sábado, 18 de junho de 2011

VACINAÇÃO – “Operação Gota” imuniza comunidades em locais de difícil acesso

Missão disponibiliza 15 tipos de vacinas. Ouça reportagem veiculada pela Força Aérea FM



Cerca de quatro mil brasileiros, de pelo menos 30 comunidades rurais, ribeirinhas e indígenas, que moram em locais de difícil acesso, deverão ser vacinados até o próximo domingo (dia 18), por meio da Operação Gota, parceria entre Ministério da Saúde e da Força Aérea Brasileira. Trata-se de uma ação de multivacinação que leva as 15 vacinas existentes nos calendários nacionais de imunização incluindo a campanha contra a poliomielite. As equipes de saúde no Amazonas são transportadas em helicóptero H-60 BlackHawk da FAB. As equipes atuam há 10 dias percorrendo lugarejos a partir da cidade de Tefé, a cerca de 520 quilômetros de Manaus.
Ouça reportagem veiculada na Força Aérea FM

A coordenadora do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Carla Domingues, ressalta a importância da parceria para que, com a meta de chegar aos locais mais distantes, 100% da população tenham acesso à imunização. “É uma oportunidade que temos de levar às vacinas a lugares de difícil acesso e garantir que crianças e mesmo a população adulta possam completar sua carteira de vacinação”.

Em Tefé, a enfermeira Naiara Maksoud, que está no grupo de trabalho, aponta que a ação conjunta possibilita vencer as dificuldades. “A maior parte dessas comunidades é inacessível por terra. O transporte por via fluvial demora, às vezes, 15 a 20 dias. O helicóptero torna viável imunizar tanta gente”, explica a enfermeira Naiara Maksoud, da Secretaria de Saúde, que trabalha em Tefé. “Falamos de uma realidade de crianças que nunca foram vacinadas ou viram um médico na vida”, salienta a enfermeira.

O planejamento é realizado de forma minuciosa. Tanto pelo pessoal de saúde quanto pelas tripulações da FAB a fim de atender o maior número de pessoas. Para atender alguns lugares, os profissionais de saúde precisam caminhar porque não há qualquer espaço nem para pouso de helicóptero.

O Tenente-Aviador Jefferson Martinez, do Sétimo Esquadrão do Oitavo Grupo de Aviação (7º/8º GAV), explica que o pouso acontece em geral em campos de futebol ou qualquer outro espaço onde caiba o helicóptero. “Estamos há duas semanas trabalhando o dia inteiro e é uma missão muito gratificante para todos nós. As pessoas agradecem nossa presença e ficamos muito satisfeitos em poder ajudar.

Operação Gota - Esta ação de multivacinação, segundo o Ministério da Saúde, que acontece, desde 1993, em áreas de difícil acesso. Parceria entre o Comando-Geral de Operações Aéreas (COMGAR) e o Ministério da Saúde, através da Coordenação-Geral do Programa Nacional de Imunização, garante que as populações rurais e indígenas residentes nas áreas mais remotas do Brasil, tenham acesso ao Calendário Básico de Vacinação e ao Calendário de Vacinação para os Povos Indígenas.

A ação de multivacinação leva as 15 vacinas existentes nos calendários nacionais de imunização incluindo: BCG, Hepatite B, Tetravalente (difteria, tétano, coqueluche, meningite), Poliomielite, Rota Vírus, Febre Amarela, Tríplice Viral (sarampo, caxumba e rubéola) Dupla Adulto (difteria e tétano), Tríplice Bacteriana (difteria tétano e coqueluche), Meningocócica C, Pneumocócica 10 valente, Influenza, Pneumocócica 23, Varicela e Pentavalente (estas três últimas apenas para a população indígena).

O Ministério da Saúde informou que, prioritariamente, atende localidades sem rodovia ou hidrovia, em que os profissionais de saúde levam mais de 15 dias de barco para acessar, além de regiões sem acesso aos serviços de saúde por mais de seis meses no ano. Outras áreas são aquelas onde existam barreiras naturais que coloquem em risco a vida ou integridade física dos profissionais ao transpô-las e locais de floresta que exijam que os profissionais de saúde fiquem incomunicáveis por mais de quatro dias consecutivos.
Fonte: Agência Força Aérea

terça-feira, 7 de junho de 2011

Aprovada operação de crédito externo para modernização de aviões da FAB




Um projeto militar da década de 80 está sendo retomado: a Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) aprovou nesta terça-feira (7) operação de crédito externo no valor de 85 milhões de euros, entre o Brasil e um consórcio formado pelos bancos BNP Paribas e Hapoalim, para modernização de 43 aeronaves AMX, que no Brasil se chamam A-1. A matéria segue em regime de urgência para exame do Plenário do Senado.
Esses aviões de ataque equipam a Força Aérea Brasileira como resultado de um acordo assinado em 27 de março de 1981 entre os governos brasileiro e italiano, com a participação da Embraer, que na época era uma empresa estatal.
O primeiro protótipo voou em 15 de maio de 1984 e, durante o quinto vôo, caiu, matando o piloto. A produção em série foi iniciada na metade de 1986, com os primeiros exemplares entregues à Força Aérea Italiana e à Força Aérea Brasileira em 1989. Desde então, cerca de 200 AMXs foram construídos.
Em 1999, os esquadrões italianos de AMX realizaram 252 missões de combate sobre o Kosovo, como parte da operação das Forças Aliadas, sem nenhuma aeronave perdida.
Problemas
Como sócio minoritário no projeto, o Brasil teve problemas na assistência técnica e nos custos de reparos desses aviões de combate, mas adotou soluções tecnológicas que agora dispensam a dependência de fornecedores externos.
As aeronaves modernizadas receberão o nome de A-1M. Para esse novo empreendimento, a Força Aérea Brasileira recorreu ao apoio da empresa israelense Elbit, com sede em Haifa.
O empréstimo aprovado pela CAE corresponde a 85% do valor do projeto, de US$ 187,43 milhões. O Tesouro Nacional vai desembolsar US$ 20,46 milhões, referentes aos restantes 15%.

fonte: 
Djalba Lima / Agência Senado

domingo, 5 de junho de 2011

Do espaço para Rio Preto NOITE DE AUTÓGRAFOS



Primeiro astronauta brasileiro a ir para o espaço, Marcos Pontes aterrissa em Rio Preto segunda-feira para uma noite de autógrafos de seus dois livros


Primeiro brasileiro a viajar para o espaço, o astronauta Marcos Pontes faz nesta segunda-feira (6), às 19h, seu terceiro pouso em Rio Preto para uma noite de autógrafos de seus dois livros: “É Possível! Como Transformar seus Sonhos em Realidade” e “Missão Cumprida”. O evento será na livraria Empório Cultural, no Riopreto Shopping Center.
No trabalho batizado de “Missão Centenário”, o astronauta, nascido em Bauru, entrou para a história do país.  Em 29 de março de 2006, Marcos Pontes, a bordo da espaçonave russa Soyuz TMA-8, como tripulante da missão definida e criada pela Agência Espacial Brasileira (AEB), decolou do Centro de Lançamento de Baikonur, no Cazaquistão, rumo ao espaço e à Estação Espacial Internacional. O regresso a Terra ocorreu com um pouso no deserto do Cazaquistão, no dia 9 de abril de 2006.
Na bagagem para o espaço, oito experimentos, sendo quatro científicos, dois tecnológicos e dois educativos escolhidos pela Academia Brasileira de Ciências e desenvolvidos por cientistas brasileiros.
Depois da viagem espacial, Pontes sonha em retornar ao espaço e acredita em extraterrestres. Formado em tecnologia aeronáutica pela Academia da Força Aérea, em Pirassununga, o astronauta bateu um papo com o BOM DIA. Confira:
BOM DIA: Você acha que vai demorar para outro brasileiro fazer o que você fez?
Pontes: Infelizmente, sim. O foco do Programa Espacial Brasileiro está em  outros tipos de projeto, como os satélites chineses. Talvez tenhamos  alguma pessoa nascida no Brasil, mas que tenha atualmente cidadania de  outro país, americana por exemplo, que vá ao espaço por meio de uma  missão americana. Isso é possível, mas para mim, não é válido como  missão brasileira. O que eu gostaria mesmo é um segundo astronauta, com cidadania única brasileira, levando apenas a bandeira do Brasil em uma missão planejada e executada segundo interesses do nosso país, apenas.


Astronauta brasileiro Marcos Pontes foi também o primeiro sul-americano
a viajar ao espaço: segunda-feira, em Rio Preto. (Foto: Divulgação)
Depois de conhecer o espaço, como é viajar pela Terra? Adoro conhecer lugares e pessoas. Temos um  planeta maravilhoso, que precisamos preservar para as futuras gerações. Falo disso no meu livro "É Possível! Como Transformar seus Sonhos em Realidade."
O que você abdicou para chegar até o espaço? Valeu a pena?
Realizar a primeira missão espacial brasileira exigiu muito estudo, trabalho, persistência e sacrifícios pessoais. Nada "cai do céu". Tive que estudar muito e trabalhar quando a maioria dos meus amigos estava se divertindo; tive que fazer muito mais do que todos os outros astronautas para evitar que o Brasil fosse expulso da cooperação internacional; tive que sacrificar o convívio com a família e quase perdi meu casamento; tive que sacrificar minha carreira militar (fui "dispensado" da FAB) para poder continuar na carreira de astronauta  que tenho hoje (astronauta é carreira civil); entre outras coisas. Tudo isso, e muito mais, fatos e políticas que nunca foram revelados, estão narrados com detalhes no meu livro "Missão Cumprida. A História Completa da Primeira Missão Espacial Brasileira". Se valeu a pena? Talvez.
Quanto tempo demorará até conhecermos outros planetas?
Acredito que em 30 anos chegaremos a Marte.
Livros
‘É Possível! Como Transformar seus Sonhos em Realidade’
Esta obra traz um método eficaz para realização de metas pessoais e profissionais, conjugando a objetividade da metodologia de gerenciamento de projetos com a motivação das técnicas de coaching. Editora: Chris McHilliard, 368 páginas / Preço: R$ 49,90.
Missão Cumprida. A História Completa da Primeira Missão Espacial Brasileira’
É o registro escrito de um momento marcante da história do Brasil. Você conhecerá todos os eventos que se desenvolveram nos bastidores da primeira missão espacial brasileira: a política e os obstáculos antes do voo,  os momentos de perigo, as curiosidades e a emoção de ver a Terra do espaço. Editora: Chris McHilliard, 560 páginas  / Preço:
 R$ 50.

Em celebração à história de coragem, Caldeirão do Huck ressalta 70 anos da FAB




Foi Alan, de 12 anos, quem avisou os policiais sobre o ataque à escola em Realengo, no Rio de Janeiro, em abril. Ele rejeita o título de herói, mas confidenciou que sonha em ser piloto militar. Sob o estímulo da incrível história de coragem do menino, o apresentador da Rede Globo, Luciano Huck, o convidou a participar de uma simulação de interceptação aérea. Ambos voaram. Neste sábado, dia 4, o quadro foi ao ar. Huck aproveitou para ressaltar que a FAB completa 70 anos e também o profissionalismo dos militares. A ocasião transformou-se em uma verdadeira celebração à coragem dentro de ambientes de planejamento, decolagens, pousos e sonhos.

Assista aqui a bastidores da gravação do Caldeirão do Huck
Alan e Huck visitaram o Instituto de Medicina Aeronespacial, onde viram como é feita a preparação para um voo em aeronave de combate. O apresentador conheceu como é feita a ejeção em caso de alguma emergência. Em seguida, foram para a Base Aérea de Anápolis, onde fica sediado o Primeiro Grupo de Defesa Aérea. Luciano Huck voou em uma aeronave Mirage F-2000. O garoto esteve em uma aeronave de transporte que, na simulação, foi interceptada.

Após o pouso, Huck falou da emoção de voar em um caça. “Foi como imaginei”. Alan, embora tímido, manteve o sorriso e sonho de um dia voltar a usar o macacão de voo.

Fonte: Agência Força Aérea



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sábado, 4 de junho de 2011

Luciano Huck realiza sonho de sobrevivente do massacre de escola carioca

Luciano Huck realiza o sonho do estudante Alan Mendes da Silvia, um dos sobreviventes do massacre em uma escola em Realengo - após levar três tiros ele conseguiu avisar à polícia sobre a presença do assassino, no Rio de Janeiro, no Caldeirão do Huck deste sábado (4).

O apresentador e o jovem participam de uma missão simulada de voo nas instalações da Força Aérea Brasileira.
Ainda na matéria, Alan que contou durante uma entrevista na época da tragédia que tinha sonho de ser piloto da Aeronáutica, conhece o caça brasileiro Mirage 2000, modelo usado para proteger o nosso espaço aéreo.
Neste ano, a FAB completa 70 anos de existência.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Câmara aprova nome de militar da FAB para rodovia em Natal


Luiz Cruvinel
Felipe Maia
Maia: tenente implementou reformas dignas de reconhecimento.
A Câmara aprovou na terça-feira (31) o Projeto de Lei 6587/09, do Senado, que denomina Rodovia Tenente-Brigadeiro Murillo Santos o trecho rodoviário compreendido entre a Base Aérea de Natal, a partir da entrada junto ao Aeroporto Salgado Filho (RN), e o entroncamento com a BR-101.
A proposta foi aprovada em caráter conclusivo pela Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania e segue para sanção presidencial. O relator da proposta, deputado Felipe Maia (DEM-RN), apresentou parecer favorável.
O relator explicou que o tenente-brigadeiro Murillo Santos chegou a Natal no início da década de 80 para comandar o Centro de Aplicações Táticas e Recompletamento de Equipagens (Catre), organização militar dedicada ao aprimoramento da capacidade operacional dos pilotos da Força Aérea Brasileira. “Uma vez em terras potiguares, implementou profundas e duradouras reformas, dignas de reconhecimento”, destacou. O militar morreu em 2002.

FORMAÇÃO - 175 profissionais iniciam estágios de adaptação de oficiais em MG

ORMAÇÃO - 175 profissionais iniciam estágios de adaptação de oficiais em MG
O Centro de Instrução e Adaptação da Aeronáutica (CIAAR) realizou nessa quarta-feira (01/06), em Belo Horizonte (MG), a tradicional solenidade de “Transposição do Portão das Armas” que marca o início dos cursos e estágios de adaptação militar.

Ao todo, 168 profissionais com formação em diversas especialidades de nível superior iniciaram o Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários (EAOT) e sete padres e pastores, o Estágio de Instrução para Oficiais Capelães (EIAC), ambos com duração de 13 semanas.

Em suas palavras de boas vindas, o Comandante do CIAAR, Brigadeiro-do-Ar José Magno Resende de Araujo, parabenizou os estagiários pela conquista e ressaltou que durante a realização dos cursos, os futuros oficiais serão instruídos e treinados para o mando e a liderança. “Somos as ‘asas que protegem o país’ e a garantia da soberania brasileira no seu espaço aéreo. Cabe aos oficiais da Aeronáutica liderar os homens e as mulheres de azul. Dever que será assumido por vocês, dentro de pouco tempo”, disse.

Durante o período de realização do estágio, são ministradas instruções sobre regulamentos militares, armamento, munição e tiro; atividades de campanha, comunicação oral, conceitos de chefia e liderança, direito humanitário internacional, treinamento físico, dentre outras.

A estágiária Mara Rúbia Lima, 28 anos, é pedagoga e sonhava em ingressar na Aeronáutica. “Pela quarta vez, tentei ser aprovada no processo seletivo e agora consegui. Me sinto realizada profissionalmente, pois irei exercer a minha profissão servindo o país. Também tenho certeza que vamos aprender muito durante o estágio e adquirir novos valores e conhecimentos”, ressalta.

Para ingressar na Força Aérea Brasileira, os futuros oficiais participaram de um processo seletivo composto por provas objetivas, exames de saúde, testes físicos e de aptidão psicológica. Os estagiários que concluírem o EAOT, com aproveitamento, serão nomeados tenentes e passam a integrar o Quadro Complementar de Oficiais da Aeronáutica (QCOA), podendo permanecer na FAB por até oito anos. Já os capelães ingressam no Quadro de Oficiais Capelães (QOCAPL), podem seguir carreira na instituição e alcançar o posto de coronel.
A formatura dos oficiais do Estágio de Adaptação de Oficiais Temporários (EAOT) e do Estágio de Instrução e Adaptação para Capelães (EIAC) será realizada no dia 26 de agosto deste ano.
Fonte: CIAAR

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RESGATE - Helicóptero da Força Aérea socorre passageiros de avião que fez pouso forçado

A Força Aérea Brasileira (FAB) resgatou nesta quarta-feira (1/6), por volta das 6h30 da manhã, todos os tripulantes da aeronave PT- RAT, modelo PA-31, que fez um pouso forçado no final da tarde da terça-feira (31/5). O avião seguia de Belém para Monte Dourado, na Ilha do Marajó. Foram resgatados todos os nove ocupantes da aeronave. Os passageiros faziam parte da equipe de uma empresa que visitariam o Projeto Jari. 
O piloto da aeronave relatou que houve uma falha do motor esquerdo em voo. Decidiu, então, retornar à capital paraense, mas acabou pousando em uma área plana a cerca de 54 km de Belém, próxima à Vila Ponta de Pedra, na ilha de Marajó. Uma equipe do Esquadrão Falcão (1º/8º GAV) foi acionada ontem (31/5) às 23h30 para efetuar o resgate da aeronave. Na missão foi utilizado um helicóptero H-1H, que decolou tão logo houve condições para o voo.
“Fizemos um planejamento e, na manhã de hoje, às 6 horas, ao nascer do sol, voamos para a localidade onde se encontrava o avião. A região lá é formada em sua grande parte por áreas alagadas, de charco, mas o avião pousou em um terreno seco. Quando chegamos ao local avistamos a aeronave com certa facilidade e os passageiros acenando para a tripulação do nosso helicóptero”, ressalta o Capitão Aviador Fábio Luís Valentim, comandante do helicóptero que efetuou o resgate. “Todos estavam bem fisicamente, só aparentavam um pouco de cansaço”, afirma. Ouça a entrevista
Uma das passageiras do voo, Danielle Lima, 29 anos, conta como foram os momentos desde o pouso forçado até o resgate. Ouça a entrevista
“Apareceu uma pessoa que era a proprietária do terreno onde pousamos e nos fez companhia por duas horas. Ela falou que nós podíamos passar a noite na casa dela, mas o sítio ficava a cerca de uma hora e meia do local de onde a gente estava e que a caminhada era difícil. Então decidimos permanecer na aeronave e esperar o resgate. Não tínhamos muita água nem comida. Algumas pessoas dormiram na asa do avião. Pela manhã a aeronave da FAB chegou e nos resgatou”, afirma Danielle Lima. Depois da experiência inusitada, Danielle Lima, agradeceu a equipe de resgate. “Antes de enxergarmos o helicóptero a gente escutava que a aeronave estava chegando. Foi um grande alívio. Agradecemos de verdade, não sei o que seria da gente sem eles”, diz. 
Fonte: Agência Força Aérea



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quarta-feira, 1 de junho de 2011

FAB oferece capacitação para soldados, visando retorno ao mercado de trabalho

Projeto Social

A volta do soldado ao mercado de trabalho depois do período de serviço militar é uma das preocupações das Forças Armadas. O Projeto Soldado Cidadão procura responder a esta demanda e tem conseguido resultados positivos nas unidades participantes. A Força Aérea Brasileira (FAB) disponibilizou para o programa cerca de 900 vagas para suas organizações militares em todo o Brasil. A partir deste ano, o projeto será destinado aos soldados engajados dos primeiros anos. Antes, os cursos eram direcionados aos militares que estavam completando o período de serviço militar até o ano passado.

“É uma oportunidade de o militar conciliar a teoria do curso com a prática no dia a dia do quartel. O militar faz o curso e adquire experiência”, explica o coordenador do projeto na FAB, Tenente-Coronel David Sabino Pereira, do Comando-Geral de Pessoal (COMGEP).

A FAB vai ampliar a presença do projeto nas unidades de todo o país neste ano. Entre as novas unidades, o Segundo Comando Aéreo Regional (II COMAR), a Base Aérea do Galeão (BAGL), a Base Aérea dos Afonsos (BAAF), a Base Aérea de Anápolis (BAAN) e a Base Aérea de Santa Cruz (BASC) terão 20 vagas cada em, pelo menos, quatro cursos. Já a Base Aérea de São Paulo (BASP) e o Parque de Material Bélico de Lagoa Santa (PAMA-LS) vão contar com 30 e 70 vagas, respectivamente.

Como o número de vagas não está fechado, elas podem ser destinadas aos interessados que estejam deixando a FAB, desde que atendam aos requisitos básicos (como a renda familiar e se o candidato mora em área de risco).

“A ideia é diminuir a quantidade de cursos oferecidos e ampliar a quantidade de unidades da FAB que participam do Soldado Cidadão”, afirma o Tenente-Coronel David.

Histórias de Sucesso

O Projeto Soldado Cidadão apresenta diversos casos de alunos bem-sucedidos. Tanto a Força Aérea Brasileira (FAB), como o Exército Brasileiro e a Marinha do Brasil tem resultados positivos para mostrar. No caso da FAB, alunos do curso de Auxiliar de Saúde Bucal, da Odontoclínica Santos Dumont, no Rio de Janeiro (RJ), passaram em concursos públicos do governo do estado do Rio de Janeiro. Outros montaram negócios próprios e alguns militares que fizeram o curso de garçom voltaram para a força como taifeiros.

O Taifeiro Thiago Aguiar Piqueno foi soldado por seis anos e participou do curso de Auxiliar de Cozinha. Aguiar deve o sucesso no concurso para taifeiro ao curso realizado no Serviço Regional de Aprendizagem Comercial (SENAC), em que uniu o conhecimento teórico a prática no rancho do Sexto Comando Aéreo Regional (VI COMAR). Hoje ele trabalha na Seção de Subsistência do Gabinete do Comando da Aeronáutica (GABAER).

“Eu aprendi no curso de Auxiliar de Cozinha a fazer pratos sofisticados, sobremesas, e vi que eu posso aprender coisas diferentes na área. O curso também me ajudou muito na prova específica do concurso de taifeiro. O Projeto Soldado Cidadão é muito importante, porque incentiva o militar a se especializar e serve tanto para a unidade em que ele serve quanto para outras atividades fora do quartel. Eu conheço pessoas que já saíram da Aeronáutica e aproveitaram as oportunidades de seguir nas profissões”, disse o Taifeiro Aguiar.

O grande destaque do ano de 2010 foi o trabalho premiado na Base Aérea de Natal (BANT). O projeto Soldado Cidadão da Base Aérea de Natal formou, no ano passado, 136 soldados nos mais variados cursos técnicos, como garçom, montagem e manutenção de redes de computadores, eletricista de instalações residenciais, mecânico de era condicionado Split e de manutenção de automóveis com injeção eletrônica. A BANT contabiliza 527 soldados formados pelos cursos do projeto desde 2004.

Cerca de 150.000 jovens já passaram pelos cursos do Projeto Soldado Cidadão em todo o Brasil. Todos os projetos são feitos em parceria com o Senac ou o Senai de cada região. Para incentivar a abertura do negócio próprio, os cursos ensinam o caminho a ser percorrido, em disciplinas como empreendedorismo. No convênio assinado entre o Governo e as empresas Fundação Odebrecht, Andrade Gutierrez e a Fundação Habitacional do Exército/POUPEX irão absorver alguns soldados que deixarem as três forças armadas.

Soldado Cidadão na BANT

O segredo da gestão do Projeto Cidadão na Base Aérea de Natal é a comissão permanente. A Seção de Instrução da base tem a uma comissão permanente há quatro anos que cuida especialmente dos cursos que serão oferecidos pela unidade. A comissão entra em contato com o Senai e o Senac e, entre as possibilidades oferecidas pelas instituições, seleciona os cursos que farão a diferença para os soldados no mercado de trabalho.

“O mais importante é ajudarmos o soldado a ser inserido no mercado de trabalho. O nosso grande objetivo é dar a condição para o soldado conseguir uma colocação no mercado de trabalho. A BANT quer dar um currículo ao nosso soldado”, disse o Vice-Comandante da BANT, Tenente-Coronel William da Cunha Silva.

Outro diferencial está na variedade de cursos. No ano passado, a BANT ofereceu o curso de Linux e manutenção de redes e, este ano, o de manutenção de ar condicionado Split – o primeiro curso oferecido pela FAB. Alguns ex-militares que fizeram o curso de manutenção de ar condicionado já montaram uma microempresa com os conhecimentos adquiridos.

“Nós trabalhamos na BANT nas três frentes: disponibilidade da base para o projeto, a comissão permanente e o trabalho em conjunto com a Seção de Licitações”, explica chefe da Seção de Instrução, Segundo-Tenente José Marcos de Souza e Silva.

Os interessados em participar do Projeto Soldado Cidadão devem procurar as seções responsáveis da sua unidade no período de inscrição dos cursos.


Fonte: CECOMSAER




fonte: Força Aérea


Esquadrilha da Fumaça fará apresentação em Cordeirópolis




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A Prefeitura de Cordeirópolis definiu nesta semana, os últimos detalhes, com oficiais da Academia da Força Aérea (FAB) para apresentação da Esquadrilha da Fumaça durante as comemorações de aniversário da cidade.
Representantes da FAB estiveram na prefeitura para apresentar as condições e fazer os acertos finais para exibição que já está marcada para o próximo dia 12 junho. A assinatura do termo de compromisso foi feita no gabinete pelo prefeito Carlos Cezar Tamiazo que estava acompanhado do vice Amarildo Zorzo e o secretário de Cultura Nivaldo Menezes.
A expectativa dos organizadores é que o evento atraia cerca de 10 mil pessoas. As atividades no local devem começar às 13h e a apresentação da esquadrilha está marcada para as 16h. Na cidade haverá um ônibus que irá circular pelos bairros nos pontos já existentes para fazer o transporte gratuito a partir das 12h30. A exibição será no Autódromo Valdemar Fragnani, que fica na Estrada do Barro Preto. A última apresentação realizada na cidade foi em 1994.
Apresentação
O show terá duração de 40 minutos, com pelo menos 22 sequências de manobras em equipe e 55 individuais. As manobras mais recentes foram incluídas em junho de 2008, em comemoração aos 56 anos da Esquadrilha da Fumaça, permanecendo até os dias atuais.
A Esquadrilha da Fumaça é formada por treze pilotos, que se revezam em sete posições de vôo a cada demonstração. Toda apresentação conta com 7 aeronaves. Quando não há aeronave de apoio, ou seja, em circuitos breves, a equipe se desloca normalmente com 16 militares, sendo 8 pilotos (oficiais) e 8 mecânicos (suboficiais e sargentos). Apenas um dos pilotos não participa da demonstração, pois fica responsável pela locução, juntamente com um auxiliar (mecânico).

Site Canal Rio Claro