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PATRONO

PATRONO

D. Luís de Mendonça Furtado (1610-1677)

Vice-rei da Índia. Era natural do Lavradio, terra que D. Pedro II lhe doou, juntamente com o título de conde, em 1670, quando elevou Lavradio à categoria de vila, mas que passou para a Coroa, por ter falecido o conde sem deixar sucessão.

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D. Luís de Mendonça Furtado serviu com muita distinção no Oriente. Em 14 de Junho de 1661, na falta de governador, ficaram governando interinamente D. Manuel Mascarenhas, D. Pedro de Lencastre e Luís de Mendonça Furtado, governo que durou até 14 de Dezembro de 1662, em que tomou posse o novo vice-rei António de Melo e Castro. Luís de Mendonça Furtado regressou à Europa, mas pouco se demorou em Portugal, porque a 9 de Março de 1670 foi nomeado vice-rei, na substituição do conde de S. Vicente, que sucedera a António de Melo e Castro. Voltou pois à Índia já com o título de conde do Lavradio, e chegando a Goa a 20 de Maio de 1671, tomou posse do governo no dia 22. No seu governo permitiu o rei de Canará que levantássemos feitorias muradas em Onor, Barcelor e Mangalor. O conde do Lavradio partiu para a Europa em 1677, naufragou nuns baixios, salvou-se para Moçambique; mas prosseguindo depois a viagem para Lisboa, faleceu no caminho.

(Transcrito por Manuel Amaral; Fonte texto: Portugal – Dicionário histórico; Fonte imagem: Geneall)

ESCOLAS

ESCOLAS

Escola Básica D. Luís de Mendonça Furtado (sede) (+)

(Memória descritiva)

Na origem da Escola “Mendonça Furtado” está o Externato Barreirense ou “Colégio do Seixas” como era vulgarmente conhecido, inaugurado em 1930 na Rua José Relvas.

José Joaquim da Rita Seixas, seu fundador e responsável pedagógico, construiu de raiz, em 1934 uma parte do edifício. Progressivamente foi ampliando as instalações.

Em 1967, o edifício é adquirido pela Câmara Municipal do Barreiro e integrado na rede de ensino público como secção do liceu Nacional de Setúbal.

A partir de 1972, começa a funcionar como escola do ensino preparatório (actual 2º Ciclo do ensino básico) adoptando o nome do seu patrono “D. Luís Mendonça Furtado” (militar e estadista que defendeu os interesses portugueses no Oriente durante o século XVII), identidade recuperada em 1993, após um período de interregno de alguns anos em que se denominou oficialmente “Escola Preparatória do Barreiro n.º 1”.

Actualmente, é uma Escola Básica dos 1.º, 2.º e 3.º Ciclos, funciona na Urbanização da Escavadeira, na Freguesia do Alto Seixalinho e é sede do Agrupamento de Escolas do Barreiro.

 

Escola Básica Prof. Manuela Fonseca (+)

A Escola Básica Professora Manuela Fonseca surgiu após uma obra de requalificação, que juntou a antiga Escola n.º 3 do Barreiro e a antiga  Escola n.º 4. A obra foi inaugurada em setembro de dois mil e vinte e um.

Esta requalificação alterou completamente a estrutura da Escola n.º 3, permitindo acolher mais turmas e melhorando significativamente as condições e a eficiência energética. Desta forma, a escola manteve o edifício centenário e a estrutura das quatro salas de aula, proporcionando a resposta às necessidades de todos os alunos que frequentam o 1.º Ciclo do ensino básico e Jardim de Infância da União das Freguesias de Alto do Seixalinho, Santo André e Verderena.

O edifício novo é formado por doze salas de aula de 1.º ciclo e duas salas de Pré-Escolar, seis zonas comuns de multifunções, uma biblioteca escolar, uma cozinha, um refeitório, cinco gabinetes e um campo de jogos no exterior.

 

Patrono

Professora Manuela Fonseca

Filha de ferroviários, nasceu no Barreiro a 30 de novembro de 1949 e dedicou toda a sua vida ao ensino. O gosto pelo ensino e pela literatura foi inculcado pelo pai, e, desde cedo, ensinava aos vizinhos literatura e também natação, uma das suas muitas paixões.

Licenciou-se em Românicas-Literatura na Faculdade de Letras de Lisboa, conciliando o estudo com a fase inicial da atividade docente no Externato Moderno do Barreiro.

Entrou no ensino oficial de português e francês, no Liceu do Barreiro, a 6 de janeiro 1975, tendo lecionado posteriormente nas Escolas Secundárias de Santo André e Alfredo da Silva.

Além da literatura, era uma apaixonada por futebol, pelo basquetebol, pelo seu clube de sempre, o Futebol Clube Barreirense, mas, principalmente, pela vida.

Faleceu em 27 de outubro de 2016.

 

A Escola Básica n.º 4 do Barreiro está situada na freguesia da Verderena, na rua professor Joaquim Vicente França nº103, numa rua paralela a uma das principais artérias da cidade. É uma Escola de plano indefinido, sem características especiais e tendo iniciado o seu funcionamento na década de trinta.

Em 1932 foi adquirida pela Câmara Municipal do Barreiro uma faixa de terreno na Quinta Grande, propriedade da família Reynolds, que atendendo ao fim a que se destinava, cedeu o terreno gratuitamente (tendo-lhe, no entanto atribuído o valor de 100$00).

A Escola foi inaugurada, com 4 salas, cheias de luz, bem ventiladas e excelentemente bem apetrechadas, em 18 de Junho de 1933.

Mais tarde (1977/78), foi instalado um pavilhão pré-fabricado, com duas salas de aulas. Estes pavilhões foram substituídos por outros novos que foram inaugurados em 18 de Janeiro de 2006.

O Jardim de infância n.º 1 da Verderena foi criado no ano letivo 1997/98, numa sala devoluta do 1º Ciclo, na Escola do 1º Ciclo n.º 4 do Barreiro.

 

Jardim de infância n.º 2 da Verderena (Tágides) (+)

O Jardim de infância n.º 2 da Verderena (Tágides) foi criado em Outubro de 2002. Está situado no rés-do-chão de um edifício de habitações denominado “Edifício Tágides” onde há alguns anos existiu uma fábrica de chocolates que se chamava “Fábrica de Chocolates Tágides”. Por isso, também é conhecido pelo Jardim Tágides.

 


ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

Nos termos previstos pelo Decreto – Lei n.º75/2008, de 22 de Abril, a administração e gestão é assegurada por órgãos próprios.
São Órgãos de Administração e Gestão do Agrupamento de Escolas os seguintes:

Conselho Geral (+)

Composição do Conselho Geral
2021/2025
(O Conselho Geral é o órgão de direção estratégica responsável pela definição das linhas orientadoras da atividade do Agrupamento. Decreto-Lei 75/2008 de 22 de Abril e 137/2012 de 2 de julho).

Representação

Presidente do Conselho Geral

Maria José Garcia Henriques Pereira

Representantes do Pessoal Docente

Alda Fernanda Cabrita Sequeira

Ana Paula Lourenço Pina

Anabela de Freitas Tavares

Cecília Brandão Correia Ferreira

Raquel Andreia Correia Moreira Monteiro

Representantes dos Pais e Encarregados de Educação

Eloísa Martins

Representantes do pessoal não docente

Carla Maria Morais da Fonseca Rosado (Assistente técnica)

Vítor Oliveira (Assistente Operacional)

Representantes do Município do Barreiro 

1º representante: Sara Isabel da Conceição Ferreira (Vereadora)

2º representante: Paulo Costa (Técnico da Divisão de Educação, Desporto e Associativismo)

Instituições/Entidades Cooptadas 

Anabela Marques (Escola Superior de Tecnologia do Barreiro)

Rute Lucas Ramos (Instituto dos Ferroviários)

Sofia Parreira (Colégio Brincadeiras ao Cubo)

Representante dos alunos dos Cursos de Educação e Formação de Adultos

Salomão Guilhermino dos Santos Fernandes Pina

 


Regimento do Conselho Geral (atualizado em 24/3/2023)

Súmula da 2.ª reunião - 23/9/2021

Súmula da 3.ª reunião - 22/10/2021

Súmula da 4.ª reunião - 10/11/2021

Súmula da 5.ª reunião - 3/3/2022

Súmula da 6.ª reunião - 3/3/2022

Súmula da 7.ª reunião - 14/7/2022

Súmula da 8.ª reunião - 03/11/2022

Súmula da 9.ª reunião - 19/01/2023

Súmula da 10.ª reunião - 24/3/2023

Súmula da 11.ª reunião - 21/6/2023

Súmula da 12.ª reunião - 21/6/2023

Súmula da 13.ª reunião - 26/10/2023

Súmula da 14.ª reunião - 28/02/2024

Súmula da 15.ª reunião - 21/3/2024

Súmula da 16.ª reunião - 21/3/2024

 

Processo eleitoral - Conselho Geral - 2021/2025

 

Direção (+)

Diretora - Felicidade Maria Fragoso Alves
Subdiretora - Rosa Maria Moreno Matos
Adjunta da Diretora - Maria Isabel Soler Mendes
Adjunta da Diretora  - Célia da Conceição de Almeida Marques Pesseto

 

Conselho Pedagógico (+)

Diretora - Felicidade Alves (Presidente)
Departamento de Educação Pré-escolar – Fátima Pombo 
Departamento de 1º ciclo - Natália Sapage
Conselho de Docentes de 1º ciclo – Catarina Santos
Departamento de Línguas - Brígida Trindade
Departamento de Ciências Sociais e Humanas - Célia Figueiredo
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais - Cecília Mira
Departamento de Expressões - Ricardo Barata
Educação de Adultos – Rosário Valentim
Conselho de Diretores de Turma - Carla D'Aires (2.º ciclo); Ana Santos (3.º Ciclo)
Departamento Não Curricular de Educação Especial – Carla Teixeira
Biblioteca Escolar - Paula São Pedro
Coordenação de Projetos de desenvolvimento educativo - Fátima Machado
Representante da Área Interdisciplinar - Stela Batinas

 

Conselho Administrativo (+)
Presidente - Felicidade Alves
Vice-presidente – Rosa Matos
Secretária - Carla Rosado

ESTRUTURAS EDUCATIVAS

ESTRUTURAS EDUCATIVAS

No sentido de assegurar o acompanhamento eficaz do percurso escolar dos alunos, na perspetiva da promoção da qualidade educativa, estão fixadas no Regulamento Interno as Estruturas de Orientação Educativa e Outras Estruturas Educativas.

Departamentos (+)

Coordenadores

Departamento de Ciências Sociais e Humanas – Célia Figueiredo
Departamento de Expressões - Ricardo Barata
Departamento de Línguas - Brígida Trindade
Departamento de Matemática e Ciências Experimentais - Cecília Mira
Departamento de Educação Pré -Escolar – Fátima Pombo
Departamento Não Curricular de Educação Especial - Carla Teixeira
Departamento de Educação de Adultos - Rosário Valentim
Departamento de 1.º ciclo - Natália Sapage

 

Diretores de Turma/Professores Titulares de Turma (+)
Coordenadores de Escola / JI (+)

EB 2, 3 D. Luís Mendonça Furtado (1.º ciclo) - Marta Veiga
EB Prof. Manuela Fonseca - Marta Veiga
JI n.º 2 - Maria da Encarnação Carreira


Coordenação de ano (+)
1.º Ano- Catarina Santos
2.º Ano - Sandra Afonso
3.º Ano - João Cabaço
4.º Ano - Vanda Borges



OFERTA EDUCATIVA

OFERTA EDUCATIVA

O Agrupamento oferece: 
Educação Pré-Escolar; 1.º Ciclo; 2.º Ciclo; 3.º Ciclo

Atividades de Enriquecimento Curricular (+)

De acordo com o Despacho nº 9265-B/2013, de 15 de julho, oferece:
Educação Pré-escolar - Atividades de Animação e de Apoio à Família (AAAF):

1.º Ciclo - Atividades de Enriquecimento Curricular (AECs)

LOCALIZAÇÃO

LOCALIZAÇÃO

União das freguesias de Alto do Seixalinho, Santo André e Verderena (+)

Com 7,18 km² de área e 41 760 habitantes (2011), a União das Freguesias de Alto do Seixalinho, Santo André e Verderena foi constituída em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, pela agregação das antigas freguesias de Alto do Seixalinho, Santo André e Verderena e tem a sede em Alto do Seixalinho.

Julga-se que o território que é hoje ocupado pelo Alto do Seixalinho foi povoado inicialmente a partir do planalto onde se situa o Hospital Distrital do Barreiro, estendendo-se posteriormente até aos rios Coina e Tejo, onde os primeiros núcleos se desenvolveram.

O passado histórico do Alto do Seixalinho está ligado ao conjunto de arquitetura que o Convento da Madre de Deus da Verderena representa, à sua economia campestre em divisão por quintas e por fim à sua transformação urbana, desde que a escolha do Barreiro para terminal da linha do Sul e Sueste trouxe em 1861 o desenvolvimento económico e social.

Santo André tem origens históricas que remontam ao lugar da Telha, referenciado em documentos do séc. XVI do mosteiro de São Vicente de Fora.
No séc. XIV e XV, o lugar da Telha constituía uma zona predominantemente rural, tendo sido objeto de emprazamentos feitos pelo convento da Graça de Lisboa a diversos foreiros.

Nos finais do séc. XV começa a surgir um agregado populacional, que se desenvolve no século seguinte, acompanhado do seu respetivo aumento demográfico.

Caldeira,  no séc. XIX, veio constituir novo fator de desenvolvimento populacional da Telha. A acessibilidade fluvial da zona foi determinante para a instalação desta unidade industrial.

O polo de desenvolvimento emergente do Estaleiro Naval alastra a toda a zona ribeirinha do atual Concelho do Barreiro dando origem à fixação de profissionais ligados à construção Naval nas suas diversas artes.

Aqui se constituíram as Naus que demandaram até às Canárias na descoberta do caminho marítimo para a Índia, que foram batizadas na Igreja de santo André, na Telha.

No séc. XIX o estaleiro é desativado, o que leva a um decréscimo da população. Nesta época, a Igreja de Santo André é referenciada como importante ponto de deslocação de peregrinos, o que não pode ser desligado da construção de um Hospital, por iniciativa de um dos párocos, mantendo a zona da atual Freguesia as suas características rurais predominantemente ligadas à produção vinícola.

Ainda há poucos anos se produzia na Quinta das Canas “Telha” os bons vinhos desta conceituada marca.

A instalação de uma fábrica de pólvora na Quinta do “Himalaia” Caldeira,  no séc. XIX veio constituir novo fator de desenvolvimento populacional da Telha. A acessibilidade fluvial da zona foi determinante para a instalação desta unidade industrial.

No mesmo séc. Foi instalada na Azinheira “Velha “ uma importante indústria de seca do bacalhau, integrada na Parceria Geral de Pescarias, de Bensaude & Cª. Com sede em Lisboa.

No início do séc. XX o fluxo da população nomeadamente oriundas do Alentejo e do Norte, procurando trabalho nas unidades industriais que se começam a implantar no Concelho do Barreiro, faz surgir novos agregados populacionais ao redor das antigas Quintas, cujas denominações ainda hoje estão sedimentadas na consciência coletiva (Quinta da Lomba, Quinta das Canas, Quinta dos Arcos).

O nome de Verderena é mais antigo e no tempo dos Romanos queria dizer “lugar com pomares”. Quando D. Manuel I elevou o Barreiro a vila em 1521, afirmou que o novo concelho iria ter por fronteira a estrada que ia do Lavradio até às casas da Verderena e daí até ao rio de Coina. A Verderena inclui ainda outra zona com o nome antigo: a “Recosta”, que significa perto do rio ou praia.

(Fontes: Wikipédia; www.jf-santoandre.pt - abril/2014)

União das freguesias de Barreiro e Lavradio (+)

O Barreiro teve origem numa «pobra» ou aldeia ribeirinha, repovoada após a reconquista, sob a égide dos Cavaleiros da Ordem de Santiago da Espada. A paróquia de Santa Cruz do Barreiro remonta aos séculos XIII-XIV, tendo sido comenda da Ordem de Santiago da Espada.

Os seus povoadores dedicavam-se às atividades piscatórias e da extração do sal. Terra de pescadores e de gentes do campo levou vida obscura, se bem que tivesse sido elevada a vila em 1521. No esteiro do rio Tejo que no Barreiro entra pelo Rio Coina encontrava-se Vale de Zebro, onde outrora de erguiam fornos que fabricavam os biscoitos que abasteciam as naus que saíam de Lisboa, rumo à Índia e ao Brasil.

Nas duas margens dos esteiros funcionavam moinhos de maré que fabricavam a farinha para os biscoitos. Os celeiros, fornos e moinhos subsistiram até ao século XIX. O concelho do Barreiro, ao ser extinto o de Alhos Vedros a 24 de Outubro de 1855, passou a integrar na sua área as freguesias de Palhais e de Lavradio.

O desenvolvimento do Barreiro teve início em 1861, com a exploração das linhas férreas até Vendas Novas (57 km) e até Setúbal (13 km). A sua expansão deve-a, contudo, a partir de 1906, com a adjudicação a um grupo de industriais do Caminho-de-Ferro-Sul-e-Sueste, inicialmente entre o Barreiro e Vendas Novas. Com o surgimento deste meio de transporte, este haveria de despoletar um processo histórico, que viria a ser determinante, não só para o Concelho, como para o país. A implementação de indústrias pela Companhia União Fabril (CUF), desde 1898 dirigida pelo dinâmico e empreendedor empresário que foi Alfredo da Silva.

Desde então o Barreiro tornar-se-ia uma “moderna vila industrial e operária", transformando por completo o antigo aspeto da vila, tanto social, económica, como urbanisticamente, o Barreiro transfigurava-se. A malha urbana cresceria além dos limites do próprio concelho, até à vizinha Moita. Os vestígios deste passado são ainda hoje uma marca da cidade, através das Oficinas da CP, dos Bairros Operários, e em especial do ainda presente parque industrial-empresarial da Baia do Tejo (atual nome da antiga CUF, QUIMIGAL e Quimiparque).

O Barreiro ascendeu ao título de cidade em 28 de Junho de 1984.

O Lavradio pertenceu à Ordem de Santiago e foi elevada a vila e sede de concelho em 1670, pelo Rei D. Pedro II, que a doou a D. Luís de Mendonça Furtado, vice-rei da Índia e 1.º conde de Lavradio, passando por morte deste para a coroa.

O Lavradio era composto pelas freguesias da sede, Palhais e Telha e tinha, em 1801, 921 habitantes em 23 km². Depois da sua extinção, em 1836, fez parte do concelho de Alhos Vedros até à extinção deste em 1855.

Foi extinta em 2013, no âmbito de uma reforma administrativa nacional, tendo sido agregada à freguesia de Barreiro, para formar uma nova freguesia denominada União das Freguesias de Barreiro e Lavradio com sede no Barreiro.

Reza a lenda que antigamente existia um boi chamado Dio e o seu dono sempre que o utilizava para lavrar a terra, gritava constantemente – Lavra Dio – e a partir dai surge o nome Lavradio. Mas a verdade é, contudo, contada em qualquer dicionário: significa terra arável, fértil, razão pela qual o seu brasão apresenta um arado.

(Fonte: Wikipédia)

Concelho do Barreiro (+)

O lugar era integrado no antigo Concelho de RIBA TEJO, que era um território da Margem Sul do Tejo, que entre os séculos XIII/XV abrangia a região entre a Ribeira das enguias (hoje Alcochete) e a Ribeira de Coina, tendo desenvolvido uma estrutura de povoamento a partir das Quintãs ou casais.

Era uma povoação vocacionada para atividade como a pesca, a salicultura, a moagem, o cultivo da vinha e o abate de lenha.

Em 16 de Janeiro de 1512 D. Manuel I outorga Carta de Foral ao lugar que então se chamava Vila Nova do Barreiro.

A partir de 1861, por razões que se prendiam com a proximidade a Lisboa e a excelente navegabilidade do Rio Coina, o Barreiro começou a perder as suas características piscatórias iniciando-se a instalação do eixo central das comunicações ferroviárias entre o Norte e o Sul, criando-se aqui o primeiro núcleo de transportes ferroviários ao Sul do Tejo, que em 1875 está na origem da instalação das primeiras fábricas de cortiça e em 1907 impulsiona a instalação do grande complexo fabril da CUF. À volta do núcleo central das fábricas, vão surgindo novos bairros onde se alojavam os numerosos grupos de famílias que aqui procuravam emprego vindos sobretudo do Alentejo e do Algarve.

O Barreiro é cidade desde 1985. É hoje um Concelho integrado na área Metropolitana de Lisboa, tem 32 km2 de área geográfica. A cidade é banhada pelo Rio Tejo. Possui um importante terminal fluvial, ferro, rodoviário, estando distante de Lisboa cerca de 40 Km podendo a travessia do Rio ser feita pela Ponte 25 de Abril ou pela Ponte Vasco da Gama. Está igualmente distante de Setúbal, distrito do qual faz parte, cerca de 35 Km, com vários acessos, nomeadamente pela A2.

(Fonte: Wikipédia)