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terça-feira, 15 de junho de 2010

Ativ.1.2: Reflexão sobre a necessidade de continuar aprendendo e sua postura diante das novas tecnologias

DISCIPLINA: TECNOLOGIA NA SOCIEDADE, NA VIDA E NA ESCOLA
REFLEXÃO SOBRE A NECESSIDADE DE CONTINUAR APRENDENDO E SOBRE SUA POSTURA DIANTE DAS NOVAS TECNOLOGIAS:
No mundo atual, as mudanças estão ocorrendo de forma muito rápida e estamos vivendo na era das incertezas, exigindo cada vez mais das pessoas, atitudes e comportamentos diferenciados, principalmente em relação ao mercado de trabalho e à educação. Para que os cidadãos possam inserir nessas novas transformações , é necessário que os mesmos acumulem ao longo da vida, aprendizagens e conhecimentos dinâmicos, processuais e contínuos.
O próprio mercado de trabalho exige das pessoas um aprendizado contínuo e dinâmico, para que possam conseguir empregos dignos e com bons salários. A busca pelo consumo é cada vez maior, por isso é preciso que as autoridades governamentais proporcionem novas alternativas para as pessoas de baixa classe social, negras e indígenas, ou seja, para que elas também possam fazer parte do meio social com dignidade e respeito.
A necessidade de continuarmos aprendendo ao longo da vida é cada vez maior , mas para isso é necessário trabalharmos a educação como uma ciência constitutiva, ou seja, com a participação de todos os segmentos nelas inseridos, tais como: escola, família, bairros, associação de moradores, etc. Trabalhar a educação dentro de um contexto social, político e econômico, e não apenas conteúdos curriculares exigidos.
Torna-se cada vez mais importante, trabalhar dentro das escolas a questão do processo de inclusão , pois mesmo com avanço da educação, ainda no mundo atual, apenas a minoria dos alunos chegam às universidades públicas ou ao mercado de trabalho.
Outro ponto importante da educação, e que é de nosso dever como educadores e cidadãos estarmos sempre aprendendo, é a respeito do tempo da infância da criança , da intervenção do professor na perspectiva da correção ortográfica; trabalhar o lado social dos alunos; realizar pesquisa sobre opinião de leituras de livros; relacionar a escrita com o mundo social e melhorar a formação cultural do professor para trabalhar com os alunos. Pode-se citar como exemplo: trabalhar culturas africanas, indígenas e alunos com muita dificuldade de aprendizagem.
Existem várias maneiras de tornar a educação com mais qualidade, mas para isso é preciso que nós educadores, buscamos cada vez mais o aperfeiçoamento da nossa aprendizagem e possamos ter a capacidade de aprender a ensinar e ensinar a aprender. Temos que nos desligarmos cada vez mais da Escola Tradicional e passarmos a visualizar um escola mas construtivista com novas formas de aprender e ensinar, ou seja, um ensino-aprendizagem com mais qualidade e que possa despertar cada vez mais o interesse dos alunos pela escola e pela vida como cidadãos.
Nesse novo conceito de escola, podemos trabalhar usando novos conteúdos dentro do processo ensino-aprendizagem, tais como: a questão do preconceito contra negros e indígenas; formação da consciência como conscientização; uso de práticas dialógicas no processo educacional; trabalhar a diversidade de opiniões usando a ciência como atividade de reflexão e crítica; trabalhar simutaneamente os conhecimentos pedagógico, científico e o conhecimento prático e usar a linguagem teatral e práticas pedagógicas no processo de ensino-aprendizagem. Podemos melhorar o ensino também, associando arte com educação, envolver os quatro pilares da educação ( ser, conviver, fazer e aprender a conhecer).
È importante entender a aprendizagem como um processo contínuo, valorizando principalmente as modalidades de ensino: infância e terceira idade, pois nesse período os alunos estão com uma maior predisposição para o processo de ensino-aprendizagem. Dentro deste contexto ainda podemos mencionar que atualmente a necessidade de continuar a aprender mesmo depois de formado é a nova tendência do mercado. Mas para isso é importante que o aprendiz tenha uma maior capacidade de reproduzir as informações recebidas através do conhecimento construído, ou seja, o produto do processamento, da interpretação, da compreensão e da informação, ao invés da memorização.
Para que o aprendiz possa se inserir nesse novo perfil de cidadão, é necessário que os educadores e agentes de aprendizagem também mudem suas visões a respeito de como ensinar , através da valorização do sujeito com outros sujeitos e/ou objetos. Hoje é importante o agente de aprendizagem e o aprendiz saberem buscar a informação, aprender como usa-la, apropriando-se dessa experiência convertendo-a em algo pessoal.
Uma das funções da escola deve ser trabalhar com a predisposição do caçador-ativo e auxiliar o aprendiz a desenvolver a aprendizagem continuada ao longo da vida. Uma das maneiras é criar ambientes de aprendizagem, não necessariamente escolas, com atividades, objetos e materiais de suporte pedagógico, com o objetivo de construir conhecimentos com o apoio do agente de aprendizagem. O profissional atual da educação deve ter um potencial para despertar o potencial de outros indivíduos e o aprendiz deve ser capaz de desenvolver habilidades e competências a ele direcionadas. (Valente, José Armando, disponível em : http://redadultosmayores.com.ar/docsPDF/Regiones/Mercosur/Brasil/Aprendizagemcontinuado.pdf, acessado em 21/05).
Em relação às novas tecnologias da educação, é preciso que nós educadores passamos a fazer parte dessa nova tendência, pois o próprio processo de ensino-aprendizagem e mercado de trabalho já exigem dos professores e alunos um domínio dessas novas tecnologias. E uma “experiência ótima” é aprender a aprender, para depois ensinar com qualidade.
Ao longo da história, pode-se observar que a escola pouco ajuda na aprendizagem continuada ao longo da vida. E uma das maneiras de mudar essa postura, é a atualização dos profissionais da educação adquirindo uma nova forma de entender o processo de ensino-aprendizagem, podendo também aproveitar as novas tecnologias na educação para promover mudanças, mas, a maioria das escolas ainda mantém vínculo com as culturas tradicionais.
È preciso inserir nas escolas um processo de interação e troca de informações entre professores e alunos, aproveitando suas contribuições como pessoas e seu processo de criatividade para aprender. Trabalhar também a pedagogia de projetos, que consiste na educação ao longo da vida, centrada principalmente no aluno.
Não basta introduzir novas tecnologias na educação, é fundamental pensar em como elas são disponibilizadas. Pois disponibilidade de tecnologias na educação, não é garantia de aprendizagem nem de construção de conhecimentos, é necessário o despertar para a sabedoria.
No mundo atual os trabalhadores são ambiciosos e multifuncionais ,devido a uma grande velocidade de inovação tecnológica e, com isso uma nova demanda por profissionais recai sobre as Universidades, que não conseguem acompanhar a velocidade do crescimento do mercado(Paulo Blikstein, disponível em : http://www..blikstein.com/paulo/documents/books/BliksteinZuffo-MermaidsOfE-Teaching-onlineEducation.pdf., acessado em 21/05), que diz ainda, esse novo trabalho exige também um novo processo de educação, mas para isso é preciso valorizar cada mais o saber-fazer na educação. Mas, atualmente está havendo uma transformação da docência acadêmica em um produto industrializado que traz graves riscos à qualidade e ao tipo de formação dos alunos.
A internet pode ser uma grande aliada do processo educacional, mais deve ser usada como uma fonte de matéria-prima e não como mídia, pois os alunos devem adquirir a capacidade de construir sua própria aprendizagem.
Temos que nos atualizarmos ao longo de toda a nossa vida pessoal e profissional, buscando cada vez mais novas formas de reflexões e de aprendizagem para podermos nos tornar cada vez mais profissionais competentes, capacitados e preparados par lidarmos com as novas tecnologias da educação de uma forma prática e que possa transformar os nossos aprendizes em cidadãos motivados pela educação e pela vida.

Referências Bibliográficas

1. Blikstein, Paulo e Knorick Zuffo, Marcelo. As Sereias do ensino eletrônico, São Paulo, 2002.
2. Entrevistas: sites: http://www.tvebrasil.com.br/salto/entrevistas e http://tvebrasil.com.be/salto.
3. Valente, José Armando. Aprendizagem continuada ao longo da vida: o exemplo da terceira idade, São Paulo, 2001.

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