Aluno(a) de Licenciatura que já fez bacharelado deve fazer a monografia novamente?

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

seleção para PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA na UFPA

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ANTROPOLOGIA (PPGA)
EDITAL Nº 002/2010
O Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (Áreas de
Concentração: Antropologia Social, Arqueologia e Bioantropologia) abre 11 (onze) vagas no
Curso de Doutorado e 16 (dezesseis) vagas no Curso de Mestrado, para ingresso no primeiro
semestre letivo de 2011, na forma deste edital. Das 27 vagas oferecidas, 12 (doze) são vagas
especiais que serão extintas se não preenchidas conforme item 3 deste edital.
Os candidatos a Mestrado e Doutorado deverão, ao se inscrever, indicar a área de
concentração desejada. Somente serão deferidas as inscrições dos candidatos cujos projetos
estiverem adequados às áreas de atuação dos professores orientadores e às linhas de
pesquisa do Programa, listadas abaixo.
Áreas de Concentração
Antropologia Social
Contempla a formação de cientistas antropólogos em nível de mestrado e doutorado com
capacidade de atuar em conjunto com arqueólogos e bioantropólogos. Tem por foco a
formação teórica em Antropologia Social, direcionada para atuação na Pan-Amazônia,
levando em consideração a relação antropólogo e sujeitos sociais junto aos quais os
profissionais trabalham privilegiando a compreensão da diversidade cultural dos povos
tradicionais que habitam a região, sob diversas óticas, nativas e acadêmicas.
Arqueologia
Objetiva a formação de cientistas arqueólogos em nível de mestrado e doutorado. O foco da
área de concentração é a formação teórica em arqueologia antropológica, direcionada para
atuação na Pan-Amazônia, levando em consideração a relação do arqueólogo e do
patrimônio arqueológico com as populações que habitam a região.
Bioantropologia
Visa qualificar profissionais para que sejam capazes de atuar nas diversas interfaces entre
Arqueologia, Antropologia Social e outras áreas teóricas e práticas, como na escavação e
investigação de sítios arqueológicos onde existam restos esqueletais humanos, na interação
com pesquisadores interessados nos mecanismos biosociais que originam doenças entre
populações tradicionais e grupos vulnerabilizados, em questões relacionadas à ética e
bioética das pesquisas envolvendo seres humanos do presente ou do passado, em estudos
sobre as relações entre biodiversidade e sociodiversidade, contribuindo, também, nas
perícias na área de Antropologia genética e forense.
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Linhas de Pesquisa
Povos indígenas e populações tradicionais
Investiga os povos indígenas e as populações tradicionais na Amazônia a partir da
diversidade cultural e biológica, na perspectiva de apreender os diferenciados saberes que
possibilitam o estabelecimento de relações sociais com a paisagem. Busca compreender as
formas diversas e plurais de organização social e política de forma sincrônica e diacrônica,
preocupando-se com o patrimônio cultural material e imaterial dos povos tradicionais.
Paisagem, Memória e Gênero
Investiga os conceitos de paisagem no limite das tensões natureza versus cultura articulando
paisagem aos referentes: imaginário, memória e gênero. Trabalha as representações de
natureza entre sociedades ocidentais e tradicionais da Amazônia ao longo do tempo.
Trabalha as categorias espaço (terra e territórios tradicionais ou não), e tempo em busca de
vínculos com as diversas noções de lugar e paisagem, imaginário e gênero.
Arqueologia Amazônica: Mudança Cultural e Significados
Investiga a ocupação da Amazônia, a partir dos remanescentes culturais materiais
produzidos por populações humanas, e as transformações que as mesmas deixaram
impressas na paisagem. Estuda processos de mudança cultural em uma perspectiva
diacrônica, levando em conta a regionalização de práticas culturais, sistemas sociopolíticos,
intercâmbio de artefatos e idéias, rituais, edificações, linguagem visual e memória. Dialoga
com a etno-história, etnologia, etnoarqueologia, bioarqueologia, paleogenética e lingüística
histórica.
Patrimônio Cultural/Biológico e Arqueologia Pública
Investiga a prática da pesquisa antropológica e questões patrimoniais em suas relações com
populações amazônicas, realizando uma antropologia reflexiva e voltada para a intervenção
e responsabilidade social. Discute o patrimônio cultural e biológico a partir de uma
perspectiva êmica, diagnosticando problemas, construindo conhecimento e propondo
estratégias de ação que possam influenciar a elaboração de políticas públicas para a
melhoria da qualidade de vida das populações da região.
Socioecologia da Saúde e da Doença
Busca a compreensão das relações entre populações humanas e o meio ambiente tanto no
passado (através de estudos osteológicos e bioarqueológicos) como no presente (através de
estudos bioantropológicos), levando em conta a variabilidade biológica e sociocultural dos
povos da região. Investiga a relação entre, por um lado, condições ambientais e
socioeconômicas, e, por outro, as características genéticas, considerando as maneiras como
modificações no meio ambiente (natural, social, econômico, político) afetam os grupos
humanos.
Antropologia Genética e Forense
Investiga a evolução biológica e cultural dos diversos grupos humanos que colonizaram a
Amazônia desde seu passado remoto até os dias de hoje, englobando a genética e a
bioarqueologia. Estuda a distribuição de genes envolvidos em doenças de caráter familiar
em populações isoladas e na população em geral. Realiza estudos na área de antropologia
forense e genética forense.
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1. SELEÇÃO PARA O CURSO DE DOUTORADO
1.1. Banca Examinadora
Profa. Dra. Francisca Alves Cardoso (Examinadora)
Profa. Dra. Edna Ferreira Alencar (Examinadora)
Profa. Dra. Maura Imazio (Examinadora)
Prof. Dr. Ernani Pinheiro Chaves (examinador suplente)
1.2. Vagas
São ofertadas 11 (onze) vagas para o Curso de Doutorado, vinculadas aos professores
orientadores, de acordo com a área de concentração e as linhas de pesquisa do Programa.
1.3. Documentos necessários à inscrição
Os candidatos à seleção deverão apresentar à Secretaria do Programa os seguintes
documentos no ato da inscrição:
• Ficha de inscrição disponível junto à secretaria do PPGA e também anexo a este
Edital.
• Diploma de curso de Mestrado aprovado pela Capes.
• Curriculum vitae no formato Lattes/CNPq, devidamente documentado,
abrangendo os dados essenciais sobre a carreira em termos de produção
acadêmica, estudos extra-curriculares e atividades profissionais.
• Carta na qual exponha as razões da candidatura, com indicação da
disponibilidade real de tempo para consagrar ao curso e dos recursos disponíveis
para sua manutenção.
• Duas cartas de apresentação de profissionais que atestem as qualidades
acadêmicas do candidato.
• Duas fotografias recentes 3x4.
• Um exemplar (impresso e em CD) de cada trabalho que tenha publicado (sendo
obrigatório ter publicado pelo menos um artigo).
• Um exemplar (impresso e em CD) da dissertação de mestrado.
• Projeto de pesquisa (impresso e em CD), apresentando o trabalho que pretende
desenvolver ao longo do curso. O projeto deverá conter minimamente os
seguintes itens: problema, objetivos, relevância acadêmica e social da pesquisa,
metodologia, cronograma e bibliografia básica. No projeto deve ser indicada a
área e a linha de pesquisa desejadas. O projeto deverá ser apresentado em, no
máximo, 15 páginas, espaço 1,5, fonte: Times New Roman 12, margens com 2,5
cm, e observando as normas atuais da ABNT.
1.4. Etapas da Seleção
A seleção consiste de duas etapas: uma eliminatória e uma classificatória.
1.4.1. A etapa eliminatória da seleção ao Doutorado consistirá de três provas escritas e da
defesa do projeto de pesquisa. As provas consistirão de:
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a. uma prova dissertativa de conhecimentos sobre Antropologia.
b. uma prova de proficiência em língua inglesa, baseada na compreensão de textos.
c. uma prova de proficiência em língua francesa, baseada na compreensão de textos.
A nota mínima necessária para aprovação em cada uma das provas referidas acima é seis
(6,0).
Estarão dispensados da prova de inglês aqueles candidatos que apresentarem um dos
seguintes comprovantes: exame TOEFL (500 pontos), exame Michigan, Cambridge ou British
Council, realizados nos últimos 12 (doze) meses, ou ainda comprovante de haver estudado
pelo menos um (01) ano em país de língua inglesa.
Estarão dispensados da prova de francês aqueles que apresentarem um dos seguintes
comprovantes: exame TCF e Nancy (ou equivalente), realizados nos últimos doze meses, ou
ainda comprovante de haver estudado pelo menos um (01) ano em país de língua francesa.
1.4.2. Apenas os candidatos aprovados nas provas da etapa eliminatória e na
entrevista/defesa de projeto de tese estarão aptos a concorrer na etapa de classificação,
que será baseada nos seguintes itens:
• Notas obtidas nas provas escritas.
• Nota obtida na entrevista/defesa do projeto de tese.
• Análise do Curriculum Vitae (modelo Lattes) e das cartas de apresentação.
• Análise da carta de intenção justificando o interesse pelo curso, o tema de
pesquisa que gostaria de trabalhar e as condições para levar o curso a termo.
• Análise de artigo(s) publicado(s), apresentado(s) no momento da inscrição.
Será considerado classificado nesta etapa o candidato que obtiver nota mínima 6 (seis), no
intervalo de 0 (zero) a 10 (dez).
1. 5. Classificação Geral
A classificação geral será obtida pela média ponderada das notas atribuídas às provas, à
análise do currículo/artigos e à defesa do projeto de tese, sendo aprovados os candidatos
que obtiverem nota final igual ou superior a 6 (seis), no intervalo de 0 (zero) a 10 (dez).
Serão aprovados no exame de proficiência os candidatos que obtiverem nota igual ou
superior a 6 (seis), no intervalo de 0 (zero) a 10 (dez), em cada uma das provas. A nota final
será dada pela seguinte fórmula:
Nota Final = [(PA x 3,0)+(PI x 1,5) + (PF x 1,5) + (CV x 2,0) + (DP x 2,0)]/10
Prova Antropologia (PA) – Peso 3,0
Prova Inglês (PI) – Peso 1,5
Prova Francês (PF) – Peso 1,5
Currículo (CV)– Peso 2,0
Defesa do projeto (DP) – Peso 2,0
O não comparecimento em quaisquer das etapas da seleção importará eliminação do
candidato.
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2. SELEÇÃO PARA O CURSO DE MESTRADO
2.1. Banca Examinadora:
Profa. Dra. Ândrea Kely Ribeiro dos Santos (Examinadora)
Profa. Dra. Rosa Elizabeth Acevedo Marin (Examinadora)
Profa. Dra. Denise P. Schaan (Examinadora)
Prof. Dr. Antonio Otaviano Vieira Junior (Examinador suplente)
2.2. Vagas
São ofertadas 16 (dezesseis) vagas para o Curso de Mestrado, vinculadas aos professores
orientadores, de acordo com sua área de concentração e as linhas de pesquisa do Programa.
A inscrição de discente concluinte de curso de graduação poderá ser acatada
condicionalmente, devendo o mesmo apresentar declaração do dirigente de seu curso de
Graduação de que é concluinte. Caso aprovado na seleção, o candidato (a) deverá
apresentar, no ato da matrícula, documento comprobatório de conclusão do curso de
Graduação. Os casos omissos serão avaliados pelo Colegiado do PPGA.
2.3. Documentos necessários à inscrição:
De acordo com o Art. 28, do capítulo VII do Regimento do Programa de Pós-Graduação em
Antropologia - PPGA/UFPA, os candidatos à seleção deverão apresentar à Secretaria do
Programa os seguintes documentos no ato da inscrição:
• Ficha de inscrição disponível junto à secretaria do PPGA e anexa a este Edital.
• Diploma de Graduação em Curso aprovado pelo MEC.
• Histórico Escolar da Graduação.
• Curriculum vitae no formato Lattes/CNPq, devidamente documentado,
abrangendo os dados essenciais sobre a carreira em termos de produção
acadêmica, estudos extra-curriculares e atividades profissionais.
• Carta na qual exponha as razões da candidatura, com indicação da
disponibilidade real de tempo para consagrar ao curso e dos recursos disponíveis
para sua manutenção.
• Duas cartas de apresentação de profissionais que atestem as qualidades
acadêmicas do candidato.
• Duas fotografias recentes 3x4.
• Um exemplar (impresso e em CD) de cada trabalho que porventura tenha
publicado.
• Um exemplar (impresso e em CD) do Trabalho de Conclusão de Curso, para
aqueles graduados em cursos que exigem TCC para a graduação.
• Pré-Projeto de pesquisa (impresso e em CD), expondo o trabalho que pretende
desenvolver ao longo do curso. O pré-projeto deverá conter minimamente os
seguintes itens: problema, relevância acadêmica e social da pesquisa, objetivos,
metodologia, cronograma e bibliografia básica. No pré-projeto deverá ser
indicada a área de concentração e a linha de pesquisa a que se candidata. O pré6
projeto deve conter no máximo 10 páginas, espaço 1,5, fonte: Times New Roman
12, margens com 2,5 cm, e observando as normas atuais da ABNT.
2.4. Etapas da Seleção
A seleção consiste de duas etapas: uma eliminatória e uma classificatória.
2.4.1. A etapa eliminatória da seleção ao Mestrado consistirá de duas provas escritas e da
defesa do pré-projeto de pesquisa. As provas serão:
a. uma prova dissertativa de conhecimentos sobre Antropologia.
b. uma prova de proficiência em língua inglesa, baseada na compreensão de textos.
A nota mínima necessária para aprovação em cada uma das provas referidas acima é 6 (seis).
Estarão dispensados da prova de inglês aqueles candidatos que apresentarem um dos
seguintes comprovantes: exame TOEFL (500 pontos), exame Michigan, Cambridge ou British
Council, realizados nos últimos 12 (doze) meses, ou ainda comprovante de haver estudado
pelo menos um (01) ano em país de língua inglesa.
2.4.2. Apenas os candidatos aprovados nas provas da etapa eliminatória estarão aptos a
concorrer na etapa de classificação, que será baseada nos seguintes itens:
• Notas obtidas nas provas escritas.
• Análise do Curriculum Vitae (modelo Lattes) e das cartas de apresentação.
• Análise da carta de intenção justificando o interesse pelo curso, o tema de
pesquisa que gostaria de trabalhar e suas condições de levar o curso a termo.
• Nota obtida na defesa (entrevista) e análise do pré-projeto.
Será considerado aprovado na defesa do pré-projeto o candidato que obtiver nota mínima 6
(seis), no intervalo de 0 (zero) a 10 (dez).
2.5. CLASSIFICAÇÃO E APROVAÇÃO
A classificação geral para o candidato que realizar as duas fases será obtida pela média
ponderada das notas atribuídas às provas, à análise e defesa do pré-projeto, e à análise do
currículo, sendo aprovados os candidatos que obtiverem nota final igual ou superior a 6
(seis), no intervalo de 0 (zero) a 10 (dez). Serão aprovados no exame de proficiência os
candidatos que obtiverem nota igual ou superior a 6 (seis), no intervalo de 0 (zero) a 10
(dez), em cada uma das provas. A nota final será dada pela seguinte fórmula:
Nota Final = [(PA x 3,5)+(PI x 2,0) + (CV x 2,0) + (DP x 2,5)]/10
Prova Antropologia (PA) – Peso 3,5
Prova Inglês (PI) – Peso 2,0
Currículo (CV)– Peso 2,0
Defesa do projeto (DP) – Peso 2,5
O não comparecimento em quaisquer das etapas da seleção importará eliminação do
candidato.
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3. VAGAS
3.1. Vagas não preenchidas
As vagas somente serão preenchidas por candidatos cuja média final seja superior a 6. No
caso de haver número menor de candidatos aprovados do que o número de vagas
disponíveis, as mesmas continuarão vagas.
3.2. Remanejamento de Vagas após Seleção
A comissão julgadora é soberana para, não havendo candidatos em número suficiente para
preencher as vagas de Mestrado, oferecer mais vagas para o Doutorado, e vice-versa,
completando o número final de 15 (quinze) vagas preenchidas. As vagas especiais não serão
preenchidas ou remanejadas na falta de candidatos aprovados.
3.3. Vagas Especiais
3.3.1. Institucionais
São reservadas 6 (seis) vagas, sendo 3 (três) vagas para o mestrado e 3 (três) vagas para o
doutorado, aos candidatos docentes e técnicos administrativos da UFPA que serão
preenchidas obedecendo integralmente as normas do presente edital.
Os candidatos às vagas devem apresentar a declaração de liberação da unidade de origem
para realização do curso em caso de aprovação, devidamente registrada nas instâncias
pertinentes.
3.3.2. Políticas afirmativas
São reservadas 3 (três) vagas para candidatos dos seguintes grupos:
I – 2 (duas) vagas para pessoas pretas, sendo 1 (uma) vaga para o mestrado e 1 (uma) vaga
para o doutorado.
II – 2 (duas) vagas para pessoas indígenas, sendo 1 (uma) vaga para o mestrado e 1 (uma)
vaga para o doutorado.
1. A admissão de pessoas indígenas será feita com base em critério classificatório por nível
de opção até o preenchimento das vagas fixadas, sendo 1 (uma) vaga para o mestrado e 1
(uma) vaga para o doutorado.
2. As solicitações de inscrições são admitidas da mesma forma do previsto no Edital, sendo
que será exigido documento de indicação feita por liderança tradicional ou autoridade
política indígena.
3. Aos candidatos indígenas é solicitada, apenas, uma proposta de trabalho (pré-projeto para
o Mestrado e projeto de tese para o doutorado) e a defesa das propostas de trabalho
apresentadas.
4. Os candidatos indígenas selecionados, de acordo com a indicação da banca examinadora e
a critério do Colegiado, poderão cumprir etapa de nivelamento.
III – 2 (duas) vagas para pessoas portadoras de deficiência, sendo 1 (uma) vaga para o
mestrado e 1 (uma) vaga para o doutorado.
As pessoas indicadas no inciso I deverão declarar sua condição; as pessoas indicadas no
inciso II deverão observar as normas acima; as pessoas indicadas no inciso III deverão
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declarar sua condição, apontando a deficiência de que são portadoras, de acordo com as
disposições legais em vigor.
Os candidatos dos grupos indicados nos itens 3.3.1 e 3.3.2 concorrerão às vagas reservadas;
quando as mesmas não forem ocupadas serão extintas.
4. DETALHAMENTO DAS ETAPAS DO PROCESSO SELETIVO
4.1. Prova Escrita de Conhecimentos sobre Antropologia
A prova terá a duração de 4 (quatro) horas.
As questões da prova serão informadas no momento em que se iniciar a prova.
A bibliografia é indicada no Anexo 1 deste Edital. A bibliografia levada pelo candidato poderá
ser usada durante a realização da prova.
Serão considerados aprovados os candidatos que obtiverem nota mínima 6 (seis), no
intervalo de 0 (zero) a 10 (dez).
4.2. Exame de Proficiência em Idioma Estrangeiro
É de caráter exclusivamente eliminatório, com 4 (quatro) horas de duração, facultado o uso
de dicionário. Só serão corrigidas as provas de idioma estrangeiro daqueles candidatos que
obtiveram nota mínima de 6.0 na prova escrita de Antropologia.
4.3. Defesa do projeto/pré-projeto
A defesa do projeto ou pré-projeto de pesquisa será realizada perante os membros da Banca
Examinadora, que avaliarão o projeto (caso do Doutorado) ou pré-projeto (caso do
Mestrado) questionando o candidato oralmente.
Será considerado aprovado na defesa o candidato que obtiver nota mínima 6 (seis), no
intervalo de 0 (zero) a 10 (dez).
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5. CALENDÁRIO
Período de inscrição 01o/09/2010 (quarta) a 29/10/2010 (sexta),
das 9h30 às 12h e das 14h30 às 16h30
Divulgação do deferimento das inscrições 04/11/2010 (sexta)
Prova Escrita de Antropologia 09/11/2010 (terça), início às 8h30
Prova de Proficiência em Inglês 10/11/2010 (quarta), início às 8h30
Prova de Proficiência em Francês 10/11/2010 (quarta), início às 14h30
Defesa do Pré-Projeto/Mestrado (apenas
para os candidatos de outros estados ou
países)
11/11/2010 (quinta), em horário a ser
divulgado
Defesa do Projeto/Doutorado (apenas para
os candidatos de outros estados ou países)
11/11/2010 (quinta), em horário a ser
divulgado
Divulgação do resultado das provas com
chamada para entrevista (candidatos
residentes em Belém e no interior do estado
do Pará)
17/11/2010 (quarta)
Defesa do Pré-Projeto/Mestrado (candidatos
residentes em Belém e no interior do estado
do Pará)
18 e 19/11/2010 (quinta e sexta), em
horário a ser divulgado
Defesa do Projeto/Doutorado (candidatos
residentes em Belém e no interior do estado
do Pará)
18 e 19/11/2010 (quinta e sexta), em
horário a ser divulgado
Divulgação dos aprovados 25/11/2010 (quinta)
6. DISPOSIÇÕES GERAIS
6.1. A divulgação dos resultados do processo de seleção será feita pela Secretaria do PPGA,
por ordem de classificação.
6.2. Das decisões da Banca Examinadora caberá recurso no prazo de 24 horas, a contar da
divulgação dos resultados.
6.3. Os candidatos deverão comparecer a todas às etapas da seleção munidos de documento
de identificação com foto.
6.4. As provas serão realizadas no Laboratório de Antropologia Arthur Napoleão Figueiredo
(LAANF).
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7. CORPO DOCENTE
7.1 Vagas por docente
Abdelhak Razky (1)
Ândrea Kely Campos Ribeiro dos Santos (2)
Antonio Otaviano Vieira Junior (1)
Cristina Donza Cancela (1)
Denise Pahl Schaan (3)
Edna Ferreira Alencar (2)
Ernani Pinheiro Chaves (2)
Fernando Luiz Tavares Marques (1)
Flávio Leonel Abreu da Silveira (1)
Francisca Alves Cardoso (2)
Hilton Pereira da Silva (1)
Jane Felipe Beltrão (1)
Marcia Bezerra de Almeida (0)
Maura Imazio da Silveira (1)
Rosa Elizabeth Acevedo-Marin (1)
Sidney Emanuel Batista dos Santos (1)
7. 2. Corpo docente
Abdelhak Razky, lingüista, doutor pela Université de Toulouse Le Mirail docente da área de
Linguistica Antropológica É membro do corpo editorial de periódicos nacionais e
internacionais, líder do Grupo de Pesquisa GEOLING: Atlas Geosociolingüístico do Pará
(UFOA) e membro do Grupo de Pesquisa Atlas Lingüístico do Brasil (UFBA). Tem experiência
na área de Linguística, com ênfase em Sociolinguística, geografia linguística, dialetoligia,
socioterminologia e ensino aprendizagem de línguas. E-mail: razky@ufpa.br.
Ândrea Kely Campos Ribeiro dos Santos, geneticista, doutora em Genética pela
Universidade de São Paulo (FMRP/USP). Realizou estudos de Pós-Doutorado na Indiana
University (Estados Unidos). Docente da área de Bioantropologia, participa das linhas de
pesquisa Socioecologia da Saúde e da Doença e Antropologia Genética e Forense e dos
Grupos de Pesquisa em Bioantropologia (UFPA), Genética Forense (UFPA), Genética Humana
e Médica (UFPA) e Grupo Multidisciplinar de Oncologia (UFPA). É pesquisadora do CNPq. Email:
akely@ufpa.br.
Antonio Otaviano Vieira Junior, historiador, doutor em História Social pela Universidade de
São Paulo (USP). Realizou estudos de pós-doutorado em História na Universidade de Lisboa,
Portugal (2006). É docente da área de Antropologia Social ligado a linha de pesquisa
Paisagem, memória e gênero. É pesquisador do CNPq. Coordena o Centro de Memória da
Amazônia da UFPA, e participa dos Grupos de Pesquisa Demografia e História (UFPR) e
História da Amazônia Colonial (UFPA). E-mail: otaviano@ufpa.br.
Cristina Donza Cancela, antropóloga e historiadora, doutora pela Universidade de São Paulo-
USP (2006), professora da área de concentração em Antropologia Social, integrante da linha
de pesquisa Paisagem, Memória e Gênero, desenvolve projetos na área de gênero,
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sexualidade e corpo em Belém e em áreas indígenas, além de trabalhar com relações
familiares, conjugalidade e imigração em uma perspectiva histórica e antropológica. E-mail:
donza@ufpa.br.
Denise Pahl Schaan (vice-coordenadora), arqueóloga, PhD em Antropologia Social pela
Universidade de Pittsburgh (2004), professora da área de concentração em Arqueologia,
integrante da linha Arqueologia Amazônica: mudança cultural e significados, desenvolve
projetos de pesquisa relacionados a sociedades complexas, arqueologia da paisagem,
ecologia histórica, a partir principalmente do Marajo, Acre e região do baixo Amazonas. É
pesquisadora do CNPq. E-mail: denise@marajoara.com.
Edna Ferreira Alencar, antropóloga, doutora em Antropologia Social e Cultural pela
Universidade de Brasília (UnB). É líder do Grupo de Pesquisa Estudos Interculturais e
Socioambientais (UFPA) e Territorialidades, Identidades e Gestão Ambiental em Áreas
Protegidas (IDSM). É pesquisadora associada do Instituto de Desenvolvimento Sustentável
Mamirauá (IDSM/MCT) e colaboradora do Laboratório de Estudos de Ecossistemas
Amazônicos (LEEA) da UFPA. Docente relacionada às linhas de pesquisa Povos indígenas e
populações tradicionais e Paisagem, memória e gênero. E-mail: ealencar@ufpa.br .
Ernani Pinheiro Chaves, doutor em Filosofia pela Universidade de São Paulo (USP) tendo
realizado, na oportunidade, estudos e pesquisas na Faculdade de Teologia (1989-1991) e na
Universidade Técnica (1992), ambas em Berlim, Alemanha. Fez estágio de Pós-Doutorado
(1998) na Universidade Técnica de Berlim e, em Bauhaus-Universität (2003), em Weimar-
Alemanha. É pesquisador do CNPq. Coordena a Casa de Estudos Germânicos da UFPA.
Trabalha com Filosofia Alemã, em especial, com Nietzsche e a Escola de Frankfurt. Realiza
estudos sobre o pensamento de Michel Foucault e no âmbito da Filosofia da Psicanálise.
Trabalha na área de concentração em Antropologia Social na linha de pesquisa Paisagem,
memória e gênero. E-mail: erna.nic@hotmail.com.
Fernando Luiz Tavares Marques, arquiteto, doutor em História pela Pontifícia Universidade
Católica do Rio Grande do Sul (PUC- RS). É pesquisador do Museu Paraense Emílio Goeldi
(MPEG) responsável pela Área de Arqueologia da instituição. Realiza pesquisas de
Arqueologia urbana e Arqueologia industrial, em sítios localizados na área estuarina do rio
Amazonas, incluindo, Belém, Barcarena, Moju, Abaetetuba, Colares, Acará, Portel, Melgaço e
Ilha de Marajó. E-mail: fernando@museu-goeldi.br .
Flávio Leonel Abreu da Silveira, antropólogo, doutor em Antropologia Social pela
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). É membro dos Grupos de Pesquisa
Estudos Interculturais e Socioambientais (UFPA), Antropologia, Patrimônio, Memória e
Expressões Museais (UFG), Arqueologia Pública (UFPA) e Cidade, Aldeia e Patrimônio (UFPA).
Trabalha na linha de pesquisa Paisagem, memória e gênero dentro da área de concentração
em Antropologia Social. E-mail: flabreu@ufpa.br .
Francisca Alves Cardoso, antropóloga, doutora em Antropologia Biológica/ Paleopatologia
pela Universidade de Durham (Reino Unido). É associada ao Centro em Rede de Investigação
em Antropologia – CRIA e colaboradora do Centro de Investigação em Antropologia – CIAS,
da Universidade de Coimbra, ambos em Portugal. Atua na área da Bioantropologia
relacionada às linhas de pesquisa: Socioecologia da Saúde e da Doença e Antropologia
genética e Forense. E-mail: alvescardoso@ufpa.br .
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Hilton Pereira da Silva, médico e biólogo, mestre em antropologia e em saúde Pública,
doutor em antropologia/bioantropologia pela Ohio State University, EUA (2001), professor
da área de concentração em Bioantropologia, integrante das linhas Socioecologia da Saúde e
da Doença e Antropologia Genética e Forense. Desenvolve projetos sobre variabilidade
humana, determinantes sociais em saúde, relações entre saúde e ambiente em populações
da Amazônia e da Mata Atlântica, educação e políticas públicas de saúde, antropologia
forense e evolução humana. E-mail: hdasilva@ufpa.br.
Jane Felipe Beltrão (coordenadora), antropóloga e historiadora, doutora pela UNICAMP
(1999), professora da área de concentração em Antropologia Social, integrante da linha
Povos Indígenas e populações tradicionais desenvolve projetos de pesquisa entre povos
indígenas e não-indígenas a partir de Belém, Marabá, Santarém e Altamira. É pesquisadora
do CNPq. E-mail: jane@ufpa.br .
Marcia Bezerra de Almeida, arqueóloga, doutora em Arqueologia pela Universidade de São
Paulo (USP). É docente junto à Universidade Federal do Pará (UFPA) e ao Departamento de
Antropologia da Indiana University, nos Estados Unidos. É coordenadora do Curso de
Especialização em Arqueologia da UFPA. É líder do Grupo de Pesquisa Arqueologia Pública
(UFPA) com K. Anne Pyburn/IU, e participa dos Grupos de Pesquisa Antropologia,
Patrimônio, Memória e Expressões Museais (UFG) e Arqueologia e Bioarqueologia:
Patrimônio Cultural e Ambiental (UFS). É pesquisadora do CNPq. Docente da área de
concentração em Arqueologia relacionada às linhas de pesquisa: Arqueologia Amazônica:
mudança cultural e significados e Patrimônio cultural/biológico e Arqueologia Pública. Email:
mar.bezerra@uol.com.br .
Maura Imazio da Silveira, arqueóloga, doutora em Arqueologia pela Universidade de São
Paulo (USP). É pesquisadora do Museu Paraense Emílio Goeldi (MPEG) e foi membro do
corpo editorial da Instituição de 2005 a 2008. É membro do Grupo de Pesquisa Estudos de
Terra Preta Arqueológica na Amazônia (MPEG) e pesquisadora do CNPq. Docente da área de
concentração em Arqueologia atuando nas linhas de pesquisa Arqueologia Amazônica:
mudança cultural e significados. E-mail: maura.imazio@gmail.com.
Rosa Elizabeth Acevedo Marin, historiadora, doutora em História e Civilização pela École des
Hautes Études en Sciences Sociales (França). Fez estudos de Pós-Doutorado no Université de
Quebec À Montreal (1992) e no Centre National de la Recherche Scientifique (1993). É
coordenadora da Sede Institucional da Associação de Universidades Amazônicas (UNAMAZ).
Participa dos Grupos de Pesquisa Estudos Amazônicos (UFF), Mineração e Desenvolvimento
Sustentável, Núcleo de Pesquisas em Territorialização, Identidade e Movimentos Sociais
(UEA), Saúde, trabalho e Meio Ambiente e Trabalho, Empresas e Mercados Globalizados.
Atua na área de concentração em Antropologia Social na linha de pesquisa Povos indígenas e
populações tradicionais. E-mail: ream30@hotmail.com.
Sidney Emanuel Batista dos Santos, geneticista, doutor em Genética pela Universidade de
São Paulo (FMRP/USP). É pesquisador do CNPq, líder dos Grupos de Pesquisa Genética
Forense e Genética Humana e Médica e pesquisador do Grupo Multidisciplinar de Oncologia.
Trabalha na área de concentração em Bioantropologia e nas linhas de pesquisa Antropologia
genética e forense. E-mail: sidneysantos@ufpa.br .
13
8. INSCRIÇÕES
8.1. Local:
Secretaria do Programa de Pós-Graduação em Antropologia
Instituto de Filosofia e Ciências Humanas
Universidade Federal do Pará
Cidade Universitária Prof. José da Silveira Netto
Av. Augusto Correia, No. 1
CEP 66.075-110 – Belém – Pará – Brasil
Fone/Fax: (91) 3201-8327
E-mail: ppgacampos@ufpa.br
8.2. Horário: 9h30 às 12h e 14h30 às 16h30.
8.3. Serão aceitas inscrições pelo correio somente na modalidade SEDEX e com data de
postagem até o último dia do prazo.
Belém, 16 de agosto de 2010.
Profª. Drª. Jane Felipe Beltrão
Coordenadora do Programa de
Pós-Graduação em Antropologia (PPGA)
14
ANEXO 1
BIBLIOGRAFIA PARA A PROVA DE MESTRADO PPGA
FAUSTO, Carlos. “Banquete de gente: comensalidade e canibalismo na Amazônia” Mana
[online]. vol.8, n.2, 2002, pp. 7-44. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/mana/v8n2/16135.pdf
FOUCAULT, Michel. “O corpo dos condenados” In: Vigiar e Punir. Petrópolis, Vozes, 1997, pp.
9-33.
FRANCHETTO, Bruna. “A guerra dos alfabetos: os povos indígenas na fronteira entre o oral e
o escrito” Mana [online]. vol.14, n.1, 2008, pp. 31-59. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/mana/v14n1/a02v14n1.pdf
GASPAR NETO, Verlan Valle; SANTOS, Ricardo Ventura. “A cor dos ossos: narrativas
científicas e apropriações culturais sobre “Luzia”, um crânio pré-histórico do Brasil” Mana
[online]. vol. 15, no. 2, 2009, pp. 449-480. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/mana/v15n2/a05v15n2.pdf
HECKENBERGER, Michael J. “O enigma das grandes cidades. Corpo privado e Estado na
Amazônia” In: A outra margem do Ocidente (Brasil 500 anos:experiência e destino). Editado
por A. Novaes. São Paulo: Cia. das Letras, 1999, pp. 125-152.
LUNA, Naara. “A personalização do embrião humano: da transcendência na biologia” Mana
[online]. vol.13, n.2, 2007: pp. 411-440. Disponível em:
http://www.scielo.br/pdf/mana/v13n2/05.pdf
MAUSS, Marcel. “As técnicas do corpo” In: Sociologia e Antropologia. São Paulo: Cosac Naify,
2003, pp.399-422.
TURNER, Terence. “The Social Skin” In: Not Work Alone. Editado por J. Cherfas. Londres:
Temple Smith, 1980, Pp. 112-140.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo. “A fabricação do corpo na sociedade Xinguana” In:
Sociedades Indígenas e Indigenismo no Brasil. Editado por O. Filho. Rio: Marco Zero, 1987,
pp. 31-41.
BIBLIOGRAFIA PARA A PROVA DE DOUTORADO PPGA
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. “Identidade Étnica, Identificação e Manipulação” In:
Identidade, Etnia e Estrutura Social. São Paulo : Pioneira, 1976: pp. 1-31.
CARDOSO DE OLIVEIRA, Roberto. “Um Conceito Antropológico da Identidade” In:
Identidade, Etnia e Estrutura Social. São Paulo : Pioneira, 1976: pp. 33-52.
15
LÉVI-STRAUSS, Claude. “A ciência do concreto” In: O Pensamento Selvagem. São Paulo,
Ed. Nacional/EdUSP, 1970: pp. 19-55.
LEWIN, Roger. “8. The human Milieu” In: Human Evolution: An Illustrated Introduction.
Oxford, Blackwell Scientific Publications, 2005: pp. 217-336
LEWIN, Roger. “9. New Words” In: Human Evolution: An Illustrated Introduction.
Oxford, Blackwell Scientific Publications, 2005: pp.237-252.
LIMA, Tania Andrade. “O povoamento inicial do continente americano: migrações,
contextos, datações” In: SILVA, Hilton Pereira & RODRIGUES-CARVALHO, Claudia.
(Orgs). Nossa origem: o povoamento das Américas: visões multidisciplinares. Rio de
Janeiro: Vieira & Lent, 2006: pp. 77-103.
MENDONÇA DE SOUZA, Sheila M. F.; RODRIGUES-CARVALHO, Claudia; SILVA, Hilton
Pereira & LOCKS, Martha. “Revisitando a discussão sobre o Quaternário de Lagoa Santa
e os Povos das Américas: 160 anos de debates científicos” In: SILVA, Hilton Pereira &
RODRIGUES-CARVALHO, Claudia. (Orgs). Nossa origem: o povoamento das Américas:
visões multidisciplinares. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2006: pp. 19-43
STORTO, Luciana & FRANCHETTO, Bruna. “Hipóteses lingüísticas sobre o povoamento
das Américas: é o Amerídio a língua original do continente sul-americano?” In: SILVA,
Hilton Pereira & RODRIGUES-CARVALHO, Claudia. (Orgs). Nossa origem: o povoamento
das Américas: visões multidisciplinares. Rio de Janeiro: Vieira & Lent, 2006: pp. 77-103.
SUTTON, M.Q. & ANDERSON, E.N. “4. Cultural Ecology ” In: Introduction to Cultural
Ecology. Lanham, Altamira Press, 2010: pp. 91-132.
VIVEIROS DE CASTRO, Eduardo B. “Os pronomes cosmológicos e o perspectivismo
ameríndio” Mana. [online]. vol. 2 (2). 1996 pp. 115-144.
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ANEXO 2
FICHA DE INSCRIÇÃO
I - NÍVEL: ( ) Mestrado ( ) Doutorado
Área de Concentração:
Linha de Pesquisa:
Orientador1:
II – DADOS PESSOAIS
Nome:
Sexo: ( ) M ( ) F Data Nascimento:
Cidade de Nascimento: UF:
Nacionalidade:
CPF:
Identidade No: Órgão Exp.: Data de Emissão:
Estado Civil:
Nome do Cônjuge:
Filiação: Pai:
Mãe:
Endereço Residencial:
Bairro: CEP: Cidade/UF:
Fone: Celular: Fax:
E-mail:
Cor: ( ) Branca ( ) Preta ( ) Amarela ( ) Parda ( ) Indígena
Indicar Etnia (se indígena):
Portador de deficiência (CID):
Está concorrendo à reserva de vagas ( item 3.3. do Edital): ( )Sim ( ) Não
Caso positivo indique qual:
1 Indicação sujeita a aprovação pelo colegiado do PPGA, de acordo com a previsão de vagas
por docente, área de concentração e linha de pesquisa.
Foto
3 X 4
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III – DADOS ACADÊMICOS
Ano/Semestre letivo em que concluiu a graduação ou mestrado:
Curso:
Instituição:
Pretende se candidatar à obtenção de bolsa de estudo? ( ) Sim2 ( ) Não
Leciona ou lecionou em Instituições de Ensino Superior?
Em caso positivo:
a) Qual(is) instituição(ões):
b) Qual(is) período(s):
c) Qual(is) disciplina(s):
IV – DADOS PROFISSIONAIS
Atividade principal (não acadêmica):
Regime de Trabalho/Horário:
Endereço onde desenvolve sua atividade principal:
Possui outras atividades profissionais? Quais?
Semanalmente, de quantas horas disporá para dedicar-se ao Curso?
Pretende desligar-se de sua atual ocupação para dedicar-se ao Curso?
Belém-PA, ____/_____/2010.
Assinatura do(a) candidato(a)
2 A bolsa de estudo requer dedicação exclusiva às atividades acadêmicas no PPGA.
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Documentos Apresentados
Ficha de Inscrição adequadamente preenchida
2 (duas) Fotos 3 x 4
Diploma Graduação
Diploma Mestrado (Candidatos ao Doutorado)
Histórico Escolar
2 (duas) Cartas de apresentação
Exemplar de TCC e/ou Dissertação
Artigo Publicado (Candidatos ao Doutorado)
Projeto ou Pré-Projeto
Curriculum Lattes
Cópia de RG e CPF
Assinatura do(a) conferente:

Edital pesquisa - gênero, mulheres e feminismos

Secretaria de Políticas para as Mulheres

Edital destina sete milhões para apoiar pesquisas sobre gênero, mulheres e feminismos
Parceria entre órgãos do governo federal fomenta produção científica com foco especial nas regiões Norte, Nordeste e Centro Oeste

Com o intuito de estimular e fortalecer a produção de pesquisas e estudos relacionados às mulheres, feminismos e ao gênero, a Secretária de Políticas para as Mulheres (SPM), o Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), o Conselho Nacional de Desenvolvimento (CNPq), a e o Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA) lançam Edital conjunto para selecionar projetos de pesquisa com mérito científico que contribuam para o desenvolvimento dessas temáticas no Brasil.

O Edital, inserido nas ações do II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres, irá apoiar financeiramente projetos de pesquisa científica e tecnológica que visem a ampliar estudos nas áreas de relações de gênero, mulheres e feminismos. Outro objetivo é contemplar centros emergentes, pesquisadores em início de carreira, a distribuição regional de recursos e a intersecção com as seguintes abordagens: classe social, geração, raça, etnia e sexualidade.

As propostas aprovadas serão financiadas com recursos no valor global estimado de R$ sete milhões, oriundos do Fundos Setoriais e do Tesouro Nacional (FNDCT). Parcela mínima de 30% dos recursos será, necessariamente, destinada a projetos coordenados por pesquisadores vinculados a instituições sediadas nas regiões Norte, Nordeste ou Centro-Oeste.

Uma porcentagem de 14% do valor global será reservada também a projetos que contemplem as relações de gênero, mulheres e feminismos em suas interseccionalidades com as temáticas da ruralidade, da reforma agrária, da agricultura familiar, das situações das mulheres do campo e da floresta, em áreas prioritárias de políticas públicas, como os territórios da cidadania.

Os recursos serão distribuídos a duas Categorias. A Categorias Um será destinada a projetos de até R$ 50 mil, cujo coordenador seja doutor há mais de cinco anos. Na Categoria Dois, concorrem projetos até R$ 25 mil, realizados por grupos de pesquisa, cujo coordenador/a seja doutor há menos de cinco anos. Os projetos que forem apoiados deverão executar seus trabalhos em um prazo máximo de 24 meses.

O proponente deve possuir o título de doutor, ter seu currículo cadastrado na Plataforma Lattes, e ainda ter vínculo formal com a instituição de execução do projeto. As propostas devem ser encaminhadas ao CNPq exclusivamente via Internet, por intermédio do Formulário de Propostas Online , disponível na “Plataforma Carlos Chagas”, até o dia 7 de Outubro.

Acesse na integra o Edital: Assessoria de Comunicação da SPM com Informações CNPq.
Fonte: http://www.sepm.gov.br/noticias/ultimas_noticias/2010/08/edital-destina-sete-milhoes-para-apoiar-pesquisas-sobre-genero-mulheres-e-feminismos

sábado, 28 de agosto de 2010

profº. MOACIR PALMEIRA

O PPGS-UFPB avisa que a PALESTRA APOSTAS POLÍTICAS, do profº. MOACIR PALMEIRA, marcada para o dia 30 de agosto, ocorrerá em NOVA DATA.
Em breve estaremos enviando informações sobre o novo dia do evento

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Seminário: "Grupos étnicos e território" na UFPB

Seminário: "Grupos étnicos e território"


Expositores:
· Profa. Dra. Eliane Cantarino O'dwyer (UFF/RJ);

· Tonico Benites (Doutorando PPGAS/Museu Nacional/UFRJ);

· Prof. Dra. Patrícia Goldfarb (UFPB, campus I);

· Prof. Eduardo Fernandes (UPFB, CCJ - Departamento de Ciências Jurídicas - Campus Santa Rita).
Mediador:
· Prof. Dr. Fabio Mura (UFPB, campus IV).
Dia : 26/08 (quinta-feira)
Local : sala 402 do Campus I - CCHLA.
Horário : 14:00 - 17:00.

domingo, 22 de agosto de 2010

Dos Diários de Sylvia Plath


uma homenagem a todos os que criam com as palavras

Escrever é um ato religioso: uma missão, uma reforma, um reaprendizado e um amar de novo as pessoas e o mundo como são e como poderiam ser. Uma postura que não passa como um dia datilografando ou lecionando. A escrita perdura: ela segue seu próprio caminho no mundo. As pessoas lêem: reagem como reagem a uma pessoa, uma filosofia, uma religião, uma flor: gostam ou não gostam. (...) Serve para intensificar a vida: você se entrega, experimenta, pergunta, olha, aprende e dá forma a isso: consegue mais: monstros, respostas, cor e forma, conhecimento.


Os diários de Sylvia Plath (1950 – 1962) - 2004

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Moacir Palmeira na UFPB

Ciências Sociais Extra Muros

Atenção!
Mudança no local do evento

Convidamos novamente para a palestra com prof. Rodrigo que acontecerá hoje, dia 19/08, ás 15h, parte das atividades do projeto CSEM.

O evento acontecerá no auditório do CT - Centro de Tecnologia!

Por favor, ajudem a divulgar!

terça-feira, 17 de agosto de 2010

Bolsas de Estudo na Suíça

Essa é para os alunos que estão terminando a graduação:


Suíça: Bolsas de Estudos 2011/2012

Prezado(a) Senhor(a),
É com grande satisfação que a Embaixada da Suíça comunica a abertura de inscrições para o concurso de bolsas de estudos de pós-graduação (mestrado/doutorado) oferecidas a brasileiros pelo Governo Suíço para o ano acadêmico de 2011/2012.
As bolsas são destinadas exclusivamente a estudantes brasileiros já graduados, jovens pesquisadores e cientistas, para aprofundar seus conhecimentos ou fazer pesquisas nas áreas nas quais as universidades suíças possuem excelência. A Comissão dará prioridade a candidaturas submetidas dentro de um programa de cooperação entre uma universidade do país de origem e uma universidade suíça.
Prazo para candidatar-se: 30 de setembro de 2010 (será considerada a data de postagem)
O edital (em alemão, francês, inglês e italiano) e um FAQ (Frequently Asked Questions) estão disponíveis no site da Secretaria de Educação e Pesquisa suíça:
http://www.sbf.admin.ch/htm/themen/bildung/stipendien/eskas_laender/Brasilien_en.html
Para a solicitação de formulários, por favor, entrar em contato com a Embaixada da Suíça: bra.bolsas@eda.admin.ch.
A Embaixada não poderá responder a perguntas individuais devido ao grande número de perguntas nos anos passados.
Todos os documentos e anexos – inclusive a ficha de inscrição e a ficha médica - deverão ser enviados pelo correio num único Sedex à Embaixada da Suíça em Brasília em 03 vias separadas (3 dossiês: 1 original e 2 cópias):
Embaixada da Suíça
SES Av. das Nações, Quadra 811, Lote 41
70448-900 Brasília DF
Solicito a gentileza de promover a divulgação em sua universidade e especialmente aos Professores de encorajar os estudantes com excelência acadêmica à candidatarem-se.
Agradeço desde já pela colaboração.

Atenciosamente,
Siamak Rouhani
Primeiro Secretário
Embaixada da Suíça
Assuntos econômicos e científicos
SES Av. das Nações, Quadra 811, Lote 41
70448-900 Brasília DF
Tel.:+55 61 3443-5500
Fax:+55 61 3443-5711
www.dfae.admin.ch/brasilia

sábado, 14 de agosto de 2010

Ciências Sociais Extra-Muros - palestra na quinta-feira

A terceira palestra do Projeto Ciências Sociais Extra-Muros acontecerá nesta quinta-feira, no auditório do Centro de Ciências Jurídicas. Desta vez, o convidado é um professor da casa, o Rodrigo Freire, atualmente diretor da PBTur. Lembrando que o projeto se dispõe a problematizar e tornar visível a atuação de cientistas sociais fora das salas de aula, o professor Rodrigo se dispôs a trocar conosco sua experiência à frente de um órgão público.

De especial interesse para os cientistas políticos, o encontro não deixa de ser importante para @s futur@s antropólog@s da Paraíba. Afinal, o turismo envolve processos sócio-culturais "bons para pensar" antropologicamente: mobilidade, relação com o meio ambiente, construção de imagens e estereótipos do "outro", além de trocas de todo tipo (econômicas, sexuais, afetivas, linguísticas...).

O projeto Ciências Sociais Extra-Muros é uma iniciativa das professoras Flávia Pires e Mónica Franch e conta com a participação dos seguintes alunos da graduação de Ciências Sociais: Yuri Bastos, Wanessa Souto Veloso, Clareana Viveiros Santana e Patrícia Oliveira. Não percam!

Título da palestra: Cientistas Sociais nos órgãos públicos
Palestrante: Prof. Rodrigo Freire (DCS/UFPB), diretor da PBTur
Data: Quinta-feira, 19 de agosto
Horário: 15 horas
Local: Auditório de Ciências Jurídicas

Exposição Fotográfica FOTOGRAFIA COMO EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA: O ANTROPÓLOGO EM CAMPO

16 a 30/8/2010 no Hall da Reitoria


EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA
FOTOGRAFIA COMO EXPERIÊNCIA ETNOGRÁFICA:
O ANTROPÓLOGO EM CAMPO


Equipe:
Alunos do curso de Ciências Sociais:
George Ardilles da Silva Jardim,
Jéssica Karoline,
Patrícia Oliveira,
Tatiana Benjamin,
Profª Flávia Pires (DCS).
Apoio: CCHLA


Divulgação no site da UFPB

domingo, 8 de agosto de 2010

seleção

Seleção para novos MONITORES
2 monitores para Antropologia Cultural

Local: DCS/ dia 10 (terça-feira) ás 16h, trazer histórico escolar

sábado, 7 de agosto de 2010

O que faz o brasil, Brasil? A questão da identidade, Por Raissa Nsensele




A ideia do BlOG é divulgar bons trabalhos de alunos. Aqui temos um exemplo. Um trabalho sobre a obra "O que faz o brasil, Brasil?" de Roberto da Matta, sob a ótica de Raissa Nsensele, cidadã do Congo e aluna de Odontologia na UFPB

Uma apreciação da obra de Roberto da Matta “O que faz o brasil, Brasil?”

O que faz o brasil, Brasil? A questão da identidade.
Por Raissa Nsensele

O autor através do livro quer levantar a questão da identidade brasileira; o que é o Brasil?O que se pensa dizendo ou ouvindo dizer “eu sou brasileiro”?
Se para o colonizador, o “brasil” não passava de uma madeira de lei interessante para ser explorada; se era uma terra qualquer, uma coisa sem vida, um pedaço perdido do Portugal e da Europa; o Brasil para os brasileiros representa muito mais; o Brasil é um país, uma cultura, um território gigantesco, mas também uma casa,uma calçada, um lar, uma memória,uma consciência, uma historia.O Brasil é esse povo feito do português, do africano e do indígena que se tornaram “mulatos”, isto é, Brasileiro.Uma nação onde várias culturas se misturaram sem perderem as suas particularidade e formar uma homogeneidade.
E, mesmo se eles ficam impressionados com a ordem e organização encantadoras das sociedades americanas e européias, ainda assim, ficam apegados a esse jeito próprio ao brasileiro, à sua desordem carnavalesca, à sua malandragem.
O autor nos convida, portanto a enxergar o Brasil com um olhar diferente, não aquele cristalizado em textos e livros ingênuos ou aqueles apresentados por estrangeiros que levam em consideração apenas certos aspectos, mesmo importantes, mas não suficientes para se fazer uma opinião sobre esse fenômeno, esta grande nação que é o Brasil.
Ele quer ver e ler o Brasil no seu tudo, ”Brasil” dos ricos e pobres, dos cultos e analfabetos, dos santos e orixás, com seus anjos e demônios, na sua grandeza, mas também na sua fraqueza, o Brasil do dia-a-dia que diferenciam o Brasileiro com qualquer outro povo.
Por isso, ele propõe buscar o Brasil na sua comida, no seu feijão, mas também na sua mulher, nas suas relações com a família, a casa, a rua, o trabalho, a lei, no carnaval, no jeitinho e na malandragem.
Buscar o Brasil além do que transparece na cara de cada brasileiro e que lhe dá aquele orgulho de dizer “eu sou Brasileiro”, levando nesse “Brasileiro” o Brasil inteiro.

João Pessoa, Junho de 2010



Rápido CV:
Raissa Nsensele nasceu na República Democrática do Congo no dia 03 de junho de 1989 e vive no Brasil desde o ano 2009. Faz parte do Programa de Estudantes Convênios de Graduação (PEC-G), e cursa odontologia na Universidade Federal da Paraíba (UFPB).

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

Moacir Palmeira

Confirmada a presença do prof. Moacir Palmeira (Museu Nacional/ UFRJ) na nossa universidade no dia 30/08 - segunda-feira.
Em breve divulgaremos o horário, local e título da palestra.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

31ème Conférence de la SISR

Caros colegas e amigos,
é com muita alegria que comunicamos que nossa proposta de seminário temático Festas, religião e cultura de consumo foi aceita para a 31ème Conférence de la SISR - Religion et economie dans un monde global, a realizar-se em Aix-en-Provence, França entre 30 de junho e 03 de julho de 2011.
Se quiserem participar de nossa ST, enviem proposta de comunicação até 10 de setembro. A proposta deve ser escrita em times new roman 12 em inglês e em francês, com nome completo, afiliação institucional e e-mail. Segue a ementa da ST3 :

FESTIVALS, RELIGION AND CULTURE OF CONSUME // FÊTES, RELIGION ET CULTURE DE CONSOMMATION

LÉA FREITAS PEREZ E FLÁVIA PIRES
leafreitasperez@gmail.com
ffp23279@gmail.com

Religious festivals and celebrations are important sites for thinking collective life in contemporary society. They are landmarks for momentous temporalities, apogeal moments, collective and individual life’s changing rhythms and intensities, the periodicity of passages. In this sense, they point towards the dynamics and transformations of contemporary society, articulating tradition and modernity in a global economy, but its articulations with the culture of consume is yet to be analysed. Moreover, their multiple forms are one of the most salient facets of contemporary religious pluralism linking religion and economy in a global word. In order to continue the debate engendered on the 30th ISSR Conference, we welcome papers focus on the links between festival and migration, economy, tourism, patrimony, consume and its articulations.

Fêtes et cérémonies religieuses sont de très importants outils pour penser la vie collective dans la société contemporaine car elles marquent les temps forts, les sommets, les alternances de rythme et d’intensité de la vie individuelle et collective, la périodicité des passages. Ainsi, elles remettent aux dynamiques et aux transformations de la société contemporaine, en articulant tradition et modernité dans une économie mondiale, mais en tout cas ses articulations avec la culture de consommation sont encore à analyser. En outre, ces diversités de formes est une des facettes les plus saisissantes du pluralisme religieux contemporain qui relie la religion et l'économie mondiale. Afin de poursuivre le débat engendré sur la 30ème Conférence SISR, nous acceptons des articles qui mettent l'accent sur les liens entre fêtes et migration, économie, tourisme, patrimoine, consommation et de articulations.