segunda-feira, 23 de março de 2009

Arquitetura Oriental

A arquitetura oriental, em especial a japonesa, se destaca pela simplicidade e bom uso do espaço.Seguindo o princípio de que o mínimo pode ser o máximo, os orientais tem trabalhado de forma a aproveitar totalmente o espaço, por menor que seja.Para isso é preciso enxergar o potencial do espaço de uma forma múltipla.Essa é uma das grandes lições da arquitetura Oriental.Por uma questão de tradição e pelos espaços reduzidos, os japoneses fazem, ao longo do dia, diferentes ocupações do mesmo ambiente - o espaço em que dormem é, muitas vezes, aquele em que estudam e comem.Para possibilitar esse uso múltiplo é preciso ver toda a potencialidade de cada objeto.Um banco pode ser, simultaneamente, uma banqueta, uma bandeja, um gaveteiro, dando apenas um exemplo dos inúmeros usos possíveis.

Além dos objetos em si, é preciso considerar o espaço como um todo. Um ambiente pode ter diferentes níveis de uso, lembra. Isso permite que não só se pense em móveis que ficam no nível do chão, mas em diferentes níveis de ocupação, com prateleiras específicas para necessidades determinadas - guardar CDS e álbuns de fotografias, por exemplo, exige diferentes profundidades e tipos de prateleira. Um exemplo desse uso multidimensional é o projeto que desenvolveu para uma residência em que o proprietário tinha como hobby a música.Em um quartocom 2,08 por 2,39 metros, conseguiu instalar um computador, impressora, scanner, espaço para armazenar CDs, teclado musical, local para colocar partituras, armário para guardar material como aspirador de pó, cama de hóspedes, espaço para guardar as roupas do hóspede e criado mudo.





<- Toyota Home:



Para muitos, a Toyota é apenas a maior montadora de veículos do mundo, mas não, é um grupo enorme que conta com várias divisões. Uma delas é a Toyota Home que está disponível apenas no Japão.

As casas são construídas para suportar terremotos e incêndios.
Segundo o Wall Street Journal, potenciais compradores podem verificar em um simulador de terremotos como o sistema funciona. Isso é uma preocupação plausível em um país que sofre constantemente com tremores.

Outro dado interessante é que a Toyota aplica em suas casas muito de suas tecnologias existentes nos carros, como o rustproofing que é um processo que preserva a estrutura da casa de aço ao longo de décadas, e um dispositivo nos motores que ajuda a amortecer vibrações de tráfego dos moradores nos andares superiores.
E como são pré-fabricadas, as armações de aço em formas retangulares são encaixadas no canteiro de obras, como grande peças de “Lego”. E muito dos componentes das casas são montadas com base na linha de montagem da montadora. E o processo de construção foi reformulado para levar no máximo 45 dias - menos da metade do tempo de uma casa tradicional japonesa.

E por fim, uma única chave que pode ser codificado para abrir tanto o carro do dono e sua casa.
Igualmente em seus automóveis, a Toyota Home disponibiliza uma linha grande de escolha, com mais de uma dúzia de desenhos de plantas.
Do popular Smart Stage, uma casa de dois andares e cerca de US$ 200.000, ao mais sofisticado chamado de Espacio Square no valor de US$ 800,000.Kiichiro Toyoda, fundador da Toyota Motors, “assistiu a destruição de casas por incêndio em Tóquio durante a Segunda Guerra Mundial e acreditava que a tecnologia de sua empresa poderia um dia ser utilizada para desenvolver casas mais duráveis.”

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