domingo, 29 de março de 2009

Corumbiara e Z32


Fui assistir Corumbiara sábado e Z32 hoje, domingo. Dois filmes maravilhosos.
No Festival de documentários It's all true, no cinesesc.
O primeiro é de Vicent Carelli, que demorou 20 anos fazendo esse filme. O sul de Rondônia, é o cenário, em 1985, de um massacre de índios isolados. Apesar dos visíveis sinais da tentativa de apagar as evidências de sua existência, filmadas pelo documentarista . Incrível onde podemos ver o primeiro encontro com e nações indígenas em exinção. Duro, fim da linha,  como diz Carelli...triste demais.
Mas linda a oportunidade de ver o encontro...o reconhecimento. A nação Canoê, com dois únicos irmãos, os  Akuntu com seis integrantes, e o homem "tatu" , que faz um buraco dentro da oca, ainda um mistério e só há um sobrevivente que foge como um animal ameaçado o tempo todo de todo lado. Incrível ve-los na floresta em suas casas, nomades, em pleno deslocamento. Vale`a pena ver esse filme! 

Israelense Avi Mograbi apresenta 'Z32' no Festival de Veneza
Filme foi ovacionado.Obra complexa mistura política e música.
O cineasta israelense Avi Mograbi, convidado especial do festival, resolveu abandonar momentaneamente sua carreira de documentarista crítico para transferir suas armas políticas freqüentes para o gênero musical e comandar o filme
"Z32"
O filme relata, em tom de entrevista, as impressões de um soldado israelense depois de matar dois policiais palestinos, com desvios pontuais para a sala da casa do diretor, onde, com orquesta incluída, interpreta músicas de paródia.
Avi Mograbi diz "que não queria perder em nenhum momento a idéia de que estava entrevistando uma pessoa" e, por isso, para manter a privacidade da personagem, transforma digitalmente seu rosto em até três modelos completamente diferentes.
A complexidade se mostra presente em "Z32".
"Com as músicas, queríamos mostrar a incapacidade de esta realidade se tornar algo belo", explicou o diretor.

sexta-feira, 27 de março de 2009

viver em circulos


 Brondby na Dinamarca 

arraias douradas


Recebi hoje da Marta, uma amiga querida do Rio, essas imagens deliciosas, arraias douradas. Elas medem até 2,1 metros. As arraias douradas também são conhecidos como arraias de nariz de vaca. Deslizando silenciosamente embaixo das ondas, elas transformaram áreas vastas de água azul em ouro no norte da Península de Yucatan. Sandra Critelli, uma fotógrafa amadora, viu o fenômeno enquanto procurava por tubarões baleia. Elas têm barbatanas peitorais pontudas que se separam em dois lóbulos na frente de suas cabeças altas que fazem com que elas pareçam com uma vaca. Apesar de poder dar ferroadas venenosas, elas são tímidas e não ameaçam ninguem quando se reunem em grande quantidade.
A população do Golfo do México migra em quantidade de ate 10.000, que vai da Florida até Yucatan.

terça-feira, 24 de março de 2009

+ Roni Horn

You are the Weather, 1994 - 1996
Photograph: Christian Sinibaldi
Opposite of White V.2, 2006 - 2007
Photograph: Christian Sinibaldi

Já escrevi sobre ela aqui...alguns dias atrás...mas vale again lembrar da sua exposição na Tate Modern em Londres, afinal, é sua primeira retrospectiva no Reino Unido. Em Você é o Tempo 1994-5, Roni Horn fotografou a mesma mulher 110 vezes em águas termais ao redor da Islândia, em close, com o rosto molhado mudando suas expressões sutilmente. Roni está interessada na ideia de emparelhamento e duplicação. Ela utiliza frequentemente duas fotografias idênticas em um único trabalho, rompendo-se as imagens para dar ao espectador uma sensação de déjà vu, como Dead Owl em 1998, um par de fotografias desde pessoas a corujas etc. A exposição explora idéias sobre a mutabilidade e local. Vidros fundidos, coloridos  são esculturas que parecem ter uma superfície líquida, e muitas das suas fotografias analisa a natureza da água. Embora sediada em Nova York, Horn está envolvida com a paisagem da Islândia, como um lugar que está constantemente em um processo de formação. Vale conferir se estiver em Londres anyway! Eu tive oportunidade de ver só algumas fotografias no Moma, ano passado, rapidamente, pois estava no final de uma longa caminhada, exausta e na época não prestei tanta atenção. Uma pena, e agora estou feliz por ter encontrado ela novamente, mesmo que virtualmente.25 fevereiro - 25 maio 2009

Clarice

Não quero ter a terrível limitação de quem vive apenas do que é passível de fazer sentido. 
Eu não: quero uma verdade inventada.

Clarice Lispector

domingo, 22 de março de 2009

Carlos Reichenbach


BOM DIA, NOITE, de Marco Bellocchio (Buongiorno, Notte - Itália - 2003) 

Hoje fui visitar o estimado Carlão Reichenbach no seu blog OLHOS LIVRES e me deparei com a deliciosa surpresa de uma lista que ele foi convidado a fazer com os melhores filmes da década de 2000. Confesso que por anos , sempre adorei as dicas sagradas e especiais...verdadeiras pérolas, que ele, gde conhecedor dos filmes mais independentes e novos sempre me deu. EE de fato um deleite compartilhar isso aqui, considero o ouro!
" Hesitei um bocado em incluir um filme brasileiro, por razões óbvias; mas seria muito injusto, não incluir entre os melhores filmes da década uma obra tão única e definitiva quanto SERRAS DA DESORDEM, de Andréa Tonacci.
Os outros seis filmes que me marcaram nos anos 2000 foram:
BOM DIA, NOITE, de Marco Bellocchio (Buongiorno, Notte - Itália - 2003)
OS ANJOS EXTERMINADORES, de Jean-Claude Brisseau (Les Anges Exterminateurs - França - 2006)
CIDADE DOS SONHOS, de David Lynch (Mulholland Dr. - EUA - 2001)
GUERRA SEM CORTES, de Brian de Palma (Redacted - EUA - 2007)
FINE DEAD GIRLS, de Dalibor Matanic (Fine Mrtve Djevojke - Croácia - 2002) - Inédito no Brasil
O ACOMPANHANTE, de Paul Schrader (The Walker - EUA - 2007) - Lançado no Brasil exclusivamente em DVD
Em tempo: minha indicação pessoal para Paulo Santos Lima como melhor filme dos anos 2000 foi a implacável e comovente obra prima de Bellocchio, BUONGIORNO, NOTTE."

non stop conversation / Egito

Amal Kenawy, é uma egípicia que nasceu em 1974 e vive no Cairo. Não vou me extender...mas esse trabalho,"Non stop conversation" , foi uma vídeo instalação feita 52º Bienal Internacional de Veneza em 2007. "Eu tento, sempre criar um espaço onde poss sondar minha identidade vis-à-vis com o mundo em torno de mim. Utilizando uma ampla variedade de mídias, muitas vezes uma tentativa de explorar o mundo de ilusões contra um fundo de memória, uma memória quase sempre com base na realidade. Por sensoriamento e expondo uma metáfora que esconde debaixo do mundo físico, vou tentar trazer o invisível em um espaço visual, o contexto do meu trabalho, tive que vir para a existência de um sentido metafórico uma sala onde me escondo atrás da fisicalidade do corpo, de um espaço que reflete a maior sala fora, o que representa uma sociedade, seus costumes, tradições, convenções e fatores condicionados a ele. " 
O texto retirado de SB8 Catálogo

Marcus Harvey na White Cube


White Cube tem o prazer de apresentar "White Riot", uma exposição de novos trabalhos do artista britânico Marcus Harvey. Ele é mais conhecido pelo seu famoso retrato de Myra Hindley, que se destacou na antológica 'Sensation', exposição na Royal Academy of Arts, Londres (1997). Harvey's em larga escala, pinta em preto e branco o retrato de uma famosa fotografia de Thatcher. Ela é composta de mais de 15.000 objetos-gesso , desde legumes`a brinquedos pra sexo; estes elementos individuais se referem tanto directa como indirectamente, a aspectos da antiga Primeira-Ministra, que pode ser lido tanto como o retrato de um indivíduo como um mapa da história britânica, de identidade e de mudança, tanto antes como durante e quando Thatcher estava no poder. Harvey apresenta três monumentais esculturas em bronze. Marcus Harvey nasceu em Leeds, em 1963 e vive e trabalha em Londres. Desde a sua primeira exposição no White Cube, Duke Street (1994) teve exposições individuais na Galeria Marabini, Milão (2008), Galleria Marabini Bologna, (2005 e 2007), Galleria Mimmo Scognamiglio, Nápoles (2005) e Mary Boone Gallery, Nova York (2002). Exposições em  Grupo incluem 'Você Dig do túnel, vou ocultar o solo ", White Cube Hoxton Square (2008) e" Na hora mais escura, pode haver luz: Obras de Damien Hirst murderme da coleção ", Serpentine Gallery, Londres ( 2006). Em 2004, Harvey foi co-fundador e continua a editar a revista 'Turps Banana ", que produz duas questões em um ano. É uma publicação dedicada à pintura e é escrito por pintores. (www.turpsbanana.com)

27 fev-28 mar 2009
White Cube
48 Hoxton Square London N1 6PB

Rachel Kneebone: The Descent

White Cube Hoxton Square tem o prazer de apresentar "A Descida", exposição da artista britânica Rachel Kneebone. Trabalhando em branco porcelana, Kneebone tem intricadamente modelizadas sua maior escultura até agora. Existe uma teatralidade em Kneebone, trabalho que representa um épico com sua encenação extraordinária, uma  visão, uma bebedeira de figuras híbridas caindo em um abismo. Para Kneebone, The Descent explora o medo de "uma tentativa de acesso ao estado através de um equivalente em beleza". No processo de desenvolvimento desta ideia, que ela chamou uma série de influências, desde as viagens espirituais imaginadas por Dante em A Divina Comédia (c.1308-1321) e do pai e do filho de Cormac McCarthy do romance pós-apocalíptico The Road (2006), para o desempenho de Robert Mitchum ameaçador como o maníaco pregador no filme "A Noite do Caçador (1955). Arte fontes históricas incluem o drama de Poussin's o dilúvio (1660-1664), Delacroix's Liberty Leading the People (1830) através de Courbet's,  A Origem do Mundo (1866). A Descida da estrutura, os níveis são ecos do Inferno de Dante. Kneebone estende sua narrativa em torno das curvilíneas paredes internas da escultura, convidando o telespectador para navegar em torno dela como uma gravura medieval. Ela estabelece um tom de perigo misturado com sexualidade, na medida em que contempla o que está diante deles. Ela consegue desenhar Bataille sobre a visão de um excesso orgânico ou fusão entre o erótico e o sagrado, cambalhotas, números, cascata gigante em direção a um orifício,uma fossa. Rachel Kneebone nasceu em 1973, em Oxfordshire, ela vive e trabalha em Londres. Exposições recentes incluem "Chegadas 2004" seleccionados pela Majorie Allthorpe-Guyton, Arts Council, Londres, 'The Way We Work "em Camden Arts Centre, Londres (2005), garança Rose Gallery, Londres (2006),' Mario Testino em casa ' , Yvon Lambert, Nova York (2007), "Uma Arqueologia '. Projeto Espaço 176, de Londres (2007) e" Verão exposições ", Royal Academy of Arts, Londres (2008). Em 2005, Kneebone foi nomeada para o Prémio MaxMara Arte e no mesmo ano, ela foi contratada por Mario Testino para fazer o seu trabalho para "Diana, Princesa de Gales" exposição no Palácio Kensington.

Me lembrou o jardim das delícias...BOSCH...no mínimo FORTE!
27 fev-28 mar 2009
White Cube
(clique aqui pra ver o site e o vídeo com detalhes da obra)

quinta-feira, 19 de março de 2009

Lovely day / restaurant NY

Esse restaurantinho picolo de comida Thai com preço ótimo e comida deliciosa vale à pena, fica perto de Chinatown. Dica de um amigo que curte de A a Z e super recomendou. O café combina stencil floral à la Laura Ashley, cadeiras de couro vermelho , mesas de fórmica e uma antiga caixa registadora. Apesar de um cenário pouco provável para a cozinha tailandesa , o local faz fila. Tal como a decoração do restaurante, a comida é contrastante com os sabores bem equilibrados. A salada de mamão papaya ralado e picante com salada de tomate, cebola vermelha, abacate, amendoim e feijão é um delírio na descrição minuciosa do meu amigo...que adora cozinhar e já disse que vai repetir por aqui. O Almoço é de meio-dia às 5, oferece uma escolha grande e variada por um preço super convidativo. saudade de NY.

196 Elizabeth St., New York, NY 10012
nr. Prince St. 
212-925-3310

quarta-feira, 18 de março de 2009

Carla Guagliard- o lugar do ar

"Carla Guagliardi é carioca, teve a formação artística na cidade, mas há quatro anos não expõe por aqui. Há mais de uma década, a artista se divide entre Rio e Berlim, e agora volta com sua arte contemporânea em grande estilo, no Museu de Arte Moderna do Rio. A partir desta quinta-feira (19.03), o MAM apresenta a mostra "O lugar do ar", uma seleção de trabalhos de 20 anos de produção da artista.
- Minha carreira se fundamentou aqui. Por uma circunstância da minha vida pessoal, fui morar na Alemanha, e é muito difícil manter a continuidade dos trabalhos em dois países. Mas venho todos os anos passar uma temporada, tenho contato com a cena artística, não é um abandono. Expor no MAM dá toda essa dimensão e profundidade, sou uma artista brasileira - diz Carla.
De acordo com a artista, a exposição reúne trabalhos novos e antigos, dando um panorama do que ela tem produzido nos últimos anos - com temas como vulnerabilidade, temporalidade, efemeridade. Uma novidade é um vídeo, o primeiro feito por Carla para uma exposição. O título da mostra vem de um único trabalho, mas, segundo Carla, representa a linha de todas as suas obras:
- As obras são metáforas poéticas, experimento a ação do tempo no material usado. Pode-se dizer que é uma pequena antologia, uma ponte dos trabalhos mais antigos com o que não vem sendo muito mostrado aqui. O título é de um trabalho composto de vergalhões de ferro e tiras de plástico, mas que também se encaixa numa série de trabalhos com balões.
Para compor esses "experimentos", Carla utiliza água, plástico, ferro, látex, vidro, cobre, aço, algodão... Mas, a escolha, segundo ela, é aleatória, e o conceito da obra é sua prioridade."
http://oglobo.globo.com/cultura
Incrível o trabalho dela...vale visitar o site dela.
(clique no nome dela acima)

terça-feira, 17 de março de 2009

o vazio e o nada em Paris

O nada e o vazio protagonizam uma exposição em Paris
O nada como arte e objeto de contemplação é o tema da exposição "Vazios uma retrospectiva" no centro de arte Pompidou. Uma mostra que comemora os 51 anos da arte minimalista sem nenhum quadro ou escultura. Uma oportunidade radical de repensar os espaços, suas funções, olhar a arquitetura, e principalmente sair de lá em paz.

Paula Azugaray escreve na Isto é, sobre a exposição VIDES
"A mostra propõe um percurso cronológico por nove salas que representam nove exposições em que não havia absolutamente nada a ser visto. O precedente foi aberto pelo francês Yves Klein, que em 1958 pintou de branco a Galerie Íris Clert, em Paris, como uma forma de transpor ao espaço suas pesquisas sobre a pintura monocromática e a sensibilidade pura. Segue-se ao gesto inaugural de Klein uma série de eventos ligados à arte minimalista e conceitual, realizados por Robert Irvin, Robert Barry e pelo grupo Art & Language, nos anos 1960 e 70. "Desde então, o espaço vazio tornou-se um clássico da postura radical e foi reprisado em outros contextos e outros tempos por artistas com intenções similares ou mesmo opostas", explica Copeland.
Segundo o curador, que em trabalhos anteriores também subverte o papel tradicional das mostras de arte (realizou, entre outras curadorias, Une exposition parlée e Une exposition choreographée), "cada um desses vazios tem diferentes naturezas e significados". O de Laurie Parsons, por exemplo, na Lorence Monk Gallery, em Nova York, em 1990, teve a função de anunciar sua renúncia do mundo da arte. Já Maria Eichhorn decidiu dedicar o orçamento de sua individual à reforma da Kunsthalle Bern, na Suíça, em 2001.
"Como acontece frequentemente com os vazios, a Bienal de São Paulo teve uma razão que a legitimou como vazia (financeira, curatorial, arquitetônica...). Mas, sempre que as exposições terminam, o vazio é novamente preenchido com objetos. Esperemos que isso aconteça na próxima bienal", afirma o curador. Embora ausente da mostra, a curadoria de Ivo Mesquita e Ana Paula Cohen é citada no catálogo, uma antologia sobre o vazio, com textos de 45 autores abordando o tema de ângulos tão diversos quanto a arte, a ciência, a religião, a música e o cinema."

http://www.terra.com.br/istoe/edicoes/2051/artigo127064-1.htm

segunda-feira, 16 de março de 2009

de repente num domingo...

Inacreditável que fomos a uma mata  e cachoeira em Cotia desse quilate!
Dentro da pedra havia uma caverninha onde caia uma grande e forte queda d'água, na foto não da pra ver, mas foi inacreditável a massagem e a força e volume da água!
Foi maravilhoso dar esse perdido....Sampa  sempre surpreende...

Sapucahy mirins

Sapucahy mirins por Renata Ursaia....delicioso...
http://www.youtube.com/watch?v=ooFSMS4teVY

domingo, 15 de março de 2009

Pour Frédéric

Pavilion in the Trees (1993)
Martin Puryear
Lansdowne Glen, Horticulture Center grounds, off North
Horticultural Drive, West Fairmount Park

James Turrell

Um artista com cara de vaqueiro, com sua longa barba branca e chapéu de couro de aba larga, que é também um grande artista e adora pilotar aviões antigos. A arte dele nos faz pensar e olhar mais de perto para o mundo para além do aqui e agora, para algo em algum lugar interno.
James Turrell usa uma extraordinária luz nas suas instalações que simultaneamente seduz e confundi os nossos sentidos. "Quero criar uma atmosfera que pode ser conscientemente conectada quando vista", diz Turrell, que coloca os espectadores em uma reino de pura experiência sensorial...forte. Seu fascínio com os fenômenos da luz é ligado a uma pesquisa muito pessoal sobre o lugar da humanidade no universo.
Luz é um dos elementos essenciais na sua arte e nas instalações de grande escala. Ele faz a arquitetura de grandes espaços parecer hipnótica, utilizando a estrutura pra moldar a luz que sempre envolve uma ilusão. Existe um período de transição pro espectador até os olhos se ajustarem à luz difusa, onde nada permite que você possa focar a vista, te levando a um abismo brihante, infinito e zen. Um ambiente minimal, silencioso, onde todos tiram o sapato e são convidados a mergulhar naquela temperatura de luz e pura contemplação. Um sonho de luminescência, onde a primeira impressão é de requintada monotonia. A atmosfera é moderada e silenciosa. O espaço possui um inexplicável poder de calma e acalmar. A qualidade da luz no mundo da penumbra. Esta experiência não pode ser comunicada, a sua singularidade é tão sensível que o ato de olhar torna-se um ato íntimo de ver.
"Spread", de 2003, é uma das instalações à vista em "James Turrell: Conhecer Luz", na Universidade de Washington's Henry Art Gallery. (22 de março de 2003)


sexta-feira, 6 de março de 2009

Leandro Erlich: swiming pool



PS1 Contemporary Art Center apresenta Leandro Erlich com sua  Piscina, uma extraordinária e visualmente feita pra confundir, instalação feita pelo artista argentino Leandro Erlich.
Vai estar por lá até 13 de abril de 2009.
Leandro Erlich é conhecido por instalações que parecem desafiar as leis básicas da física e confundir o espectador, que é introduzido em ambientes que ameaçam momentaneamente uma sensação de equilíbrio ou de espaço. Para esta exposição, Erlich apresenta uma das suas mais bem conhecidas e aclamado peças, Piscina. Falando sobre o projeto, Erlich diz: "Quando eu visitei a primeira vez o PS1, lembro-me pensar como seria perfeito  o  espaço para a instalação de Piscina. Este espaço divide a experiência de ver e funciona perfeitamente, e na ordem correta. Quase dez anos desde a sua criação, Piscina está finalmente em exposição no espaço  que eu sempre senti que seria perfeitamente adaptada ".
Erlich construiu uma piscina do tamanho normal, com toda a sua pompa, incluindo um pavimento e uma escada. Quando vista, a partir do primeiro andar, os visitantes são confrontados com uma cena surrealista: as pessoas, totalmente vestidas, podem ser vistas de pé, andando e respirando debaixo da superfície da água. Só quando os visitantes entram na galeria a partir da cave que eles reconhecem que a piscina está vazia, a sua construção um truque visual formado pelo artista. Uma grande peça de acrílico contínua suspende a água acima dela, criando a ilusão de uma piscina real que é tanto disconcertante e bem humorada.Leandro Erlich (1973, Buenos Aires),  apresenta o seu trabalho internacionalmente há mais de dez anos. Ele teve exposições solo no Centre d'Art Santa Monica, Barcelona (2003); MACRO Museo d'Arte Contemporanea Roma (2006), e Le Grand Café, Centre d'Art Contemporain de Saint-Nazaire (2005). Ele representou a Argentina na 49 ª Bienal Veneza (2001), onde ele mostrou Piscina, e também foi destaque na Bienal de Singapura (2008), Bienal de Liverpool (2008), 7 ª Bienal Havana (2001), a 7 ª Istambul Bienal (2001), a 3 ª Bienal Xangai (2002), a 1 ª Bienal Busan (2002), e da 26 ª Bienal de São Paulo (2004). Seu trabalho será apresentado na próxima Bienal Prospect.1 Nova Orleans em 2008. Vive e trabalha em Buenos Aires.

tea house instalation


adorei isso! perfeito pra um lugar que conheço....rs....não me lembro mais de onde veio essa imagem.
Me desculpem...perdi o link, mas de qualquer forma vale a visão.

quarta-feira, 4 de março de 2009

minha janela, agora



ponte curva

Ontem o Fernando Limberger deu a dica de um blog genial: VULGARE. vale conferir. Amei essa ponte!
Altanterhavsvegen - The Atlantic Road in Norway

Fernando Limberger

Não posso deixar de dividir com vcs o trabalho super especial do Fernando Limberger. Um artista gaúcho que habita São Paulo e faz suas instalações na maioria das vezes na natureza e com a natureza diretamente. Vale conferir seus trabalhos que enchem os olhos e nossas células.
Centro Cultural São Paulo em 2008. Verde e amarelo
Embaixo dois canteiros de amigos.

http://fernandolimberger.slide.com

segunda-feira, 2 de março de 2009

Tara Donovan

Essa escultora cria instalações com objetos muito simples, como botões, copos, pratos...
Essas imagens são de 3 milhões de copos de isopor que ocuparam salas e mais salas numa retrospectiva que houve de seu trabalho no Institute of Contemporary Art, em Boston. Ela ganhou um prêmio em 2008 da super MacArthur Foundation, de U$500.000. O Prêmio vai financiar 5 anos de seu trabalho. genial!

encaixotando a Barbie

Embora tenha acabado de completar 50 anos, a boneca Barbie continua com demandas infinitas! Seu aniversário foi celebrado com edições especiais de produtos, além de um desfile na semana de moda de Nova York.
Através de outro tipo de abordagem a joalheria
Margaux Lange, por exemplo, destrói a imagem idealizada da Barbie e a transforma em peças um tanto inusitadas. Pedaços da boneca são trabalhados com prata, originando brincos, pingentes, broches e anéis. Para conferir toda a coleção “Desconstruindo a Barbie”, clique aqui.