sexta-feira, 30 de novembro de 2007

Rescaldo da Greve


A aldeia foi de novo à procura de consenso quanto ao universo de funcionários públicos que terão feito greve durante o dia de hoje.
Iniciámos as investigações na sede de um conhecido Sindicato ligado ao funcionalismo público, onde fomos atendidos por Cindy Calista, uma senhora que nos explicou que a adesão à greve foi quase total, existindo serviços que nem abriram portas. O que, segundo explicou, foi aproveitando por alguns amigos do alheio, nas suas palavras ligadas ao Governo, já que o modo de actuação é em tudo semelhante, para levar consigo algumas recordações das instituições que se encontravam às moscas, como se demonstra na foto.
Por seu turno, Jesus Peito do Costume, porta-voz de S. Exa. o Senhor Secretário de Estado da Administração, fez saber que todos os serviços públicos abriram as suas portas ao público de forma eficaz e eficiência, tendo sido contabilizada a presença nos respectivos organismos de mais de 100% dos funcionários no activo, pois aqueles que não compareceram já fazem, automaticamente, parte do quadro dos supranumerários e, obviamente, não entram nestas contas.
Mais esclareceu, de forma lapidar, que as contas do Governo são as únicas dignas de registo e fundamentou a sua conclusão da seguinte forma: "Então, os sacanas dos sindicatos andam todo o ano a dizer que para o Governo os funcionários não são pessoas, mas apenas números. E que nós somos peritos a lidar com os números, esquecendo-se dos dramas vividos pelas pessoas. Logo, se somos peritos com os números, as nossas contas são as correctas. E quero ver se algum sindicalista mais afoito se atreve a cair no contra-senso de nos desmentir.".
Pois é, pessoal, acho que o melhor é voltarmos à contagem não segundo o método de Hondt, mas sim de acordo com o método de ontem, pois na última greve, se bem se recordam, a nossa proposta era somar os números avançados pelos sindicatos e pelo Governo e depois dividir o resultado por dois.
Não falha, podem crer!
Hic Hic Hurra

Classic


Hic Hic Hurra

Não sabemos é se seria bem sucedida

Uma vez que desconfiamos que os invasores se andam, igualmente, a preparar convenientemente.
Hic Hic Hurra

Se a fuga para o Brasil fosse hoje

Certamente que não seria necessário realizar despesas adicionais com navios, não apenas devido à excelente forma física do homem que nos governa, mas também porque, tratando-se de um verdadeiro Messias, ser-lhe-ia muito fácil caminhar, embora a passo veloz, sobre as águas.
E a meta da redução do défice continuaria a ser uma realidade.
Hic Hic Hurra

Será possível fazer uma pobre mãe feliz?

A presente história é tocante e surge numa altura natalícia, onde todos acreditam em milagres e na melhoria da condição humana, mesmo ao nível emocional.
Antes de a revelarmos, porém, pensamos ser útil, assim a modos que a título de intróito, contar uma pequena história que ocorreu numa aldeia do interior lusitano, em tempos de ditadura, onde o Presidente da Câmara em exercício era um facínora da pior espécie, prepotente, autoritário e temido por todos os seus conterrâneos.
Nessa altura, a senhora que fazia a limpeza do pequeno palacete em que habitava era uma simpática velhota que, ao vê-lo, todos os dias lhe sorria amigavelmente e lhe dirigia a seguinte frase: "Bom dia, Senhor Doutor, que Deus Nosso Senhor o conserve por muitos e longos anos.". De seguida, remetia-se ao silêncio e executava, na perfeição, as tarefas domésticas.
O dito político local andava intrigado, pois sabia que ninguém gostava dele e achava muito estranho que aquela velhinha lhe fizesse tais votos.
Um dia decidiu averiguar o motivo para tal comportamento e, chamando a velhinha a seu escritório, perguntou-lhe: "Oiça lá, mas o que é que a leva a desejar, todo o santo dia, que Deus Nosso Senhor me conserve a saúde por muito tempo?".
A velhinha, sempre sorrindo, fez uma pequena pausa e explicou: "Senhor Doutor, é simples. O avô de V. Exa., também Presidente da Câmara, era um filho-da-mãe do tamanho de toda a aldeia, só fazia o mal, pretendia a desgraça de todos e era incapaz de ter um acto de simpatia para com o seu semelhante. Depois, com a sua morte, foi para Presidente o paizinho de V. Exa. que ainda conseguiu ser pior, pois não havia habitante da aldeia que gostasse dele. Mais tarde, com o seu falecimento, foi o Senhor Doutor o seu natural sucessor e a verdade é que em pouco tempo mostrou-nos a todos que conseguia ser pior que os seus antecessores juntos. Ora, como o Senhor Doutor tem um filho, da maneira como tudo tem evoluído naturalmente, só me resta rezar todos os dias a Nosso Senhor que o conserve assim, por muitos e longos anos.".
Feita a introdução, a aldeia vem aqui, com o coração nas mãos, revelar que conseguiu chegar à fala, numa aldeia perdida do Zimbabué, com a mãe do actual Presidente da República daquele país que, triste e esquecida, no meio de copioso choro, nos revelou a angústia que a vem atormentando desde o nascimento daquele seu filho.
Explicou-nos ela que o seu filho sempre teve um feitio muito difícil e desde cedo se incompatibilizou com a maior parte dos vizinhos, apenas gostando daqueles que lhe prestavam vassalagem e aderiam aos seus planos.
Foi assim que ela viu passar os anos e nem a ascensão de seu filho ao poder a alegrou, antes pelo contrário.
E isto porque, como nos veio a revelar, esvaída em lágrimas e soluços, a sua tristeza é profunda e resulta da sua condição de mãe.
É que, nas suas palavras, "eu sei que ele é meu filho, mas não há ninguém que Mugabe!".
Hic Hic Hurra

A aldeia investigou e descobriu

Fica na Suécia e é a localidade onde existe a única estância para a prática de desportos de Inverno que possui condições únicas e promoções exclusivas para os políticos portugueses.
Por ocasião do Natal, por exemplo, a classe política lusa muda-se de armas e bagagens, com as famílias, para a Suécia, para usufruir de um merecido e reparador descanso depois de tanto labor.
Com a vantagem, inegável, de se unir o útil ao agradável devido à semelhança, óbvia, entre o nome da localidade e as qualidades intrínsecas dos turistas.
Hic Hic Hurra

EM GREVE

Voluntários de Santarém, seus marotos...

De acordo com o que noticia um pasquim, remotamente ligado na sua designação aos CTT, esta manhã, rebentou o escândalo nos Bombeiros Voluntários de Santarém, estando já a ser apurado como é que existe um vídeo caseiro, daqueles feitos com recurso a um telemóvel, que prova o alegre e salutar convívio, nas instalações do quartel, entre duas jovens voluntárias de 19 anos e um seu colega de 35 anos que, despindo-se de preconceitos e não só, se envolveram em ardentes relações que aqueceram o ambiente de tal forma que nem o recurso à mangueira de um deles conseguiu extinguir do pensamento de todos aqueles tórridos momentos, vividos ao som daquela imortal música dos The Doors em que Jim Morrison cantava "come on baby, light my fire".
Não podemos, contudo, concordar com o título da notícia, que fala em pornografia no quartel, uma vez que o sucedido representa, a nosso ver, a normal evolução do estado das coisas.
É que Santarém passa a ser a única cidade dotada de uma corporação de bombeiros onde os seus membros são os soldados da paz... e do amor!
Hic Hic Hurra

Directo de resposta

Após publicação de um texto neste blogue, no passado dia 19 de Novembro, pelo meu ilustre colega de escrita Inspector Serôdio, recebi uma mensagem de correio electrónico (no meu pessoal, já que o oficial continua inexistente, tal como o seu responsável, ou seja, o Chefe) de uma atenta visitante que pretende contar a sua versão dos acontecimentos, mas agora numa diferente vertente.
Eis, então, para que julguem por Vós:

Conto de fadas contemporâneos (versão publicada)

Era uma vez um rapaz que perguntou a uma linda rapariga:
- Queres viver comigo?

Ela respondeu:
- Não!

E o rapaz viveu feliz para sempre: foi pescar, jogou futebol, conheceu
muitas outras miúdas, visitou imensos lugares, estava sempre a sorrir e de
bom humor, nunca lhe faltava dinheiro, bebia cerveja com os amigos sempre
que estava com vontade e ninguém mandava nele.

A rapariga teve celulite, varizes, as mamas caíram e ficou sozinha.

FIM.

Conto de fadas contemporâneo (versão proposta)

Era uma vez uma rapariga que perguntou a um lindo rapaz:
- Queres viver comigo?

Ele respondeu:
- Não!

E a rapariga viveu feliz para sempre: foi sair com as amigas, contratou uma empregada doméstica,
conheceu muitos outros rapazes, visitou imensos lugares, estava sempre a sorrir e de bom humor,
nunca lhe faltava dinheiro, fazia compras sempre que estava com vontade e ninguém a recriminava,
foi a clínicas de estética, não tinha que cozinhar nem passar a ferro, nem tinha que inventar que lhe
doía a cabeça.

O rapaz ficou álcoolico, barrigudo, careca, foi operado à próstata, teve disfunção eréctil, ficou impotente e acabou sozinho.

FIM.


A mesma realidade à luz de olhos diferentes.
Agora vou ali preparar o fogareiro, ficando à espera de comentários que puxem as brasas para as respectivas sardinhas...
Hic Hic Hurra

quinta-feira, 29 de novembro de 2007

A crise já chegou às virgens

Não deixem de ver este filme - está hilariantemente bombástico!

Hip Hop Rural

Dar de frosques às vezes compensa

Comemoram-se por estes dias os 200 anos da fuga da Corte portuguesa para o Brasil.
Este episódio é da maior importância na História Lusa e, quanto a mim, amiúde menosprezado ou mesmo deturpado.


Em 1807 Napoleão Bonaparte já mandara a Revolução pró galheiro, auto-proclamando-se Imperador (ao lado deoutros títulos mais prosaicos!), passara toda a Europa a fio de espada, saquiara o Egipto e instaurara o bloqueio continental à Inglaterra.
Como a gente não respeitava tal imposição, continuando a abrir os portos (e só esses) aos ingayleses, enquanto diplomaticamente tentavamos empatar os franciús, o Corso perdeu a paciência e vai daí decide invadir a Lusitânia.
(diga-se de passagem que os espanhóis já tinham levado no totiço, sendo governados por um dos irmãos do Boné-à-parte).
Como é bom de ver, não tínhamos capacidade militar para parar a Grande Armée e esta entrou, matou e plhou no seu passeio até Lisboa.
Executando um plano de contigência há muito preparado, D. João VI e sua Corte (cerca de 10 mil macacos no total) embarcaram rumo ao Brasil, para ali transferindo a Coroa.
Desta forma, escapando à captura e instalando-se em território sob soberania portuguesa, o monarca impediu que Napoleão conquistasse de jure o país, mantendo este a sua soberania, ainda que com a Metrópole temporariamente sob ocupação francesa.
Pouco se fala, mas este facto teve na época uma enorme repercussão no resto da Europa, sendo D. João VI elogiado e saudado por todos os líderes europeus que se opunham a Napoleão.
Pode-se dizer que as campanhas em terras lusas representaram o primeiro revés para o Grande General francês, sendo curioso notar que este, nas suas memórias escritas já no exílio em Santa Helena, reconheceu ter menosprezado a reacção dos tugas.
O reverso da medalha foi o domínio britânico que se veio a instalar em Portugal, mesmo para além de rechaçada a última invasão em 1810, perpetuando-se sob a forma de exclusivo mercantis e exploração de certos recursos.

P.S. - os filhos da puta parece que agora se vingam no futebol - sempre que os apanhamos pela frente...

Worten sempre?!...

Com mega promoções deste calibre, tá-se mesmo a ver!

É isso aí, meus chapas


Copacabana na música brasileira de hoje.
Hic Hic Hurra

Segurança Rodoviária ao rubro

Contrariamente ao que tem sido veiculado entre todos os que se queixam de uma autêntica caça à multa com a implementação dos novos radares, o presidente da nova Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária, Paulo Marques Augusto, já fez saber que tal boato, além de infundado, é uma perfeita mentira.
De acordo com o mesmo, os novos radares, em número de cem, que irão entrar em funcionamento em estradas de alguma perigosidade (IC 19, por exemplo), trazem um extra que vai revolucionar todo o sistema.
Analisado o extra em questão, somos de opinião que estamos perante um caso onde se pode afirmar que a caça continua, embora já não limitada à multa...
Hic Hic Hurra

O FC Porto foi goleado em Liverpool

Também, na cidade natal dos Fab 4, seria de esperar outro resultado?
Hic Hic Hurra

Mesquita por cordas

O PCP veio demonstrar o quão bela pode ser a política em Portugal, ao expulsar do partido uma sua militante que, em simultâneo, fazia parte da sua bancada parlamentar.
Tivemos ontem a oportunidade de escutar a entrevista concedida por Luísa Mesquita ao Canal 2 da RTP e ficámos a saber que a mesma foi dispensada sem que lhe tivesse sido dada qualquer justificação para tal.
Em entrevista concedida igualmente à RTP, Jerónimo de Sousa veio mostrar, indignado, um documento assinado pela militante e deputada no qual se refere, a dado trecho, que a mesma abandonará o exercício das funções no hemiciclo assim que o partido o determine, documento esse que, teve ainda a oportunidade de esclarecer, todos os membros do partido assinam quando são eleitos para o Parlamento.
Sem entrar na questiúncula respeitante ao valor do documento, que ontem se debateu, deparamos com uma prática que torna, ao que parece, aquela força partidária num caso exclusivo no panorama político nacional, já que é a única que faz tais exigências.
O que, aliado a outras fugas de informação provenientes de outros camaradas, ou ex-camaradas, veio revelar que o partido tem uma máquina interna muito bem estruturada e controladora.
No entanto, segundo me lembro (e, confesso, não sei se estarei errado, tantos os exemplos pertubadores a que tenho assistido nos últimos tempos), a génese da democracia radica no povo.
É através do sufrágio, universal e directo (vulgo eleições), que os cidadãos de um país democrático procedem à eleição dos seus representantes para, a nível político, assumirem a defesa dos seus interesses, em sua representação (por isso se falam em mandatos), de acordo com as ideologias professadas pelos partidos políticos.
Ser o próprio partido a determinar quando é que um dos seus deixa de ser membro validamente eleito, substituindo-o por outro, coloca-nos a eterna questão de saber os motivos para tal actuação e leva-nos até outra questão mais profunda que é o da legitimidade para o fazer, tanto mais que as justificações não esclarecem, penso eu, nem o seu universo de simpatizantes/votantes nem os cidadãos em geral.
Mais uma vez fica demonstrado que a política em Portugal continua a ser feita por uns quantos e ao sabor de interesses cada vez mais desconhecidos.
Fazendo uma analogia com o futebol, é evidente que, no campo partidário do comunismo, quem não respeita as regras do jogo, fazendo falta grave, no entender da equipa de juízes, em vez de levar com o cartão vermelho... fica sem ele.
Ou, trazendo à colação a religião, é caso para se dizer que, no hemiciclo, lugar para esta Mesquita não Alá!
Hic Hic Hurra

quarta-feira, 28 de novembro de 2007

José Estiloso é uma fraude


Quem o afirma não somos nós, mas sim Leonid Stadnik, um ucraniano que, do alto dos seus 2,59 metros é considerado, pelo Livro dos Recordes, o homem mais alto do mundo.
Ao visitar o nosso blogue durante o dia de ontem, algo que faz diariamente, nas suas palavras devido à elevação dos temas que aqui são tratados e ao facto de não perceber uma palavra de português (embora tenha a cabeça cheia de galos devido aos saltos que dá, perdido de riso, quando vê as fotografias e os vídeos que aqui são deixados, esquecendo-se que o tecto é baixo lá em sua casa), ficou surpreendido por verificar que, afinal, as suas calças do fato cinzento, que utilizava com frequência, não tinham encolhido com a lavagem como lhe dissera a esposa, numa tarde em que chegara mais cedo do emprego, mas foram utilizadas pelo amante da mesma numa fuga apressada.
O caso está agora nas mãos da justiça ucraniana e, para além do divórcio, Stadnik exige a devolução das calças e uma indemnização vultuosa pelos danos morais que sofreu quando a mulher lhe revelou, quando confrontada com a fotografia de ontem, a verdade: "tu és grande, Stadnik, e ele baixinho, mas acredita que há uma parte do corpo dele que é maior...".
Hic Hic Hurra

Classic


Hic Hic Hurra

Estou em estado de choque tecnológico




A aldeia sabe que as novas realidades informáticas exigem um esforço de adaptação em todas as áreas do saber, até como forma de se conseguir acompanhar a evolução galopante dos últimos tempos.
Com o que não contava era com a invenção de um novo cinto de castidade que funciona, à semelhança do que se passa com qualquer programa de computador, com um username e uma password, sendo que as possibilidades de acertar nas duas, agora, são equivalentes à de se acertar no Euromilhões quinze vezes consecutivas.
Onde estão os tempos em que a malta só tinha de ir fazer uma cópia da chave ou andar com um pé-de-cabra a tiracolo?
Hic Hic Hurra

A aldeia já tem equipa olímpica para Pequim




Embora tenha implicado um enorme esforço pessoal da nossa parte, sobretudo durante os inúmeros treinos que efectuámos com a equipa para aperfeiçoar o estilo e fomentar o espírito de grupo, não queríamos deixar de participar, em nome de Portugal, com uma pequena delegação nos jogos Olímpicos de Pequim.
Aguardamos, então, que a Federação Portuguesa de Natação reconheça as atletas que aqui revelamos ao mundo, aceitando as suas inscrições como profissionais, e já lhes fizemos saber que o que interessa, à boa maneira do velho espírito olímpico, é competir.
Não iremos trazer medalha alguma, é mais do que certo, até porque a equipa não nada, apenas sabe boiar, mas apostamos que vamos deixar os chineses com os olhos em bico.
Hic Hic Hurra

Plano Uniforme do Travão Administrativo implementado pelo Governo

Antes da entrada em funções de Almerindo Marques à frente do novo Portugal, I.P., o Governo teve ainda tempo para implementar uma nova medida destinada a erradicar, de vez, o desemprego.
O novo Plano Uniforme do Travão Administrativo - Qualificação, União, Estabilidade, Orgulho, Segurança, Protecção, Ambivalência, Responsabilidade, Inteligência e Urgência, cuja sigla não nos atrevemos a reproduzir, encontra-se inserido no Programa do XVII Governo Constitucional, sobretudo na parte que refere que se deve promover o emprego, envolvendo os próprios cidadãos no projecto global.
Ora, de acordo com o Governo, cidadão que não trabalhe, nos dias que correm, não deve fazer parte de Portugal, pois apenas estraga a estatística e não permite reconhecer, a nível europeu, o esforço desenfreado no combate a este verdadeiro flagelo social.
Assim, desde a manhã de hoje que várias brigadas do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, em acção conjunta com os Serviços Distritais da Segurança Social e com o apoio da PSP ou da GNR, realizam uma operação destinada a caçar os desempregados, retirando-lhes a nacionalidade portuguesa e procedendo, de imediato, à sua expulsão do território lusitano.
De acordo com Vieira da Silva, o Governo conta acabar, até ao final do mês de Dezembro, com o desemprego em Portugal, cortando o mal pela raíz, ou seja, exterminando os desempregados. A partir dessa data, salientou, apenas existirão uns quantos desempregados a monte, mas esses, como não aparecem para receber o subsídio, não contam. Terminou, laconicamente e à La Palisse, com uma questão: "como pode existir desemprego em Portugal a partir do momento em que não existem desempregados?".
Geniais, puramente geniais!
Hic Hic Hurra

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Aquilo lá em baixo é um tubo de escape ou é impressão minha?


Colecção Primavera-Verão

Antecipando a chegada da nova estação, apresentamos aqui, em rigoroso exclusivo, um modelo desenhado pelo conhecido costureiro angolano José Estiloso.
Conhecidas que são as carências económicas da generalidade da população daquele país africano, aquele criador quis desenhar uma colecção que fosse acessível ao cidadão comum.
- Ná réálidade, pá, nós apróveitar uns carrigamento di roupa provéniente dá Suécia, pá, uns dadivamento daquele póvo irmão, pá! - referiu à Aldeia, emexclusivo (rói-te, LUSA!), o referido estilista.



Pessoal, tudo a baixar as bainhas!

Adivinha da semana

Sabem qual é o novo ponta de lança do Benfica?
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É o Vidoso, pois os comentadores da rádio dizem assim:
'GOLO!!!! Mais um golo duvidoso!!

Afinal Ele existe

A mulher é o Demónio muito aperfeiçoado.

Victor Hugo
(não, Zé, não é o hoquista!)

Sugestão de presente para este Natal

A Aldeia tem o orgulho de apresentar, num verdadeiro exclusivo, um produto que acrescentará inegável conforto às mulheres deste país e proporcionará seguro deleite visual aos homens (bem, a alguns, enfim...).
Nestes dias frios, a prenunciar a invernia próxima, quem não sonha já com umas sestas estivais na sua praia favorita, ou à beira de uma piscina, ou simplesmente no terraço lá casa.
Mas o bronzeio das costas apresenta, por vezes, aqueles incómodos próprios das pertuberâncias anatómicas...
Pois a partir de agora, minhas amigas (e alguns amigos mais mamariamente mais avantajados), já não precisam de sofrer de semelhante desconforto.
Com esta espreguiçadeira que ora apresentamos, não vão querer outra coisa: passar todo estendidas, aproveitando os benfazejos rais da Estrela da Manhã.
Ah, e o modelo pode ser personalizado, de acordo com as particulares características físicas da cliente, desde a copa A à copa J. Para o efeito, deverão dirigir-se departamento comercial da Aldeia, o qual presentemente dirijo, a fim de serem tiradas, após aturada observação, as convenientes medidas.
Certos do sucexo comercial deste produto, estamos à inteira disposição de V. Exas. para qualquer esclarecimento que entendam por bem colocar.

O motivo do nosso idolo não aparecer em público

"Zezé Camarinha até gostava de participar no ‘Calor da tarde’ mas não ao lado de Castelo BrancoZezé Camarinha recusou o convite para ser um dos comentadores de ‘O Calor da Tarde’, uma das rubricas do programa da SIC, ‘Contacto’.
O playboy algarvio ficou lisonjeado com o desafio “mas disse logo que com o Castelo Branco lá dentro não”, adiantou ao CM Zezé Camarinha. E acrescentou: “Pelo que percebi queriam que estivéssemos lá os dois juntos, claro que com os restantes comentadores, mas nem pensar”.“Não faço parte desses números com pessoas como ele. A minha vida é outra , não tem nada a ver com determinadas pessoas, como o que se diz chamar Castelo Branco mas que, cujo nome verdadeiro é Zé Vieira. Ele representa a miséria do nosso país e eu ia ficar desorientado, ainda me passava com o que ele diz. Esse senhor que se diz muito importante, trata as pessoas com os pés, ofende-as e quer ficar sempre na mó de cima”, adiantou. “Sou o que sou, nunca escondi a minha vida, mas sou muito respeitador e não admito faltas de respeito, nem em relação a mim nem aos outros”.O empresário algarvio diz não compreender porque é que as pessoas se riem das “barbaridades que o Zé Vieira diz na televisão, porque quando fala só dá vontade de chorar. É uma autêntica miséria, não diz nada de jeito. Não é nenhum exemplo para o País. O tipo é um desequilibrado.”No entanto, Zezé Camarinha confessa que até gostava de participar no ‘Calor da Tarde’, desde que para fazer comentários sobre algumas figuras públicas e artistas, ao lado dos apresentadores e comentadores do programa, pessoas por quem diz ter “o maior respeito e admiração”. “Mas não me ponham perto do Castelo Branco. Não ia aguentar quando ele começasse a enxovalhar as pessoas, perdia a cabeça e isso era mau para mim”, frisou. “Digam o que disserem de mim, uma coisa é certa, não quero confiança com aquele tipo de gente”, conclui
".
in Correio da Manhã de 23/11/2007.

E a motivação para a minha ausência é

ESTA!!


(Se não fosse eu a meter fotografias de miúdas giras neste blogue...)

Classic


Hic Hic Hurra

Finalmente, uma casa-de-banho decente para homens


Acrescido do facto de a sinalização respeitar todas as regras europeias para a matéria, mesmo sendo made in Taiwan.
Hic Hic Hurra

Homofóbicos, nós?

A aldeia sabe que o Governo, cedendo às inúmeras pressões movidas por um grupo de pessoas que abafam a palhinha, decidiu conceder uma região de Portugal a todos os homens que nutram sentimentos especiais por exemplares do mesmo sexo.
A região escolhida foi Miranda, que passará a constituir a terceira Região Autónoma da República Portuguesa e será dotada de Estatuto Político-Administrativo e de órgãos de governo próprios.
Os actuais habitantes que não se sintam identificados com a nova região serão realojados na periferia, mas está assegurada a manutenção das tradições culturais, apenas com ligeiras adaptações, como é o caso da tradicional cantiga popular, com dança apropriada à música, que passará a ter como letra:
"Eu vou a Miranda ver os paneleiros,
ver os paneleiros eu vou a Miranda!"
Hic Hic Hurra

A saída para a crise


O Governo encontrou a saída para a crise económica.
De acordo com fontes oficiais Sócrates decidiu transformar Portugal num Instituto Público, à frente do qual vai colocar Almerindo Marques que, desta forma, já não vai para as Estradas de Portugal.
Contactado pela aldeia, aquele brilhante gestor foi parco em palavras, apenas referindo "que não poderia deixar de aceitar o cargo, havendo muito trabalho a fazer. No entanto, quero que fique bem claro que entre esse muito trabalho não está o despedimento de José Rodrigues dos Santos, pese embora a nota de culpa formulada ao tempo em que eu estava a presidir os destinos da RTP assim não o referir. Nada, contudo, a que o povo português não esteja habituado pois, como diria o meu grande mentor, homem sem pimenta na língua e que usa as palavras como um machado, o que hoje é verdade amanhã já é mentira. E agora vão ter de me desculpar, porque vou arregaçar as mangas e começar a tratar do país."
A coisa promete.
Hic Hic Hurra

segunda-feira, 26 de novembro de 2007

Bute levar a Galp à falência?

Classic


Hic Hic Hurra

Aula de cavalheirismo

Lição n.º 1 - Se tivesses de escolher entre a tua namorada e a tua bicicleta todo-o-terreno para ficar junto a ti durante a noite, qual seria a tua opção?
Cada resposta correcta arrisca-se a receber uma tenda cinzenta com espaço para a escolhida.
Hic Hic Hurra

The uninvited guest


O presidente do Zimbabué, esse país maravilhoso, paraíso dos direitos humanos, onde a abastança e a fartura do povo, conjugada com os inestimáveis dotes políticos do seu líder máximo causam inveja a qualquer país minimamente democrático dos dias de hoje, como sejam a Rússia, a Venezuela ou mesmo Portugal, foi convidado pela presidência portuguesa da União Europeia a estar presente na próxima Cimeira África-UE e já fez saber que vem.
Graças ao seu charme único e ímpar, Robert Mugabe já reservou para si um apartamento no Jardim Zoológico de Lisboa, num aldeamento turístico próprio para a sua espécie, onde conta pernoitar durante o tempo de duração daquele encontro político.
Sabendo-se, no entanto, que as instalações não serão tão luxuosas como aquelas a que está habituado no seu país natal, embora sempre exista a possibilidade de se poupar nas refeições graças aos amendoins e peças de fruta que os visitantes deixam ficar no local, apesar dos avisos de que não se devem alimentar os animais, a aldeia faz aqui uma projecção do interesse que aquele monstro sagrado (bom, se calhar o sagrado está aqui a mais) africano irá demonstrar pela ordem de trabalhos e, sobretudo, pela intervenção, que se espera no mínimo genial e cheia de interesse, do actual Presidente do Conselho Europeu que, no entanto, poderá aproveitar o momento para dizer mal do convidado, afirmando que já viu muita gente de fato-macaco mas aquela é a primeira vez que vê um macaco de fato.
Hic Hic Hurra

Vais para o xadrez












Terá dito Putin ao seu grande amigo Kasparov, antigo campeão do mundo da modalidade.
A pouco e pouco, paulatinamente, se constrói mais uma jogada de mestre na nova democracia russa, onde quem não está do lado certo só pode, mesmo, estar no errado...
Xeque-ao-homem!
Hic Hic Hurra

sexta-feira, 23 de novembro de 2007

As nossas responsabilidades na formação do mundo de amanhã



Hic Hic Hurra

Qualidade da (des)informação que temos

A propósito da recente notícia sobre um cozinheiro pretensamente despedido por ser portador do vírus da SIDA e que viu ser confirmada tal situação por decisões dos nossos tribunais, que deu - tem dado - muita polémica, aqui fica o comunicado emitido pelo Conselho Superior da Magistratura, que contém os factos objectivos em que assentou a decisão do Acórdão do Tribunal da Relação de Lisboa.


COMUNICADO À IMPRENSA

Relativamente ao teor das notícias e artigos de opinião publicados em diversos meios de comunicação, designadamente nas estações de televisão, de rádio e na imprensa escrita, sobre o caso do "despedimento de um cozinheiro infectado com HIV", na sequência de solicitação feita pelos Juízes Desembargadores que subscreveram o Acórdão e de acordo com as informações por estes prestadas, cumpre ao CSM esclarecer o seguinte:

1- O cidadão em questão não foi objecto de despedimento com justa causa, antes a entidade empregadora considerou a existência de caducidade do contrato de trabalho;
2- Apesar das notícias aludirem à existência de dois pareceres médico-científicos que teriam sido ignorados por todos os juízes, apenas foi junta ao processo, no Tribunal do Trabalho de Lisboa, cópia impressa de páginas de um "site" do governo dos Estados Unidos da América (CDC), destinado a informação genérica à população americana sobre doenças transmissíveis que não pode ser confundido com um Parecer médico-científico;
3- No Tribunal da Relação de Lisboa não foi junto qualquer Parecer médico-científico mas, unicamente, um parecer jurídico, do Centro de Direito Biomédico da Universidade de Coimbra. Acresce que este Parecer jurídico, não poderia ter sido atendido nem considerado processualmente pelos Juízes Desembargadores, porque não foi admitido por extemporaneidade, conforme despacho da Relatora do processo e que não foi objecto de recurso por nenhuma das partes, apesar de devidamente notificadas do mesmo;
4- O Juiz do Tribunal de Trabalho de Lisboa, após a realização do julgamento, com gravação da prova, fixou os factos provados, fundamentando os mesmos nos depoimentos de vários médicos que ali foram ouvidos como testemunhas, bem como na documentação junta aos autos;
5- Designadamente, no facto provado n° 22 pode ler-se que: "O vírus HIV pode ser transmitido nos casos de haver derrame de sangue, saliva, suor ou lágrimas sobre alimentos servidos em cru ou consumidos por quem tenha na boca uma ferida na mucosa de qualquer espécie";
6- No recurso de apelação interposto para o Tribunal da Relação de Lisboa, o cidadão em causa, apesar dos depoimentos das testemunhas terem sido gravados, não recorreu dos factos fixados não pedindo ao tribunal de recurso a sua alteração com base nos depoimentos prestados ou sequer com base no que consta no site americano CDC.
7- O Tribunal da Relação de Lisboa, proferiu o Acórdão tendo por base os factos provados vindos do Tribunal de Trabalho de Lisboa que foram aceites, sem recurso., nesta parte.

António Nunes Ferreira Girão
Juiz Conselheiro
Vice-Presidente do Conselho Superior da Magistratura

Esperma é propriedade da mulher

Ora reproduzo uma história que me chegou como tendo ocorrido nos EUA. A jurisprudência que aqui está em causa, a vingar, é deveras preocupante, Impondo-se a utilização do preservativo em todas as práticas sexuais, isto para quem os perigos até agora conhecidos ainda não o justificavam.

Usar esperma para engravidar sem autorização do homem pode render um processo, mas não tipifica um furto porque "uma vez produzido, o esperma torna-se propriedade da mulher". O entendimento é de um tribunal de segunda instância de Chicago, nos Estados Unidos, que devolveu uma acção por danos morais à primeira instância para análise do mérito.
Nela, o médico Richard Phillips acusa a colega Sharon Irons de "traição calculada, pessoal e profunda" ao final do relacionamento que mantiveram há seis anos. Sharon teria guardado sémen depois de fazerem sexo oral, usado-o depois para engravidar. Phillips ainda alega que só descobriu a existência da criança quando Sharon propôs uma acção exigindo pensão de alimentos.
Depois dos testes de DNA confirmaram a paternidade, o médico processou Sharon por danos morais, roubo e fraude. Os juízes do tribunal de apelação indeferiram as pretensões quanto à fraude e ao roubo, afirmando que "a mulher não roubou o esperma", mas o caso por danos morais deverá prosseguir.
O colectivo levou em consideração o depoimento da médica. Ela afirmou que quando Phillips entregou seu esperma, deu "um presente". Para o tribunal, "houve uma transferência absoluta e irrevogável de título de propriedade e não houve acordo para que o depósito fosse devolvido quando solicitado".


Meus amigos, cuidado com os presentes que dão às vossa meninas!...

Classic



Hic Hic Hurra

Enquanto uns mudam o relvado

O Vitória de Guimarães teve de realizar, à pressa, uma adaptação ao banco de suplentes para permitir que Manuel Cajuda, o técnico da equipa, pudesse orientar os seus pupilos já na próxima jornada da Super Liga.
O invulgar caso, único na história do futebol até à data, resultou de uma animada conversa, ocorrida esta semana entre o mister Cajuda e os seus jogadores, na qual o primeiro dava conta de não ter visto a entrada de Binya a um escocês, durante o Celtic de Glasgow - Sport Lisboa e Benfica da última jornada da Liga dos Campeões.
Porque já existe uma relação muito próxima entre todos, e ao ver o seu treinador muito surpreendido com a mão pesada dos dirigentes e com os seis jogos de suspensão aplicados ao atleta do clube da Luz, Moreno entusiasmou-se e quis mostrar-lhe, in loco, o modo como foi cometida a falta, embora de uma forma mais ligeira.
O resultado consta do jornal Record desta semana, num trecho cuja transcrição não resistimos a fazer: "O insólito choque entre Moreno e Manuel Cajuda, no treino de ontem, acabou mesmo por resultar numa fractura da perna esquerda (tem também o ligamento do joelho esquerdo afectado), sendo que o treinador vimaranense vai passar a orientar os seus pupilos de perna engessada e muletas."
Hic Hic Hurra

Os telefones da PSP do Porto voltaram a funcionar


Os novos modelos de telefones em uso pela PSP do Porto nas suas operações de rotina em prol da segurança já se encontram novamente operacionais.
A aldeia descobriu que se tratou, apenas, de um problema que tinha a ver com o desgaste das pilhas dos equipamentos, o que desorientou aquela força policial que os tentava colocar à carga sem sucesso com as baterias dos telemóveis antigos.
A verdade é que estes modelos recentemente adquiridos pelo Senhor Ministro da Administração Interna não funcionam da mesma forma que os anteriores e não são recarregáveis nas fichas eléctricas, necessitam mesmo de uma operação manual que leve à mudança das 4 pilhas, tamanho AAA R14, para que voltem a funcionar.
O Gabinete de Rui Pereira já se pronunciou sobre o assunto e referiu, em comunicado, que "S. Exa. o Senhor Ministro mostra-se surpreendido com a relevância dada ao assunto, uma vez que tudo foi tratado dentro da mais estrita legalidade. Por um lado, salienta que ele próprio experimentou o produto em casa, com o seu filho de 5 anos, que ía para a cozinha com um telefone enquanto o Senhor Ministro, sentado na sala, o chamava pelo outro. Haverá a referir que o telefone foi eficaz a 100%, porquanto a única vez em que o filho do Senhor Ministro não respondeu ao pai foi quando adormeceu com a cabeça encostada ao frigorífico. Por outro lado, das várias empresas que se apresentaram a concurso público para aquisição do sistema telefónico, a Tálá Pekim, S.A. foi a que, de longe, melhor preço apresentou, já que vendia cada unidade a 1,5 €.".
A aldeia tentou falar com algum representante da empresa vencedora do concurso, mas o único empregado existente nas instalações tinha a loja cheia e a facturar à grande, pelo que apenas nos disse "obligado", enquanto sorria e, fazendo-nos várias vénias, passou rapidamente ao cliente seguinte que pretendia pagar um balde, uma esfregona, um leitor de MP3 e um pijaminha de flanela com motivos alusivos à época com uma nota de 10 €... e ainda teve direito a troco.
Hic Hic Hurra

A aldeia esclarece uma questão de saúde pública



O Infarmed veio alertar para a possibilidade de se encontrar a ser comercializado em Portugal, de forma ilegal, um lote de preservativos falsificados da marca que deixamos acima referenciada.
A aldeia foi investigar e chegou à fala com Filipe Netra Fundo, o representante da marca em Portugal, que já veio descansar os portugueses, uma vez que os falsos preservativos serão facilmente detectáveis, pois encontram-se a ser vendidos ao público, acompanhados dos lubrificantes cujas imagens aqui deixamos, sob o slogan: "Dê uma na gáspia e só mude o óleo ao Km 69, quando já estiver com a língua de fora."!
Hic Hic Hurra

quinta-feira, 22 de novembro de 2007

É feio gozar com a desgraça alheia



Hic Hic Hurra

Criatividade sem limites

Para quem ainda não conhece o símbolo dos Jogos Olímpicos de Pequim 2008, aqui fica:


A Aldeia está em condições de vos informar que a escolha do logótipo resultou de um concurso que abrangeu toda a China e que reuniu mais de 5 milhões de propostas.
A vencedora foi apresentada por um militar chinês, destacada na longínqua província do Tibete.
Chegamos à fala com ele - no que a ajuda da minha Argúcia Acutilante se revelou preciosa - e recebemos as imagens da evolução de todo o processo criativo que esteve por detrás de tão impreciva imagem.
Aqui fica:






(constou-me que foi perdoado à família do «modelo» o custo das balas!...)

A Aldeia apresenta o seu estudo

Face à indecisão que paira no ar sobre a localização do futuro aeroporto, nós não podíamos ficar arredados de tão importante discussão, e aqui apresentamos o nosso estudo sobre esta matéria.
Desde já deixamos consignado que estamos perante um estudo completamente independente de quaisquer interesses instalados, sendo a CML (Câmara Municipal de Lisboa) e a ALP (Associação Lisbonense de Prostitutas) totalmente alheias às conclusões do mesmo (lá porque forneceram os meios materiais e humanos para a sua realização não quer dizer nada!).

Assim, anunciamos formalmente que a melhor opção se no afigura ser

PORTELA + 2


Tamos lá!


Sem brilhantismo, com muito sofrimento e alguns sopapos à mistura, o pessoal lá conseguiu carimbar o passaporte (apesar de agora já não ser preciso, adoro esta expressão) para estar na Áustria e na Suiça no ano que vem.
E agora, que os ingayleses levaram uma ensaboadela de bola dos croatas, ficamos sem equipa para ganhar nos penáltis, só desejo mesmo fiquemos no mesmo grupo dos gregos - cum caraças, ainda me estão atravessados aqueles dois jogos do Euro 2004!

À rasquinha, mas lá estamos nós outra vez



A verdade é que a selecção nacional de futebol vai marcar presença no Euro 2008 e, em termos de resultados, Scolari tem motivos para cantar de galo.
Ainda assim, achamos que o nosso seleccionador anda a passar das marcas e, depois do prejuízo (????!!!!) que foi para a selecção a ausência, por castigo, do seu timoneiro no banco (e escrevo isto porque Murtosa ganhou os jogos todos, enquanto que com o regresso do Scolari também regressaram os empates), face à tentativa de agressão ao jogador sérvio Ivica Dragutinovic, ontem voltou a dar um "show-de-bola" na conferência de imprensa.
Visivelmente irritado com as perguntas e com as críticas feitas às exibições da selecção durante a fase de apuramento para o Euro 2008, Scolari disse das boas e abandonou a conferência de imprensa com maus modos.
Restam, das suas declarações, os dois pontos mais marcantes:
O primeiro foi que fez Vitor Baía, que já ía a caminho de casa a ouvir rádio, regressar à pressa ao Estádio do Dragão porque ouviu o seu nome da boca do seleccionador e pensou que estava a ser novamente convocado para a baliza (foi um cabo dos trabalhos convencer o antigo guarda-redes de que Scolari apenas fazia ironia perguntando se Portugal se havia qualificado na Baía das Almas);
O segundo, e o mais importante, foi a auto-avaliação que fez o favor de realizar, uma vez que, de forma pública, levantou questões cujas respostas são desnecessárias, nomeadamente ao inquirir toda a Nação se ele seria burro, ruim e péssimo técnico de futebol.
Agora só espero que a malta se una e não vá fazer tristes figuras para a Áustria e Suíça.
Hic Hic Hurra

É isso aí, meus chapas



A música brasileira de hoje é nobre vagabundo.
Hic Hic Hurra

A isto chamaria eu publicidade agressiva

Ou de morte, tendo em atenção que é colocada do outro lado da linha do metropolitano e que é a uma agência funerária.
Gostaria de ter acesso à estatística de utilizadores do serviço funerário, só para ver se funcionou, mas parece-me que irão fazer sucesso os funerais a prestações que publicitam. Por cada pagamento, num máximo de três, enterram uma parte do defunto. E nem precisam de ter trabalho a prepará-lo, porque já vai retalhadinho e tudo.
Hic Hic Hurra

A aldeia descobriu o que o Governo quer fazer com a Função Pública

E apenas teme que pretendam fazer o mesmo com a totalidade do País.
Se calhar, já faltou mais...
Hic Hic Hurra
Nota - Já toparam o ar satisfeito do rapaz?

Felgueiras vai ter Jardim

Não estamos a falar de uma nova obra municipal, para gáudio dos habitantes de Felgueiras, mas sim de um acontecimento que, a vir a proporcionar-se, como o deseja Fátima Felgueiras, vai ser o casamento do ano (também já falta pouco para acabar), superando mesmo o de Pinto da Costa.
É que a edil de Felgueiras, Fátima de seu nome, perdeu-se de amores por Jardim Gonçalves e já lhe escreveu uma missiva enamorada e encantadora, a propor-lhe matrimónio e uma lua-de-mel na dependência do BCP naquela localidade.
Visivelmente emocionada e sorridente, enquanto vestia uma criação Christian Dior especialmente encomendada para si, aquela autarca confessou à aldeia que "o Gonçalves representa tudo o que eu espero num homem, mas foi a sua extrema generosidade e o apego que revelou em relação à família que me deixou completamente derretida por ele. Se ele é capaz de fazer o que fez por um filho, imaginem só o que não faria por uma mulher pela qual se apaixonasse perdidamente... Ainda para mais, estando os meus processos a decorrer em Tribunal e tendo sido advertida pelo tesoureiro da Câmara que os cofres estão limpos pelos 200 mil euros pagos aos meus advogados e porque enviei o único saco que tinha desta cor para me fazerem este fato que hoje trago, resta-me encontrar alguém que se disponha a partilhar comigo esta injustiça que me foi feita. De preferência alguém que me ame e que queira coisas simples, como uma vivenda com um jardim onde o Gonçalves se iria entreter na poda e com as galinhas enquanto eu tratava das suas contas bancárias, depenando-as, para que ele gozasse um merecido descanso. Não acham que o amor é uma coisa linda?".
Vai lá, vai...
Hic Hic Hurra

quarta-feira, 21 de novembro de 2007

Silicone Paradise

A Aldeia orgulha-se de anunciar que conseguiu o exclusivo da comercialização de um produto verdadeiramente inovador.
Lembram-se daquela máxima que aqui trouxe há talvez um ano segundo a qual a mulher é como as piscinas: o seu custo de manutenção é inversamente proporcional ao tempo que passamos dentro dela?
Pois agora existe algo que permite contrariar essa regra. Por uns poucos milhares de euros o feliz cliente pode obter os mesmos prazeres que qualquer mulher lhe pode proporcionar sem os inerentes custos de manutenção, com a vantagem que pode personalizar a sua nova companhia: loira, morena, mamas grandes ou pequenas, olhos azuis, verdes ou castanhos, alta ou baixa, depilada ou peludinha etc...
E acabaram-se os mau-humores, as menstruações, os caprichos ou as esquisitices!

Basta clicarem no título para ficarem a saber tudo sobre esta inovação tecnológica.

Ah, e não fique triste Senhor Marquês, que também comercializamos o Charlie, rapagão que vem devidamente abonado!...

Classic



Hic Hic Hurra

Como é que eu ultrapassei a falta de fundos da aldeia

Por alturas de Outubro, quando o calor apertava em Portugal, avariou-se o mini-frigorífico da aldeia e, como o Chefe não vem assinar os cheques, muito legitimamente a empresa que efectuava as pequenas reparações recusou-se a prestar qualquer tipo de assistência sem primeiro ver a cor do dinheiro.
Ora, como andamos numa política à Teixeira dos Santos aqui no blogue, não me restou outra alternativa que não fosse o recurso às energias alternativas para manter fresquinhas as substâncias dopantes que me permitem, durante todos os dias da semana, vir aqui escrever coisas que nem as pessoas mais dementes seriam capazes de escrever.
Mas digam lá que não me safei bem?
Vai uma rapidinha estupidamente geladinha?
Hic Hic Hurra

Que grande barraca

















Kadhafi fez questão de fazer saber a Sócrates que só virá a Portugal em Dezembro se o deixarem trazer a sua tenda, local onde, em Tripoli, costuma receber os Chefes de Estado que vão de visita ao Líbano e onde, compreensivelmente, se sente mais à vontade.
E a aldeia, porque o local onde poderá deixar a sua tenda tem vindo a causar alguma polémica (falou-se em Sintra, mas essa hipótese parece estar já afastada) sugere ao Governo que determine a requisição, à Câmara Municipal de Lisboa, da zona de Monsanto, que tem as dimensões necessárias e, ainda, poupava nos custos da viagem, pois desta forma aquela alta individualidade africana nem precisava de trazer o seu harém pessoal.
Ficam, então, para recordação as imagens da tenda que tanta barraca tem dado, quer por fora quer por dentro.
Hic Hic Hurra