sábado, 8 de janeiro de 2011

Diário IOL: "Stress causa perda de memória"

A seguinte noticia sobre: "Stress causa perda de memória" publicada no dia oito de Agosto de 2008 está disponível na página com o seguinte link:  http://diario.iol.pt/sociedade/stress-memoria-trabalho-perda-de-memoria/979804-4071.html

Stress causa perda de memória

Geração entre os 30 e os 40 anos é a mais afectada. Especialista aconselha pausas no trabalho, horários regulares e mais horas de sono.



Stress, preocupações profissionais, muitos compromissos e falta de descanso... consequentemente surge a ansiedade e a depressão. Revê-se nesta descrição? Saiba que é cada vez mais comum, principalmente entre os 30 e os 40 anos. O problema é que todos estes factores associados causam perda de memória, algo que há uns anos era característico das gerações mais velhas.
Ao «Diário de Notícias», a médica neurologista Belina Nunes, directora da Clínica da Memória, que acaba de lançar no mercado um livro sobre o tema, explica que «cada vez aparecem mais pessoas nas consultas e não estão velhas nem dementes. A depressão e a ansiedade têm uma prevalência extrema. Muitas vezes chegam ao consultório bastante preocupadas porque pensam que estão dementes, mas isso não corresponde à realidade. Há outras causas, sobretudo a ansiedade, que as leva a tomar ansiolíticos, que, por sua vez, têm um impacto importante no equilíbrio da memória».
Esta especialista, também responsável pela consulta de demências do serviço de Neurologia do Hospital Pedro Hispano, em Matosinhos, defende que devemos cuidar da memória ao longo da vida e não apenas quando ela começa a falhar.
Para tal, explicou ao DN, «devemos cultivar memórias agradáveis, mantermo-nos ligados a actividades de lazer, aprender a gerir a ansiedade e o stress crónicos, evitar e tratar a depressão, ter hábitos de vida saudáveis e não depender em demasia de ajudas externas de memória, pois o que não se usa perde-se».
Belina Nunes alerta ainda para a necessidade de «fazer pausas no trabalho, ter horários regulares e dormir mais», principalmente quem tem trabalhos desgastantes e que tem de fazer várias coisas ao mesmo tempo.

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Analisemos então esta noticia...
Segundo a Doutora Belina Nunes, o stress, a privação de sono e a toma de ansiolíticos são, agora, os principais responsáveis pela diminuição da memória em pessoas entre os 30 e os 40 anos.
A depressão e a ansiedade são as causas mais comuns para os problemas da memória na população em geral, ultrapassando significativamente as que até há poucos anos estavam associados a esta perturbação: o envelhecimento e as demências.
“A maneira como as pessoas hoje vivem em sociedade, com os muitos compromissos, o stress, as preocupações profissionais e a falta de descanso, alterou profundamente esse cenário”, disse ao Diário de Noticias a médica neurologista Belina Nunes, que lançou um livro cujo o titulo é: «Memória- Funcionamento, Perturbações e Treino».
“Cada vez aparecem mais pessoas nas consultas e não estão velhas nem dementes. A depressão e a ansiedade têm uma prevalência extrema”, frisou. “Muitas vezes chegam ao consultório bastante preocupadas porque pensam que estão dementes, mas isso não corresponde à realidade. Há outras causas, sobretudo a ansiedade, que as leva a tomar ansiolíticos, que, por sua vez, têm um impacto importante no equilíbrio da memória.”
Actualmente as pessoas vivem para o trabalho, abdicam do lazer e daquilo que os faz ter prazer, pensam que isso não afecta a sua saúde, mas enganam-se, a perda de memória segundo a noticia é a principal consequência do stress.
Todos nós temos tendência a relembrar as más recordações mesmo sem querer e nem sempre conseguimos ter presentes as boas, isso deve-se à memória, coisas simples como escrever, decorar um número de telefone, um conceito de uma palavra ou até mesmo conhecer uma pessoa, tudo isto só é possível com a existência da memória.
Alguém que perde a memória perde a sua maior riqueza, perde a sua história, é alguém sem passado, não pode viver o presente e o seu futuro está condicionado e está irremediavelmente limitado, já não é ninguém.
A nossa memorização de informação necessita de atenção, de tempo, de pausas, factos muitas vezes descurados em trabalhos desgastantes que exigem diversas solicitações em simultâneo e às quais com o passar do tempo é impossível se responder.
Por outro lado é bom lembrarmos que não só o stress prejudica a memória, o consumo de álcool e a ansiedade também são um autentico perigo. 
Para preservar e manter uma boa memória devemos estar atentos ao ritmo do nosso organismo, praticar actividade física, fazer pausas no trabalho, ter horários regulares, abstrair-mo-nos dos problemas, ler mais, ter uma vida saudável, ter uma vida cultural e social rica e dormir mais, devemos acima de tudo valorizar o facto de podermos recordar.
É tão bom preservarmos todas as recordações e sermos alguém, mantermos isso só depende de nós.








Redigido por: Rita Sádio

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