Família Lamas



Os Lamas tem sua origem no norte de Portugal e na Galícia. Existem em território luso sete freguesias, vilas e aldeias com este nome e na Galícia seis paróquias com o nome Lamas.
Quando os sobrenomes começaram a ser incorporados aos nomes as famílias eram conhecidas pela profissão, pelas características fisicas e pelos lugares de origem.
A família de que trata este estudo vem de "Lamas", Arcebispado de Braga, tendo no sobrenome uma referência ao lugar de origem da família.
Segue abaixo o que acredito ser o primeiro "Gonçalves Lamas" a vir para o Brasil e de quem suponho ser descendente.

José Gonçalves Lamas - Natural do lugar de Lamas, Freguesia de Sam Bartholomeu de Sam Geins (Jaime), Concelho do Monte Longo, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, Minho, Portugal (localidade situada às márgens do Rio Tâmega). Foi casado com Maria Francisca de Oliveira, com quem teve o seguinte filho:

1. Manoel Gonçalves Lamas - Nascido em 13 de outubro de 1732, em Lamas, Freguesia de Sam Bartholomeu de Sam Jaime, Concelho do Monte Longo, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, Minho, Portugal e falecido em 1º de janeiro de 1805, em Freguesia de Curral d’El Rey (atual cidade de Belo Horizonte), Comarca do Sabará, Minas Gerais. Casou-se com Custódia Rodrigues da Costa, filha do Capitam Braz Rodrigues.
Manoel figurou como testador em 1797, em São João del Rei, MG.

Certidão de batismo de “Manoel Gonçalves Lamas” obtida no Arquivo de Braga, Portugal:

“Manoel, filho legítimo de José Gonçalves e de Maria de Oliveira do lugar de Lamas e da Freguesia de Sam Bartholomeu de Sam Gens, aos treze dias do mez de outubro do anno de mil setecentos e trinta e dous, nessa mesma igreja foi baptizado e poz os Santos Oleos por mim André de Limeira ? vigário della, aos dezasseis dias do dito mez e anno, foram padrinhos o reverendo Manoel Correa de Mello e Eulália solteira filha de Custódio de Limeira ambos da freguesia de Santa Eulália de ? ........"

“Registro do testamento com que faleceu Manoel Gonçalves Lamas, de quem he testamenteiro José Gonçalves Lamas

28 abr 1804 – Aplicação do Itatiaiusu, Freguesia do Curral d’El Rey, Comarca do Sabará

Eu, Manoel Gonçalves Lamas, morador nesta Fazenda do Campo Redondo, declaro que sou natural da Freguesia de Sam Bartholomeu de Sam Jaime, Conselho do Monte Longo, Comarca de Guimarães, Arcebispado de Braga, filho legítimo de José Gonçalves Lamas e de Maria Francisca de Oliveira, já fallecidos. Declaro que fui casado nesta Terra com Custódia Rodrigues da Costa de cujo matrimonio tivemos os filhos e filhas seguintes Braz José Josefa Maria Marianna Jacinta os quem são meos herdeiros forsados e por taes os instituo. Declaro que por falecimento da dita minha mulher fui obrigado pelo juízo de orphaos desta comarca a fazer inventário dos bens do casal e eu como guarante dos termos do direito não declarei as dívidas que o meu casal devia asim eu sou siente procederão a partilha ... antemão as dívidas como he huma de dezoito mil cruzados da compra de humas terras e o maes que conta de huma escriptura que passei a meu sogro o Capitam Braz Rodrigues e me persuadiu elle com outras pessoas que comprasse pelos ditos dezoito mil cruzados que como minha mulher tão bem serei herdeiro de tudo ... casa com engano comprei por semelhante ...

Testamenteiros: 1o meu filho Braz Rodrigues Lamas, 2o meu filho José Gonçalves Lamas, 3o minha filha Josefa Gonçalves Lamas.

Abertura: Bernardo Hipólito Pereira de Meirelles vigário na Parochia de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral d’El Rey digo que falecendo da vida presente a primeiro de janeiro de 1805 Manoel Gonçalves Lamas me foi apresentado este testamento ...” (Museu do Ouro – Sabará – Casa Borba Gato – Testamentos – Livro 66, paginas 51 a 54)

Manoel e Custódia tiveram os seguintes filhos:

    1.1. Bráz Rodrigues Lamas

    1.2. José Gonçalves Lamas

    1.3. Josefa Gonçalves Lamas

    1.4. Maria Gonçalves Rodrigues - Batizada na capela de Santa Luzia do Rio Manço da Aplicação de Sam Sebastião de Itatiaia, filial da Freguesia de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral de El Rey, comarca de Sabará, falecida em janeiro de 1817, solteira e mãe de quatro filhos.

“Testamento com que falleceo Maria Gonsalves Rodrigues na Repartição de Itatiaia [...] 1º de janeiro de 1817.

Eu Maria Glz. Roiz. Filha legítima de Manoel Gonsalves Lamas e Custódia Roiz da Costa ja fallecidos, nascida e baptizada na capella de Santa Luzia do Rio Manco da Aplicação de Sam Sebastião de Itatiaia da filial da Freguesia de Nossa Senhora da Boa Viagem do Curral de El Rey Comarca de Sabará[,] que por me achar doente de cama e não saber o que Deos e Nossa Senhora queirão fazer de mim faço este meu testamentona forma seguinte[:] pesso e rogo a meu comp. Manoel Pereira Pinto e Meu irmão Jozé Gonsalves Lamas e a meo Brás Rodrigues da Costa que por [...] e por me fazer mercê queirão ser meos testamenteiros. Declaro que o meo corpo será supultado na capella mais próxima e o meo fallecimento acompanhado do meu reverendo [...]. Declaro que sou solteira e que tenho quatro filhos[:] hum por nome Antonio em casa de Francisco de Matos filho já casado. Hum que mora comigo por nome Alexandre[,] hua filha por nome Anna que mora vizinha de mim na Crus da Almas. Outra filha por nome Maria que foi exposta em casa do fallecido João Jozé de Siqueira morador atrás da Serra da Applicação do Morro de Matheos Leme. Iguaes instituo por meos legítimos herdeiros do que possuo depois de pagar as minhas dividas todas. Declaro [...] testamenteiro terá [...] a que me pertence assim como eu tenho tido athe aqui. Declaro que tudo o quanto possuo foi herança de minha [mae] e conservará os mesmos [...] assim como os tenho conservado athe agora digo athe se pagarem minhas dividas. Declaro que deixo a meu testamenteiro cincoenta mil reis. [...] eximis [...] trabalho livres de todas as despesas e o tempo [...] para pagarem as dividas e o que me tocar de terça disporá o meu testamenteiro...

[Campo Redondo] 20 de outubro de 1816 : assigna orago da testadora Manoel da Silva Pimentel”

São filhos de Maria G. Rodrigues:

        1.4.1. Antonio, que em 1817 já era casado.

        1.4.2. Alexandre

        1.4.3. Anna

        1.4.4. Maria

    1.5. Mariana Gonçalves Lamas


    1.6. Jacinta Gonçalves Lamas

    1.7. R. Rodrigues da Costa

    1.8. Antônio Gonçalves Lamas - que figurou como testamenteiro de seu pai, em 1790. Segundo dados do museu de São João Del Rei em Minas Gerais, Antônio era, provavelmente, negociante de escravos, atividade também conhecida como “camboeiro de negros”.

Obs.: O Arquilvo Público Mineiro dispõe de dois documentos de um Alferes Antonio Gonçalves Lamas, nos anos de 1780 e 1784, deliberando sobre a prisão de algumas pessoas. Possivelmente os dois sejam a mesma pessoa.

Ele foi pai de:

        1.8.1. João [Gonçalves Lamas].

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Meu trisavô paterno, Ignácio Gonçalves Lamas, que creio ser descendente dos Lamas acima, nasceu por volta de 1839, provavelmente em São José do Xopotó (Atual cidade de Alto Rio Doce), Minas Gerais e, faleceu no de ano de 1900, em Afonso Cláudio, Espírito Santo. Casou-se em primeiras núpcias, por volta de 1860, com Querubina Maria de Jesus, em Minas Gerais e em segundas núpcias em 1872, com Amélia Augusta da Fonseca, também em Minas Gerais.
Querubina, minha trisavó, nasceu e faleceu em Minas Gerais em lugar ainda não descoberto.
Amélia Augusta, sua segunda esposa, nasceu em 1851, em Minas Gerais e faleceu em 1897, em Afonso Cláudio, Espírito Santo.
A história conta que por volta de 1876, vários mineiros se estabeleceram às margens do Ribeirão Lagoa, no atual Distrito de Serra Pelada, Afonso Cláudio. Possivelmente Ignácio e sua família estavam entre aqueles.
"Em 1885, Eugênio Silva, Sabino Coimbra de Oliveira, Ignácio Gonçalves Lamas, Jorge Guilherme Gomes e outros lançaram os fundamentos da povoação idealizada, a que deram o nome de “São Sebastião do Alto Guandú de Cima”, mais tarde o nome da localidade seria mudado para “Afonso Cláudio”, uma homenagem ao primeiro presidente da Província do Espírito Santo."
"Os primeiros caminhos de tropa que viriam incrementar o desenvolvimento do lugar, fazendo a ligação com as localidades vizinhas, foram construídos por Ignácio Lamas, com o auxílio de indígenas, conhecidos como botocudos." (Enciclopédia dos Municípios Brasileiros, 1954, p.19)
Em 1892, o Ministério da Justiça nomeou alguns afonsoclaudenses para o 6º Batalhão de Infantaria da Guarda Nacional no Espírito Santo. Como Tenente-coronel commandante, Ramiro Barros da Conceição; como Major Fiscal, Antonio Candido de Almeida Rosa; como Capitão Ajudante, Ignácio Gonçalves Lamas; como Tenente-secretário, Adolpho Rodrigues Gomes e como Tenente Quartel-mestre (um outro membro de minha árvore genealógica), João Francisco Machado Braga. (Diário Oficial da União, nº 203, 28/jul/1892).
A migração dos Lamas e outras familias de Minas para o Esprito Santo em uma época de grandes dificuldades pode ter seus motivos esclarecidos na seguinte explanação:
“...Jovens solteiros empregavam-se, com alguma freqüência, em tropas que demandavam o interior das Gerais, no comércio de gêneros de subsistência. Chefes de família também o faziam, muitas vezes, por verem, na tropa, o único trabalho que garantiria o sustento de sua prole miúda. E quando um parente distante os vinha visitar, propagando maravilhas das terras que estavam à venda, nas “áreas proibidas”, muitos fazendeiros incorporavam-se em alguma tropa que fosse trilhar aquelas paragens. Durante alguns meses vasculhavam o território, analisavam as condições e realizavam a compra. Voltavam, então, ao seu lugar de origem, vendiam os bens impossíveis de serem transportados e empreendiam nova jornada, acompanhados da família, escravaria e alguns pertences. Desenrola-se a seguir o relato sobre umas dessas jornadas que, infelizmente, não trazia indicação que se permitisse saber quem foi seu autor e para qual região da mata levou a família. A exemplo de muitos outros registrados em livros de história, aquele grupo se deslocava durante seis horas por dia, em média, quando então procuravam local adequado para 'assentar pouso'. Inexistindo algum povoado nas proximidades, os homens montavam frágeis barracas que lhes serviriam de abrigo, por uma noite apenas, e as mulheres cuidavam da alimentação de todos. Dia seguinte, recomeçavam a jornada, sempre um pouco antes do nascer do Sol. Algumas vezes desviavam-se do roteiro que pareceria mais curto, para encontrarem abrigo em casa de algum parente que tivesse migrado anteriormente. Em alguns casos, nestas paradas, acertavam casamento de algum filho com alguém da casa que os hospedava”.
Aventurar-se por terras “inesploradas” infestadas por animais selvagens e índios hostis, era uma tarefa arriscada no final do século XIX, Ignácio Gonçalves Lamas, seus familiares e companheiros desbravaram terras em um lugar desolado e distante, enfretaram toda sorte de dificuldades e tribulações em busca de melhores condições para suas famílias, assim como muitos outros bravos mineiros.

Ignácio foi pai de vários filhos, com a primeira esposa, Querubina, teve os seguintes filhos:

1. Antônio Gonsalves Lamas Sobrinho, nascido por volta de 1861 em Minas Gerais e falecido em 1945 em Afonso Cláudio, Espírito Santo. Casou-se em 1886 com Rosalina Laudelina, em Afonso Cláudio, Espírito Santo.
Rosalina nasceu por volta de 1865 em Rio Novo, Minas Gerais e faleceu em 1940 em Afonso Cláudio, Espírito Santo.

(Foto: Antonio Gonçalves Lamas Sobrinho e Rosalina)

Eles tiveram os seguintes filhos:
    1.1. José Lamas Moreira
    1.2. Manoel Lamas Moreira

2. José Gonsalves Lamas, nascido em Rio Pomba, Minas Gerais e falecido em Afonso Cláudio, Espírito Santo. Casou-se em primeiras núpcias com Alberta Honorata Ribeiro e em segundas núpcias com Albertina Lamas.
Alberta Honorata Ribeiro nasceu em Lagoa de Serra Pelada, Afonso Cláudio, Espírito Santo e faleceu em São Luíz de Miranda, Afonso Cláudio, Espírito Santo.
Albertina Lamas nasceu em Minas Gerais e faleceu em Afonso Cláudio, Espírito Santo.

(Foto: José G. Lamas e um de suas esposas)

Com Alberta, José Gonsalves Lamas, teve a seguinte filha:
    2.1. Maria Honorata Lamas
Com Albertina, José Gonsalves Lamas, teve os seguintes filhos:
    2.2. João Batista Lamas
    2.3. José Gonçalves Lamas Filho

3. Maria Querubina da Conceição Lamas  "Lilia", nascida em 16 de abril de 1865 em Descoberto, Minas Gerais. Casou-se em janeiro de 1891, em Afondo Cláudio, com Luíz Machado Braga, filho de João Francisco Machado Braga e Anna Maria Rosa da Conceição.


(Foto: Meus bisavós, Lilia e Luiz M. Braga)
Eles tiveram os seguintes filhos:
    3.1. José Luíz Braga Lamas
    3.2. Maximiniano Braga Lamas
    3.3. Nedina Braga Lamas
    3.4. Maria Braga Lamas
    3.5. Manoel Braga Lamas
    3.6. Sebastiana Braga Lamas, nascida em 1906 no Firme, Afonso Cláudio e falecida em 15 de outubro de 1984, no bairro da Grama em Afonso Cláudio. Casou-se com Benedito Rodrigues Fontes, por volta de 1921, em Afonso Cláudio. Após o casamento passou a assinar “Sebastiana Braga Fontes”.

Eles tiveram os seguintes filhos:
        3.6.1. “Doteribo” Braga Fontes, falecido recém-nascido.
        3.6.2. Ademar Braga Fontes, falecido recém-nascido.
        3.6.3. Maria Braga Fontes
        3.6.4. Dário Braga Fontes
        3.6.5. José Rodrigues Fontes
        3.6.6. Geni Braga Fontes
        3.6.7. Dirso Braga Fontes
        3.6.8. Teresa Braga Fontes
        3.6.9. Luíz Braga Fontes
        3.6.10. Irene Braga Fontes
        3.6.11. Sebastião Braga Fontes, nascido em 27 de janeiro de 1937, em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio, Espírito Santo e falecido em 09 de dezembro de 2001, em Vila Velha, Espírito Santo. Casou-se com Carmen Maria de Jesus, minha mãe, em novembro 1970 em Afonso Cláudio, Espírito Santo.
Sebastião e carmen são pais de:
           3.6.11.1. Maria da Penha Fontes, casada em primeiras núpcias com Mário Rodrigues, no Espírito Santo. Casou-se em segundas núpcias com Eduardo Domingues.
Com Mário, teve o seguinte filho:
                3.6.11.1.1. Marcos Vinicius.
Com Eduardo, teve a seguinte filha:
                3.6.11.1.2. Maria Eduarda.
            3.6.11.2. Adilson Braga Fontes, nascido em Vila Ibicaba, Afonso Cláudio, Espírito Santo. Casado com Fabiana Carvalho Vargas, filha de Marcos Antônio Vargas e Vera Lúcia Amaral de Carvalho.
São pais de:
                3.6.11.2.1. Rebeca
                3.6.11.2.2. Lara
            3.6.11.3. Claudinéia Braga Fontes, casada com José de Anchieta Boldrini em Pongal, Anchieta, Espírito Santo.
Eles tiveram as seguintes filhas:
                3.6.11.3.1. Émile
                3.6.11.3.2. Ana Carolina
11.4. Fábio Júnior Fontes        3.6.12. João Rodrigues Fontes
        3.6.13. Olga Braga Fontes
        3.6.14. Dolores Braga Fontes
        3.6.15. Sinésio Braga Fontes
    3.7. Deoclécio Braga Lamas
    3.8. Aurora Braga Lamas

Com a segunda esposa, Amélia Augusta, Ignácio Lamas teve os filhos descritos abaixo:

4. Idolino da Fonseca Lamas "Dodola", nascido em 10 de fevereiro de 1877, em Descoberto, Minas Gerais ou em São João Del Rei, Minas Gerais (o local ainda não foi confirmado), e falecido em 13 de março de 1943 em Afonso Cláudio, Espírito Santo. Casou-se em 1905 em Afonso Cláudio, com Maria Luíza Gomes, natural de Cataguazes, MG.
Dodola foi vereador e uma personalidade muito respeitada na cidade. Seu nome foi dado a uma escola de 1º grau no bairro da Grama em Afonso Cláudio, localizada na avenida que leva o nome de seu pai, Ignácio Gonçalves Lamas.
O bairro da Grama está localizado em terras que pertenceram a Ignácio Gonçalves Lamas e sua família, por isso o bairro concentra inúmeros membros da família Lamas.
Dodola e Maria Luiza tiveram os seguintes filhos:
    4.1. Mário da Fonseca Lamas, nascido em 3 de fevereiro de 1915, em Afonso Cláudio e falecido em 20 de dezembro de 1977, temabém em Afonso Cláudio.

Foi pai de:
        4.1.1. Mário da Fonseca Lamas Filho


    4.2. José Gonçalves da Fonseca, o "Juquinha", nasceu em 21 de março de 1906, em Afonso Cláudio e faleceu em 01 de setembro de 1977, também em Afonso Cláudio. Casou-se com Sebastiana Dutra.
Sebastiana nasceu em 17 de fevereiro de 1918 e faleceu em 20 de maio de 1986, em Afonso Cláudio. José exercia a profissão de coletor federal.

Juquinha e Sebastiana tiveram os seguintes filhos:
        4.2.1. Gilson Fonseca
        4.2.2. Maria José Fonseca
(Foto: José Gonçalves da Fonseca e sua esposa, Sebastiana Dutra)

    4.3. Adolpho da Fonseca Lamas, o "Bilito", nasceu em Afonso Cláudio. Casou-se com Ana Saleme.
Eles tiveram os seguintes filhos:
        4.3.1. Agildo da Fonseca Lamas
        4.3.2. Adolpho da Fonseca Lamas Filho

    4.4. Alcina da Fonseca Lamas (Sem informações)
    4.5. Isauda da Fonseca Lamas (Sem informações)
    4.6. Rosalina da Fonseca Lamas (Sem informações)

    4.7. Jairo da Fonseca Lamas, nascido e faleceu em Afonso Cláudio. Casou-se com Nadir Vargas Fernandes.
São pais de:
        4.4.1. Leda Lamas, casada com Paulo Varejão.

    4.8. Nelson João da Fonseca, nascido em 24 de março de 1913 e faleceu em 24 de março de 1969 em Afonso Cláudio, Espírito Santo. Casou-se com Anna Furtado.
São pais:
        4.5.1. José Furtado da Fonseca
        4.5.2. Humberto Furtado da Fonseca

    4.9. Maria da Fonseca Lamas, nascida em 20 de fevereiro de 1918 em Afonso Cláudio. Casou-se em 1944, com Nelson Lopes da Rocha.
Nelson nasceu em 31 de maio de 1926, em Afonso Cláudio.
Eles tiveram os seguintes filhos:
        4.6.1. Maria Geralda Lamas Lopes
        4.6.2. Idomar Lamas Lopes (f)
        4.6.3. Aloncio Lamas Lopes
        4.6.4. Luíza Helena Lamas Lopes
        4.6.5. Aguinaldo Lamas Lopes
        4.6.6. Adalberto Lamas Lopes
        4.6.7. Rosalina Augusta Lamas Lopes
        4.6.8. Vera Terezinha Lamas Lopes
        4.6.9. Arildo Lamas Lopes
        4.6.10. Nelmar de Lourdes Lamas Lopes
        4.6.11. Anselmo Custódio Lamas Lopes
Foto: Nelson, Maria e filhos.

    4.10. Luiza da Fonseca Lamas, nascida em Afonso Cláudio e falecida por volta de 2008, em Vila Velha, ES. Casou-se com Ruy de Oliveira Simões.
Ruy nasceu em 10 de setembro de 1915, em Afonso Cláudio e faleceu em 12 de setembro de 1987, em Vila Velha, Espírito Santo.
Eles tiveram os seguintes filhos:
        4.7.1. Ruy Jarbas Lamas Simões
        4.7.2. Tânia Jussara Lamas Simões


5. Margarida da Fonseca Lamas, nascida em 18 de dezembro 1879, em São João Del Rei, Minas Gerais e falecida em 17 de fevereiro 1967, em Afonso Cláudio, Espírito Santo. Casou-se com João D`Ávila, em Afonso Cláudio.

Eles tiveram os seguintes filhos:
    5.1. Maria das Dores Lamas D`Ávila
    5.2. Augusta Lamas D`Ávila
    5.3. José Gonçalves Lamas D`Ávila
    5.4. Job Lamas D`Ávila,
    5.5. Nair Lamas D`Ávila, casada com Antônio Serapião de Souza.
    5.6. Virgínia Lamas D`Ávila


6. Francisco da Fonseca Lamas "Chichico", nascido em 3 de dezembro de 1875, em São João Del Rei, Minas Gerais e falecido em 27 de abril de 1950, em Afonso Cláudio. Casou-se com Francisca Ribeiro Soares, em 6 de setembro de 1924, em Laranja da Terra, Afonso Cláudio, Espírito Santo.

Francisca Ribeiro Soares nasceu em 4 de agôsto de 1904, em Laranja da Terra, Afonso Cláudio, e faleceu em 8 de dezembro de 1972, em Afonso Cláudio. É filha de Barnabé Ribeiro Soares, mineiro da Zona da Mata e Anna Alexandra ou Margarida da Conceição, também mineira.


(Foto: Chichico)


(Foto: Descendentes de Chichico - 1- José da Fonseca Lamas (Zezé), 2- Alsira Steim (esposa de Zezé ), 3- Lídya Ribeiro Lamas, 4- Pedro da Fonseca Lamas, 5- Maria Augusta Ribeiro Lamas+, 6- Francisca Ribeiro Lamas+, 7- Emilio da Fonseca Lamas+, 8- Maria (esposa de Emilio) com a filha Emiria no colo, 9- Ana Ribeiro Lamas, com Ronaldo filho de Ignácio da Fonseca Lamas+, no colo, 10- Sebastião da Fonseca Lamas+, 11- Barnabé da Fonseca Lamas+, 12- Augusta (esposa de Barnabé) com seu filho Tarcisio no colo, 13- Luzia Ribeiro Lamas, 14- Paulo da Fonseca Lamas,15- Francisco Ribeiro Lamas, 16,17,18- José Francisco, Ana Maria e Maria de Lurdes (filhos de Zezé ), 19,20,21,22- Maria da Penha, Maria das Graças, Lucia Elena e Francisco (filhos de Barnabé), 23,24- Rita e Cecília (filhas de Ignácio))

Francisco e Francisco tiveram os seguintes filhos:
    6.1. Francisco Ribeiro Lamas
    6.2. Barnabé da Fonseca Lamas
    6.3. Inácio da Fonseca Lamas
    6.4. José da Fonseca Lamas
    6.5. Emílio da Fonseca Lamas
    6.6. Antônio da Fonseca Lamas
    6.7. Maria Agusta Ribeiro Lamas
    6.8. João da Fonseca Lamas
    6.9. Mário da Fonseca Lamas
    6.10. Lídia Ribeiro Lamas
    6.11. Sebastião da Fonseca Lamas
    6.12. Ana Ribeiro Lamas
    6.13. Balbina Ribeiro Lamas
    6.14. Luzia Ribeiro Lamas
    6.15. Pedro da Fonseca Lamas
    6.16. Paulo da Fonseca Lamas

7. Maria Augusta da Fonseca Lamas, nascida em 1873, em Descoberto, MG e falecida em 1933, em Afonso Cláudio.
8. José da Fonseca Lamas
9. Jonas da Fonseca Lamas
10. Ignácio da Fonseca Lamas

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Irmão de Ignácio Gonçalves Lamas


Pelo que foi apurado, Ignácio Gonçalves Lamas tinha pelo menos mais um irmão, Antônio Gonçalves Lamas, inclusive o nome de seu primeiro filho presta homenagem a este irmão.
Segundo informações de João da Fonseca Lamas (filho de Chichico), que pesquisou a família em várias cidades mineiras, Antonio teria ficado em Minas, onde deixou descendência.
Seus filhos são:
1. José Gonçalves Lamas, nascido em Silveirânia, Minas Gerais. Foi casado com Joaquina da Mota.
São pais de:
    1.1. Hermenegildo Gonçalves Lamas, casado com Maria Amélia.
    São pais de:
        1.1.1. Maria Regina Lamas, nascida em 1917, em Silveirânia.
        Maria Regina é mãe de:
            1.1.1.1. Lygia, nascida em Juiz de Fora, Minas Gerais. Residente em Vitória, Espírito Santo.
    1.2. Antônio Gonçalves Lamas, nascido em 13 de outubro de 1872, em Silverânia, Minas Gerais e falecido em 28 de dezembro de 1940, em Minas Gerais. Foi casado com sua parenta, Maria Gonçalves Lamas, por volta de 1903 em Silverânia.
Maria nasceu em 22 de abril de 1882, em Silverânia, Minas Gerais e faleceu em julho 1976. É filha de José Gonçalves Lamas e Balbina da Mota.
Antônio e Maria tiveram os seguintes filhos:
        1.2.1. José Gonçalves Lamas, nascido por volta de 1907, em Silveirânia e falecido por volta de 1927, vítima de suicídio.
        1.2.2. Julieta Gonçalves Lamas, nascida por volta de 1909 em Silveirânia. Foi casada com Domingos Grossi.
        1.2.3. Joviano Gonçalves Lamas, nascido por volta de 1911, em Silveirânia e falecido por volta de 1932, também vítimado pelo suicídio.
        1.2.4. João Gonçalves Lamas, nascido por volta de 1913, em Silveirânia.
        1.2.5. Maria Gonçalves Lamas, nascida por volta de 1915, em Silveirânia.
        1.2.6. Joaquina Gonçalves Lamas, nasceu por volta de 1917, em Silveirânia.
        1.2.7. Antônio Gonçalves Lamas Filho, nascido em 15 de março de 1918, em Silveirânia. Foi casado com Dalva Arantes, natural de Dores do Turvo, Minas Gerais.
        1.2.8. Jovina Gonçalves Lamas, nascida por volta de 1920, em Silveirânia. Foi casada com José Arantes Sobrinho. José arantes foi prefeito de Silveirânia entre 1967 a 1970.
        1.2.9. Jalmeno Gonçalves Lamas, nascido por volta de 1922, em Silveirânia. Foi casado com Vanda.
        1.2.10. Jaime Gonçalves Lamas, nascido por volta de 1929, em Silveirânia.
       1.2.11. Jovino Gonçalves Lamas, nascido por volta de 1931, em Silveirânia. Foi casado com Conceição Arantes.
    1.3. Querubina Gonçalves Lamas, que foi casada com Antônio da Mota, em Alto do Rio Doce, Minas Gerais.
    1.4. Rita Gonçalves Lamas, que foi casada com com seu parente, Genebaldo Gonçalves Lamas.
    Foram pais de:
        1.4.1. Carivaldo Gonçalves Lamas, nascido em Silveirânia, membro da primeira câmara de vereadores do município, em 1963. (Barbosa, p.344).
Carivaldo é avô de Fabiana Lamas, nascida em 4 de fevereiro de 1969, em Silveirânia.
Fabiana é mãe de Laura Abreu, nascida em 30 de abril de 1989 em Rio Pomba, Minas Gerais.
    1.5. Joaquina Lamas, que foi casada com seu parente, Ovídio Gonçalves Lamas.
    Foram pais de:
        1.5.1. José Gonçalves Lamas.
2. Antônio Gonçalves Lamas, casado com Maria Trindade de Jesus

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Fontes:

1. Abdias Flauber Barros
2. Ana Maria Batista
3. Ana Lamas Malheiros
4. João da Fonseca Lamas
5. Maria da Fonseca Lamas
6. Maria da Penha da Rocha Lamas
7. Ruy Jarbas Lamas Simões