quarta-feira, 16 de setembro de 2009

PRAÇA OLÍMPIO CAMPOS E PARQUE TEÓFILO DANTAS

Praça Olímpio Campos - 1926.


Vista parcial da Praça Olímpio Campos - 1926.


Cartão Postal do Parque Teófilo Dantas.






Parque Teófilo Dantas - Centenário de Aracaju - 1955.
MELINS, Murillo. Aracaju romântica que vi e vivi anos 40 e 50. 3ed. Aracaju: Unit, 2007.






Saída de Procissão - Catedral Metropolitana de Aracaju.
MELINS, Murillo. Aracaju romântica que vi e vivi anos 40 e 50. 3ed. Aracaju: Unit, 2007.







Parque Teófilo Dantas - À esquerda da foto a Prefeitura de Aracaju e à direita o Aquário, atual Galeria de Artes Álvaro Santos.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas 1900-1940. Aracaju: Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.








Residência de Nicola Mandarino - Atual Cúria Metropolitana.
Foto: Acervo Memorial da UNIT - Universidade Tiradentes.







Intendência Municipal - Atual Prefeitura Municipal de Aracaju.
Ao lado da Intendência, funcionava o Recreio Club - Clube Social muito bem frequentado pela Sociedade Aracajuana.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas: Centro Histórico de Aracaju 1900-1940. Aracaju: Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.








Tribunal de Justiça - Atual Vice-Governadoria e Procuradoria do Estado.
Foto: Acervo Memorial da UNIT - Universidade Tiradentes.








Tribunal de Relação - Atual Memorial do Arquivo do Judiciário.
SILVA, Clodomir. Álbum de Sergipe 1820-1920.







Escola Normal Rui Barbosa. Atual Centro de Turismo.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas 1900-1940. Aracaju: Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.








Prédio onde funcionou o Atheneu e a Biblioteca Pública - Atual Câmara Municipal de Vereadores.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas 1900-1940. Aracaju: Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.







Recanto - Riacho que corre em curvas ao fundo da Catedral.
Foto: Acervo Memorial da UNIT - Universidade Tiradentes.







Recanto do Parque Teófilo Dantas - Ao fundo, Ponte de Alvenaria com balaústres.
Foto: Acervo Memorial da UNIT - Universidade Tiradentes.






Políticos na inauguração do Parque Teófilo Dantas.
Jornal Gazeta de Sergipe nr. 253 - 15/09/1928.





Coronel Theófilo Correia Dantas - Intendente Municipal.
Almanaque de Sergipe - 1927.







Estátua do Monsenhor Olímpio Campos.
SILVA, Clodomir. Álbum de Sergipe, 1820-1920.





Monsenhor Olímpio Campos.
Foto: Acervo Particular de Rogério Freire Graça.





Praça Benjamin Constant.
Foto: Acervo Particular de Rogério Freire Graça.






Praça da Matriz.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas. Centro Histórico de Aracaju. 1900-1940. Aracaju, Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.





Igreja Nossa Senhora da Conceição - Catedral Metropolitana.
BARBOZA, Naide. Em Busca de Imagens Perdidas. Centro Histórico de Aracaju 1900-1940. Aracaju, Fundação Cultural Cidade de Aracaju, 1992.







A atual Praça Olímpio Campos também já foi conhecida como Praça da Matriz. A respeito disso, Ilzete Moreira Andrade Carvalho, Marlinda Santos Freitas e Suzimary Delfino Biriba relatam:
"Nesta época, em 1862 surge a Praça da Matriz ao mesmo tempo em que foi lançada a pedra fundamental da Igreja Nossa Senhora da Conceição. A área destinada especificamente a esta praça era um local extremamente alagado, contendo diversos minadores. No seu entorno havia alguns sítios. Entre os pontos dominados pelas águas, o memorialista Sebrão Sobrinho aponta a Lagoa do Vigário..."
Neste mesmo ano inicia-se a construção da Igreja Nossa Senhora da Conceição. Em 28 de dezembro de 1875, portanto 13 anos mais tarde, ela foi concluída. No ano de 1910, com a criação da Diocese, torna-se Catedral. Quando a Igreja foi inaugurada passou a denominar-se de Praça da Conceição, na frente da Igreja, e Praça do Rio Real, além da Igreja Matriz. Outras denominações ao longo do tempo foram acrescentadas à Praça, tais como: Mendes de Moraes(1897-Frente), Tobias Barreto (Fundos) e Benjamim Constant(1910). No ano de 1916 foi erguida a estátua de Monsenhor Olímpio Campos. Em 1928, na Administração do Intendente da Capital, Coronel Theophilo Correia Dantas, foi inaugurado o "Parque Theophilo Dantas". Foi uma grande reforma, onde a partir de então, as águas das chuvas seriam drenadas através de galerias subterrâneas. O Parque contava com uma gruta, um riacho artificial, aquário(Com peixes raros coletados em águas sergipanas - No local foi construído a Galeria de Arte Álvaro Santos), recanto selvagem ( com duas estátuas metálicas representando índios da tribo do Cacique Serigy), brinquedos, Banho das Ninphas(Duas estátuas metálicas de deusas gregas), parque infantil e equipamentos esportivos.

No entorno da Praça Olímpio Campos, além das residências, existem prédios públicos que fazem parte da história de Aracaju: A atual Câmara de Vereadores, que já funcionou no local o Atheneu (1870) e a Biblioteca Pública(1914). O Tribunal de Relação(1894 - Atual Memorial do Arquivo Judiciário, prédio localizado na esquina da Rua Itaporanga), Grêmio Escolar(1909 - Atual Colégio Jackson de Figueiredo), a Escola Normal(1911 - Já foi a Rua 24 Horas e atualmente sedia o Centro de Turismo), Residência de Nicola Mandarino(1919 - Atual Cúria Metropolitana), o Palácio Inácio Barbosa (1923 - Intendência Municipal-Prefeitura Municipal de Aracaju)e o Tribunal de Justiça(1927 - Atual Vice Governadoria e Procuradoria do Estado).
A Praça Olímpio Campos, além de seu lado religioso, também teve o seu lado festivo, com Carnaval, Festas Juninas, Festas de Natal e de Ano Novo. Em 1955, na ocasião da comemoração do Centenário de Aracaju (1855-1955), a Praça Olímpio Campos foi palco de grandes festividades.

Atualmente a Praça Oímpio Campos e o Parque Teófilo Dantas abrigam uma feira de artesanato. E em relação ao presente e ao passado deses logradouros, as autoras acima citadas comentam: " Ainda de acordo com a pesquisa a grande melhoria urbanística no logradouro, ocorreu mesmo no final dos anos 20. A partir daí outras reformas aconteceram, porém estas contribuíram para a descaracterização do local. Estas ações deixam claro que a "ânsia pelo novo" unido ao "descontinuismo"político foram os fatores determinantes para reduzir os espaços denominados Praça Olímpio Campos e Parque Teófilo Dantas, a penas a um corredor de passagem".



Texto baseado em: CARVALHO, Ilzete Moreira Andrade, FREITAS, Marlinda Santos, BIRIBA, Suzimary Delfino. Praça Olímpio Campos: a evolução de um espaço público através das imagens 1855-1955. Aracaju:UNIT,2008 (Monografia para obtenção do Grau em Licenciatura em História).

4 comentários:

Dedinha Ramos disse...

Amei as fotos, principalmente aquela do riacho do parque, linda!

Unknown disse...

Você é um bravo defensor do nosso patrimonio historico cultural.Parabéns.

Anônimo disse...

PRECISAMOS DE MUITAS PESSOAS IGUAIS A VOCÊ;DETERMINADOS NA PRESERVAÇÃO DO NOSSO PATRIMÔNIO HISTÓRICO.GRANDE JOSÉ!!!

Anônimo disse...

Esta praça tem muita história.Obrigada pela divulgação.



IZELTE