quarta-feira, 20 de junho de 2007

Resposta à Nota de Culpa

ZÉ PORVINHO, cidadão do mundo bloguista, com residência oficial na Aldeia Lusitana, estado civil: embriagado, vem por este meio apresentar a sua
RESPOSTA À NOTA DE CULPA
que lhe foi movida pelo Exmo. Senhor Marquês, em representação dos restantes aldeões, o que faz nos termos e com os fundamentos seguintes:
1.º
O arguido não é quem o Senhor Marquês diz que é!
2.º
O arguido nunca esteve em Castanheira de Pera, e muito menos no dia em questão!
3.º
O arguido, ainda que a dormir ou sob a influência de bebida, sabe sempre por onde anda (ou, neste último caso, repousa) o invólucro exterior do seu espirituoso ser, ou seja, onde está a sua velha carcaça acomodada, e essa nunca esteve em Castanheira de Pera!
4.º
O nome José é comum neste território lusitano, tal como o são outros: a saber, João, Pedro, Miguel, Luís, Diogo, André, Raúl, Paulo, António, Manuel, Maria, Patrícia, Carla, Liliana, Ana, e a lista continuaria interminável.
5.º
O mesmo é dizer-se que existem mais Marias (neste caso, Josés) na terra, pelo que não pode o Senhor Marquês concluir, sem mais, da forma como conclui.
6.º
O facto de o apelido ser Porvinho também é facto comum, já que fica V. Senhoria a saber que, como diria o meu avô Alcides Porvinho, o pessoal nesta família reproduz-se que nem coelhos, pelo que não afasto a possibilidade de se tratar de um parente afastado meu que descobriu as potencialidades virtuais dos blogs, especializando-se de tal forma que até dá palestras sobre o assunto, coisa que eu, mesmo que o quisesse, nunca conseguiria fazer.
7.º
Por fim, e se dúvidas subsistissem, refira-se que "o outro" Porvinho aparece friamente apresentado como José, enquanto todos sabem que eu sou conhecido, em exclusivo, pelo carinhoso diminutivo Zé e logo aí se nota, sem margens para quaisquer dúvidas ou confusões, que se tratam de duas pessoas diferentes.
8.º
Pelo que teremos de extrair, forçosamente, duas conclusões imediatas:
1.ª aquele José não sou eu;
2.ª esta cabala que descambou em processo interno é mais pidesca que a do outro que também foi disciplinarmente acusado de chamar nomes a um certo engenheiro, não digo qual.
Termos em que,
Por totalmente descabida de fundamento legal e por não corresponder minimamente à verdade, deverá decair, na totalidade, a matéria constante da Nota de Culpa e retomar o blog a sua vidinha normal, de amena pasmaceira, não sem que, antes, o arguido tenha a referir que se sentiu profundamente chocado ao ser, desta forma, achincalhado na praça pública, estando a estudar as formas de reacção a esta vil e infâme campanha que contra si foi orquestrada no segredo da internet.
Com os melhores cumprimentos.
(assinatura mais do que ilegível, esta merda parece um rabisco... só pode ser do Zé)

Sem comentários: