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Mercado digital de filmes começa a engrenar no Brasil

Você já reparou no espaço de tempo que existe entre o lançamento de um mesmo título em diferentes tipos de mídia? Repare: primeiro o filme sai no cinema, depois vai para o pay-per-view da TV a cabo, dali para a venda em DVD, depois para locação e, finalmente, à TV aberta. Pela primeira vez, estes espaços de tempo estão sendo aniquilados no Brasil. A Warner dá um passo importante rumo à digitalização do mercado brasileiro e lança um mesmo título em múltiplos formatos simultaneamente.

Enquanto nos EUA o estúdio já está um passo à frente (veja ao lado), essa iniciativa mostra que pelo menos um grande estúdio está de olho nos novos hábitos de consumo das pessoas.

"Acreditamos na ideia de oferecer o conteúdo ao consumidor em todos os formatos disponíveis", disseram ao Link Alexandre Assis e Nelson Sambrano, gerentes de marketing da Warner Brasil. "Para muita gente, é imprescindível possuir o filme em DVD. Outros, querem a experiência do Blu-ray. E há também quem queira ter acesso instantâneo ao filme, sem ter de ir à loja".

Gran Torino, o título de estreia dessa nova estratégia, estará disponível também na loja virtual operada pela Saraiva (www.saraiva.com.br). Digitalmente, o título pode ser comprado ou alugado por um período de 24 horas. Em ambas as circunstâncias, o vídeo, que tem qualidade equivalente ao DVD, só pode ser reproduzido em computadores. Isso acontece porque o arquivo é protegido por DRM, e precisa ser validado online antes de ser reproduzido.

Mesmo oferecendo filmes pela loja da Saraiva, a Warner também embute em alguns filmes as versões digitais para serem assistidas em iPods e outros dispositivos, seguindo uma forte tendência no mercado mundial pelo multiformato.

Fonte: O Estado de São Paulo - J. Auricchio

Vendas de eletrodomésticos dispararam em junho no e-Commerce

A Pesquisa Mensal do Comércio do IBGE, o mais confiável termômetro do desempenho do varejo brasileiro, apontou em maio uma queda de 6,3% no volume de vendas dos eletrodomésticos e móveis, na comparaçao com maio de 2008, apesar da reduçao do IPI promovida pelo Governo justamente para incentivar a compra desses produtos. Tudo indica, no entanto, que em junho o panorama pode ter se invertido. Dados divulgados ontem pelo ebit mostram que, pelo menos na internet, as vendas de eletrodomésticos dispararam no mês passado, passando a ocupar a inédita 2a colocaçao no ranking dos produtos mais vendidos pela web aqui no Brasil.
Os eletrodomésticos responderam em junho por 13% do volume de transaçoes no comércio eletrônico brasileiro. Parte da explicaçao para esse desempenho tao bom vem da facilidade de pesquisar preços na internet. De acordo com o levantamento do ebit, 1/3 dos que visitaram as lojas virtuais de eletrodomésticos em junho passaram antes por sites de busca ou comparaçao de preços. Mas o grande impulso parece ter sido mesmo dado pela reduçao do IPI. Ainda segundo a pesquisa, aumentou em 74% a intençao de compra de eletrodomésticos entre consumidores virtuais após a queda nos preços ocasionada pelo alivio fiscal oferecido pelo Governo

Fonte: B. Bus/ L. A. Marinho

Internauta vira lojista quase por acaso

Comércio eletrônico de nicho quase sempre começa com um hobby que, aos poucos, torna-se um negócio de fato
Olhando atônita para o "armário apertado" de seu apartamento, a publicitária Ana Luiza McLaren deu um basta: se livraria daquela tralha acumulada durante os anos. Vestidos há muito não usados, óculos que não saíam da caixinha e a calça para a qual não aguentava nem mais olhar - tudo seria vendido na internet. Em vez de apostar no já estabelecido site MercadoLivre, ela criou para isso o seu próprio negócio, ao lado de mais três amigas, o Enjoei.com.br. “Começamos mais pela necessidade de desocupar do que pela de vender”, brinca ela.

Os pequenos negócios, como o Enjoei, estão ganhando espaço no mercado online nacional. Os microempresários aumentaram seus lucros e ajudaram no crescimento anual de 25% do comércio eletrônico no país, segundo a consultoria E-bit.
Para Gerson Rolim, diretor da Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico, o lucro dos pequenos reforça a tendência da segmentação. Em vez de caçar livros no Ebay ou no MercadoLivre, que vende de tudo, o brasileiro hoje prefere ir direto ao Estante Virtual, que só trata deles, por exemplo.

Rolim destaca, no entanto, que os sites nanicos dificilmente podem competir com os gigantes quando o assunto é preço. Os grandes compradores sempre terão mais controle sobre o valor dos seus itens. Para atender ao nicho, os sites precisam oferecer um diferencial, como produtos melhores e atendimento especializado.

É justamente nisso que aposta Laércio de Queiroz, de 45 anos, que desde 2006 mantém no MercadoLivre a sua Rare Records, pela qual vende vinis antigos para o Brasil e para o exterior. Além de vender discos exclusivos, Laércio capricha na embalagem e na segurança da entrega. “São os meus diferenciais, que fui desenvolvendo com os anos”, diz o carioca, que nunca teve uma loja física. “As vantagens são o baixo custo e o alcance mundial. A desvantagem maior é a falta de contato com o cliente, que pode dificultar uma venda”, explica.

Para diminuir esta distância, muitos pequenos comércios usam as redes sociais, como o Orkut e o Flickr, para manter contato com os compradores. “Com isso, eles percebem que a relação com o cliente é feita por pessoas, e não por um sistema", garante Ana Luiza, do Enjoei.

Para o diretor geral da E-bit, Pedro Guasti, as redes sociais são uma importante arma na divulgação dos “nanicos”, mas podem elas mesmas servirem como canais de vendas.

O MercadoLivre, maior plataforma de compra e venda pela internet na América Latina, acredita que essas novas opções não são uma ameaça. “Diferentemente de qualquer outra plataforma, oferecemos incontáveis ferramentas para ajudar o usuário a fazer uma boa compra. Além disso, tudo que você faz dentro do nosso site é avaliado e fica no seu histórico”, afirma Helisson Lemos, diretor de marketing do MercadoLivre.

Apesar da propaganda do site de leilões, ele não faz mais sentido para muitos vendedores, que preferem redes menos abrangentes. O lojista Robson dos Santos, de Santo André, trabalha com discos e livros visando o mercado externo e já desistiu do MercadoLivre. Ele prefere anunciar seus produtos em comunidades especializadas, como o Geem.com e MusicShack.com, que seriam mais visadas pelos aficionados de fora do Brasil. “Setenta por cento do meu lucro vem de colecionadores da Europa e da Ásia, que me conhecem por causa dos sites”, afirma o comerciante, que mantém uma loja na Grande São Paulo praticamente só para comprar LPs mais baratos. Mais informado, o público da web cobraria mais. “Mantenho a loja apenas para captar material”, diz.

Fonte: O Estado de São Paulo –A. Freitas/ R. Cabral / B. Galo

"Nanicos" crescem ainda mais

O comércio eletrônico brasileiro é o mais difundido de toda a América Latina. Neste ano, apesar da crise, a previsão é de crescimento. O faturamento do setor deve fechar em R$ 10,2 bilhões frente aos R$ 8,2 bilhões do ano passado. Porém, até pouco tempo, esse montante ainda não havia incluído os pequenos e médios comerciantes. Há seis anos, a Câmara Brasileira de Comércio Eletrônico iniciou um projeto que consiste em levar conceitos do comercio online justamente para esse público. Os resultados já começam a aparecer.
As pequenas e médias empresas estão conquistando mais espaço no comércio eletrônico. Segundo pesquisa da consultoria E-bit, enquanto os dez maiores varejistas do mercado nacional perderam 6,45% de participação nesse mercado, os pequenos e médios caminham a passos largos para ficar com 10% dessa fatia, com crescimento de 1,62%, se comparados os resultados do primeiro trimestre de 2008 e 2009.
Gerson Rolim, diretor executivo da Câmara Brasileira do Comércio Eletrônico, alerta que as regras que valem no comercio online são as mesmas que valem para o comercio offline. "A legislação é a mesma, a tributação é a mesma, é uma loja como outra qualquer", explica.

Fonte: O Estado de São Paulo – R. Cabral / B. Galo

Crescimento do Comércio Eletrônico Brasileiro

A indústria de comércio eletrônico do Brasil vem se desenvolvendo rapidamente, como resultado do aumento no número de pessoas buscando comprar produtos e serviços pela Internet. De acordo com a Forrester Research, as vendas online de produtos atingiram R$2,8 bilhões em 2005 e deverão chegar a R$12,8 bilhões até 2010, representando uma taxa de crescimento anual de 38%. Da mesma forma, as vendas online de serviços também deverão crescer rapidamente. De acordo com a Júpiter Research, as vendas online de viagens atingiram R$2,6 bilhões em 2005 e chegarão a R$10,2 bilhões até 2010, representando uma taxa de crescimento anual de 31%.

O crescimento contínuo do comércio eletrônico é impulsionado por:

  • Maior utilização da Internet. De acordo com o relatório de pesquisa do Unibanco, o Brasil possui 37 milhões de usuários de Internet (aproximadamente 20% da população), tendo crescido a uma taxa anual de 21% desde 2001, devendo chegar a 55 milhões em 2010.

  • Aumento do hábito de compras online entre os usuários de Internet. A alta penetração de serviços como online banking, transmissão da declaração do imposto de renda pela Internet e comunidades virtuais denotam a propensão da população brasileira para adotar novas tecnologias. O hábito de comprar online está em amplo crescimento, não obstante a penetração dentre usuários de Internet permanecer baixo (14%, contra 85% nos EUA). Nossa expectativa é que esta diferença reduza significativamente à medida que mais pessoas tenham experiências positivas na compra online.

  • Crescimento de banda larga. De acordo com o relatório do Credit Suisse, o Brasil possui 8,8 milhões de usuários de banda larga (aproximadamente 4,7% da população), tendo crescido a uma taxa anual de 88% desde 2003, devendo chegar a 21 milhões em 2010. O uso de banda larga favorece o aumento de compras online por usuário.

  • Sortimento limitado em lojas tradicionais. O mercado varejista brasileiro caracteriza-se por lojas com pouco sortimento e pela ausência de grandes category killers e megastores. Esta deficiência favorece os varejistas online, uma vez que estes não possuem limitação de espaço de prateleira e não necessitam replicar estoques em várias lojas.

Fonte: B2Winc
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