sábado, 12 de março de 2011

Aniversário do Recife será comemorado no bairro da Várzea!!!

(Carnaval Recife 2011 - Pólo Várzea)
Depois da folia carnavalesca, a festa continua no Recife para comemorar o aniversário de 474 anos da cidade (12 de março). A celebração começa amanhã, sábado (12) com bolo gigante, que pela 1ª vez será cortado fora do centro da cidade, um desdobramento da política de descentralização dos festejos promovidos pela Prefeitura. O tradicional bolo de aniversário será cortado pelo prefeito João da Costa, às 10h, na Praça da Várzea. Na ocasião, o gestor também assinará a ordem de serviço para a construção de 15 Academias da Cidade. Já o concerto da Orquestra Sinfônica do Recife (OSR) acontece no domingo (13), às 18h, no Marco Zero, e terá como regente convidado o Maestro Duda. A programação ainda se estenderá por todo o mês de março, com inaugurações e assinaturas de ordens de serviços para realização de obras na Capital.
O bolo pesará 474 quilos, o mesmo número de anos da cidade, e deverá deliciar uma multidão de recifenses que sempre comemoram com muita alegria o aniversário do Recife. Além do bolo, e de apresentação de grupos culturais, a festa será marcada pela assinatura das ordens de serviços de 15 Academias da Cidade, pelo prefeito João da Costa. As invenções fazem parte do 2º Plano de Obras do OP, lançado em abril do ano passado, através de um convênio entre a Prefeitura do Recife e o Governo do Estado.
Ao todo, o 2º Plano prevê a execução de 61 obras eleitas pela população nas reuniões do programa municipal. Serão investidos R$ 51,5 milhões em serviços de drenagem, pavimentação e contenção de encostas de 23 ruas, urbanização de 2 canais, contenção de encostas e escadarias em 16 vias, além da construção de 20 Academias da Cidade.
Durante a apresentação da Orquestra Sinfônica do Recife, o maestro Osman Giuseppe Gioia passa a batuta para o maestro Duda, homenageado da folia recifense deste ano, que regerá todo o concerto. O repertório é todo formado por composições do próprio homenageado. “Duda é um dos compositores mais ecléticos que conheço. Ele passeia por vários ritmos, tanto os nordestinos quanto os brasileiros e até internacionais, mas sempre com a peculiaridade dele. As peças são fáceis de tocar, muito bem escritas e soma muito bem”, explica Gioia, regente oficial da OSR.
Um dos momentos marcantes da apresentação será a execução da Suíte Monette (o nome é uma referência ao americano David Monette, famoso fabricante de instrumentos de metal), que terá como solistas o trompetista Nailson Simões e trombonista Nilson Amarante. A música traz 4 movimentos, com ritmos de ciranda, balada de blues, valsa e boi bumbá.
"O maestro Duda foi o homenageado no Carnaval do Recife e agora é ele que homenageia a cidade no seu aniversário. Esta é mais uma oportunidade que a Prefeitura do Recife oferece à população para conhecer a obra de um dos maiores artistas da nossa história", considerou a presidente da Fundação de Cultura, Luciana Félix.
O programa do concerto será executado pela formação completa da OSR, com cerca de 80 músicos. Fantasia Carnavalesca, Serenata do Capibaribe, Suíte Nairan, Música para Metais nº 2, Fantasia para Trompete e Trombone, e Suíte Nordestina são algumas das músicas que serão apresentadas no Marco Zero, no Bairro do Recife.
HISTÓRIA - Em 12 de março de 1537 exatamente, a capital do estado de Pernambuco, Recife, era fundada. Na época, Recife era uma pequena colônia de pescadores. O nome foi escolhido por causa dos arrecifes - rochedos de coral e arenito formando uma muralha natural que circundam todo seu litoral. Localizada na foz dos rios Capibaribe e Beberibe, Recife ficou conhecida como a "Veneza brasileira", em alusão à cidade italiana com inúmeros canais e pontes atravessando seus rios.
Por ser uma cidade litorânea, logo foi construído um porto, utilizado por Olinda, na época, capital da Capitania, para escoar a produção de açúcar. O núcleo primitivo urbano da Cidade nascido com o Porto do Recife era constituído originalmente por conjunto de estreitas ilhas e camboas, resultantes das ações de depósito trazidos pelos rios e pelas correntes marítimas e do aterro de manguezais, em diversos momentos da história.
Até a chegada dos holandeses (1630), Recife dependia de Olinda - local de moradia da aristocracia do açúcar. Os invasores preferiram se estabelecer nas terras baixas do Recife, seja porque o sítio de Olinda não favorecia aos seus interesses militares e comerciais, seja pela semelhança do sítio do Recife com as terras da Holanda. A ocupação foi sendo feita por soldados, colonos, habitantes de Olinda (incendiada pelos holandeses) e por imigrantes judeus.
A intervenção holandesa (1637-1654) foi um fator decisivo para o direcionamento dos 3 eixos de urbanização da parte central do Recife, com a construção de fortes e redutos para impedir os ataques por terra e, também, através da intervenção planejada de Maurício de Nassau. O 1º eixo seguiu em direção ao norte do bairro do Recife, no caminho para Olinda, onde atualmente, encontra-se a Fortaleza do Brum e a fábrica de biscoitos Pilar. O 2º eixo atravessou o rio Capibaribe e ocupou a ilha de Antônio Vaz, atuais bairros de Santo Antônio e São José. Ainda durante século XVII, construiu-se a Fortaleza das Cinco Pontas e a ligação por dique, deste forte ao "Aterro dos Afogados", atual Rua Imperial. O 3º configurou-se nos meados do século XVIII a partir da implantação do aterro da Boa Vista, na margem esquerda do Capibaribe, contornado a Rua da Imperatriz e, na parte mais firme, o bairro da Boa Vista.
(bandeira do Recife)
Fontes: Blog do Jamildo / Diário de Pernambuco / Folha de Pernambuco / PE 360 graus

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