las passo a passo.

Para que uma viagem aconteça, é necessário escolher o local a ser visitado, decidir o tempo da viagem, quanto dinheiro levar, comprar passagens, reservar hotel, arrumar as malas, entre tantas outras coisas. Se, para uma simples viagem, precisamos fazer tudo isso, imagine quando queremos abrir um negócio. E empreender, muitas vezes, é uma viagem para um lugar desconhecido.

Para você organizar suas idéias é que foi criado o plano de negócio. Nesta viagem ao mundo dos empreendedores, ele será o seu mapa de percurso.

O plano irá orientá-lo na busca de informações detalhadas sobre o seu ramo, os produtos e serviços que irá oferecer, seus clientes, concorrentes, fornecedores e, principalmente, sobre os pontos fortes e fracos do seu negócio, contribuindo para a identificação da viabilidade de sua idéia e na gestão da empresa.

Ao final, seu plano irá ajudá-lo a responder a seguinte pergunta: “Vale a pena abrir, manter ou ampliar o meu negócio?”.

Lembre-se de que a preparação de um plano de negócio é um grande desafio, pois exige persistência, comprometimento, pesquisa, trabalho duro e muita criatividade.

Boa sorte, ou melhor dizendo, bom trabalho! E tenha claro que começar já é a metade de toda a ação. Sucesso!

Empresária de São Paulo inova em serviço de franquia


Simone Cristina Costa conquistou o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios pela Região Sudeste na categoria 'Micro e Pequena Empresa'

Fonte: Agência Sebrae

Brasília - A oferta de um serviço diferenciado de franquia rendeu a Simone Cristina Costa e Souza o Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2008 pela Região Sudeste na categoria 'Micro e Pequena Empresa'. Há seis anos à frente da Escola de Idiomas CNA em Presidente Prudente, interior de São Paulo, a empresária acumulou prêmios de reconhecimento da rede franqueada e admiração por parte da comunidade onde a escola está inserida.

A inauguração de uma escola diferenciada, com o conceito de não apenas ensinar um idioma, mas também ‘formar cidadãos’ foi a grande conquista de Simone. Em oito anos, ela conseguiu inovar um modelo padronizado de franquia, conquistando seu público com serviços diferenciados. A empresária conhece e mantém relacionamento com os clientes, e se preocupa com a comunidade onde está inserida.

Entre as inovações criadas pela empresária estão descontos, horários e serviços especiais. A empresária estabeleceu, por exemplo, parceria com uma vídeo locadora da cidade, possibilitando aos alunos alugar filmes com desconto. Outra ação inovadora está ligada à comunidade. A escola de idiomas tem a prática de selecionar um de seus professores para ministrar aulas em uma escola carente da região.

Vendo a correria do dia-a-dia dos pais, a empresária investiu em um transporte exclusivo, proporcionando maior facilidade, comodidade e segurança para os alunos. Simone lembra que para conhecer melhor os clientes, ela passou a recepcioná-los na porta da escola, quebrando o paradigma de que escola de idiomas é só para ricos. “A escola é para todos. Aqui atendemos alunos de todas as classes sociais”, afirma.

História de sucesso

A empresária conta que mesmo trabalhando, ela tinha o hábito de pesquisar no mercado oportunidades de negócios para investir. A partir da sugestão de um amigo, Simone, que tem formação em Letras, resolveu apostar em uma escola de idiomas. “O primeiro passo foi fazer um estudo de mercado, visando conhecer o comportamento do setor na cidade de Presidente Prudente. O segundo e mais difícil passo foi convencer as pessoas ao meu redor de que o empreendimento era vantajoso”, explica Simone.

Mesmo com algumas resistências, Simone não desistiu do seu sonho e tocou sua idéia adiante. Após conseguir o aval do marido, o casal passou a captar recursos financeiros para bancar a franquia. “Não queria ser mais uma escola no mercado. O meu objetivo era ensinar de forma natural e com uma estrutura inovadora”, afirma. Com uma equipe de profissionais qualificados, a empresa se diferenciou pelo atendimento, disponibilidade de horários diferenciados, modernas instalações, e principalmente, pelo calor humano.

“Minha meta era ser a melhor escola de idiomas de Presidente Prudente, mesmo que para isso tivesse que enfrentar algumas dificuldades, como concorrência, escassez de recursos financeiros e de tempo, já que sou mãe de dois filhos”, explica Simone. No primeiro semestre de trabalho, em 2002, os bons índices alcançados e o expressivo número de alunos conquistados pela unidade resultaram no Prêmio Desempenho CNA. Em 2003, o desempenho da escola foi novamente reconhecido, sendo considerada uma das dez unidades perfeitas da rede.

Simone estruturou a escola em áreas estratégicas: a área Administrativa é responsável por oferecer suporte para pais e alunos, na informação de notas, agendamentos de horários de aulas, pagamentos, boletins escolares; a área Pedagógica é formada por equipe de profissionais atualizados com que há de mais moderno no ensino; a área Comercial tem a função de esclarecer dúvidas sobre os cursos, métodos, materiais pedagógicos, horários, investimentos.

“Aprendi que a empresa deve ser rica e o dono pobre. Com o retorno do investimento procuro investir na própria unidade. No segundo semestre de atuação dobramos o número de computadores no laboratório”, lembra Simone. Segundo a empresária, hoje, as nove salas de aula contam com lousa interativa, projetor de multimídia e internet sem fio, tornando as aulas mais dinâmicas e atrativas. “Aprendi que temos que fazer dos nossos obstáculos um aliado, pois é por meio dele que vem a força necessária para superá-los”, aconselha Simone.

Vencedoras do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios recebem homenagem e reconhecimento durante cerimônia em Brasília


Maysa Motta Gadelha, de Campina Grande (PB), e Maria José do Nascimento, de Peabiru (PR), superaram mais de 2.600 empresárias de todo o País e são as grandes vencedoras da fase nacional da premiação

Fonte: Agência Sebrae

Brasília - Duas empreendedoras, uma da Paraíba e outra do Paraná, são as grandes vencedoras nacionais do Prêmio Sebrae Mulher de Negócios 2008, principal premiação destinada a reconhecer o talento de mulheres que dedicam suas vidas ao mundo dos negócios no País. Maysa Motta Gadelha, de Campina Grande (PB), e Maria José do Nascimento, de Peabiru (PR), ganharam, respectivamente, nas categorias 'Grupo de Produção Formal' e 'Micro e Pequena Empresa'.

Os nomes das vencedoras foram anunciados numa 'poética' cerimônia comandada pela atriz, poeta e empresária Elisa Lucinda na noite desta terça-feira (7) em Brasília.

Maysa e Maria disputaram o prêmio com mais 17 finalistas das regiões Norte, Nordeste, Sudeste, Centro-Oeste e Sul do País. Até chegar à fase nacional, todas passaram por um longo processo de seleção, que reuniu 2.667 empresárias de todo o Brasil.

"Somos todas vencedoras. Acredito que essa vitória é conseqüência do equilíbrio que encontro no meu trabalho, na minha saúde e na minha família. Agradeço ao Sebrae pelo apoio e suporte oferecido para que eu pudesse chegar até aqui", afirmou Maysa Motta Gadelha. A paraibana conquistou o primeiro lugar na categoria 'Grupo de Produção Formal' pelo trabalho à frente da Cooperativa de Produção Têxtil Afins de Algodão do Estado da Paraíba (Coopnatural).
A outra vencedora da noite, a empresária paranaense Maria José do Nascimento, de Peabiru, cidade localizada a 470 km de Curitiba, foi escolhida por ter feito da pequena empresa familiar KL Reymann, criada em 1995, uma fábrica com 82 empregados e 180 clientes em todo o Brasil. "É gratificante ganhar um prêmio como esse. Esforcei-me muito para chegar até aqui, fiz um longo trabalho e sei que ainda tenho muito a fazer. Dedico este prêmio a todos que caminharam comigo nesta jornada", disse Maria logo após receber o troféu.

As duas vencedoras receberão como prêmio uma viagem para o Chile, onde farão visitas técnicas a empresas daquele país durante dez dias. Além disso, elas e as outras oito premiadas da noite ganharão uma viagem a São Paulo para participar de um evento da BPW Brasil (Federação das Associações de Mulheres de Negócios e Profissionais), parceira do Sebrae no prêmio. (Leia mais sobre as vencedoras nas 'Notícias Relacionadas' nesta Agência Sebrae de Notícias).

Iniciativa do Sebrae Nacional, o Prêmio Mulher de Negócios é oferecido em parceria com a FNQ (Fundação Nacional de Qualidade), a Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República e a BPW Brasil.

A cerimônia contou com as presenças do presidente do Sebrae, Paulo Okamotto, do diretor-técnico do Sebrae, Luiz Carlos Barboza, da presidente da BPW, Arlete Zago, da assessora da Secretaria Especial de Políticas Públicas para as Mulheres da Presidência da República, Eunice Moraes, e da conselheira da FNQ, Ieda Novaes.

"O Brasil precisa de bons exemplos, e as mulheres empreendedoras desempenham bem este papel. Elas estão abrindo caminhos que podem ser seguidos por outras mulheres que ainda não exercem a atividade empresarial. Elas, com firmeza e delicadeza, estão construindo uma história importante, e por isso merecem os parabéns da sociedade brasileira", ressaltou Okamotto.

Confira 29 mil vagas abertas em empresas para este ano

Fonte: Folha Online

Empresas de diversos segmentos estão com inscrições abertas para contratar pelo menos 28.925 trabalhadores até o final do ano. Escolas de línguas e de informática, lanchonetes, supermercados e até consultórios odontológicos anunciaram as contratações.

Quase todas as chances são para atendentes, balconistas e recepcionistas, mas também há chances para cargos como de médicos e professores. Para as vagas que exigem ensino médio (atendentes, balconistas e recepcionistas), o salário é de R$ 500 a R$ 700.

A maioria das vagas é para trabalhar em unidades das empresas que serão inauguradas. Mesmo para as vagas que não estão abertas, os candidatos já podem fazer o cadastro do currículo.

A rede de supermercados Carrefour é a que deve ter o maior número de oportunidades. Serão até 16 mil novas vagas no país --a maioria das chances é para a região Sudeste, com até 12.500 chances. Os candidatos já podem cadastrar o currículo no site www.carrefour.com.br.

As redes de escolas Fisk e Microcamp (de línguas e computação, respectivamente) também pretendem contratar. São esperadas 2.500 vagas no Fisk e 2.000 na Microcamp.

Até o final do ano, a rede de lanchonetes Bob's deve abrir mais de 1.200 oportunidades para atendentes. Os candidatos a uma das vagas já podem cadastrar seu currículo no site www.bobs.com.br. As vagas serão para as cerca de 90 unidades que devem ser inauguradas pela rede até 2010. Em São Paulo, a expectativa é abrir mais 36 lanchonetes, com 836 novas chances.

Para concorrer, é preciso ter, pelo menos, 16 anos e ensino médio completo ou em curso.

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quarta-feira, 8 de abril de 2009

Contribuições


Entre em contato com a ADEMP - Associação de Desenvolvimento Empreendedor através de nosso blog ou pelo e-mail atendimento@mauromiaguti.com.br e encaminhe suas dúvidas e sugestões!

Um abraço,
Equipe ADEMP

Perfil Empreendedor: Ozires Silva

Ozires Silva (Bauru, 8 de janeiro de 1931) é um engenheiro aeronáutico brasileiro.

É oficial da Aeronáutica e engenheiro formado pelo Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Destaca-se por sua contribuição no desenvolvimento da indústria aeronáutica brasileira. Capitaneou a equipe que projetou e construiu o avião Bandeirante. Liderou em 1970 o grupo que promoveu a criação da Embraer, uma das maiores empresas aeroespaciais do mundo. Deu início à produção industrial de aviões no Brasil. Presidiu a empresa até 1986, quando aceitou o desafio de ser presidente da Petrobras, onde atuou até 1989. Em 1990, assumiu o Ministério da Infra-estrutura e, em 1991, retornou à Embraer, desempenhando um papel importante na condução do processo de privatização da empresa, concluído em 1994.

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Também atuou como presidente da Varig por três anos (2000-2003) e criou em 2003 a Pele Nova Biotecnologia, primeiro fruto da Academia Brasileira de Estudos Avançados, empresa focada em saúde humana cuja missão é a pesquisa, desenvolvimento e produção de tecnologias inovadoras na área de regeneração e engenharia tecidual. Ozires Silva também faz parte de uma série de Conselhos e de Associações de Classe.

* Em 1951 formou-se Oficial Aviador e Piloto Militar pela Escola de Aeronáutica. do Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro;
* Serviu na Amazônia durante 4 anos voando no Correio da Fronteira, mantido pela Força Aérea Brasileira e, mais tarde, no Correio Aéreo Nacional;
* Formou-se em Engenharia Aeronáutica em 1962, pelo ITA - Instituto Tecnológico da Aeronáutica, de S J dos Campos, SP;
* Concluiu, em 1966, curso de Pós Graduação em Aeronáutica no Instituto de Tecnologia da California (CALTECH), nos Estados Unidos;

Entrevista para a Isto É Dinheiro

DINHEIRO – Que conselhos o sr. dá aos empreendedores?
OZIRES SILVA – Só tento passar a experiência que tive com a criação da Embraer. O Brasil chegou a ter muitas empresas de aviação. Mas todas fecharam porque faltava a elas a visão mercadológica que implantamos na Embraer.

DINHEIRO – Foi esse o segredo da empresa?
SILVA – Sim, foi ter colocado a gota mercadológica na empresa. No livro eu conto como decidimos que avião fabricar, onde vender e os detalhes de todas as decisões que foram tomadas para que a Embraer chegasse aonde chegou.

DINHEIRO – Dias atrás, a Embraer perdeu um contrato de quase US$ 1 bilhão com os EUA. Isso o preocupa?
SILVA – É uma notícia ruim, mas eu também perdi contratos. Em 1994, não conseguimos fechar uma venda de US$ 7 bilhões aos Estados Unidos em Super Tucanos. Eles se defendem. Nós não.

DINHEIRO – A pressão para não vendermos para a Venezuela é um exemplo?
SILVA – Essa não foi e nem será a primeira vez que perdemos contratos por causa dos EUA. Quando estava à frente da Embraer, por exemplo, perdi contratos para vender para Turquia e Paquistão.

DINHEIRO – Isso afeta muito a Embraer?
SILVA – Claro que prejudica. Mas a Embraer não tem alternativa. Os americanos montaram um esquema de domínio dos componentes que vendem para o mundo inteiro. Se a General Eletric se recusar a me vender motores não há governo no mundo que a obrigue a fazer isso. Claro que, oficialmente, a pressão dos EUA não existe. Mas todo mundo sabe que a GE recebe uma orientação do Departamento de Estado americano e não vende. E como somos dependentes, não temos o que fazer.

DINHEIRO – E se tivéssemos nosso motor?
SILVA – Os clientes não comprariam nossos aviões. Se mostrássemos para a Venezuela um avião com um motor “Silva” ou “Oliveira” eles iam questionar: que raios de motor é esse? E não comprariam. É quase impossível driblar esse problema.

DINHEIRO – A Embraer nunca terá seus motores?
SILVA – Não. Nem deve. Se ela caminha na direção de fabricar tudo, vai quebrar. Foi esse o erro de outras empresas brasileiras que fecharam as portas. A Embraer não esquenta a cabeça. Não faz sentido comprar chapa de alumínio ou computador de bordo no mercado local.

DINHEIRO – Não há como ter um avião 100% nacional?
SILVA – Ser empresário no Brasil é muito difícil. Há uma hostilidade contra ele. As pessoas vêem o empresário como um cara que só quer ganhar dinheiro, quando na verdade é um cara que quer ganhar o salário dele trabalhando.

DINHEIRO – Não há saída ou o sr. está sendo pessimista?
SILVA – Não é pessimismo. O fato é que a Embraer terá que parar de gastar energia com esse negócio da Venezuela e partir para outro. Se não dá para vender para a Venezuela, então vamos atrás da China, da Índia.

DINHEIRO – O governo não poderia interferir?
SILVA – Se o governo quiser brigar, deixe fazê-lo. Ele já nos atrapalha muito. A Embraer é só uma vítima nessa sinuca de bico. A empresa tem de seguir em frente. Agora, os Estados Unidos estão montados num negócio espetacular e nós, com tantas possibilidades, não conseguimos nunca avançar. O fato é que o governo senta em cima de todos os problemas e não resolve nenhum.

DINHEIRO – Não há saída então?
SILVA – Na verdade, o problema é nosso. Como você explica o sucesso de outros países, especialmente dos Estados Unidos? Depois da segunda guerra eles ocuparam suas posições com competência e hoje eles lideram o comércio. A verdade é que o Brasil ainda precisa de marcas.

DINHEIRO – Ter marcas reconhecidas leva tempo. O Brasil conseguirá?
SILVA – É difícil. Se eu chego num cliente qualquer e digo que o freio não é o que ele conhece, ele não compra. Isso serve para eletrônica e todos componentes do avião.

DINHEIRO – A Varig ganhou prazo da Justiça americana para evitar o arresto de seus aviões. O sr. acha que a Varig ainda tem salvação?
SILVA – Uma grande parte da dívida da Varig é com o governo. E, ao mesmo tempo, o governo deve para a Varig. Analise comigo: se o governo vender a Varig, ele vai receber esse dinheiro? Se ela continuar com esses problemas, não vai receber. Se ela falir, também não vai receber. Ora bolas, então por que o governo não faz um acerto de contas com a Varig e resolve logo esse negócio?

DINHEIRO – Salvar a Varig está nas mãos do governo?
SILVA – Se você quiser fazer uma estimativa grosseira vai ver que 60% dos custos da operação de uma companhia aérea vão para os cofres do governo.

DINHEIRO – O que o governo deveria fazer?
SILVA – A minha proposta é reduzir o endividamento da Varig e de imediato a empresa poderia voltar a respirar para ir em frente. O governo até agora só conseguiu quebrar todas as empresas. Quebrou a PanAir, a Real, a Nacional, a Transbrasil e a Vasp. Agora vem a Varig. No futuro virão a TAM e a Gol. O governo quebra todo mundo.

DINHEIRO – Mas há quem critica o fato do governo socorrer a Varig já que não fez o mesmo no caso da Vasp.
SILVA – Isso não é socorrer. Ninguém conta que o governo tem tirado dinheiro demais das companhias aéreas.

DINHEIRO – O que impede um acerto de contas?
SILVA – Nada. Falta vontade.

DINHEIRO – O sr. vê a Varig como um patrimônio nacional?
SILVA – Ela não é só isso. A Varig tem direitos de tráfego no mundo inteiro que o Brasil não pode jogar fora.

DINHEIRO – Como o sr. vê a proposta de vender a Varig para a TAP?
SILVA – Isso é um absurdo. A TAP é uma estatal portuguesa. O governo só pode estar brincando. A TAP atua num país que não tem mercado e nós vamos dar o nosso para os portugueses de mão beijada. Por que será que tem tanto estrangeiro interessado em comprar a Varig? É só o governo brasileiro que não está interessado.

DINHEIRO – Qual é a saída? Uma fusão com a TAM teria sido uma solução viável?
SILVA – O governo deveria fazer um encontro de contas e zerar a dívida. A fusão não deu certo porque o governo proibiu e teria sido uma alternativa sim. O fato é que o Brasil não cresce, o brasileiro está empobrecendo e o preço da passagem só sobe por que os custos são muito elevados.

DINHEIRO – E a Gol? Por que dá certo?
SILVA – Porque é nova. As companhias aéreas do Brasil não conseguem envelhecer de forma saudável. Se você olhar a Gol de hoje, ela tem mais problemas do que há dois anos. A tendência é piorar. O que acontece no Brasil é que vão quebrando as velhas e aparecendo as companhias novas. Acontece que na aviação isso é um perigo porque a aviação depende de técnicos. Quando as empresas não envelhecem, perde-se a mão-de-obra.

DINHEIRO – A Transbrasil hoje terá condições para voltar a voar como determinou uma liminar na última semana?
SILVA – Não sei. Mas isso mostra que quem determina o processo e as regras do setor aéreo é o governo. Essa liminar saiu porque o governo não impediu. Há uma responsabilidade clara do poder público, em todos os governos. Lula nem tinha nascido quando quebraram a PanAir.

DINHEIRO – O Brasil e os brasileiros são incompetentes?
SILVA – Eu não me conformo em ver o Brasil nesse retardo. Nós temos as mesmas características dos americanos.

“A Gol só dá certo porque é nova. Hoje ela tem mais problemas do que há dois anos”

DINHEIRO – Qual foi o erro do Brasil então?
SILVA – Os EUA tiveram um processo político diferente. O governo trabalhou para o País. Aqui o País trabalha para o governo. O sucesso de uma nação é dado pelo sucesso de seus cidadãos e não pelo sucesso do governo.

DINHEIRO – O povo brasileiro falhou então?
SILVA – Não existe governo de sucesso com povo fracassado, mas existem governos fracassados com povo de sucesso. No Brasil, o governo impede o desenvolvimento.

DINHEIRO – Foi sempre assim?
SILVA – Não. O Juscelino conseguiu criar as bases do desenvolvimento. Ele era inimigo da burocracia. No governo dos militares, do ponto de vista empresarial, não se atrapalhou tanto. Eles, por incrível que pareça, eram a favor da privatização.

DINHEIRO – As privatizações foram boas?
SILVA – Em alguns aspectos, sim. Mas acho que faltou oportunidade para fortalecer o capital nacional e impedir de vender tudo para capital estrangeiro.

DINHEIRO – Isso é um problema?
SILVA – O problema básico é que temos de mudar o País. Acho que o povo brasileiro tem que entender o que está acontecendo.

DINHEIRO – Como?
SILVA – O Brasil falhou no contexto econômico. Nós temos a mesma idade dos EUA, as mesmas condições e eles dispararam. A gente ficou para trás. Isso mostra que pelo menos do ponto de vista de cultura, comportamento, nós somos muito diferentes dos americanos. Não vou dizer se para o bem ou para o mal. O fato é que até agora não funcionou aqui.

DINHEIRO – Perdemos o bonde?
SILVA – O País está enrolado. Desde a Constituição de 1988, editaram 3,3 milhões de leis. Não há empresa que consiga se adequar a essa barafunda. É preciso surgir um governante como Juscelino, com apoio de um Congresso sério. Esse que está aí perdeu credibilidade. Eu deixei de ser a velhinha de Taubaté. Nós temos que criar um País novo porque esse que está aí... não sei não. Seus filhos vão comer grama se continuar desse jeito. O mundo está numa velocidade absurda e nós paramos.

DINHEIRO – O presidente Lula não é bom exemplo?
SILVA – O Lula faz uma confusão dos diabos entre política financeira e política econômica. Ele não sabe a diferença. Financeiramente, o Brasil está arrumadinho, mas economicamente está um desastre. E ele fala da política econômica, dizendo que é um trunfo. Mas é o contrário. A política econômica vai muito mal e obrigado.

Comece certo!

Fonte: Portal Sebrae

O site do SEBRAE-SP está disponibilizando uma série de editoriais que desvendam os principais cuidados necessários na abertura de um negócio para empresários iniciantes.

Cada exemplar apresenta a estrutura legal e tributária da atividade empresarial escolhida, demonstrando custos típicos e formatos de gestão apropriados. O desafio é preparar o empresário para os aspectos importantes da montagem e do desenvolvimento do empreendimento.

Foram selecionadas atividades empresariais do ambiente da pequena empresa.
Acesse!

terça-feira, 7 de abril de 2009

Bob's anuncia abertura de 90 lojas e criação de 1.200 vagas


Fonte: Folha Online

A rede de lanchonetes Bob's informou que vai abrir mais 90 pontos de venda até o final do ano em todo o Brasil e vai contratar 1.200 funcionários para o cargo de atendente. Em São Paulo, serão abertos cerca de 36 pontos de venda que irão gerar 836 novas vagas de trabalho.

De acordo com a rede, no início deste ano eram 11 mil empregos diretos no Brasil, distribuídos em 661 unidades.

O Bob's informou que, para o plano de expansão, todas as vagas são para o cargo de atendente e os candidatos não precisam ter experiência. A rede exige idade mínima de 16 anos e máxima de 25 anos e o ensino médio completo ou em curso. A carga horária é de 36 horas semanais, com direito a uma folga semanal, e um domingo por mês.

A rede informou que os selecionados receberão salário compatível com o mercado, sem mais detalhes, além de vale-transporte e refeição no local. No processo seletivo, a rede faz uma triagem de currículos e entrevista com gerente da filial contratante. Depois de contratado, o funcionário passará por um treinamento em uma loja escola, durante 30 dias.

O Bob's iniciou sua operação em 1952. A primeira loja foi inaugurada em Copacabana, no Rio. Em 1984, a rede iniciou o sistema de franquias. As inscrições para as vagas podem ser feitas através do site do Bob's. Os interessados devem preencher o formulário e escolher a loja em que se desejam trabalhar.

Lanchonete Giraffas abre 145 vagas na Grande São Paulo


Fonte: Folha Online

A rede de lanchonetes Giraffas abriu 145 postos de trabalho na Grande São Paulo. Ao todo são 115 vagas operacionais, divididas em atendentes de balcão, auxiliares de cozinha, operadores de caixa e chapeiros.

A marca informou que tem ainda 30 vagas gerenciais. Os candidatos devem ter ensino médio completo e será dada preferência aos profissionais que tenham vivência no ramo de fast food, entretenimento, refeições coletivas ou varejo, conhecimento de informática, disponibilidade de horário e experiência anterior com gerenciamento de equipes e estoques.

Os postos de trabalho são para as cidades de Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Osasco, Guarulhos e São Paulo. Para todos os cargos é necessário ser maior de 18 anos e para os candidatos homens também será solicitado o certificado de reservista.

A rede informou que a seleção conta com testes de matemática, redação, informática, dinâmicas de grupo e entrevistas individuais. A carga horária também é de acordo com a vaga.

Os contratados terão entre os benefícios vale-transporte, refeição no local e uniforme. Os interessados devem encaminhar o currículo para o e-mail vagassp@giraffas.com ou candidatarem-se pelo site do Giraffas.

Em reunião no CIESP, prefeito fala de investimentos para a indústria

Fonte: Prefeitura São Bernardo do Campo

O prefeito de São Bernardo do Campo participou na última quarta-feira (25/3) de plenária com empresários na diretoria do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp) de São Bernardo. Durante a reunião, o prefeito reforçou a importância em estabelecer o diálogo com o empresariado da região para a manutenção do Parque Industrial da cidade. "Quero trabalhar em conjunto com a Ciesp. A gestão da cidade não deve ser unilateral, estamos abertos a ouvir propostas", afirmou.

O chefe do Executivo afirmou que antes de trazer novas indústrias para a cidade é importante desenvolver melhorias para manter as já instaladas. "Nossa região está bem servida de empresas, e temos que cuidar delas. Isto é possível com investimentos na área de logística, transportes e infraestrutura", disse.

Para o prefeito, grande parte dos problemas enfrentados hoje pelas indústrias se deve ao fato de a cidade ter se desenvolvido sem planejamento nos últimos anos. "Precisamos pensar na cidade de forma planejada para que as empresas consigam sobreviver por bastante tempo".

Na oportunidade, também foram apresentadas propostas da atual administração de médio e longo prazo como a realização de melhorias no sistema viário do município, que deverá auxiliar as empresas instaladas na cidade. Entre as obras previstas estão a duplicação da Estrada Samuel Aizemberg, as obras de rebaixamento da Avenida Lions, o estudo para a criação de um Centro de Exposições para o Turismo de Negócios e um Centro para o Empresariado, que visa facilitar a relação com o empreendedor.

O presidente do Ciesp, Mauro Miaguti, elogiou a atenção que o prefeito tem dado aos empresários da região. "Em menos de três meses de governo fomos recebidos em seu gabinete, e agora pudemos realizar essa plenária. Isso não é comum, e acredito que seu histórico de relação com as indústrias tenha contribuído para essa aproximação e entendimento", observou.

Participaram da reunião o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo, o secretário de Comunicação e associados da Ciesp de São Bernardo.

Jovem brasileiro é o terceiro mais empreendedor do mundo


Do total de empreendedores brasileiros, 25% são jovens; percentual coloca o País em terceiro lugar no ranking mundial, atrás apenas do Irã (29%) e da Jamaica (28%)

Fonte: Agência Sebrae


Brasília - Os jovens brasileiros estão empreendendo mais. É o que revela a pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2008. Do total de jovens entre 18 e 24 anos no Brasil, 15% empreendem, o equivalente a 3,82 milhões de pessoas. Para se ter uma idéia do crescimento, a taxa média de empreendedorismo jovem entre 2001 e 2008 ficou em 11,9%. Do total de empreendedores brasileiros, 25% são jovens, o que coloca o País em terceiro lugar no ranking mundial, atrás apenas do Irã (29%) e da Jamaica (28%).

Outro dado muito importante é que 68% dos jovens empreendem por oportunidade e 32% por necessidade, o que aponta uma qualificação maior dos mais novos ao entrar no mercado para abrir uma empresa.

Na interpretação de Enio Pinto, gerente de nacional de Atendimento Individual do Sebrae, o alto índice de jovens empreendendo por oportunidade aponta que esses candidatos a empresários ascenderam a um patamar qualitativo. “Os jovens estão identificando melhor nichos de atuação e refletindo mais sobre como empreender”, diz o gerente.

Enio assinala a sintonia do Sebrae na criação de produtos para o público jovem, como o jogo virtual Desafio Sebrae, que incentiva o empreendedorismo entre universitários por meio da gestão de uma empresa virtual; o Prêmio Técnico Empreendedor, que contempla iniciativas de empreendedorismo em instituições de ensino técnico e tecnológico; e o Junior Achievement, que leva o conhecimento sobre empreendedorismo para grades curriculares das escolas de ensino médio e fundamental.

Para Simara Greco, do Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade, responsável técnica pelo estudo, a alta taxa de jovens empreendedores aponta a importância de ações específicas para o grupo. “Há um espaço aberto para o desenvolvimento de políticas públicas, pois os jovens que empreendem estão entrando com muita força no mercado”.

De acordo com a GEM 2008, em países que apresentam baixo nível de distribuição de renda, o jovem é obrigado a entrar cedo no mercado de trabalho para aumentar a renda familiar. Nesses lugares, há predominância do jovem empreendedor por necessidade, em atividades de baixa produtividade. Por falta de emprego formal, esse jovem busca no empreendedorismo uma opção de trabalho e renda.

Perfil

A GEM 2008 mostra que o jovem empreendedor por necessidade tem renda concentrada na faixa de um a três salários mínimos e nível de escolaridade de cinco a 11 anos. Eles desempenham principalmente serviços orientados ao consumidor (70%), em segmentos como comércio e alimentação, seguidos do setor de transformação (30%), em trabalhos como pequenas atividades de manufatura e industriais.

Enquanto isso, o jovem empreendedor por oportunidade diferencia-se por dispor de uma renda maior (36% até três salários mínimos; 34% de três a seis salários) e uma escolaridade maior, sendo que 25% estão cursando ou já terminaram o nível superior. Em geral, iniciam seus negócios com atividades mais especializadas, por conta de um nível maior de qualificação e renda.

Os jovens empreendedores por oportunidade participam com mais intensidade de serviços orientados à empresa (19%), uma vez que esse tipo de trabalho exige maior nível de qualificação e formação. “O jovem universitário, por exemplo, frente à escassez do trabalho formal, abre seu negócio em serviços especializados, tais como contabilidade, apoio jurídico, suporte de informática e outros”, exemplifica Simara Greco, responsável técnica pela pesquisa GEM.

Mais velhos

Em contrapartida à significativa presença de empreendedores jovens na economia, o Brasil possui um dos menores índices de participação do adulto de meia idade (55-64 anos) no empreendedorismo (3%). Coloca-se na 40ª posição entre os 43 países analisados na GEM. Essa faixa etária também apresenta reduzida participação em países como os da América Latina e BRIS (Brasil, Rússia, Índia e África do Sul).

Conforme o estudo realizado pelo IBQP, esse é um segmento que não se lança no empreendedorismo de risco, por conta de fatores como o baixo nível de renda, a baixa escolaridade, a qualidade de vida precária e a aposentadoria ou poupança acumulada comprometida com o orçamento familiar e a manutenção de filhos e netos. A tendência de universalização da Previdência Social é outro fator que desestimula o empreendedorismo nesta faixa etária, pois garante a sobrevivência do grupo.

A taxa de empreendedorismo na faixa etária de 55 a 64 anos em 2008 é de 3%, inferior à média do período entre 2001e 2008 que foi de 5,5%. O adulto de meia idade, que em 2001 compunha 10,5% dos empreendedores brasileiros, hoje representa somente 3,4%.

Metodologia

A pesquisa GEM é executada há nove anos no País pelo IBQP com patrocínio do Sebrae e do Sesi-Senai, apoio técnico da Universidade Positivo, apoio institucional da PUC do Paraná e coordenação internacional da London Business School, do Babson College e da Gera (pessoa jurídica responsável pela pesquisa GEM).

A GEM mede as taxas de empreendedorismo mundiais, reunindo dados estatísticos de 43 países. O estudo é referência internacional. Seus conteúdos contribuem para o desenvolvimento de ações em benefício dos empreendedores no mundo inteiro.

Para avaliar o nível da atividade empreendedora de cada país, entrevistam-se membros da população adulta (18 a 64 anos de idade), selecionados por meio de amostra probabilística de cada país participante. Os empreendedores identificados são classificados conforme seu estágio empresarial, sua motivação para empreender e suas características demográficas. Em 2008, foram entrevistadas duas mil pessoas no Brasil e 124.721 pessoas no mundo.

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Jogo que transforma universitário em empreendedor abre inscrições

Expectativa da coordenação do Desafio é que cerca de 100 mil estudantes participem

Fonte: Agência Sebrae

A partir do dia 24/03/2009 começam as inscrições para o Desafio Sebrae 2009. A expectativa da coordenação do Desafio é que cerca de 100 mil estudantes participem do jogo virtual que transforma universitários em empreendedores. Em 2008, mais de 90 mil participaram. Voltado para estudantes do ensino superior, o Desafio Sebrae é um jogo virtual que simula as atividades de uma empresa real. As inscrições prosseguem até o dia 13 de maio e são feitas pela internet no endereço: http://www.desafio.sebrae.com.br .

Para participar, deve ser montada uma equipe com no mínimo três e no máximo cinco alunos de qualquer curso universitário. Este ano, os estudantes irão administrar virtualmente uma fábrica de brinquedos artesanais por meio do software desenvolvido pelo Sebrae em parceria com o Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (Coppe-UFRJ).

Depois de se inscrever, as equipes baixam o jogo pela internet (procedimento adotado a partir deste ano, até então era enviado em CD) e montam a empresa: escolhem o nome, localização, contratam funcionários, fazem o orçamento.

Em seguida, a Coppe começa a enviar os problemas para as equipes (pode ser a qualquer hora: em dias úteis, fins de semana ou feriados). Os integrantes das equipes se reúnem, discutem o problema e elaboram uma solução, que é enviada de volta à universidade. Para cada problema há uma espécie de gabarito, que são as decisões empresariais esperadas pelos coordenadores que formularam os problemas. Quanto mais as decisões das equipes se aproximarem do gabarito, mais pontos a empresa receberá.

O desafio é dividido em cinco fases. As três primeiras são virtuais, em que as equipes jogam via internet e competem em seu próprio estado, divididas em chaves. As duas últimas fases, a semifinal nacional e a final nacional serão realizadas em Brasília, em comemoração aos 10 Anos do Desafio Sebrae.

Os prêmios para os vencedores estaduais são cursos no Sebrae, laptops e viagens. Já a equipe campeã nacional ganha uma viagem de 10 dias para conhecer centros empreendedores na Europa. Além do Brasil, mais sete países sul-americanos promovem suas edições do Desafio Sebrae: Argentina, Colômbia, Equador, Peru, Paraguai, Chile e Uruguai. Este ano, mais dois países farão parte do grupo.

Novidades em 2009

O Desafio Sebrae 2009 vem com uma série de novidades. A começar pelo ambiente virtual com imagens realistas e do ponto de vista do jogador. Para administrar a fábrica de brinquedos artesanais, os participantes vão dispor de sete áreas: Recepção, Desenvolvimento de Produtos, Gestão de Produção, Recursos Humanos, Design, Sala de Reunião da Diretoria e Oficina. Todos os ambientes foram criados de forma a dar a sensação de mergulhar no universo lúdico, a mesma dos jogos sofisticados em que o jogador atua sem distanciamento. Mesas personalizadas de acordo com o perfil do profissional, brinquedos espalhados pelas mesas, blocos de anotação, plantas e outros detalhes reforçam essa impressão.

"O ambiente é realista e instigante. Dá ao jogador a oportunidade de trabalhar muito próximo da realidade", avalia uma das coordenadoras do Desafio pelo Sebrae Carla Virgínia Lima Costa. "A plataforma é muito mais sofisticada e representa um passo importante para a modernização. Os vídeos com notícias, por exemplo, que ajudam os jogadores a tomar decisões, poderão ser atualizados a cada rodada. Esta é apenas uma das oportunidades que se abrem para o futuro", completa Maurício Guedes, da Coppe.

O Sebrae prepara ainda este ano um projeto-piloto envolvendo alunos do ensino médio, que deverá ser realizado em Brasília. O gerente nacional de Atendimento do Sebrae, Enio Pinto, destaca a importância da ferramenta para a geração de negócios. "Queremos sinalizar nas faculdades, universidades e escolas a possibilidade concreta de formar empreendedores e não só colaboradores ou funcionários. O jovem pode gerar o seu próprio emprego e empregar outras pessoas ao apostar no empreendedorismo", diz o gerente.

Teste seu perfil Empreendedor - Sebrae

Existem vários sites na internet com testes para saber se você possui o perfil de empreendedor. Iremos aos poucos separando alguns links desses testes para ajudar os interessados em abrir um novo negócio.

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Ferramentas e Simuladores

Está disponível no site da AE Investimentos (Grupo Estado) algumas ferramentas e simuladores para seu negócio.

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Concursos com inscrições abertas nesta segunda oferecem 5,3 mil vagas

Cargos são para todos os níveis de escolaridade. Salários chegam a R$ 19.955,40.

Os pelo menos 23 concursos públicos que estão com inscrições abertas nesta segunda-feira (6) oferecem cerca de 5,3 mil vagas em todos os níveis de escolaridade, sem contar os concursos para cadastro de reserva. Os salários chegam a R$ 19.955,40.

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Fonte: Globo.com

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