quinta-feira, 30 de agosto de 2007

ESTRELA DO MAR

Era uma vez um escritor que morava em uma tranqüila praia e todas as manhãs caminhava à beira do mar para se inspirar, e à tarde ficava em casa escrevendo. Certo dia, caminhando na praia, ele viu um vulto que parecia dançar. Ao chegar perto, reparou que se tratava de um jovem que recolhia estrelas do mar da areia para, uma por uma, jogá-las novamente de volta ao oceano.
Por que está fazendo isso?, perguntou o escritor.
O jovem respondeu: Você não vê, a maré está baixa e o sol brilhando. Elas irão secar e morrer se ficarem aqui na areia.
O escritor espantou-se e disse:
Meu jovem, existem milhares de quilômetros de praias por este mundo afora, e centenas de milhares de estrelas do mar espalhadas pela praia. Que diferença faz? Você joga umas poucas de volta ao oceano. A maioria vai perecer de qualquer forma.
O jovem pegou mais uma estrela na praia, jogou de volta ao oceano e olhou para o escritor.
"Para essa eu fiz a diferença".
Naquela noite o escritor não conseguiu dormir, nem sequer conseguiu escrever. Pela manhã, voltou à praia, uniu-se ao jovem e juntos começaram a jogar estrelas-do-mar de volta ao oceano.
Aprendamos esta lição: Sejamos também mais um dos que querem fazer do mundo um lugar melhor. Façamos a diferença!

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

CARGA PESADA

Os anos vão passando e a mala de nossa vida vai aumentando porque existem muitas cargas que recolhemos pelo caminho e não queremos abandoná-las. Às vezes chega num determinado ponto que começa a ficar insuportável carregarmos tantas coisas, a mala está pesando demais.
Podemos sim aliviar o peso, esvaziar a mala. Mas, o que tirar? Vamos inicialmente abrir a mala e tentar então colocar tudo para fora e ver o que tem dentro. À primeira vista, encontramos a fé, o amor e o perdão. Que bom, tem bastante e não pesa nada. Mas, por que esta angústia, este mal estar em muitos momentos?
Mas, vejam, também tem algo pesado, os nossos pecados não confessados e não perdoados. E como é difícil tirar estes pecados até certo ponto escondidos, e como eles pesam. Aí começa a aparecer mais coisas, a raiva, a incompreensão, o medo, o pessimismo, a inveja, a soberba, a ganância, a vaidade...
Nesse momento, o desânimo nos puxa pra dentro da mala. Mas o enviamos para fora com toda a força, e no fundo da mala aparece então aquele sorriso escondido, que estava sufocado no fundo da sua bagagem. Aí colocamos as mãos dentro da mala de novo e mandamos embora a tristeza. Tiremos a preocupação também. Entreguemos tudo nas mãos do Salvador Jesus.
Bem, a bagagem está pronta para ser arrumada de novo. Tenhamos paciência e pensemos bem o que vamos colocar dentro. Não deixemos de revisar a mala a cada dia e que não nos falte a fé, a esperança e o amor.

SEM LENHA O FOGO SE APAGA

Seis homens ficaram presos numa caverna gelada por causa de uma avalanche de neve. O socorro só viria ao amanhecer.
Cada um deles trazia um pouco de lenha, mas, quando a equipe de resgate chegou a fogueira estava apagada e eles, mortos, congelados, cada qual abraçado ao seu feixe de lenha.
Os soldados não entenderam o que se passou naquela caverna, mas, se eles pudessem voltar no tempo e ler o pensamento daquelas pessoas, talvez ficassem mais uma vez surpresos com a raça humana:
O preconceituoso pensava: Jamais darei minha lenha para aquecer essa gente esquisita!O rico avarento pensava: Vou ser o último a queimar minha lenha. Quem sabe, até posso vendê-la para esses otários. Vai valer uma boa grana. É a lei da oferta e procura.
O forte pensava: Não vou dar a minha lenha para aquecer esses fracotes. Eles que façam ginástica até o amanhecer, se quiserem se manter aquecidos.
O fraco pensava: É bem provável que eu precise desta lenha para me defender.O sabe-tudo pensava: Esta nevasca vai durar vários dias. Vou guardar minha lenha por enquanto.
O alienado: ... (não pensava nada, especificamente).
Por fim, um dos soldados desabafou: - Acho que não foi o frio de fora que os matou; acho que foi o frio de dentro. O frio do coração. O frio da alma.
"Não deixe que o frio deste mundo mate você. Abra o seu coração e seja o primeiro a ceder a seu feixe de lenha, para manter a fogueira acesa".


Provérbios 26.20: "Sem lenha, o fogo se apaga."

segunda-feira, 27 de agosto de 2007

OLHE PARA O ALTO

Quando estiver em dificuldade e pensar em desistir, lembre-se dos obstáculos que já superou.
Olhe para trás!
Se tropeçar e cair, levante, não fique prostrado, aprenda com o passado.
Olhe para frente!
Ao sentir-se orgulhoso, por alguma realização pessoal, sonde suas motivações.
Olhe para dentro!
Antes que o egoísmo o domine, enquanto seu coração é sensível socorra aos que o cercam.
Olhe para os lados!
Na escalada rumo às altas posições, no afã de concretizar seus sonhos, observe se não está pisando em alguém.
Olhe para baixo!
Em todos os momentos da vida, seja qual for sua atividade, busque a aprovação de Deus e agradeça a Ele, Seu amor!
Olhe para o alto!

domingo, 26 de agosto de 2007

ABÓBORAS

Era uma vez um homem que conduzia uma carroça cheia de abóboras.
A cada solavanco da carroça, ele olhava para trás e via que as abóboras estavam todas desarrumadas.
Então ele parava, descia e colocava-as novamente no lugar. Mal reiniciava sua viagem, lá vinha outro solavanco e tudo se desarrumava de novo.
Então ele começou a desanimar e pensou:
"Jamais vou conseguir terminar minha viagem! É impossível dirigir nesta estrada de terra, conservando as abóboras arrumadas".
Enquanto isto passou à sua frente outra carroça cheia de abóboras, e ele observou que o cocheiro seguia em frente e nem olhava para trás.
As abóboras que estavam desarrumadas organizavam-se sozinhas no próximo solavanco.
Foi quando ele compreendeu que, se colocasse a carroça em movimento na direção do local onde queria chegar, os próprios solavancos da carroça fariam com que as abóboras se acomodassem em seus devidos lugares.
Nossa vida é como esta carroça de abóboras. Às vezes parece que nada dá certo e as coisas não se ajeitam. Não compreendemos e queremos fazer tudo de acordo com nossa vontade.
Mas, não desanimemos. Tenhamos fé em Deus. Deixemos Deus agir do seu jeito. Deixemos Ele fazer o que é melhor para nossa vida. Acreditemos em Deus e dias melhores virão. Com Deus no comando não há o que temermos. Continuemos caminhando e que Deus nos acompanhe.

VIVER CONTENTE

Paulo estava preso. Pesava sobre sua cabeça uma sentença de morte. Estava passando necessidades. Ainda assim, declarava estar feliz conforme Filipenses 4.10-13.
Qual era o seu segredo? A lição que podemos tirar é que este estado de espírito não vem por acaso. É resultado de um longo aprendizado. Ele considerava cada experiência, boa ou ruim, uma excelente oportunidade para aprender a viver.
O que o Apóstolo Paulo estava dizendo é que é possível conservar a serenidade, o controle da situação, a autonomia, independentemente dos problemas que estamos passando.
É como se dissesse: Aprendi a manter a serenidade em toda e qualquer situação. Na hora da humilhação ou da exaltação. Na hora da fartura ou da fome. Na hora da abundância ou da escassez.
A maioria das pessoas não sabe administrar nem uma situação nem outra. Quando estão "por baixo", xingam, reclamam. Quando estão "por cima", esbanjam e humilham quem está "por baixo".
O cristão pode passar por diversas experiências na vida, da fome à fartura; da escassez à abundância. Somente aqueles que estão unidos com Cristo e dispostos a aprender poderão dizer: Aprendí a viver contente em toda e qualquer situação.

sábado, 25 de agosto de 2007

PEDRAS MAIS IMPORTANTES

Um professor de ciências de um colégio queria demonstrar um conceito aos seus alunos. Pegou um vaso de boca larga e colocou algumas pedras dentro. Então perguntou a classe:
- Está cheio?
Todos responderam:
- Sim!
O professor então pegou um balde de pedregulhos e virou dentro do vaso. Os pequenos pedregulhos se alojaram nos espaços entre as rochas grandes.
Então perguntou aos alunos:
- E agora, está cheio?
Desta vez alguns estavam hesitantes, mas a maioria respondeu:
- Sim!
O professor então levantou uma lata de areia e começou a derramar areia dentro do vaso.
A areia então preencheu os espaços entre os pedregulhos.
Pela terceira vez o professor perguntou:
- Então, está cheio?
Agora a maioria dos alunos estava receosa, mas novamente muitos responderam:
- Sim!
O professor então mandou buscar um jarro de água e jogou-a dentro do vaso.
A água saturou a areia. Neste ponto, o professor perguntou para a classe:
- Qual o objetivo desta demonstração?
Um jovem e brilhante aluno levantou a mão e respondeu:
Não importa quanto a 'agenda' da vida de alguém esteja cheia, ele sempre conseguirá 'espremer' dentro mais coisas!
- Não, respondeu o professor, o ponto é o seguinte:
A menos que você coloque as pedras em primeiro lugar dentro do vaso, nunca mais as conseguirá colocar lá dentro.
As pedras grandes são as coisas importantes de sua vida: Deus, sua família, esposa, filhos, seus amigos.


"Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas". (Mt 6.33).

quinta-feira, 23 de agosto de 2007

A PARÁBOLA DO LÁPIS

Certo dia desses, um Fabricante de lápis conversava com os seus lápis, dizendo a cada um deles as seguintes palavras:
Existem cinco coisas que você precisa saber, antes de eu lhe enviar para o mundo. Sempre se lembre delas e você se tornará o melhor lápis do universo.
Primeira: Você poderá fazer grandes coisas, mas só se você se permitir estar seguro na mão de alguém.
Segunda: Você experimentará um doloroso processo de ser afiado de vez em quando, mas isto é exigido se você quiser se tornar melhor do que você já é.
Terceira: Você tem a habilidade de corrigir qualquer mal entendido que você puder ocasionar.
Quarta: A parte mais importante que existe em você está do lado de dentro.
Quinta: Não importa a condição, você deve continuar a escrever. Você deve sempre deixar uma marca clara e legível, não importa o quão difícil seja a situação.
Todos os lápis entenderam, prometendo lembrar sempre das palavras de seu criador, e entraram na caixa, compreendendo o propósito do seu Fabricante.
Somos também como um lápis. Fomos criados com um propósito pelo nosso Criador.
E então, será que compreendemos tudo isto a cada dia?

Diz Paulo em Romanos 8.28: “Todas as coisas cooperam para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o seu propósito.”

quarta-feira, 22 de agosto de 2007

A LIÇÃO DA BORBOLETA

Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo, um homem sentou e observou a borboleta por várias horas conforme ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então pareceu que ela parou de fazer qualquer progresso. Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais longe.
Então o homem decidiu ajudar a borboleta, ele pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo. A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho e era pequeno e tinha as asas amassadas. O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo, que iria se afirmar a tempo.
Ocorreu que a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas. Ela nunca foi capaz de voar. O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar, não compreendia era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia com que o fluido do corpo da borboleta, fosse para as suas asas de modo que ela estaria pronta para voar uma vez que estivesse livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossa vida. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, ele nos deixaria aleijados. Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido. Nós nunca poderíamos voar.
Eu pedi Força... e Deus me deu Dificuldades para me fazer forte.
Eu pedi Sabedoria... e Deus me deu Problemas para resolver.
Eu pedi Prosperidade... e Deus me deu Cérebro e Músculos para trabalhar.
Eu pedi Coragem... e Deus me deu Perigo para superar.
Eu pedi Amor... e Deus me deu pessoas com Problemas para ajudar.
Eu pedi Favores... e Deus me deu Oportunidades.
Eu não recebi nada do que pedi... Mas eu recebi tudo de que precisava.

DEIXE SECAR

Mariana ficou toda feliz porque ganhou de presente um joguinho de chá com bolinhas amarelas. No dia seguinte, Júlia sua amiguinha, veio convidá-la para brincar. Mariana não podia, pois iria sair com sua mãe naquela manhã. Júlia pediu emprestado o conjuntinho de chá. Mariana não queria emprestar, mas, com a insistência da amiga, resolveu ceder, fazendo questão de demonstrar todo o seu ciúme por aquele brinquedo tão especial.
Ao regressar do passeio, Mariana ficou chocada ao ver o seu conjuntinho de chá jogado no chão. Faltavam algumas xícaras e a bandejinha estava toda quebrada. Chorando e muito nervosa, Mariana desabafou:
"Está vendo, mamãe, o que a Júlia fez comigo? Emprestei o meu brinquedo, ela estragou tudo e ainda deixou jogado no chão. Totalmente descontrolada, Mariana queria, porque queria, ir ao apartamento de Júlia pedir explicações. Mas a mãe, com muito carinho ponderou:
"Filhinha, lembra daquele dia quando você saiu com seu vestido novo todo branquinho e um carro, passando, jogou lama em sua roupa? Ao chegar em casa você queria lavar imediatamente aquela sujeira, mas a vovó não deixou. Você lembra o que a vovó falou? Ela falou que era para deixar o barro secar primeiro. Depois ficava mais fácil limpar. Pois é, minha filha, com a raiva é a mesma coisa. Deixa a raiva secar primeiro. Depois fica bem mais fácil resolver tudo.
Mariana não entendeu muito bem, mas resolveu seguir o conselho da mãe e foi para a sala ver televisão. Logo depois alguém tocou a campainha. Era Júlia, toda sem graça, com um embrulho na mão. Sem que houvesse tempo para qualquer pergunta, ela foi falando:
"Mariana, sabe aquele menino mau da outra rua que fica correndo atrás da gente? Ele veio querendo brincar comigo e eu não deixei. Aí ele ficou bravo e estragou o brinquedo que você havia me emprestado. Quando eu contei para a mamãe ela ficou preocupada e foi correndo comprar outro brinquedo igualzinho para você. Espero que você não fique com raiva de mim. Não foi minha culpa."
"Não tem problema, disse Mariana, minha raiva já secou."
Nunca tome qualquer atitude com raiva. A raiva impede que vejamos as coisas como elas realmente são. Assim você evitará cometer injustiças. Lembre-se sempre: Deixe a raiva secar!

segunda-feira, 20 de agosto de 2007

ASSEMBLÉIA NA CARPINTARIA



Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembléia. Foi uma reunião das ferramentas para acertar suas diferenças.
O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar. A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a expulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros segundo a sua medida, como se fora o único perfeito. Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.
Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembléia reativou a discussão. Foi então que o serrote tomou a palavra e disse: "Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas qualidades, com nossos pontos valiosos."
A assembléia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato. Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria pela oportunidade de trabalhar juntos.

1 Coríntios 12.11,12: “ Mas um só e o mesmo Espírito opera todas estas coisas, distribuindo particularmente a cada um como quer. Porque, assim como o corpo é um, e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, embora muitos, formam um só corpo, assim também é Cristo.”

domingo, 19 de agosto de 2007

EDITAL DE CONVOCAÇÃO


O fabricante de todos os seres humanos está convocando as peças fabricadas, independente da marca ou ano, devido a um grave defeito no componente principal e central do coração, ocorrido nas unidades originais chamadas Adão e Eva, resultando na reprodução dos mesmos em todas as unidades subseqüentes. Este defeito foi tecnicamente denominado PECADO(Peça Enfraquecida Com Anomalias Detectadas no Original).
Alguns sintomas:
a. Perda de direção
b. Amnésia da origem
c. Falta de paz e alegria
d. Comportamento egoísta ou violento
e. Medo
f. Insegurança

O fabricante, que não é responsável ou culpado por este defeito, fornece conserto e serviço, gratuito, para corrigir o problema PECADO. O número do telefone da oficina mecânica em sua área é: FÉ EM JESUS. Quando estiver conectado pressione ARREPENDIMENTO. Não importa o tamanho do defeito PECADO; grande ou pequeno, DEUS o substituirá por:
a. Amor
b. Alegria
c. Paz
d. Esperança
e. Bondade
f. Humildade

Mais detalhes:

O DEFEITO
"Por um homem (Adão) entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram." - Romanos 5.12

A PREOCUPAÇÃO DO FABRICANTE
"Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu filho unigênito, para que todo aquele que Nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. - João 3.16

A TROCA DO COMPONENTE DANIFICADO
"E lhes darei um coração novo e uma nova mente. Tirarei deles o coração de pedra, desobediente, e lhes darei um coração humano, obediente. Assim eles cumprirão as minhas leis e obedecerão fielmente a todos os meus mandamentos. Eles serão o meu povo, e eu serei o Deus deles." - Ezequiel 11.19, 20.

Amavelmente,

Deus.

sábado, 18 de agosto de 2007

SAIA DO NINHO

É interessante observarmos o que acontece com as aves do céu: o Senhor as alimenta sem que elas plantem ou semeiem. Como isso ocorre? É certo que Deus não lança o alimento dentro de seus ninhos. Elas precisam sair e buscar o alimento lá fora.
A provisão de Deus está lá fora, na própria natureza. As aves só têm o trabalho de sair do ninho para recolher o alimento que está na natureza, criado por Deus.
É isso o que acontece conosco? Muitas vezes o ninho em que estamos é quente, confortável e não queremos sair para lutar lá fora para tomar posse do alimento que Deus tem preparado para nós.
Um pássaro, ao sair à procura de seu sustento, corre o risco de ser atacado por um gato ou morto por algum outro predador. Mas ele não se preocupa com isso. Vai e encontra o alimento e o leva no bico para seus filhotinhos no ninho.
Assim deve ser com o ser humano. Ele precisa ser corajoso, ser forte, confiar mais em Deus, e pedir que a cada dia Deus renove suas forças.
Quando a águia percebe que seus filhotes já estão com penas, elas agitam seu ninho para que fique desconfortável para que seus filhotes saiam e aprendam a voar e buscar seu próprio alimento.
Muitas vezes isso ocorre com cada um de nós para que tenhamos a coragem de sair à procura do sustento que está à nossa espera na natureza que Deus criou.


"Observai as aves do céu: não semeiam, não colhem, nem ajuntam em celeiros; contudo vosso Pai celeste as sustenta." Mt. 6.26

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

CARTA DE DEUS

Tu que és um ser humano, és o meu milagre. E és forte, capaz, inteligente e cheio de dons e talentos. Conta teus dons e talentos. Entusiasma-te com eles, reconhece-te, aceita-te, Ama-te.
Tu és minha criação maior. És meu milagre. Não temas começar uma nova vida junto com o meu Filho, o Salvador Jesus. Não te lamentes nunca. Não te queixes, não te atormente, não te deprimas. Como podes temer se és meu milagre? És único. Ninguém é igual a ti.
Te dei tempo para ORAR , LER, OUVIR, CANTAR, AMAR, PENSAR, IMAGINAR, PLANEJAR, FAZER.
O que tens feito de tudo que te dei?
Pense e reflita ...
CREIA em lugar de ficar indiferente, AME em lugar de odiar, SORRIA em lugar de chorar, CRIE em lugar de destruir, PERSEVERE em lugar de desistir, ELOGIE em lugar de criticar, ATUE em lugar de adiar, CRESÇA em lugar de consumir-te, BENDIGA em lugar de blasfemar, VIVA em lugar de morrer.
Não te esqueças de que és milagre da minha criação. Que te quero feliz com fé no meu Único Filho, o teu Salvador Jesus, para que este mundo em que transitas possa acostumar-se a ver teu testemunho cristão, sempre que tu vivas a tua fé genuína e cristã... e se és meu filho, então usa os teus dons e espalha no teu meio ambiente a alegria, a paz , o amor e a esperança de uma vida melhor neste mundo e na eternidade, porque EU ESTOU AO TEU LADO.

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

CONFIANÇA EM DEUS

A ansiedade é por definição:
"Sentimento de insegurança devido à sensação de um perigo indefinido; apreensão; aflição; pré-ocupação (ocupar-se antes da hora); estado de insegurança, de alerta constante, de tensão". (Aurélio).
Veja o que a Bíblia nos fala sobre a ansiedade:
A ansiedade abate: (Pv 12.25) "A ansiedade do coração do homem o abate." Segundo o dicionário "Aurélio" abater significa: enfraquecer, definhar, debilitar, fazer cair, humilhar.
A ansiedade indica falta de confiança em Deus: (Salmo 39.6) "O homem em vão se inquieta". Pré-ocupação, sofrer por antecipação não resolve nada e só serve para desgastar a pessoa (Mt 6.34). "Basta a cada dia o seu próprio mal"(são palavras do próprio Jesus).
A ansiedade é inútil: (Salmo 127.2) "Inútil vos é levantar de madrugada e deitar-se tarde."
A Bíblia diz: "Lançando sobre Ele toda a vossa ansiedade, porque Ele tem cuidado de vós". I Pe 5.7
Precisamos seguir o conselho da Palavra de Deus e lançar sobre Jesus toda a ansiedade. Saiba que Deus tem na sua infinita graça e misericórdia a essência da cura: a terapia do perdão, do acolhimento, da graça, do amor.


Salmo 37.5: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia Nele e o mais Ele o fará.”

ENSINA-NOS SENHOR


Um homem encontrou, certa vez, duas caveiras enroladas num jornal, nas cinzas de uma igreja. Dentro deste pacote com as duas caveiras havia um papel amarelado pelo tempo que dizia assim:
Nem sempre eu e este meu irmão aqui junto fomos assim. Antes, uma grande diferença nos separava. Ele andava de carro e eu a pé. Ele habitava num palácio riquíssimo e eu numa cabana.
Todo mundo falava nele. Era uma honra poder cumprimentar-lhe. O nome dele freqüentemente aparecia nos jornais, com elogios e mais elogios. O meu nome? Jamais foi publicado...
Tudo para ele era fartura, glória e felicidade enquanto que, para mim, era pobreza e desgraça. Quando ele adoeceu foi recolhido numa casa de saúde de primeira ordem, teve médicos a sua disposição 24 horas por dia. A imprensa a toda hora fornecia detalhes de seu estado de saúde. Centenas... milhares de pessoas ficavam em frente ao hospital....
Quando eu adoeci e caí na rua, alguém, por caridade, me deixou num pronto socorro. Demoraram para atender. Fiquei numa maca, no corredor, sei lá quanto tempo... Fui transferido várias vezes e... morri. Sabe quem ficou sabendo? Ninguém...
Ele morreu. Luto e consternação geral. Bandeiras a meio pau na cidade, no estado, no país. Um enterro formidável. Flores, coroas, placas, caixão finíssimo. Igrejas eram pequenas para o tamanho do público, para a aparelhagem da imprensa. Foi preciso um local maior. Foi um cerimonial de muitos discursos...
Quando eu morri, nenhuma coroa, nenhuma flor, nenhuma oração, fui para a vala comum dos indigentes.
Em sua homenagem ergueram uma estátua, que foi inaugurada com espetacular protocolo.
A mim? Nada... lembra? Eu fui para uma vala comum.
Ele teve o nome em praças e ruas. Eu? Nem nome tive...
O Tempo passou. A sábia providência reuniu o crânio dele e o meu neste mesmo embrulho. E eu agora te pergunto – a ti que estás lendo isso que foi escrito: Qual é a caveira dele e qual a minha?

Salmo 90.12: “Ensina-nos, Senhor, a contar os nossos dias para que tenhamos um coração sábio.”

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

LENÇOS BRANCOS

Era um rapaz muito trabalhador, mas os problemas com o seu pai eram muito grandes e ele reclamava:
- Meu pai, não deixa eu crescer, só permite que eu trabalhe na operação, na execução e não deixa eu participar dos planejamentos e das estratégias da empresa. Quando o rapaz estava mais velho, em uma discussão com seu pai, resolveu sair de casa.
A sua mãe pediu:
- Meu filho, não vá. Vocês vão esquecer essa discussão, isso é passageiro. O rapaz virou-se para a mãe e disse:
- Vocês não me amam, ele não permite que eu cresça, vou embora daqui. O rapaz montou o seu próprio negócio e muitos anos se passaram. O rapaz se casou e teve seu primeiro filho, um ano mais tarde o rapaz teve mais um filho. Um dia, quando as crianças estavam brincando, o mais velho lhe fez uma pergunta:
- Papai, nós só conhecemos o vovô e a vovó, os pais da mamãe. Você não tem papai nem mamãe como nós?
Naquele instante, o rapaz resolveu rever seus ideais. Foi tentar uma reaproximação com os pais. Então escreveu uma carta:
- Oi, papai, oi mamãe, aqui é o seu filho, eu me casei, tenho dois filhos, e eles querem conhecer vocês, não sei se depois desses longos anos vocês ainda têm vontade de me ver e também não sei se querem conhecer os seus netos. De qualquer forma, estou indo visitar vocês com minha família. Se quiserem me ver e conhecer os seus netos, coloquem um lençol branco na cerca ou no muro da sua casa, onde eu possa ver, porque estarei indo de trem, aquele que passa bem em frente da casa de vocês, assim eu saberei se posso chegar ou não. O rapaz fez todos os preparativos, arrumou as malas e as crianças, pegou o trem, mas estava muito ansioso para rever seus pais.
- Será que eles receberam a carta? Será que querem me ver? Será que querem conhecer os netos? Será que estão vivos? Quando chegaram numa estação anterior à de seu destino, o rapaz não conseguia mais se conter.
Algumas lágrimas já teimavam em rolar pela face. A ansiedade aumentava. O trem partiu e o rapaz se pendurou na janela como fazia quando era criança. Estava louco para chegar. Com a voz trêmula e embargada falou para os filhos:
- Após esta curva conseguiremos ver a casa do vovô e da vovó. O trem terminou a curva e eles conseguiram ver a casa. Estava cheia de lençóis brancos, nas cercas, nos muros e nas janelas. E o mais comovente, um casal de velhinhos acenando com lenços brancos para o trem. Foi uma imensa alegria!!!

terça-feira, 14 de agosto de 2007

SOMOS ESPECIAIS PARA DEUS


Uma professora deu uma maçã para cada um de seus alunos e disse:
"Olhem para suas maçãs bem de perto, observem a cor, manchas, cicatrizes, machucados e como eles se originaram. Fechem seus olhos e pensem em sua maçã e imaginem tudo o que aconteceu com ela".
A professora recolheu as maçãs em uma cesta e as colocou sob a ponta de sua mesa e as misturou.

Depois disse aos alunos:
"Venham e escolham agora a sua maçã". Cada um dos alunos escolheu a sua própria maçã.
Então disse:
Assim como estas maçãs, cada um de nós é único aos olhos de Deus. Todos temos dores, trevas, cicatrizes, cores diferentes e origens diferentes. Mas mesmo assim, Deus nos escolheu e somos especiais para Ele. Ele nos escolheu para sermos seus, como maçãs preciosas, cuida de nós, assim como ele escolheu Israel para ser sua santa nação nos tempos antigos.
Isso é o que Moisés fala ao povo de Israel:
"Achou-o numa terra deserta e num ermo solitário; rodeou-o e cuidou dele, guardou-o como a menina dos olhos" (Dt 32.10).

segunda-feira, 13 de agosto de 2007

TOME SUA CRUZ E SIGA-ME


Um homem estava no fim de suas esperanças. Não vendo saída , ele caiu de joelhos e orou :
"Senhor! Eu não posso prosseguir, minha cruz é muita pesada para carregar".
E Deus respondeu :
"Meu filho, se você não pode suportar esse peso, coloque sua cruz nesta sala, e depois abra aquela outra porta e pegue a cruz que desejar".
O homem se sentiu aliviado e disse:
"Obrigado, Senhor"
Suspirou mais tranqüilo e fez o que Deus mandou. Entrou na outra sala, olhou-a toda, e viu muitas cruzes diferentes. Algumas eram tão grandes, que não dava para enxergar seus topos. Aí ele percebeu uma pequena cruz encostada numa parede. "Eu quero aquela cruz ali, Senhor", ele sussurrou.
E Deus respondeu :
"Meu filho, aquela é a cruz que você deixou".


Disse Jesus em Mateus t 16.24: “Tome a sua cruz e siga-me.”





domingo, 12 de agosto de 2007

ORAÇÃO DE PAI


Senhor Deus e Pai!
Tenho um filho para criar. Ajuda-me a cumprir minha tarefa com sabedoria, bondade e prazer. Ajuda-me a vê-lo sempre com clareza, assim como ele é. Acompanha-me nesta grande minha responsabilidade para que eu não venha a ser indeciso nas atitudes para com meu filho.
Tenho um filho para educar. Dá-me grande paciência. Ensina-me que o amor supera todas as coisas. Que eu possa sim estabelecer limites, pois não posso conceder-lhe situações que terminem em dor e amargura, ociosidade que faz enferma a alma e a visão da verdadeira vida.
Tenho um filho para guiar. Ajuda-me a ter fé em ti de tal maneira que eu possa conduzir estes meus filhos ao teu caminho. Que os verdadeiros valores, os valores espirituais habitem suas mentes e seus corações.
Senhor, seja tu o meu guia e o meu refúgio sempre presente nesta missão da qual como pai me incumbiste, pois só assim conseguirei prestar este serviço para a tua glória. Amém.

sábado, 11 de agosto de 2007

PAI ... E VOCÊ PENSAVA QUE EU NÃO ESTAVA OLHANDO


Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você pegar o primeiro desenho que fiz e prender na geladeira e, imediatamente, eu tive vontade de fazer outro para você.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você dando comida a um gato de rua e eu aprendi que é legal tratar bem os animais.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu vi você fazer meu bolo favorito para mim e eu aprendi que as coisas pequenas podem ser as mais especiais na nossa vida.
Quando você pensava que eu não estava olhando, ouvi você fazendo uma oração, e eu aprendi que existe um Deus com quem eu posso sempre falar e em quem eu posso sempre confiar.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você fazendo comida e levando para uma amiga que estava doente e eu aprendi que todos nós temos que ajudar e tomar conta uns dos outros.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você dando seu tempo e seu dinheiro para ajudar as pessoas mais necessitadas e eu aprendi que aqueles que tem alguma coisa devem ajudar quem nada tem.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu senti você me dando um beijo de boa noite e me senti amado e seguro.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi você tomando conta da nossa casa e de todos nós e eu aprendi que nós temos que cuidar com carinho daquilo que temos e das pessoas de que gostamos.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi como você cumpria com todas as suas responsabilidades, mesmo quando não estava se sentindo bem, e eu aprendi que tinha que ser responsável quando eu crescesse.
Quando você pensava que eu não o estava olhando eu vi lágrimas nos seus olhos, e eu aprendi que, às vezes, acontecem coisas que nos machucam, mas que não tem nenhum problema a gente chorar.
Quando você pensava que eu não o estava olhando, eu vi que você estava preocupado e eu quis fazer o melhor de mim para ser o melhor que pudesse.
Quando você pensava que eu não estava olhando foi quando eu aprendi a maior parte das lições de vida que eu precisava, para ser uma pessoa boa e produtiva quando eu crescesse.
Quando você pensava que eu não estava olhando, eu olhava para você e queria te dizer:
"Obrigado por todas as coisas que eu vi e aprendi quando você pensava que eu não estava olhando!"


Provérbios 22. 6 : "Ensina a criança no caminho em que deve andar, e, ainda quando for velho, não se desviará dele."

sexta-feira, 10 de agosto de 2007

PAPEL DE FUMAÇA


Alguns meninos brincavam pela rua e estavam brincando de caminhão. Mas, eles não tinham um caminhão, eles mesmos estavam fazendo o papel de serem o caminhão. Um homem os observava.
Passaram então seis meninos correndo. Quatro faziam o papel de serem as rodas, um era o motorista e o outro era o motor fazendo vrum, vrum, com seus lábios.
Passou algum tempinho e o homem permaneceu junto à calçada. Em seguida, avistou um menino que vinha correndo e perguntou-lhe o que estava fazendo. O menino disse que estava brincando de caminhão com seus amigos e que fazia o papel de fumaça.
Esta ilustração nos mostra que um depende do outro. O menino fazia o papel de fumaça. E nós, o que fazemos? Será que fazemos o papel de fumaça?
Em nossa vida terrena Deus dá a cada um a oportunidade de serví-lo com dons, talentos, capacidades e oportunidades diversas. O importante não é o cargo que ocupamos, não é a função que desempenhamos, mas o que realmente importa, é o uso que fazemos daquele dom, daquela capacidade, daquela oportunidade que Deus nos concedeu, que Deus nos confiou.

quinta-feira, 9 de agosto de 2007

O ÚLTIMO DIA DE VIDA

Naquela manhã, sentiu vontade de dormir mais um pouco. Estava cansado porque na noite anterior fora deitar muito tarde. Também não havia dormido bem. Tinha tido um sono agitado. Mas logo abandonou a idéia de ficar um pouco mais na cama e se levantou, pensando na montanha de coisas que precisava fazer na empresa.
Lavou o rosto e fez a barba correndo, automaticamente. Não prestou atenção no rosto cansado nem nas olheiras escuras, resultado das noites mal dormidas. Sequer percebeu um aglomerado de pelos teimosos que escaparam da lâmina de barbear. "A vida é uma seqüência de dias vazios que precisamos preencher", pensou enquanto jogava a roupa por cima do corpo.
Engoliu o café e saiu resmungando baixinho um "bom dia", sem convicção. Desprezou os lábios da esposa, que se ofereciam para um beijo de despedida. Não notou que os olhos dela ainda guardavam a doçura de mulher apaixonada, mesmo depois de tantos anos de bodas. Não entendia por que ela se queixava tanto da ausência dele e vivia reivindicando mais tempo para ficarem juntos. Ele estava conseguindo manter o elevado padrão de vida da família, não estava? Isso não bastava?
Claro que não teve tempo para esquentar o carro nem sorrir quando o cachorro, alegre, abanou o rabo. Deu a partida e acelerou. Ligou o rádio, que tocava uma canção antiga do Roberto Carlos, "detalhes tão pequenos de nós dois..." Pensou que não tinha mais tempo para curtir detalhes tão pequenos da vida..
Anos atrás, gostava de assistir ao programa de Roberto Carlos nas tardes de domingo. Mas isso fazia parte de outra época, quando podia se divertir mais.
Pegou o telefone celular e ligou para sua filha. Sorriu quando soube que o pequeno neto havia dado os primeiros passos. Ficou sério quando a filha lembrou-o de que há tempos ele não aparecia para ver o neto e o convidou para almoçar.
Ele relutou bastante: sabia que iria gostar muito de estar com o neto, mas não podia, naquele dia, dar-se ao luxo de sair da empresa. Agradeceu o convite, mas respondeu que seria impossível. Quem sabe no próximo final de semana? Ela insistiu, disse que sentia muita saudade e que gostaria de poder estar com ele na hora do almoço. Mas ele foi irredutível: realmente, era impossível.
Chegou à empresa e mal cumprimentou as pessoas. A agenda estava totalmente lotada, e era muito importante começar logo a atender seus compromissos, pois tinha plena convicção de que pessoas de valor não desperdiçam seu tempo com conversa fiada.
No que seria sua hora do almoço, pediu para a secretária trazer sanduíche e um refrigerante diet. O colesterol estava alto, precisava fazer um check-up, mas isso ficaria para o mês seguinte. Começou a comer enquanto lia alguns papéis que usaria na reunião da tarde. Nem observou que tipo de lanche estava mastigando. Enquanto engolia relacionava os telefonemas que deveria dar, sentiu um pouco de tontura, a vista embaçou. Lembrou-se do médico advertindo-o, alguns dias antes, quando tivera os mesmos sintomas, de que estava na hora de fazer um check-up. Mas ele logo concluiu que era um mal-estar passageiro, que seria resolvido com um café forte, sem açúcar..
Terminado o "almoço", escovou os dentes e voltou à sua mesa. "A vida continua", pensou. Mais papéis para ler, mais decisões a tomar, mais compromissos a cumprir. Nem tudo saía como ele queria. Começou a gritar com o gerente, exigindo que este cumprisse o prometido. Afinal, ele estava sendo pressionado pela diretoria. Tinha de mostrar resultados. Será que o gerente não conseguia entender isso?
Saiu para a reunião já meio atrasado. Não esperou o elevador. Desceu as escadas pulando de dois em dois degraus. Parecia que a garagem estava a quilômetros de distância, encravada no miolo da terra, e não no subsolo do prédio. Entrou no carro, deu partida e, quando ia engatar a primeira marcha, sentiu de novo o mal-estar. Agora havia uma dor forte no peito. O ar começou a faltar... a dor foi aumentando... o carro desapareceu... os outros carros também... Os pilares, as paredes, a porta, a claridade da rua, as luzes do teto, tudo foi sumindo diante de seus olhos, ao mesmo tempo em que surgiam cenas de um filme que ele conhecia bem. Era como se o videocassete estivesse rodando em câmara lenta. Quadro a quadro, ele via esposa, o netinho, a filha e, uma após outra, todas as pessoas que mais gostava.
Por que mesmo não tinha ido almoçar com a filha e o neto? O que a esposa tinha dito à porta de casa quando ele estava saindo, hoje de manhã? Por que não foi pescar com os amigos no último feriado? A dor no peito persistia, mas agora outra dor começava a perturbá-lo: a do arrependimento. Ele não conseguia distinguir qual era a mais forte, a da coronária entupida ou a de sua alma rasgando.Escutou o barulho de alguma coisa quebrando dentro de seu coração, e de seus olhos escorreram lágrimas silenciosas. Queria viver, queria ter mais uma chance, queria voltar para casa e beijar a esposa, abraçar a filha, brincar com o neto... queria... queria... mas não deu tempo...

Salmo 90.12: "Ensina-nos, Senhor, a contar os nossos dias para que alcancemos um coração sábio."

quarta-feira, 8 de agosto de 2007

A HISTÓRIA DE UM PAI E UM FILHO


Era uma vez um rapaz que ia muito mal na escola. Suas notas e o seu comportamento eram uma decepção para seus pais que sonhavam em vê-lo formado e bem sucedido. Um belo dia, o bom pai lhe propôs um acordo:
- Se você, meu filho, mudar seu comportamento, se dedicar aos estudos e conseguir ser aprovado no vestibular para a Faculdade de Medicina, lhe darei então um belo carro de presente... Por causa desse carro, o rapaz mudou da água para o vinho. Passou a estudar como nunca e a ter um comportamento exemplar.
Mas, o pai, embora feliz, ainda tinha uma preocupação. Sabia que a mudança do rapaz não era fruto de uma conversa sincera, mas apenas do interesse em obter o automóvel e isso poderia ser um mal sinal. O rapaz seguia os estudos e aguardava o resultado de seus esforços. Assim, o grande dia chegou. Tinha sido aprovado para o curso de Medicina. Como havia prometido, o pai convidou a família e os amigos para uma festa de comemoração. O rapaz tinha por certo que na festa o pai lhe daria o automóvel prometido.
Quando pediu a palavra, o pai elogiou o resultado obtido pelo filho e lhe passou às mãos uma caixa de presente. Crendo que ali estavam as chaves do carro, o rapaz abriu emocionado o pacote e, para sua surpresa, havia ali "apenas" uma Bíblia. O rapaz ficou visivelmente decepcionado com o pai, e nada mais disse. A partir daquele dia, o silêncio e a distância separaram pai e filho. O jovem se sentia traído e, agora, lutava para ser independente. Deixou a casa dos pais e foi morar no Campus da Universidade. Raramente mandava noticias para a família.
O tempo passou, ele se formou, conseguiu um emprego em um bom hospital e se esqueceu completamente do pai. Em todo esse tempo, as tentativas do pai para reatar os laços sempre foram em vão. Até que um dia o pai, muito triste com a situação, adoeceu e não resistiu e veio a falecer.
No enterro, a mãe entregou ao filho, indiferente, aquela Bíblia que tinha sido o último presente do pai, e que ele havia deixado para trás. De volta à sua casa, o rapaz, que nunca perdoara o pai, quando colocou o livro numa estante, notou que havia um envelope dentro dele. Ao abri-lo, encontrou uma carta e um cheque. A carta dizia:
-"Meu querido filho, sei o quanto você deseja ter um carro. Eu prometi e aqui está o cheque para que você escolha o carro que mais lhe agradar. No entanto, fiz questão de lhe dar um presente ainda melhor: A Bíblia Sagrada. Nela aprenderás o Amor de Deus e a fazer o bem, não pelo prazer da recompensa, mas pela gratidão e pelo dever de consciência".
Agora, corroído pelo remorso, o filho cai em profundo pranto. E a carta ainda finalizava assim:
- "Como é triste a vida dos que não sabem perdoar. Isso leva a erros terríveis e a um fim ainda pior. Antes que seja tarde, perdoe aquele a quem você pensa ter lhe feito mal. Talvez se olhar com cuidado, vai ver que há também um cheque escondido."

terça-feira, 7 de agosto de 2007

A TREPADEIRA E A ÁRVORE


Uma bela árvore crescia no campo. Ao seu lado brotou uma trepadeira. A trepadeira disse à árvore:
“Deixe-me encostar em ti.”
A árvore replicou: “Não, porque quero crescer bem forte e alta.”
Mas a trepadeira insistiu:
“Se deixares que me encoste em ti, prometo que darei muitas flores, e então serás não só a árvore mais alta, mas tambem a mais bela de toda esta redondeza.”
E a árvore, convencida da verdade das palavras da trepadeira, concentiu que esta estendesse seus ramos sobre seus galhos. E o tempo foi passando; a trepadeira cada vez se enroscava mais em volta da árvore.
Certo dia, a árvore disse:
“Quero que saias de cima de mim, pois estás me sufocando.”
Mas a trepadeira nem dei ouvidos aos apelos da árvore. Passado mais algum tempo, a árvore, enfraquecida, tombou durante um temporal.
Este é um fato que ocorre freqüentemente em nosso meio. O tentador Satanás se achega de nós com voz suave provocante, e nos diz:
“Se fizeres isto ou aquilo, te tornarei a pessoa mais popular de todo o grupo.”
E a trepadeira do pecado começa a se enroscar em nós cada vez que cedemos a uma tentação do maligno. E o resultado é trágico. É como diz o ditado: “Dá-se o dedinho e o diabo pega o braço todo e, por fim, o corpo.” E dessa maneira, devagarzinho o pecado nos sufoca e estrangula, destruindo nossa fé e nossa vida.
Sábio é o homem que usa o poder e a graça de Deus para enfrentar e tentação, resistindo aos convites tentadores, permanecendo firme na fé em Cristo Jesus, cujo sangue nos purifica de toda injustiça e impureza.
Que nossa prece diária seja: “E não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal.”
Deus é fiel e há de nos fortalecer para permanecermos firmes na sua graça até o fim.

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

UMA CARTA PARA VOCÊ


Prezado amigo...
Hoje antes de você acordar eu já o via, e estava trabalhando para você ter um bom dia. Fiz nascer o sol, acordei os pássaros, os quais cantaram de manhã para te acordar.
- Que bom que você está acordando! (Observei)
- Bom dia. Eu disse. Esperando que você me responderia e conversaria comigo.
Levantou correndo, tomou seu banho, que rapidez já está tomando seu café da manhã. Vamos conversar. Você não pode, é eu sei, você já está atrasada para seu trabalho, escola, e outros afazeres.Não tem problema, abençoei seu alimento e tenho certeza que terá um ótimo dia. Mas, não esqueça de falar de mim para seus colegas.
Passou a manhã, vi você almoçando, recomeçar a tarde e ainda não conversamos. A tarde aquela chuva que caiu foram minhas lágrimas, mas ainda eu as usei para molhar a terra e da terra tirar o seu alimento, e assim viverá melhor.
No fim da tarde convidou seu amigos para tomar um chimarrão em sua casa. Tenho certeza que irá falar de mim para eles, e conversaremos um pouco.
Risos, alegria! Como é bom ver você feliz. Foram embora, e eu? Eu ainda estou esperando.
Jantou, tomou seu banho, tudo pronto. Está se preparando para ir dormir, que bom! Esperei este momento o dia inteiro, neste momento em que deitará em sua cama e conversaremos, irá me agradecer pelo dia e pedirá uma boa noite de sono. Estou pronto para lhe ouvir. Vamos conversar, agora fale comigo, fale comigo, fale comigo...
Ei amigo! Já está dormindo! Tudo bem, tenha uma boa noite de sono, amanhã conversaremos.
E eu? Eu continuarei contigo até o fim dos séculos, te abençoando e te acompanhando todos os dias, mesmo sem que você note e muitas vezes queira. Sempre estarei do seu lado.


Assinado: Jesus Cristo

domingo, 5 de agosto de 2007

MANTENHA O SEU GARFO

Havia uma jovem mulher que tinha uma doença terminal e lhe foi previsto apenas mais três meses de vida. Desta forma, ela começou a colocar suas coisas "em ordem".
Passado algum tempo, ligou para um amigo e pediu que viesse à sua casa para discutirem determinados aspectos de seus últimos desejos.
Conversaram sobre vários pontos e ela lhe disse sobre todas as suas vontades relacionadas ao serviço funerário. Tudo estava em ordem e o amigo preparava-se para sair quando a mulher lembrou-se de algo muito importante para ela.
- Tem mais uma coisa! - Do que se trata? Perguntou o amigo.
- Eu quero ser enterrada com um garfo em minha mão direita.
O amigo ficou olhando a mulher sem saber o que dizer. A mulher então explicou:
- Quando eu era criança e visitava minha avó, quando no jantar os pratos começavam a ser recolhidos, minha vó inclinava-se em minha direção e cochichava em meu ouvido: "Mantenha o seu garfo". Era minha parte favorita porque eu sabia que algo melhor estava por vir... como o bolo de chocolate ou a torta de maçã. Algo sempre maravilhoso, e com substância!
- Assim, eu apenas quero que as pessoas me vejam lá no caixão com um garfo em minha mão e então perguntarão "para que é o garfo?". Então quero que lhes diga: "ela mantém seu garfo porque o melhor está por vir".


O Apóstolo Paulo disse em Filipenses 1.23: “Tenho o desejo de partir e estar com Cristo, o que é incomparavelmente melhor.”

sábado, 4 de agosto de 2007

A CRIANÇA E A TV

Certa vez, uma criança orou assim:

"Senhor, faze de mim um aparelho de televisão, para que meus pais me tratem como eles tratam o televisor. Para que olhem para mim com o mesmo interesse com que olham para a tela da TV; especialmente quando minha mãe assiste sua novela favorita e meu pai o seu esporte predileto. Eu queria falar como aqueles homens, pois quando eles falam, fica toda a família em silêncio para ouvir bem o que eles têm a dizer. Eu gostaria de ver mamãe se admirar de mim, como ela se admira quando vê a última moda na tela. Eu gostaria que meu pai risse comigo como ele faz quando os artistas contam suas piadas. Eu gostaria que meus pais me dessem tanta atenção quanto ao televisor. Quando este não funciona, imediatamente mandam chamar o técnico para consertá-lo. Eu gostaria de ser um televisor e assim ser o melhor amigo e a pessoa mais importante para os meus pais. Oh! Pai do céu, se Tu me transformasse num televisor, eu novamente teria pais e poderia me sentir feliz! Pai, faz de mim um televisor, em nome de Jesus. Amém".

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

O BISCOITÃO REDONDO


A mãe de Paulinho deu-lhe um biscoitão no café da manhã. Hum! Estava tão gostoso! Num instante o menino comeu todo o biscoitão. Após o café, Paulinho correu à cozinha e falou:

- Mamãe, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.

Mas sua mãe respondeu:- Não agradeça a mim. Eu não fiz o biscoitão. Comprei-o na padaria. Agradeça ao padeiro.

Paulinho não teve dúvidas. Ao passar pela padaria, falou:

- Sr Padeiro, hoje de manhã mamãe me deu um biscoitão gostoso. Eu agradeci a ela, mas ela me falou: Não agradeça a mim; agradeça ao Padeiro. Então, Sr Padeiro, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.

O padeiro, Sr. Manuel, sorriu e disse:

- Não agradeça a mim, menino. Eu só ajudei um pouco, assando o biscoito. Agradeça ao Fazendeiro que me vendeu a farinha.

Paulinho foi até à fazenda. Encontrou o Fazendeiro trabalhando e lhe falou:

- Sr Fazendeiro, hoje de manhã a minha mãe me deu um biscoitão gostoso. Eu agradeci a ela, mas ela me disse: Agradeça ao Padeiro. Eu agradeci ao Padeiro, mas ele me disse: Não agradeça a mim, agradeça ao Fazendeiro. Portanto, Sr Fazendeiro, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.

Acontece que o Fazendeiro respondeu:

- Sabe, garoto, eu só ajudei um pouco, plantando, colhendo e moendo o Trigo. Por isso não agradeça a mim, agradeça ao Trigo que me deu a farinha.

O menino foi até à plantação de trigo. Estava toda amarelinha. Paulinho falou:

- Sr Trigo, hoje de manhã minha mãe me deu um biscoitão gostoso. Eu agradeci a ela, mas ela me disse: Agradeça ao padeiro. Eu agradeci ao padeiro, mas ele me disse: Agradeça ao fazendeiro. Eu agradeci ao fazendeiro, mas ele também me disse: Não agradeça a mim, agradeça ao Trigo, que me deu boa farinha. Portanto, Sr Trigo, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.

O Trigo balançou ao vento e falou:

- Não agradeça a mim também. Agradeça à Chuva que molhou a terra e me fez crescer.Paulinho saiu a procura da Dona Chuva. Finalmente a encontrou e disse:- Dona Chuva, hoje de manhã mamãe me deu um biscoitão gostoso. Eu agradeci a ela, mas ela falou: Não agradeça a mim, agradeça ao Padeiro. Eu agradeci ao Padeiro, mas ele disse: Não agradeça a mim, agradeça ao Fazendeiro. Eu agradeci ao Fazendeiro, mas ele me disse: Não agradeça a mim, agradeça ao Trigo. Eu agradeci também ao Trigo, mas ele me falou: Não agradeça a mim, agradeça à Chuva. Portanto, Dona Chuva, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.

A chuva riu e falou:

- Eu só ajudei um pouco também. Agradeça ao Sol, que deu força à terra para produzir o Trigo.Quando a Chuva se foi e o Sol tornou a brilhar, o menino gritou:- Sr Sol, hoje de manhã mamãe me deu um biscoitão gostoso, eu agradeci a ela , mas ela falou: Não agradeça a mim, agradeça ao Padeiro. Eu agradeci ao Padeiro, mas ele me disse: Não agradeça a mim, agradeça ao Fazendeiro. Eu agradeci ao Fazendeiro, mas ele também falou: Não agradeça a mim, agradeça ao Trigo. Pois eu agradeci ao Trigo, e o Trigo também disse: Não agradeça a mim, agradeça à Chuva. Eu agradeci à Chuva, e ela me respondeu: Não agradeça a mim, agradeça ao Sol. Portanto, Sr Sol, muito obrigado pelo biscoitão gostoso.

O sol, todo sorridente, falou grosso e forte:

- Não agradeça a mim, menino. Agradeça a Deus, que fez a terra, que mandou a Chuva, que me fez brilhar para que o Trigo pudesse crescer. Foi Ele quem deu força ao Fazendeiro para plantar, colher e moer o Trigo. Foi Ele quem deu ao Padeiro sabedoria para fazer um biscoitão tão gostoso! Foi Ele quem deu saúde e força a seus pais para trabalharem e ganharem o dinheiro com que sua mãe comprou o biscoitão gostoso.

Ah! Paulinho descobriu o segredo do biscoitão! Correu para o seu quarto, ajoelhou-se ao lado da cama e orou:
- Pai do céu , meu bom Deus, muito obrigado pelo biscoitão gostoso que comi hoje de manhã. Muito obrigado por todas as coisas boas que o Senhor me dá. Em nome de Jesus. Amém.


Salmo 136.1: "Agradeçam ao Deus Eterno porque ele é bom; o seu amor dura para sempre."


quinta-feira, 2 de agosto de 2007

DIFERENÇAS QUE SE COMPLEMENTAM


Era uma vez um grupo de animais que quis fazer alguma coisa para resolver os problemas do mundo.
Para isto, eles organizaram uma escola. A escola dos bichos estabeleceu um currículo de matérias que incluía correr, subir em árvores, em montanhas, nadar e voar. Para facilitar as coisas, ficou decidido que todos os animais fariam todas as matérias.
O pato se deu muito bem em natação; até melhor que o professor! Mas quase não passou de ano na aula de vôo, e estava indo muito mal na de corrida. Por causa de suas deficiências, ele precisou deixar um pouco de lado a natação e ter aulas extras de corrida.
Isto fez com que seus pés de pato ficassem muito doloridos, e o pato já não era mais tão bom nadador como antes. Mas estava passando de ano, e este aspecto de sua formação não estava preocupando a ninguém.
Exceto claro, ao pato.
O coelho era de longe o melhor corredor, no princípio, mas começou a ter tremores nas pernas de tanto tentar aprender natação.
O esquilo era excelente em subida de árvore, mas enfrentava problemas constantes na aula de vôo, porque o professor insistia que ele precisava decolar do solo, e não de cima de um galho alto. Com tanto esforço, ele tinha câimbras constantes,e foi apenas "regular" em alpinismo, e fraco em corrida.
A águia insistia em causar problemas, por mais que a punissem por desrespeito à autoridade. Nas provas de subida de árvore era invencível, mas insistia sempre em chegar lá da sua maneira. Na natação deixou muito a desejar.
Vejamos o que o mundo animal nos ensina:
Um pato é um pato; nada mais do que um pato. Foi feito para nadar, não para correr, e certamente não para subir em árvores.
Um esquilo é um esquilo; nada mais do um esquilo. Se insistirmos em afastá-lo daquilo que ele faz bem, ou seja, subir em árvores, para que ele seja um bom nadador ou um bom corredor, o esquilo vai se sentir um burro.
A águia faz uma bela figura no céu, mas é ridícula numa corrida a pé. No chão, o coelho ganha sempre. A não ser, é claro, que a águia esteja com fome!
Transportando para a realidade humana percebemos que cada pessoa tem suas capacidades e habilidades próprias, coisas que faz naturalmente bem.
Deus não nos fez iguais. Ele nunca quis que fôssemos iguais. Foi Ele quem planejou e projetou as nossas diferenças, nossas capacidades especiais!

Romanos 12.6: "Portanto, usemos nossos diferentes dons, que nos foram dados pela graça de Deus."

quarta-feira, 1 de agosto de 2007

O PREÇO DO AMOR


Uma tarde, um menino aproximou-se de sua mãe, que preparava o jantar, e entregou-lhe uma folha de papel com algo escrito.Depois que ela secou as mãos e tirou o avental, ela leu:

* Cortar a grama do jardim: R$3,00

* Por limpar meu quarto esta semana R$1,00

* Por ir ao supermercado em seu lugar R$2,00

* Por cuidar de meu irmãozinho enquanto você ia às compras R$2,00

* Por tirar o lixo toda semana R$1,00

* Por ter um boletim com boas notas R$5,00

* Por limpar e varrer o quintal R$2,00

* TOTAL DA DÍVIDA R$16,00

A mãe olhou o menino, que aguardava cheio de expectativa. Finalmente, ela pegou um lápis e no verso da mesma nota escreveu:

* Por levar-te nove meses em meu ventre e dar-te a vida - NADA

* Por tantas noites sem dormir, curar-te e orar por ti - NADA

* Pelos problemas e pelos prantos que me causastes - NADA

* Pelo medo e pelas preocupações que me esperam - NADA

* Por comidas, roupas e brinquedos - NADA
* Por limpar-te o nariz - NADA

* CUSTO TOTAL DE MEU AMOR - NADA

Quando o menino terminou de ler o que sua mãe havia escrito tinha os olhos cheios de lágrimas.
Olhou nos olhos da mãe e disse:"Eu te amo, mamãe!!!"
Logo após, pegou um lápis e escreveu com uma letra enorme:
"TOTALMENTE PAGO"

Assim somos nós adultos, como crianças, querendo recompensa por boas ações que fazemos.

É difícil entender que a melhor recompensa é o AMOR que vem de Deus.

E é GRÁTIS. Basta querermos recebê-lo em nossas vidas.


João 3.16: "Deus amou o mundo de tal maneira que deu seu Filho Unigênito para que todo o que nele crer não pereça, mas tenha a vida eterna."