Inclusão social através da arte

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Vamos trabalhar a Arte como instrumento de inclusão social através de descrições de imagens com o intuito de facilitar a visualização mental de pessoas que são privadas da visão.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Degas

Impressionismo

“Edgar Degas (1834-1917) veio de uma família mais próspera, frequentando a Escola da Academia em Paris antes de estudas as obras da renascença em Nápoles e Roma. Começou pintando retratos de maneira clássica severa, mas abandonou-as por composições retiradas da vida contemporânea, tais como o balé, o teatro, o circo e as corridas.
Degas nunca concordou completamente com as teorias por trás do impressionismo apesar de que tenha sido parte do círculo maior a partir de 1861, e expôs com eles até 1866.Degas era fascinado pelas possibilidades da câmera e também por sua própria coleção particular de impressões japonesas. Ângulos incomuns, figuras descentralizadas e um ponto focal descentralizado foram, subsequentemente, todas as características dramáticas de suas composições, muitas das quais foram executadas rapidamente em pastéis assim como em óleo.”

A História da Arte, de A. N. Hodge, pág. 118

Edgar Degas sempre evitou o treinamento formal, mas estudava as técnicas da pintura. Encontrou Manet, em 1862, no Louvre, e este o apresentou aos futuros impressionistas. Logo, começou a expor com eles, mas nunca aceitou suas técnicas. Ele só assinava suas obras quando vendia ou expunha.
Por ser de uma família financeiramente superior, seus temas eram as corridas de cavalos, óperas, ensaios de balé como um visitante privilegiado, e até alguns nus aparentemente “observados através da fechadura” como ele dizia.
Na velhice, começou a ter problemas de visão, e iniciou-se na fotografia com 61 anos. A câmera provavelmente tivesse se transformado em um segundo par de olhos. Outro recurso para controlar a visão ruim, foram os pastéis. Seu último recurso foi fazer esculturas de dançarinos e cavalos.

Baseado no livro: 100 Grandes Artistas, de Charlotte Gerlings, págs. 56 e 57

Degas usava cores suaves, que dão a sensação de serenidade em suas pinturas. O fato de pintar bastidores, também mostra a calma dos artistas antes de uma apresentação, ou a concentração dos jóqueis antes de uma corrida. Gostava de pintar seus amigos, como Désiré Dibau, músico.
Quando em corridas de cavalos, gostava de pinta-los antes da largada. Em óperas e apresentações de balé, tinha o costume de pintar os músicos, por ângulos inusitados e até mesmo cortando partes de outras pessoas. Nos ensaios de balé, pintava de um canto da sala, principalmente os momentos de alongamento, e de troca de roupa das bailarinas.

Pedro Diniz Guglielmeli


A Bailarina

Fonte: https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgJzkRNLj5eNxfUQ3Y38nrgsBGHuBTC5IHMWb47DOoi7q3X9TNVjQihDnhF4-RNtb34GKE9V-e6AEADd1B6oGK40x_H6B22rwpmycpZVRs66tqNjHx-x1m69Z3_ByNy6oFbvQJBYk65wLM/s1600/Degas.jpg


Uma das mais belas pinturas de Degas. Mostra uma bailarina vista de cima, com os braços abertos, delicadamente. Usa um vestido azul claro, que foi retratado com muita serenidade. Detalhes laranjas nas bordas do vestido lembram lírios. As bordas do vestido são suaves, não terminam de uma vez.

A bailarina sorri. Ela parece estar com pó de arroz na face, pois a mesma esta mais clara. Tem uma expressão calma e serena. Usa uma gargantilha azul, um pouco mais escura que o vestido.

Pedro Diniz Guglielmeli

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