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domingo, 10 de abril de 2011

TRAGÉDIA EM REALENGO NO RIO DE JANEIRO: UMA REFLEXÃO SOBRE NOSSAS ATITUDES.

       Quero juntar a minha comoção a de todos os brasileiros sobre o que aconteceu na Escola Municipal Tasso da Silveira, Realengo, no Rio de Janeiro na manhã dessa quinta-feira, 07 de abril de 2011. Certamente, a perplexidade do ato, nos leva a refletir, fora o show pirotécnico da mídia, que através de sensacionalismo tenta explorar o máximo esse tipo de tragédia para garantir seus ibops, quão sensível e frágil está nossa sociedade diante de um ato insano como esse. O que pensar? Como agir? Como refletir sobre tudo o que aconteceu? Uma coisa é certa meus caros, nossa mente, como diz o psiquiatra Augusto Cury, é cheia de “Janelas Killers” (ou zonas de conflitos) que temos no inconsciente. Essas janelas podem ser abertas a qualquer momento. Segundo ele, “em milésimos de segundo, o estímulo visual ou sonoro – uma decepção, uma crítica – penetra nas entranhas do córtex cerebral e abre as “janelas killers”, bloqueando outras janelas, devido ao acúmulo de tensão, fazendo-nos reagir estupidamente.” A complexidade da mente humana é tão grande que choca até os mais especializados sobre o assunto.  
      O que leva um ser humano a cometer tal ato? Não faltam respostas: ele era um psicopata, ou um religioso fanático, ou foi vítima de bullying, ou teve traumas de infância por ter sido adotado, ou era filho de uma doente mental. Não importa. Isso não vai acalentar o coração daqueles que vivenciaram de perto essa tragédia. O que dizer da dor dos pais, dos colegas que viram de perto seus amigos sendo assassinados brutalmente na flor da idade. É muita dor. Dor essa que corrói até os que não estão diretamente ligados a essa tragédia. Como tirarmos de um ato como esse uma reflexão sobre nós mesmos, enquanto pessoas, sobre nossas atitudes, nossos egoísmos, nossa falta de amor ao próximo, nossa falta de solidariedade?
       Como educadora refleti com meus alunos sobre a questão do respeito. Respeito às diferenças. Afinal, Deus fez o homem a sua imagem e semelhança, isso significa que Deus criou a humanidade, com todas as suas cores e formas de agir e pensar e isso deve ser respeitado. Façamos pois, dessa tragédia, uma lição que jamais possamos esquecer. Como? Combatendo o preconceito, a discriminação, o bullyng.
       Como bem disse, Augusto Cury “Mais importante do que os erros de uma pessoa é a pessoa que erra. Jesus nunca expôs publicamente os erros de uma pessoa. Se você faz isso, comete um grave erro. Jesus nunca pediu conta das faltas e atrocidades cometidas pelos homens. Sabe por quê? Porque Ele era uma pessoa bem resolvida, tinha auto-estima sólida. Era um homem apaixonado pela vida. Tinha grandes sonhos, e o maior deles era envolver cada ser humano, conhecê-lo, tocá-lo, amá-lo.” Vamos tentar seguir então a lição que o mestre dos mestre deixou para nós: “Amai o próximo como a si mesmo”, talvez assim, possamos fechar, definitivamente, as “janelas Killers” que estão presentes no inconsciente de cada um de nós.

Um forte abraço e que Deus dê forças para que as famílias dessa tragédia suportem essa dor infinita.

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