sexta-feira, 9 de abril de 2010

Golf geração VII

Novo Golf VII
Restilização do esportivo nacional marcada para 2012
O Golf nacional vai pular direto da quarta geração para a sétima. Esse é o desejo de executivos da marca no Brasil e na Alemanha. "Resta ver se a conta fecha". O carro poderá ser produzido no Paraná, aliando preço competitivo e boa margem de lucro. A decisão deve ser sacramentada até maio. Se a conta não fechar, a opção será trazer da Alemanha todo o ferramental da atual geração do modelo alemão – a sexta.

Seja qual for a escolha, o Golf só mudará em 2012. Optar pela sétima geração vai sair mais caro num primeiro momento, mas depois ela tende a se pagar mais fácil. O Golf VII terá a nova arquitetura MQB, a ser utilizada por diversos modelos da VW no mundo. Isso diminuirá (e muito) os custos de produção. O novo Golf estrearia por aqui uma base que será usada nos próximos Gol, Voyage, Fox e até Passat.

O visual manterá a identidade Golf, com a coluna traseira larga. Será mais uma evolução do que uma revolução, como mostram nossas projeções. Os faróis terão cantos mais vivos, assim como as linhas das janelas. As lanternas permanecerão horizontais.
A matriz garante que a construção será mais refinada do que nunca, e o carro usará materiais mais leves para ganhar em economia de combustível e performance. Na Europa, são esperadas uma versão híbrida e o uso de uma nova geração do câmbio DSG de dupla embreagem, agora com sete marchas. Por aqui, o motor 1.6 atual deverá passar novamente por mudanças até 2012, mas o 2.0 estará mais do que na hora de ganhar aposentadoria.

A escolha do Golf VII será a chance de a VW brasileira provar de vez se ficará em sintonia com a Europa. Se a opção recair sobre fazer o Golf VI quando ele sair de linha na Europa, será um avanço bem menor, e de certa forma frustrante. Afinal, a concorrência vem ousando, com carros alinhados ao que de melhor existe no mundo – vide Ford Focus, Hyundai i30 e, em breve, Peugeot 308.

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