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segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Exportação alcança melhor resultado desde 2008

O Ceará exportou US$ 100,7 milhões em janeiro deste ano. O crescimento de 20% na comparação com janeiro de 2009 reforça a expectativa de que as vendas do comércio exterior este ano possam voltar a posição anterior a da crise e provavelmente superar o melhor resultado já alcançado pelo Estado - US$ 1,2 bilhão em 2008.

Artumira Dutra
artumira@opovo.com.br
19 Fev 2010 - 00h17min

As vendas de produtos cearenses para o Exterior estão em alta. Em janeiro, o Estado exportou US$ 100,7 milhões. Historicamente, o resultado é o segundo maior neste mês do ano nos últimos dez anos e também representa um crescimento de 20% em relação a igual período do ano passado. Além disso, em janeiro de 2010, a participação cearense nas exportações brasileiras chegou a 0,9%, percentual não atingido desde 2004. Os dados foram divulgados ontem pelo Centro Internacional de Negócios da Federação das Indústrias do Ceará (CIN/Fiec).

O superintendente do CIN/Fiec, Eduardo Bezerra Neto, prefere não arriscar uma estimativa para as exportações de 2010, ressaltando que é preciso esperar os primeiros meses e observar a tendência. Avalia, porém, que se as exportações começaram bem e os analistas internacionais consideram que o pior da crise financeira já passou é possível dizer que as vendas do comércio exterior podem voltar ao patamar anterior a crise e, provavelmente, superar o melhor resultado já alc ançado - US$ 1,2 bilhão em 2008. Para ele, o mais importante é que o Ceará começou o ano com o pé direito exportando acima dos US$ 100 milhões.

Destaca também o avanço grande que o Estado teve na participação das exportações brasileiras, considerando que em números redondos o crescimento é de 1%. Lembra que o Maranhão que tradicionalmente aparecia em terceiro caiu para o quinto. Para ele, o terceiro lugar está sendo ocupado por Alagoas temporariamente. ``O crescimento deles no início do ano é sazonal e não deve durar mais que três meses``, comenta.

De acordo com o levantamento do CIN/Fiec, a maioria dos estados brasileiros, incluindo o Ceará, apresenta aumento nas exportações de janeiro de 2010 em relação às de janeiro de 2009. O crescimento das exportações nordestinas em janeiro de 2010, de 47,8%, é três vezes maior do que o das exportações brasileiras (15,6%). E, quando comparado os meses de janeiro de 2010 com 2009 é o maior dentre as regiões brasileiras. No Ceará, o setor de rochas ornamentais destaca-se pelo crescimento de 343,7% em relação às exportações de janeiro de 2009.

Outro aspecto relevante em relação ao Ceará é que 73% das importações de janeiro de 2010 concentram-se em outros setores, que não os tradicionalmente exportadores. Calçados, castanha de caju e fruticultura destacam-se por seu saldo comercial positivo. As importações somaram US$ 116,4 milhões, valor que também representa o segundo maior dos últimos dez anos.

EMAIS

DESTAQUES DA BALANÇA COMERCIAL

- Os quatro principais setores exportadores cearenses (calçados, castanha de caju, fruticultura e couros) são responsáveis por cerca de 80% do total exportado pelo Estado.

- O setor de Rochas Ornamentais destaca-se pelo crescimento de 343,7% em relação às exportações de janeiro de 2009.

- 73% das importações cearenses de janeiro de 2010 concentram-se em outros setores, que não os tradicionalmente exportadores.

- Dentre os setores exportadores cearenses, calçados, castanha de caju e couros destacam-se por seu saldo comercial positivo.

- Dentre os principais produtos exportados pelo Ceará, melões frescos e outros couros/peles bovinos são os únicos a apresentar queda no comparativo janeiro 2010/2009.

- A Dinamarca é destaque dentre os países-destino das exportações cearenses, com crescimento de 2.300% nas compras de janeiro de 2010 comparadas às de janeiro de 2009. O país importou, principalmente, couros e peles bovinos.

- Mercosul e Ásia apresentam crescimento significativo como destino das exportações cearenses comparando-se janeiro de 2010 e de 2009.

NÚMEROS

15,6
MILHÕES É O DÉFICIT DA BALANÇA COMERCIAL DO CEARÁ EM JANEIRO DE 2010. ESSE É O RESULTADO DAS EXPORTAÇÕES MENOS IMPORTAÇÕES.

88
É O NÚMERO DE PAÍSES-DESTINO DAS EXPORTAÇÕES CEARENSES. É O MAIOR DESDE 2001 E REPRESENTA UM CRESCIMENTO DE 4,8% EM RELAÇÃO A 2009.


Fonte: O Povo

Interior recebe festas do Prêmio Contribuintes


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primeira solenidade do prêmio no Interior será no dia 4 de março, em Quixeramobim. Serão conhecidas as maiores recolhedoras de ICMS das regiões Central/Quixadá e Centro Sul/Iguatu

22/2/2010

Prêmio é um reconhecimento público às empresas que se destacaram no recolhimento do ICMS

O governo cearense, por meio da Secretaria da Fazenda (Sefaz), nos dois últimos anos, colocou o Ceará no seleto grupo dos estados brasileiros mais equilibrados financeiramente. O reconhecimento público às empresas que se destacaram no recolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), por meio do Prêmio Contribuintes Ceará, tem ajudado a colocar o Estado entre as unidades federadas com melhores índices de responsabilidade fiscal do Brasil.

A terceira edição do Prêmio Contribuintes Ceará leva a festa de premiação ao Interior. Em março, serão conhecidas as empresas que mais recolheram ICMS das regiões Central/Quixadá e Centro Sul/Iguatu, com solenidade agendada para o dia 4 de março, em Quixeramobim. Em seguida, será a fez da região Norte/Sobral e, por último, do Sul/Cariri. A festa de premiação aos cinco maiores contribuintes do Estado e aos da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF) aconteceu no dia 16 de dezembro último.

A iniciativa é fruto da parceria entre o Governo do Estado, por meio da Sefaz, e o Sistema Verdes Mares (SVM). Conta com o patrocínio do Bradesco, Schincariol, M. Dias Branco, Banco do Nordeste (BNB), Petrobras e OI.

Além do reconhecimento às empresas que mais recolhem ICMS, há o trabalho pedagógico desenvolvido com o programa Sua Nota Vale Dinheiro. Ao exigir a nota fiscal no ato da compra, o contribuinte cearense ajuda o fisco a acompanhar a evolução da arrecadação de determinados segmentos. O Prêmio Contribuintes também distingue as entidades filantrópicas que mais receberam recursos por meio do Sua Nota. As novidades da premiação este ano ficam por conta do reconhecimento aos profissionais de contabilidade de cada região, bem como da inclusão das micros e pequenas empresas enquadradas no Simples Nacional. A ideia é mostrar que, independente do porte, cada empresa pode fazer o seu papel e ajudar o Ceará a se desenvolver.

Arrecadação

No ano passado, o Governo do Estado recolheu R$ 5,44 bilhões, dos quais R$ 5,13 bilhões foram decorrentes do ICMS. Ou seja, o tributo representa mais de 92% da receita. Outros R$ 290,15 milhões, do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e os R$ 20,19 milhões restantes de Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD). Outra receita líquida do Estado foi proveniente de multas autônomas, taxas e outras arrecadações, contabilizando R$ 39,31 milhões. A arrecadação própria contabilizou R$ 5,48 bilhões, segundo dados da Sefaz.

De acordo com o titular da Sefaz, Mauro Filho, o Estado está ficando mais autônomo porque a sua arrecadação própria tem crescido mais do que as receitas de transferências.

Ele lembra que a arrecadação própria apresentou incremento de 9,5% em relação a 2008 (R$ 5,008 bilhões). A receita própria responde por 61,58% dos recursos totais do Estado, enquanto as transferências representam 38,42%.

Fonte: Diário do Nordeste

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Adax cria para Top Móveis parceria com a Vivo

A Adax criou uma campanha de varejo para a Top Móveis em parcereia com a Vivo. Uma peça que mostra desde o momento de uma compra na loja a uma paquera em um barzinho da cidade.

A História: Um rapaz que conhece uma garota em um barzinho (Opera - gravado uma parte do comercial - agradecimento ao pessoal do Opera Pub e Café "Carol"), e aproveitando as promoções da loja, termina a peça com a compra de um celular na Top Móveis.

Cliente: Lojas Top Móveis
Peça: 30"
Criação e Roteiro: Juliana Duarte e Jurani Parente
Texto: Juliana Duarte e Jurani Parente
Idéia: Juliana Duarte
Direção: Sandra Parente
Aprovação: Lojas Top Móveis - Alex e Vivo gerente de contas e marketing


segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Adax cria para Art Nova

Apenas duas campanhas foram criadas pela adax para a Art Nova que já fechou contrato até julho 2010, com as duas campanhas deu para notar a diferença no faturamento da empresa.

O próprio sócio Jean Eugenio destacou as mudanças em:
  • Freqüência de clientes novos e antigos na loja;
  • Visita por telefone;
  • Vendas.
Cliente: Art Nova
Peça: 30"
Criação: Jurani Parente
texto: Jurani Parente
Atriz convidada: Alessandra Pires - Tv Bandeirantes Nordeste
Direção: Sandra Parante




segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

ENTREVISTA José Pimentel - ministro da previdência social


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José Pimentel: "O EI reúne todos esses profissionais que trabalham por conta própria"

8/2/2010

Povo cearense tem forte espírito empreendedor

O ministro da Previdência Social, José Pimentel, aposta na capacidade empreendedora das famílias brasileiras como motor da economia. Ele destaca a vocação do povo cearense de aproveitar as oportunidades e fazer crescer os pequenos negócios

Como se comporta o empreendedorismo no País e especificamente no Ceará?

As famílias brasileiras têm grande capacidade empreendedora, influindo diretamente em nossa economia. As micro e pequenas empresas são responsáveis por 60% dos trabalhadores com carteira assinada no Brasil. Desde a implantação do Simples Nacional, em julho de 2007, foram criadas 3,4 milhões de empresas em todo o país. O Estado do Ceará, por exemplo, possui 129.963 empresas no Simples Nacional. Para se ter uma idéia da vocação empreendedora do nosso povo, basta comparar com o estado do Pernambuco que tem 82 mil empresas no sistema. Somos estados irmãos, mas algo de diferente acontece no Ceará. Isso demonstra a vontade da sociedade de empreender, de crescer, de saber aproveitar as oportunidades.

Como o senhor avalia os pequenos negócios no Ceará ?

O povo cearense tem forte espírito empreendedor. Basta ver como o nosso artesanato vende em todo o Brasil e no exterior. Temos ainda uma grande vocação para a indústria do turismo, da confecção, com pequenas produções de roupas, acessórios, artefatos de couro e renda. E o empreendedor individual reúne todos esses profissionais que trabalham por contra própria como a costureira, cabeleireira, manicure, feirante, borracheiro, eletricista, além de profissionais que trabalham na construção civil e em mais 400 atividades.

Como está a implantação do EI aqui no Estado?

De 4 de setembro de 2009, quando a formalização se iniciou em nosso Estado, até 24 de janeiro de 2010 foram formalizados 2.638 empreendedores no Ceará. Nesse período, houve ainda 5.290 reservas de nomes para empresas. São mais de 5 mil empreendedores pessoas que, na prática, já demonstraram interesse em se formalizar. Tudo isso se dá com o envolvimento efetivo de vários entes do nosso Estado e a participação marcante da sociedade, por meio de entidades como o Sebrae, sindicatos, as câmaras municipais e a Assembleia Legislativa. Estamos envolvendo todos neste grande projeto de desenvolvimento e de cidadania.

Os problemas que surgiram no Portal do Empreendedor já estão solucionados?

É verdade que o Portal do Empreendedor, em sua primeira fase, trouxe muitos problemas. Mas já está em teste o novo sistema, mais simplificado, que será hospedado no Serpro. Aí, sim, vamos dar um salto de qualidade, permitindo que todos aqueles que desejem se formalizar, o façam rapidamente, como é o objetivo do empreendedor individual.

É realmente possível atingir a meta de um milhão de novos empreendedores individuais em um ano, no País?

Sim, estamos trabalhando muito para que o Brasil tenha um milhão de empreendedores individuais até o final de 2010. Assim que o Portal do Empreendedor estiver normalizado, novas campanhas de esclarecimento e estímulo à formalização terão seguimento.

Como está o envolvimento das entidades envolvidas nesse processo de formalização?

O Sebrae , os contabilistas e demais parceiros estão todos empenhados na disseminação de informações sobre o empreendedor individual. Essa grande rede da cidadania não pára de crescer até porque a sociedade brasileira escolheu esse caminho da formalização porque vale a pena ser legal!

Qual o potencial de formalização?

A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio do IBGE (PNAD/IBGE), de 2007, indica que há 11 milhões de pessoas que se enquadram dentro do perfil dos empreendedores individuais. São feirantes, costureiras, borracheiros, doceiras, eletricistas, barbeiros, entre as mais de 442 ocupações aprovadas pelo Comitê do Simples Nacional. São trabalhadores que atuam no comércio, na indústria e na prestação de serviço e, apesar de faturarem até R$ 36 mil por ano, não têm qualquer proteção social. O que nós estamos fazendo com o Empreendedor Individual é mostrar a eles que o custo para sair da informalidade é muito pequeno diante das vantagens do mundo formal.

Que outras vantagens o EI traz para o trabalhador?

O EI dará mais cidadania a esses brasileiros, além de abrir portas para financiamentos com juros diferenciados. Quando falamos em cidadania, lembramos que uma mulher que trabalha como ambulante não tem um dia sequer para amamentar o filho quando dá à luz. Ao aderir ao Programa, ela tem direito a salário-maternidade por quatro meses, como qualquer outra trabalhadora do nosso País.

ISILDENE MUNIZ
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

Comércio passa a mirar classe D

Agência Estado - 08/02/2010 - 10:12

A antecipação do consumo de carros, máquinas de lavar, fogões e geladeiras, patrocinada pela política anticíclica do governo federal, reduziu a capacidade de compra desses itens pela nova classe média brasileira.

Para manter as vendas aquecidas após o fim do corte do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), que terminou em janeiro para a linha branca e expira no fim de março para os carros, o comércio de bens duráveis começa a mirar as famílias de menor renda, da classe D, como potenciais consumidores.

Com renda de até quatro salários mínimos mensais (R$ 2.040), essas famílias tiveram até agora pouco acesso a financiamentos. Por isso, estão menos endividadas em relação às famílias das classes B e C. Revendas de veículos, por exemplo, já estudam a possibilidade de alongar prazos de pagamento até 120 meses para fazer com que a prestação se “encaixe” na renda. Com isso, o varejo abre o leque de consumidores.

Apesar de não admitirem publicamente, lojas de eletrodomésticos querem chegar ao Dia das Mães com prazo de financiamento superior a 18 meses para reduzir ainda mais o valor das prestações. Os sinais de que o ritmo de compras de bens duráveis deve diminuir e de que as indústrias começam a tirar o pé do acelerador da produção para se ajustar às mudanças do mercado já apareceram em duas pesquisas da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e outra do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: Diário do Nordeste

Governo quer atrair mais 40 empresas


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Os destaques da nova investida serão os segmentos têxtil, metal-mecânico, agronegócio e energia alternativa

8/2/2010

O Governo do Estado planeja atrair mais 40 novas empresas de grande e médio portes em 2010. De acordo com a mensagem do Executivo, encaminhada à Assembleia Legislativa. "Os investimentos serão direcionados a setores considerados prioritários e impactantes para a economia local, favorecendo a desconcentração industrial da Região Metropolitana de Fortaleza (RMF)", diz o texto.

Os empreendimentos devem, ainda, promover o fortalecimento das cadeias produtivas envolvidas, incrementando a oferta real de empregos, sobretudo em atividades industriais que o Ceará apresenta vocação. Neste sentido, os destaques da nova investida serão os segmentos têxtil, metal-mecânico, agronegócio e geração de energia alternativa.

Novos distritos industriais

Entre os planos do governo, capitaneados pela Agência de Desenvolvimento Econômico do Ceará (Adece) e posteriormente aprovados pelo Conselho de Desenvolvimento Econômico (Cede), está a implantação do Distrito Industrial de Jaguaribara. Em uma área de 331.186 metros quadrados, terá o objetivo de abrigar empresas beneficiadoras de pescado.

As metas preveem também a implantação do Polo Industrial e Tecnológico de Saúde do Ceará, no município do Eusébio. Localizado em uma área de 50,9 hectares, o polo terá como empresa âncora a Fundação Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz). E, ainda, a instalação do DI de Jaguaribe, ocupado por empresas de diversos segmentos.

Na mensagem, o Poder Executivo menciona, ainda, a implantação da infraestrutura básica da Cidade do Atacado, em Caucaia. "Trata-se de um complexo de negócios atacadistas voltados para o abastecimento de 67% de todos os produtos de primeira necessidade do Ceará". A Cidade do Atacado ocupará área de 15 ha, sendo oito deles na sua primeira fase e envolve investimentos privados de R$ 200 milhões, gerando 2.500 empregos durante a sua construção e 5.500 quando estiver em funcionamento.

Infraestrutura

A política de desconcentração de investimentos produtivos pode ser evidenciada pela infraestrutura construída para os empreendimentos atraídos. De acordo com levantamento da Adece e do Cede, há ações em diversos municípios. O texto enumera a construção de galpão para a implantação de indústria calçadista na cidade de Irauçuba. Em Crateús, convênio entre a Adece/Codece possibilitou a reforma de um galpão em um condomínio industrial, beneficiando quatro empresas. Já em Pentecoste, foi ampliado galpão para relocalização da Indústria de Calçados Becker. (SC)

Fonte: Diário do Nordeste

PIB deve chegar a R$ 65,7 bi


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As atividades ligadas aos serviços, como o comércio, representam 70,2% do PIB do Ceará

8/2/2010

A cifra ainda é preliminar e norteia o planejamento do governo do Estado para o atual exercício

O Produto Interno Bruto (PIB) cearense deverá alcançar um valor próximo a R$ 65,74 bilhões este ano, com o PIB per capita na casa de R$ 7.898,00. As cifras, baseadas em dados preliminares, norteiam o planejamento do Governo do Estado para o atual exercício. Se confirmado, o novo valor do PIB estadual representará um crescimento em torno de 8% para a economia do Ceará em 2010, na comparação com o ano anterior, que deve fechar com o indicador estimado em R$ 60,79 bilhões, apreços de mercado.

Além da conjuntura macroeconômica favorável - com juros baixo, inflação sob controle e superação da crise mundial -, as eleições (presidenciais e de outros cargos majoritários) promete aquecer a economia nacional como um todo, sobretudo segmentos dos Serviços e da Indústria.

3ª economia do Nordeste

De acordo com dados elaborados pelo Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (Ipece), o Estado responde pela terceira economia da Região Nordeste e pela 12ª em relação ao Brasil. O PIB cearense, indicador que sintetiza a produção de bens e serviços, a preços de mercado, é da ordem de R$ 60,79 bilhões. Já a renda per capita - que é a divisão do PIB pelo número de habitantes cearenses - atinge R$ 7.385,00.

Âncora nos serviços

Em 2009, a economia local foi ancorada pelas atividades ligadas aos Serviços (70,2%) e à Indústria (23,6%), com menor participação da Agropecuária (6,2%). Embora ainda não tenha os números fechados, o Ipece projeta um incremento de 2,5% a 3% para o PIB no ano que passou. A estimativa é baseada nos resultados deste indicador até setembro, com alta de 2,8%. Em 12 meses, o incremento das riquezas geradas chega a 3,5%. De acordo com o Ipece, apesar de sofrer menos os impactos da crise financeira internacional, a economia cearense continua com necessidade de ser melhor acompanhada.

"A demanda interna continua sendo a principal fonte de crescimento, alavancada principalmente pelo aumento do investimento público e consumo", diz o texto do Ipece, contido na Mensagem do Executivo estadual encaminhada à Assembleia Legislativa estadual na terça-feira da última semana.

O Ipece ainda está revendo as taxa de crescimento da economia cearense para 2010, antes estimada em 3,5%. Entre as condições locais que devem puxar o PIB, o órgão cita os investimentos públicos e privados nas áreas de energia eólica, siderurgia, infraestrutura turística, reduções e isenções de alíquotas de ICMS para setores estratégicos, entre outras.

FOCO NA AGROINDÚSTRIA
Agricultura irrigada deve gerar R$ 1,09 bi

O atual governo busca desenvolver também as atividades vocacionais do Ceará, como a agricultura irrigada e o turismo. No primeiro caso, a projeção é de que o Estado alcance 85.901 hectares de área cultivada este ano - 8,7% a mais do que em 2006 -, gerando uma produção de 2,849 mil toneladas - um incremento de 22,8% sobre a gestão anterior. Os dados constam da mensagem do Executivo cearense, encaminhada ao deputados estaduais, na reabertura dos trabalhos da Assembleia Legislativa (AL).

A previsão é de que a agricultura irrigada gere R$ 1,096 bilhão em Valor Bruto da Produção (VBP) - 41,7% a mais do que em 2006, com 60.675 empregos diretos (12,9% de incremento em relação ao governo anterior). As exportações deste segmento são projetadas em US$ 151,8 milhões - 153,2% superior, na mesma base.

Os principais produtos do agronegócio cearense hoje são: castanha de caju, peles e couros, frutas, lagosta, cera de carnaúba, sucos de frutas, mel de abelhas, flores, camarões, LCC, pescado e hortaliças.

"Em três anos, o Estado ganhou três posições, figurando hoje como segundo maior exportador de frutas", comentou o governador Cid Gomes, ao entregar a mensagem na reabertura dos trabalhos na AL. Mas reconhece que é necessário ir além: "podemos expandir essa atuação tanto no plantio quanto na agroindústria, com a produção de sucos e extratos".

Já está em curso no Estado o projeto de "Avaliação técnica das culturas de clima temperado e tropical no Ceará". Trata-se de um piloto que prevê o cultivo experimental de maçã, pera, mangostão, cacau e oliveiras, em sete áreas distribuídas no território local, por meio de convênio entre a Adece, o Sebrae, a Univale e o BNB.

Com centenas de hectares de terras agricultáveis e alcançando o posto de 2º maior exportador de frutas do País, o Estado prospectou 24 empresas e instituições no segmento agroindustrial, ao longo de 2009.

O trabalho resultou na implantação de pelo menos três companhias: Koppert, Bioex e Maersk Line. (SC)

SAMIRA DE CASTRO
REPÓRTER

Fonte: Diário do Nordeste

Portal tende a elevar adesões


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O novo modelo da página na internet tem como premissa básica a agilidade

7/2/2010

O apoio dos vários atores (Sebrae, Previdência Social, Junta Comercial, contabilistas etc) envolvidos na formalização do empreendedor individual e o fato de estarem no mercado formal, só aumentam as chances de crescer e prosperar. E o que hoje é apenas um pequeno negócio amanhã poderá ser uma média e até uma grande empresa. Se há ainda algum empecilho, o problema deverá ser solucionado a partir de amanhã, dia 8, com a reformulação total no portal de acesso ao programa.

O novo modelo tem como premissa básica a imediatidade. Funcionando em todo País de forma simultânea e ininterrupta, utilizará plataforma tecnológica confiável, segura e apta a suportar a demanda. O sistema irá simplificar ao máximo os procedimentos e eliminará o cancelamento de inscrição.

Na prática, haverá uma tela única para entrada de dados, com a redução do número de campos para preenchimento e dispensa da reserva para nome empresarial e de declaração em papel e respectiva assinatura física. O Nire (Número de Identificação do Registro de Empresas) e o CNPJ serão gerados de imediato no novo modelo.

Balanço

Para Carlos Cruz, superintendente do Sebrae-CE, "a adesão ao EI ainda é pequena. Isso se deve, inicialmente, a problemas técnicos na página da internet do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic)". "Foi subestimada a projeção de formalizações. Eram esperadas um milhão, e o interesse foi muito maior".

Outro empecilho apontado por ele é "que ocorreram problemas nos links de acesso, a quantidade de páginas do formulário de chegava a 40, provocando erros no meio do processo, fazendo com que o usuário tivesse que começar tudo de novo".

Sobre o novo modelo, Cruz destaca: "O portal está sendo melhorado. O número de páginas do formulário de formalização foi reduzido para quatro e os links já estão funcionando. De modo que a projeção de 60 mil formalizações no Ceará este ano é factível, mas preferimos trabalhar com um número em torno de 40 mil".

O superintendente do Sebrae-CE destaca que o órgão está se preparando para dar um salto. "Estamos adaptando os treinamentos dados em sala de aula para a realidade do empreendedor individual. A ideia é que para cada formalização haja uma capacitação". Sem nenhum custo para o empreendedor, isso vai ocorrer junto com o programa de visitação a cada um desses empreendedores individuais, lançado pelo Sebrae Nacional. "Assim esse empreendedor vai entrar com o pé direito no mercado, com conhecimentos sobre gestão, formação de preços, noções de qualidade do produto, entre outros, a fim de que ele possa se perpetuar", destaca Cruz. (IM/ADJ)

Fonte: Diário do Nordeste

Ceasa deve iniciar em maio

6/2/2010

Mais de R$ 7 milhões estão sendo investidos na Ceasa do Cariri, já em obras no município de Barbalha

Juazeiro do Norte. Prevista para começar operar na região do Cariri no mês de maio, a Central de Abastecimento do Cariri deverá ter uma movimentação anual de produção, de início, de mais de 70 toneladas de hortifrutigranjeiro e, em curto espaço de tempo, chegar a 150 mil toneladas. Pelo menos, é essa previsão do secretário de Desenvolvimento Agrário do Estado do Ceará, Camilo Santana, que ontem participou, em Juazeiro, de audiência pública que discutiu assuntos relacionados à nova Ceasa. O debate ocorreu no Memorial Padre Cícero.

Uma palestra do especialista no assunto, o cratense e professor, Ivens Mourão, pioneiro na implantação de Ceasas no Brasil, destacou a importância econômica da Central de Abastecimento para a região. A nova unidade vai centralizar o comércio do setor atacadista, dinamizando toda a economia, até o consumidor final, por meio do varejo. Ele ressaltou em números o potencial econômico, além de dizer que as Ceasas no Brasil vendem mais do que as farmácias. "Vamos implantar aqui uma central que é tão importante como uma fábrica de automóveis ou uma siderúrgica", acrescenta.

A audiência teve como principal finalidade expor o projeto de implantação, com apresentação de maquete em três dimensões do empreendimento, no qual estão sendo investidos mais de R$ 7 milhões, e mostrar o potencial de absorção da produtividade da região. Prefeitos de várias cidades da região, secretários de Agricultura, técnicos agrícolas e pequenos produtores rurais estiveram presentes na audiência pública em Juazeiro do Norte.

Segundo o secretário do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município do Crato, Zilcélio Alves, esse é o momento dos agricultores começarem a se organizar para aproveitar esse potencial de absorção da produção que a região poderá ter, por meio do comércio atacadista na Ceasa. Ele destaca a produção de frutas como banana e manga no município do Crato, que deverá ser comercializada na Central, dando um retorno mais favorável aos pequenos produtores do município.

As concessões dos espaços para os comerciantes locais estão sendo planejadas, para que, segundo Camilo Santana, sejam estabelecidos critérios legais para ocupação, e se possa estabelecer prioridades a setores que já atuam nessa área. "A Ceasa tem o papel de regular produtos, preços, evitando o atravessador. Os municípios devem manter os seus mercados para abastecer os seus consumidores. O papel da Central não é vender diretamente para o consumidor", explica.

Produção local

O secretário Estadual de Desenvolvimento Agrário destaca a importância do estímulo à produção local, principalmente de hortifrutigranjeiro, na qual ele considera de grande potencial. São esses os espaços que os produtores locais terão, de acordo com Camilo Santana, para garantir comercialização. Há mais de seis meses uma equipe vem desenvolvendo um estudo de mercado, verificando os números relacionados à comercialização nos três maiores municípios da Região Metropolitana do Cariri (RMC), Crato, Juazeiro e Barbalha, e nas outras cidades.

A Ceasa deveria ser inaugurada no mês de março deste ano, mas, de acordo com Camilo, houve alguns atrasos na obra, inclusive com a mudança de construtora, no início. O secretário disse que o governador pediu que fosse acelerado o ritmo de construção, para colocar a Central em funcionamento em cerca de três meses.

Para o consultor Ivens Mourão, com a Central haverá a possibilidade do comércio de atacado - hoje já existente em mercados como o do Pirajá, em Juazeiro do Norte; e Walter Peixoto, no Crato - acontecer de forma mais racional e organizada, com preços mais acessíveis e com condições de trabalho mais favoráveis. Ele ressalta a boa localização geográfica do empreendimento, no município de Barbalha, aproximando as três principais cidade da região, que juntas já possuem mais de 400 mil habitantes.

De acordo com o consultor, somente os mercados dos três municípios já movimentam 70 mil toneladas por ano de alimentos. As expectativas são as melhores possíveis, acredita ele.

ENQUETE

Qual a sua expectativa em relação à nova Central?

ERASMO FERREIRA
Secretário de Agricultura do Crato
A Ceasa vai estimular a produção agrícola na região, dar mais espaço ao produtor e tirar o atravessador da cadeia produtiva

Adonias Sobreira
Gerente regional da Ematerce
É um implemento que tem grande importância na consolidação produtiva da fruticultura, olericultura e agroindústria

ZILCÉLIO ALVES
Presidente do Sind. dos Trab. Rurais do Crato
É um sonho que está prestes a ser realizado. Acho que vamos ter grande produção de hortifrutigranjeiro na região do Cariri

MAIS INFORMAÇÕES
Secretaria de Agricultura de Barbalha, Rua Adão Apolinário, 90
Centro - Cariri
(88) 3532.1189

Elizângela Santos
Repórter

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A AUDIÊNCIA PÚBLICA objetivou apresentar e debater o projeto da nova Central de Abastecimento

Fonte: Diário do Nordeste

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Noca campanha da Top Móveis

Adax lança campanha "100% MDF é na Top Móveis"

Todeschini será Patrocinadora Nacional da Casa Cor 2010

Portal Varejista

A Todeschini mais uma vez ousa e inicia 2010 com uma importante parceria. A empresa acaba de assinar o contrato de Patrocínio Nacional com a CASA COR, maior evento de arquitetura, decoração e paisagismo das Américas. A marca de móveis planejados terá exclusividade na assinatura como patrocínio do evento no segmento e estará presente de forma impactante nas 15 edições da mostra que acontecerão no Brasil.

Criada em 1987, a CASA COR valoriza os profissionais do setor e, ao mesmo tempo, proporciona aos visitantes experiências diferenciadas e únicas com a exposição de ambientes com as últimas novidades. Sempre muito aguardada, a mostra tornou-se sinônimo de bom gosto, ditando tendências e influenciando formadores de opinião.

Como Patrocinadora Nacional, a Todeschini estará com seu mobiliário no principal ambiente de cada CASA COR, e terá sua marca presente em todos os materiais de comunicação das exposições. Durante cada mostra, arquitetos e decoradores convidados poderão participar de eventos exclusivos que acontecerão nestes ambientes.

O presidente da CASA COR, Angelo Derenze, destaca que a formalização da parceria é de grande importância para todo o segmento. “É muito valioso ter uma empresa como a Todeschini, que tem desenvolvido um trabalho relevante em prol da decoração no Brasil, como Patrocinadora Nacional da CASA COR”, afirma Derenze.

De acordo com o presidente da Todeschini, João Farina Neto, a CASA COR é uma plataforma de grande expressão, tanto para as marcas participantes quanto para os profissionais envolvidos. “Patrociná-la é também uma forma de mostrar ao mercado que acreditamos e apoiamos a arquitetura nacional”, afirma, e completa: “O Brasil tornou-se palco de profissionais criativos e competentes nesta área, além de possuir produtos de extrema qualidade e excelência. Vale à pena investir”.

Durante a temporada 2010, a CASA COR seguirá o tema “Sua casa, sua vida, mais sustentável e feliz”. O urbanista Lucio Costa, idealizador dos projetos de Brasília juntamente com Oscar Niemeyer, será o grande homenageado do ano em todas as edições da mostra.